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Festas e Rodeios

Rock in Rio por um mundo melhor: quais as ações de sustentabilidade do festival?

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Ideia do evento é associar Rock in Rio a um plano de sustentabilidade que hoje tem metas para 2030 alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Meninas pulam no começo da tarde de Rock in Rio 2019
Alexandre Durão/G1
Quando o Rock in Rio voltou, em 2001, o festival trouxe com ele o projeto “Rock in Rio por um mundo melhor”. A ideia era associar o evento a um plano de sustentabilidade que hoje tem metas para 2030 alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Neste ano, Iron Maiden, Post Malone, Justin Bieber, Guns N’ Roses, Green Day, Coldplay e Dua Lipa são os headliners. O festival acontece nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro no Parque Olímpico, no Rio.
Em busca do lixo zero
Uma das principais metas é que o festival seja um evento com lixo zero, com nenhum resíduo indo para aterros. Em Lisboa, esse objetivo já foi conquistado. No Rio, a reciclagem é de 80%. Outra meta importante é que o Rock in Rio não tenha desperdício de alimentos. Até agora, já foram doadas 55 mil refeições e recolhidas 568 toneladas de material orgânico que virou fertilizante.
“Temos que assumir não só as nossas próprias responsabilidades, mas um compromisso coletivo, enquanto cidadãos e profissionais, em cada atividade do nosso dia a dia, na busca e construção de um mundo mais sustentável. O desafio é nos mantermos interessados, comprometidos persistentes em relação às nossas opções e alternativas para que mesmo em momentos em que pareçamos estar falando sozinhos, a gente não desista”, explicou Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio.
O que o Rock in Rio já fez?
Nas edições do Brasil e nas de outros países, o Rock in Rio já fez mais ações dentro do seu plano de sustentabilidade:
Plantação de mais de 3,6 milhões de árvores;
Redução de 62% o consumo de combustível;
Distribuição de preservativos em várias edições e campanhas de sensibilização sobre dependência química;
Investimento em 100 salas de informática no Rio de Janeiro;
separação de resíduos por catadores com média de R$50 mil arrecadados por edição para as cooperativas.
Comlurb recolheu 177 toneladas de lixo no primeiro fim de semana de Rock in Rio
Divulgação
Carbono 100% compensado
Em todas as edições, o Rock in Rio realiza um inventário de emissões de gases poluentes. Todas as emissões calculadas são compensadas por meio do projeto Amazonia Live e da plantação de um milhão de árvores na Amazônia, pelo Instituto Socioambiental, financiado pelo Rock in Rio.
O potencial de captação de carbono é de 156 mil toneladas, com cálculo realizado pela consultora Green Domus e auditado pela empresa PwC.
No plano de sustentabilidade do evento há mais medidas listadas. A organização planeja proibir a utilização de sacos de plástico, embalagens primárias e o excesso de embalagem. Existe também o plano de proibir materiais de utilização única, como descartáveis, que poderão ser substituídos por materiais reutilizáveis ou comprovadamente compostáveis.
Palco Mundo: 100% reciclável
Palco Mundo do Rock in Rio em imagem divulgada pelo festival em agosto de 2022
Reprodução/Twitter do festival
O Palco Mundo do Rock in Rio vai receber artistas como Iron Maiden, Post Malone, Justin Bieber, Dua Lipa, Guns N’ Roses, Coldplay e Green Day. De acordo com a organização do evento, ele terá a maior estrutura da história do festival.
Veja curiosidades do Palco Mundo do Rock in Rio:
são 200 toneladas de aço, sendo 100% material reciclável;
a quantidade de aço é a mesma para fabricar 200 carros;
os 30 metros de altura são os mesmos de um prédio de dez andares;
a largura de 104 metros equivale a duas piscinas olímpicas.
O processo de montagem do Palco Mundo levou aproximadamente 30 dias e envolve uma equipe de mais de 30 pessoas. Após a conclusão da estrutura, começou a ser instalados os equipamentos de som, projeção e iluminação.
“Rock é e sempre foi para nós, acima de tudo, atitude. E a atitude que mais prezamos é de sermos responsáveis pela construção do mundo que desejamos, melhor para todos. Este novo palco é um símbolo disso”, comentou Roberta Medina, quando o palco começou a ser construído, em julho passado.
Segundo a organização do festival, quando deixar de ser palco, o material vai se transformar em casas, edifícios, carros, centros hospitalares, entre outros.
Programação do Palco Mundo do Rock in Rio
2 de setembro, sexta-feira
Rock in Rio 2022 em 1 minuto: Gojira
00h10 – Dream Theater
22h20 – Iron Maiden
20h10 – Gojira
18h – Sepultura + Orquestra Sinfônica Brasileira
3 de setembro, sábado
Rock in Rio 2022 em 1 minuto: Marshmello
00h10 – Post Malone
22h20 – Marshmello
20h10 – Jason Derulo
18h – Alok
4 de setembro, domingo
Rock in Rio 2022 em 1 minuto: Justin Bieber
00h10 – Justin Bieber
22h20 – Demi Lovato
20h10 – Iza
18h – Jota Quest
8 de setembro, quinta-feira
Rock in Rio 2022 em 1 minuto: Måneskin
00h10 – Guns N’ Roses
22h20 – Måneskin
20h10 – Offspring
18h – CPM 22
9 de setembro, sexta-feira
Rock in Rio 2022 em 1 minuto: Fall Out Boy
00h10 – Green Day
22h20 – Fall Out Boy
20h10 – Billy Idol
18h – Capital Inicial
10 de setembro, sábado
Rock in Rio 2022 em 1 minuto: Coldplay
00h10 – Coldplay
22h10 – Camila Cabello
20h10 – Bastille
18h – Djavan
11 de setembro, domingo
Rock in Rio 2022 em 1 minuto: Dua Lipa
00h10 – Dua Lipa
22h20 – Megan Thee Stallion
20h10 – Rita Ora
18h – Ivete Sangalo
Veja a programação de todos os palcos do Rock in Rio.

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Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

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♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

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Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

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Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
Reprodução
Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

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Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

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Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

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