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Festas e Rodeios

Filho de Samuel Rosa estreia no Rock in Rio e diz que pai dá dicas sem ‘dar uma de professor’

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Juliano, 23 anos, é guitarrista e vocalista da banda de pop-rock Daparte, que toca antes dos amigos Jovem Dionísio no palco Supernova. Ele diz que pai não é ‘entrão’ e dá ‘palpites saudáveis’. Banda Daparte, com o guitarrista e vocalista Juliano Alvarenga à frente, de óculos
Divulgação
Quem reclama que o rock brasileiro sumiu sem deixar sucessores não deve conhecer a banda Daparte, que estreia no Rock in Rio no dia 10 de setembro, no Palco Supernova. O guitarrista e vocalista Juliano Alvarenga, 23 anos, é filho de Samuel Rosa, do Skank.
A franja de Juliano entrega a filiação, mas também o estilo do grupo: o britpop de Oasis e Blur é uma influência dos mineiros, assim como indie e rock clássico. Nota-se a conexão com a segunda fase da banda do pai, quando o Skank ficou menos dancehall e mais Beatles.
O Daparte é uma banda de amigos de Belo Horizonte, formada em 2015 com Juliano e João Ferreira (voz e guitarra), Bernardo Cipriano (voz e teclado), Túlio Lima (voz e baixo) e Daniel Crase (bateria).
No início, Juliano cantava poucas músicas. “Eu tinha uma voz para dentro. Passei por um tratamento de câncer que me deixou debilitado. Eu era um garotinho magrelinho, branquinho, não tinha muita confiança, mas sempre tive o sonho de cantar, e a galera deixou aberto para mim”, conta.
Ele foi se firmando. “Eu fui aprendendo com o João. Depois eu comecei a me soltar mais. Nesse novo disco a gente divide os vocais, faz dueto. Eu comecei a me sentir mais confiante. Gosto muito de gritar no show, dou uns berros, gosto muito do John Lennon”, avisa.
Essa versão mais confiante de Juliano, ao lado do colega João, está no pop solar “Você gosta dela”, a música mais tocada até agora de “Fugadoce”, o segundo álbum da banda. É a maior aposta para apesentar a banda no Rock in Rio com um show “para todo mundo pular”.
Rosa e Rosinha
Juliano diz que, durante a pandemia, ficou assistindo vídeos de shows para estudar os vocalistas. Aí veio uma prova prática: lives em casa ao lado do pai. “Vi coisas na voz dele que me surpreenderam: a articulação, a confiança, o brilho na voz, e isso me inspirou . Foi quando comecei a cantar melhor.”
Juliano Alvarenga fez live com o pai, Samuel Rosa, durante a pandemia
Divulgação
Ele diz que o pai “não é ‘entrão’, de ficar palpitando e dizendo o que a gente deve fazer”. A relação é “de admiração um pelo outro, sem ele dar uma de professor”.
“Ele vai no show e fala: ‘acho que essa música pode estar em tal lugar’. Às vezes dá uns toques que são importantes de ouvir. Eu mostro a música, pergunto uma coisa, e ele diz que ali entraria bem uma bateria eletrônica, ou algo assim. Dá uns palpites super saudáveis e ótimos”.
Amigos do Pedrinho
O Daparte toca no Palco Supernova logo antes da Jovem Dionísio, do hit “Acorda, Pedrinho”. “Os caras são amigos nossos, a gente é da mesma época, começamos juntos. Ficamos muito felizes que isso aconteceu, o Brasil está precisando mais do sucesso de bandas”.
LEIA MAIS: Jovem Dionísio é a única banda no top 50 do Brasil e a primeira a liderar o ranking desde 2018
A conexão entre os grupos foi detectada até por algoritmos – para a alegria do Daparte. “Nós somos a primeira banda na lista de artistas semelhantes recomendados pelo Spotify no perfil deles. Para nós foi muito bom, porque depois de ‘Acorda Pedrinho’ nossa audiência também disparou”, diz Juliano.

