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Festas e Rodeios

Guns N’ Roses pede 12 camarins, 250 toalhas, rosas e massagistas no Rock in Rio

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Ingrid Berger, coordenadora de backstage do festival, conta mudanças no perfil de pedidos dos artistas. Ela falou que integrantes do Maneskin são ‘louquinhos-saudáveis’, sem pedidos absurdos. Conheça os bastidores do palco mundo do Rock In Rio
Nas listas de pedidos das equipes das estrelas há cada vez menos bebidas alcóolicas e mais gente optando por opções que passam longe do fast food, como os adeptos das quentinhas veganas.
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O resumo é da produtora de eventos Ingrid Berger, coordenadora de backstage e responsável pelos camarins do Palco Mundo no Rock in Rio. (veja cima reportagem sobre os bastidores do festival).
Segundo ela, um dos artistas que mais dá trabalho é o Guns N’ Roses, a atração principal desta quinta-feira (8), no começo da segunda semana de festival.
“É um artista que de repente entra no palco, não entra. É uma coisa um pouco complicada para fazer a gestão. Eu nunca sei o que vai acontecer. Então, eu fico sempre com um pé atrás”, comentou ela. A banda liderada por Axl Rose pediu 12 camarins, 250 toalhas, 2 massagistas e rosas vermelhas e brancas.
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Área do backstage do Rock in Rio 2022
Reprodução/TV Globo
Ingrid trabalha nesta área do Rock in Rio desde 2001 e tem passagens por outros festivais como Hollywood Rock, Monsters of Rock, Skol Beats, e grandes turnês de Paul McCartney, Rolling Stones, Coldplay, Guns N’Roses e Iron Maiden.
“Mudou muito a lista de pedidos”, conta ao g1. “Se a gente voltar lá nos anos 80, era muito rock and roll. Tinha muito pedido de junk food, hambúrguer e muita bebida alcóolica, eram outros tempos, eram mais loucos.”
“Lembro de um Rock in Rio, em que eu entrei no camarim e estava cheio de presunto na parede. Sabe aquelas bandas que tocam o terror? Eram muito jovens”, diverte-se. Ela garante que hoje essa banda já está mais velha e os integrantes são verdadeiros “gentlemen”, super educados.
Público começa a entrar na Cidade do Rock para o primeiro dia de Rock in Rio (2 de setembro)
Graça Paes/AgNews
Quem nesta edição chegou a causar uma apreensão na produtora foi o Måneskin, banda novata e que estreia no festival e abre para o Guns.
“Não sei como eles são pessoalmente no camarim, mas pelos vídeos que a gente vê, eles são meio louquinhos. Mas assim, louquinhos-saudáveis, porque na lista deles não apareceu nada de absurdo, nem rock and roll.”
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Rock in Rio 2022 em 1 minuto: Måneskin
Ingrid diz que aumentou o número de pessoas que pedem comidas veganas como opção de cardápio. “Antigamente, em uma equipe de 200 pessoas, por exemplo, ia aparecer um vegano. Hoje, numa equipe assim, já são 20.”
Para atender essa turma, neste ano, ela conta que o esquema será de “take away”: no catering, a pessoa se identifica e recebe sua quentinha vegana para levar.
O Green Day, por sua vez, pediu que ninguém fume perto dos integrantes da banda e da equipe. Aliás, a regra é não fumar na área dos camarins. “Quem quiser, vai ter que fumar lá fora, porque a gente não sabe quem pode se incomodar.”
Há semelhanças entre os pedidos, o que Ingrid chama de kit camarim: frutas, sanduíches e crudités, aqueles legumes como cenoura e nabo cortados, com molhinhos para beliscar. Por vezes, ainda entram as tábuas de frios e queijos.
As equipes também estão mais cuidadosas ao indicar os alérgicos, com letras garrafais. “Neste Rock in Rio, temos alérgicos a frutos do mar, kiwi e a cebola e alho”, conta.
“Não sabemos quem são essas pessoas, mas pedi para identificar quem é alérgico a cebola e alho, porque vai ter que ter um prato preparado especialmente para ela totalmente sem tempero. Como é que no Brasil a pessoa vai comer alguma coisa sem cebola e sem alho?”, pergunta.
O corre dos bastidores
O trabalho de Ingrid começa assim que é assinado o contrato com a banda. Ela e um gerente de produção do artista ficam em contato e é enviado a ela o rider (lê-se raider), uma lista com os pedidos de como deve ser e o que deve ter nesse camarim.
“Aí, a gente vai negociando: às vezes eles pedem 13 camarins, mas eu não tenho tudo isso, só tenho sete. Águas Fiji, a gente não tem aqui, não adianta pedir”, afirma.
E então, começa as danças das cadeiras, como ela chama, para acomodar todo mundo, já que os artistas viajam com equipes que podem chegar a 200 pessoas na produção.
A produção de Dua Lipa pediu uma mesa de pingue-pongue, e Post Malone havia pedido uma de beerpongue. “Ela é mais estreita e mais comprida que a de pingue-pongue. Mandei as medidas e as fotos das mesas que eu tinha aqui e a brincadeira vai ser feita em uma mesa de bufê”, afirma.
As bandas também costumam viajar com os próprios chefs, como é o caso deste ano do Coldplay e do Green Day. “Nós montamos aqui uma cozinha para eles. Esta não é tão grande, mas serve bem.”
Membros da banda Green Day comemoram MTV EMA de Melhor Artista de Rock neste domingo (3), em Sevilha
Cristina Quicler/AFP
A equipe de produção de Ingrid trabalha 24 horas por dia durante o Rock in Rio. São dez pessoas fixas, e ainda seguranças, carregadores e a equipe de limpeza, divididos em três turnos. “Quando o festival começa, já alivia um pouco porque eu sei que tudo que foi pedido, está comprado e chegou.”
Aí o trabalho durante o festival é a tal dança das cadeiras: sai um artista, desmonta todo o camarim e começa a montar outro de acordo com o gosto da banda seguinte. A sala de massagem do Iron Maiden vira a área do baterista de outra banda, o vestiário é o camarim do grupo, tira cadeira, coloca cadeira, e por aí vai.”
E se não tiver ou faltar alguma coisa? “Durante todos esses anos, eu aprendi a trabalhar com a sinceridade: não tem, so sorry”, diz. E como lidar quando dá errado, o artista e a equipe reclamam além da conta? “Aí é muita calma nessa hora e eu tenho um mantra: ‘ele vai embora amanhã’.”

