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Festas e Rodeios

Colocar plástico para reciclagem no Rock in Rio dá direito a brindes; visitantes podem ganhar até novo ingresso

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O público deve descartar os resíduos em quatro locais de coleta pelo festival e trocar por pontos. O g1 reuniu a lista de prêmios. Copos para reciclagem dão direito a brindes no Rock in Rio 2022
Fernando Cavalcanti
Além de ajudar o meio ambiente, reciclar o lixo produzido no Rock in Rio vai dar direito a brindes e experiências ao público do festival. Os visitantes podem trocar os pontos até mesmo por uma câmera e por outros ingressos do festival.
A iniciativa pretende transformar 4,5 milhões de copos plásticos usados nos sete dias de festival em embalagens de produtos de beleza. O plástico pode levar até 100 anos para se decompor na natureza.
O público deve descartar o lixo plástico em quatro locais de coleta espalhados pelo festival. Após a entrega, a pessoa vai receber pontos. A troca pelos brindes e experiências para curtir o Rock in Rio ocorre em dois locais: na Rota 85, entre o estande do TikTok e o carrossel, e ao lado esquerdo do Espaço Favela.
Cada copo dá direito a 2 pontos. Para o brinde mais simples, são necessários 5 copos. Para conseguir o ingresso do Rock in Rio, são necessários 450 copos. No evento-teste, na terça-feira (30), um homem conseguir trocar os pontos por uma câmera.
Homem troca pontos de reciclagem por câmera no evento-teste
Fernando Cavalcanti
Veja relação de pontos e brindes
10 pontos: Protetor de cabo de celular
30 pontos: Porta cartão de celular
70 pontos: “Porta-treco”
90 pontos: 6 batons Natura Faces Rock in Rio – com o “Fast Track Kit Natura”, a pessoa não precisa de fila para entrar na loja da Natura no festival e pegar os produtos
100 pontos: “Fast Track KitKat”: dá direito à ativação de uma atividade pela marca (checar no ponto de troca)
100 pontos: “Fast Track Doritos”: dá direito à ativação de uma atividade pela marca (checar no ponto de troca)
100 pontos: “Fast Track Coca-Cola”: dá direito à ativação de uma atividade pela marca (checar no ponto de troca)
140 pontos: Bolsa térmica da Coca-Cola
220 pontos: Mochila da Coca-Cola
360 pontos: “Lazy bag”
650 pontos: Tirolesa – pulseira garante acesso, mas é necessária a fila
750 pontos: Câmera Instax
900 pontos: Ingresso do Rock in Rio
Ponto de troca de pontos por brindes ao lado do carrossel
Fernando Cavalcanti
O projeto partiu da união das marcas Heineken, Braskem, Natura e Coca-Cola, mas depende da adesão do público. Os próprios copos contam com informes sobre o descarte correto.
“Faz parte do nosso compromisso conscientizar a sociedade sobre o uso e descarte consciente de resíduos plásticos e engajar a todos nessa tarefa, que é coletiva. Se a intenção do Rock in Rio é fazer um mundo melhor, queremos ser parte disso”, afirma Ana Laura Sivieri, diretora de marketing e comunicação da Braskem.
Projeto troca itens reciclados por pontos
Fernando Cavalcanti
O material descartado vai ser levado pela Comlurb para cooperativas parceiras do Rock in Rio. Ao final do processo, mediado pela Braskem, a resina vai virar embalagens de desodorantes corporais da Natura.
“[A ação] reafirma a nossa crença de que o lixo não é o fim, mas um novo começo. Estamos muito orgulhosos dessa ação conjunta no maior festival de música e entretenimento do mundo porque acreditamos que engajar as pessoas para as transformações que queremos ver na sociedade é fundamental”, destaca a diretora de Marketing da Natura, Denise Coutinho.
Visitantes trocaram copos por pontos no evento-teste do Rock in Rio
Fernando Cavalcanti
Em 2019, copos usados no festival já foram transformados em embalagens da marca de beleza.
Além de reduzir a produção de lixo, a reciclagem produz renda para pessoas que trabalham no ramo e diminui o impacto gerado pela extração de recursos naturais para novos produtos.
O Rock in Rio tem objetivo de zerar o número de resíduos que vão para aterros sanitários. Desde 2011, cerca de 80% dos resíduos já vão para a reciclagem.
Segundo a vice-presidente executiva do festival, Roberta Medina, as metas sustentáveis fazem parte do papel ativo na “construção de um mundo melhor”.
“Temos convicção de que só conseguiremos fazer melhor a cada dia se toda a cadeia produtiva estiver envolvida e se essas iniciativas estiverem ao alcance de mais e mais empresas”, descreve.
Entenda como funciona o processo de reciclagem
Divulgação
O Rock in Rio é o primeiro festival da América Latina a ser certificado pela ISO 20121 (Sistema de Gestão de Eventos Sustentáveis).
A Coca-Cola tem o compromisso público de zerar o descarte incorreto das embalagens produzidas no mundo até 2030. São esperados pelo menos 25% de material reciclado em garrafas PET até 2025.
A Natura afirma que hoje já conta com 81% das embalagens reutilizáveis, recicláveis e compostáveis. A marca oferece refis para reduzir a produção de lixo.
A Heineken tem o compromisso de tornar circulares 80% das garrafas de vidro até 2030.
A Braskem atua para fortalecer a economia circular em 40 unidades industriais no Brasil, EUA, México e Alemanha e exporta produtos para 71 países.

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Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

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♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

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Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

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Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
Reprodução
Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

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Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

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Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

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