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Lucca é o vencedor da primeira edição do ‘Estrela da Casa’; saiba quem é o sertanejo

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Cantor levou a melhor na disputa, recebendo 41,13% dos votos na grande final contra Leidy Murilho, Matheus Torres e Unna X. Lucca vence primeira edição de “Estrela da Casa”
Globo/ Manoella Mello
Lucca é o vencedor da primeira edição do Estrela da Casa. O goiano de 26 anos levou a melhor na disputa, recebendo 41,13% dos votos na grande final contra Leidy Murilho, Matheus Torres e Unna X.
Com a vitória, Lucca faturou R$ 1 milhão, um contrato com a Universal Music, gerenciamento de sua carreira e uma turnê pelo país.
Na grande final, Lucca cantou os hits “Quando a Bad Bater”, de Luan Santana, e “Erro Gostoso”, de Simone Mendes.
Após a vitória, ele repetiu a música “Cuida Bem Dela”, que deu a ele o título de Hitmaker na primeira semana do reality.
“Estou muito feliz, me faltam palavras. Mas na verdade a palavra é gratidão. Sonhe, que é possível”, comemorou Lucca.
Quem é Lucca?
Aos 26 anos, Lucca é cantor e compositor de música sertaneja. Inspirado musicalmente pelo pai e o avô, conta que começou a cantar na adolescência:
“Gravei uns vídeos, postei na internet e a galera gostou. Fiquei conhecido na minha escola. Comecei a compor, aprendi a tocar violão e me apaixonei pela música.”
Ele já foi a primeira voz de uma dupla com o irmão mais velho, Juann, com o qual lançou um DVD de músicas autorais. A dupla foi formada em 2013 e chegou a dividir o palco com Wesley Safadão.
O goiano se considera uma pessoa tranquila, de fácil convivência, amoroso, sincero e piadista. Ele namora há três anos a a modelo Isabella Venâncio.
Antes de entrar no programa, Lucca afirmou que achava que o seu jeito perfeccionista poderia atrapalhar um pouco a convivência no programa e disse ser uma pessoa que não consegue disfarçar quando pega ranço de alguém.
Lucca vence primeira edição de “Estrela da Casa”
Globo/ Manoella Mello
Semana Pop: cantores que surgiram em reality shows musicais e talvez você não saiba

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Daniel Day-Lewis sai da aposentadoria para atuar em filme dirigido por seu filho

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Ator volta para ‘Anemone’, filme que escreveu ao lado de seu filho Ronan. O último papel dele foi em ‘Trama Fantasma’, de 2017, quando Daniel anunciou que estava parando de atuar. Daniel Day-Lewis em 2023.
Evan Agostini/Invision/AP
Daniel Day-Lewis está saindo da aposentadoria, sete anos após seu último papel, para um filme dirigido por seu filho Ronan Day-Lewis.
O projeto foi anunciado na terça-feira (1º) pela Focus Features e Plan B, que estão em parceria em “Anemone”. O filme, a estreia de Ronan Day-Lewis na direção, será estrelado por seu pai junto com Sean Bean e Samantha Morton. O filme foi coescrito pelos dois Day-Lewis, pai e filho.
Na terça-feira anterior, Daniel Day-Lewis e Bean foram vistos dirigindo uma motocicleta por Manchester, Inglaterra, alimentando a especulação sobre seu iminente retorno à atuação. Depois de fazer o filme de Paul Thomas Anderson de 2017, “Phantom Thread”, o ator de 67 anos disse que estava parando de atuar.
“Durante toda a minha vida, eu falei sobre como eu deveria parar de atuar, e não sei por que foi diferente dessa vez, mas o impulso de parar criou raízes em mim, e isso se tornou uma compulsão”, ele disse à W Magazine em 2017. “Era algo que eu tinha que fazer.”
Desde então, suas aparições em público têm sido pouco frequentes. Em janeiro, porém, ele fez uma aparição surpresa no National Board of Review Awards para entregar um prêmio a Martin Scorsese, que o dirigiu em “Gangs of New York” (2002) e “The Age of Innocence” (1993).
“Anemone”, atualmente em produção, é descrito como uma exploração dos “relacionamentos intrincados entre pais, filhos e irmãos, e a dinâmica dos laços familiares.”
Lena Christakis, Ronan Day-Lewis, Daniel Day-Lewis e a mulher Rebecca Miller.
Evan Agostini/Invision/AP
Ronan Day-Lewis, 26, é um pintor que já expôs suas obras em Nova York. Sua primeira exposição solo internacional estreia terça-feira em Hong Kong.
“Não poderíamos estar mais animados em fazer parceria com um artista visual brilhante como Ronan Day-Lewis em seu primeiro longa-metragem, ao lado de Daniel Day-Lewis como seu colaborador criativo”, disse Peter Kujawski, presidente da Focus Features. “Eles escreveram um roteiro realmente excepcional, e estamos ansiosos para levar sua visão compartilhada ao público junto com a equipe da Plan B.”
Daniel Day-Lewis diz que deve se dedicar à família com aposentadoria: ‘Precisam de mim’