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Lucca é o vencedor da primeira edição do ‘Estrela da Casa’; saiba quem é o sertanejo

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Cantor levou a melhor na disputa, recebendo 41,13% dos votos na grande final contra Leidy Murilho, Matheus Torres e Unna X. Lucca vence primeira edição de “Estrela da Casa”
Globo/ Manoella Mello
Lucca é o vencedor da primeira edição do Estrela da Casa. O goiano de 26 anos levou a melhor na disputa, recebendo 41,13% dos votos na grande final contra Leidy Murilho, Matheus Torres e Unna X.
Com a vitória, Lucca faturou R$ 1 milhão, um contrato com a Universal Music, gerenciamento de sua carreira e uma turnê pelo país.
Na grande final, Lucca cantou os hits “Quando a Bad Bater”, de Luan Santana, e “Erro Gostoso”, de Simone Mendes.
Após a vitória, ele repetiu a música “Cuida Bem Dela”, que deu a ele o título de Hitmaker na primeira semana do reality.
“Estou muito feliz, me faltam palavras. Mas na verdade a palavra é gratidão. Sonhe, que é possível”, comemorou Lucca.
Quem é Lucca?
Aos 26 anos, Lucca é cantor e compositor de música sertaneja. Inspirado musicalmente pelo pai e o avô, conta que começou a cantar na adolescência:
“Gravei uns vídeos, postei na internet e a galera gostou. Fiquei conhecido na minha escola. Comecei a compor, aprendi a tocar violão e me apaixonei pela música.”
Ele já foi a primeira voz de uma dupla com o irmão mais velho, Juann, com o qual lançou um DVD de músicas autorais. A dupla foi formada em 2013 e chegou a dividir o palco com Wesley Safadão.
O goiano se considera uma pessoa tranquila, de fácil convivência, amoroso, sincero e piadista. Ele namora há três anos a a modelo Isabella Venâncio.
Antes de entrar no programa, Lucca afirmou que achava que o seu jeito perfeccionista poderia atrapalhar um pouco a convivência no programa e disse ser uma pessoa que não consegue disfarçar quando pega ranço de alguém.
Lucca vence primeira edição de “Estrela da Casa”
Globo/ Manoella Mello
Semana Pop: cantores que surgiram em reality shows musicais e talvez você não saiba

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Daniel Day-Lewis sai da aposentadoria para atuar em filme dirigido por seu filho