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Marcos Sacramento vai de samba do Salgueiro a standard venezuelano no arco de álbum que sai em novembro

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No disco, o cantor e compositor fluminense celebra o duo queer Les Étoiles com gravação de música da parceria de Baden Powell e Paulo César Pinheiro. ♫ NOTÍCIA
♪ Dois anos após disco inteiramente autoral, Caminho para o samba (2022), Marcos Sacramento deixa pulsar a veia do intérprete em cinco das 11 músicas do 18º álbum do artista, Arco, previsto para ser lançado em 1º de novembro.
Em Arco, disco gravado por Sacramento com produção musical de Elisio Freitas sob direção artística de Phil Baptiste, o cantor e compositor fluminense, nascido há 64 anos em Niterói (RJ), vai de samba-enredo da escola carioca Salgueiro – Xangô (Dema Chagas, Francisco Aquino, Fred Camacho, Getúlio Coelho, Guinga do Salgueiro, Leonardo Gallo, Marcelo Mota, Renato Galante, Ricardo Fernandes e Vanderlei Sena), apresentado pela agremiação no Carnaval de 2019 – a um standard do cancioneiro venezuelano, Tonada de luna llena (Simón Díaz, 1973), tema reavivado por Caetano Veloso há 30 anos no álbum Fina estampa (1994).
Entre as regravações, há ainda Voltei (1986), samba de Baden Powell (1937 – 2000) e Paulo César Pinheiro apresentado em gravação da cantora Elizeth Cardoso (1920 – 1990) no álbum Luz e esplendor (1986).
Contudo, a gravação que norteou Marcos Sacramento na abordagem de Voltei no álbum Arco é a feita pelo duo queer Les Étoiles, criado pelos cantores brasileiros Luiz Antônio e Rolando Faria em 1974, em Barcelona, na Espanha.
Formado por dois negros LGBTQIA+ que se apresentavam maquiados, com figurinos e trejeitos femininos, o duo fez sucesso na Europa (sobretudo na França) nas décadas de 1970 e 1980.
“Minha gravação é um tributo a esses dois artistas e às suas interpretações / performances cheias de suingue, que fizeram os europeus rebolarem sem cerimônia. Les Étoiles é uma enorme referência para mim, na música e na vida”, ressalta Marcos Sacramento, justificando a escolha existencial e política da gravação de Voltei para ser o single que anuncia o álbum Arco amanhã, 3 de outubro.
Dentro da esfera autoral, Sacramento apresenta seis músicas no disco Arco, compostas em parceria e/ou sozinho, casos de Para Frido e da composição-título Arco.
O 18º álbum de Marcos Sacramento tem o toque de músicos como Domenico Lancellotti (bateria eletrônica), Ivo Senra (sintetizador) e Luiz Flavio Alcofra (parceiro habitual do artista, no violão), além de trazer o produtor Elisio Freitas no baixo e na guitarra.

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