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Ator volta para ‘Anemone’, filme que escreveu ao lado de seu filho Ronan. O último papel dele foi em ‘Trama Fantasma’, de 2017, quando Daniel anunciou que estava parando de atuar. Daniel Day-Lewis em 2023.
Evan Agostini/Invision/AP
Daniel Day-Lewis está saindo da aposentadoria, sete anos após seu último papel, para um filme dirigido por seu filho Ronan Day-Lewis.
O projeto foi anunciado na terça-feira (1º) pela Focus Features e Plan B, que estão em parceria em “Anemone”. O filme, a estreia de Ronan Day-Lewis na direção, será estrelado por seu pai junto com Sean Bean e Samantha Morton. O filme foi coescrito pelos dois Day-Lewis, pai e filho.
Na terça-feira anterior, Daniel Day-Lewis e Bean foram vistos dirigindo uma motocicleta por Manchester, Inglaterra, alimentando a especulação sobre seu iminente retorno à atuação. Depois de fazer o filme de Paul Thomas Anderson de 2017, “Phantom Thread”, o ator de 67 anos disse que estava parando de atuar.
“Durante toda a minha vida, eu falei sobre como eu deveria parar de atuar, e não sei por que foi diferente dessa vez, mas o impulso de parar criou raízes em mim, e isso se tornou uma compulsão”, ele disse à W Magazine em 2017. “Era algo que eu tinha que fazer.”
Desde então, suas aparições em público têm sido pouco frequentes. Em janeiro, porém, ele fez uma aparição surpresa no National Board of Review Awards para entregar um prêmio a Martin Scorsese, que o dirigiu em “Gangs of New York” (2002) e “The Age of Innocence” (1993).
“Anemone”, atualmente em produção, é descrito como uma exploração dos “relacionamentos intrincados entre pais, filhos e irmãos, e a dinâmica dos laços familiares.”
Lena Christakis, Ronan Day-Lewis, Daniel Day-Lewis e a mulher Rebecca Miller.
Evan Agostini/Invision/AP
Ronan Day-Lewis, 26, é um pintor que já expôs suas obras em Nova York. Sua primeira exposição solo internacional estreia terça-feira em Hong Kong.
“Não poderíamos estar mais animados em fazer parceria com um artista visual brilhante como Ronan Day-Lewis em seu primeiro longa-metragem, ao lado de Daniel Day-Lewis como seu colaborador criativo”, disse Peter Kujawski, presidente da Focus Features. “Eles escreveram um roteiro realmente excepcional, e estamos ansiosos para levar sua visão compartilhada ao público junto com a equipe da Plan B.”
Daniel Day-Lewis diz que deve se dedicar à família com aposentadoria: ‘Precisam de mim’

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Marcos Sacramento vai de samba do Salgueiro a standard venezuelano no arco de álbum que sai em novembro

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No disco, o cantor e compositor fluminense celebra o duo queer Les Étoiles com gravação de música da parceria de Baden Powell e Paulo César Pinheiro. ♫ NOTÍCIA
♪ Dois anos após disco inteiramente autoral, Caminho para o samba (2022), Marcos Sacramento deixa pulsar a veia do intérprete em cinco das 11 músicas do 18º álbum do artista, Arco, previsto para ser lançado em 1º de novembro.
Em Arco, disco gravado por Sacramento com produção musical de Elisio Freitas sob direção artística de Phil Baptiste, o cantor e compositor fluminense, nascido há 64 anos em Niterói (RJ), vai de samba-enredo da escola carioca Salgueiro – Xangô (Dema Chagas, Francisco Aquino, Fred Camacho, Getúlio Coelho, Guinga do Salgueiro, Leonardo Gallo, Marcelo Mota, Renato Galante, Ricardo Fernandes e Vanderlei Sena), apresentado pela agremiação no Carnaval de 2019 – a um standard do cancioneiro venezuelano, Tonada de luna llena (Simón Díaz, 1973), tema reavivado por Caetano Veloso há 30 anos no álbum Fina estampa (1994).
Entre as regravações, há ainda Voltei (1986), samba de Baden Powell (1937 – 2000) e Paulo César Pinheiro apresentado em gravação da cantora Elizeth Cardoso (1920 – 1990) no álbum Luz e esplendor (1986).
Contudo, a gravação que norteou Marcos Sacramento na abordagem de Voltei no álbum Arco é a feita pelo duo queer Les Étoiles, criado pelos cantores brasileiros Luiz Antônio e Rolando Faria em 1974, em Barcelona, na Espanha.
Formado por dois negros LGBTQIA+ que se apresentavam maquiados, com figurinos e trejeitos femininos, o duo fez sucesso na Europa (sobretudo na França) nas décadas de 1970 e 1980.
“Minha gravação é um tributo a esses dois artistas e às suas interpretações / performances cheias de suingue, que fizeram os europeus rebolarem sem cerimônia. Les Étoiles é uma enorme referência para mim, na música e na vida”, ressalta Marcos Sacramento, justificando a escolha existencial e política da gravação de Voltei para ser o single que anuncia o álbum Arco amanhã, 3 de outubro.
Dentro da esfera autoral, Sacramento apresenta seis músicas no disco Arco, compostas em parceria e/ou sozinho, casos de Para Frido e da composição-título Arco.
O 18º álbum de Marcos Sacramento tem o toque de músicos como Domenico Lancellotti (bateria eletrônica), Ivo Senra (sintetizador) e Luiz Flavio Alcofra (parceiro habitual do artista, no violão), além de trazer o produtor Elisio Freitas no baixo e na guitarra.

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