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Festas e Rodeios

Ávine Vinny comemora vídeo de James Blunt dançando ‘Coração cachorro’ e diz: ‘Ainda não mandou conta’

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Cantor inglês que compôs refrão reaproveitado em forró fez vídeo com dancinha e disse que ia mandar ‘dados bancários’. Brasileiro diz que ficou feliz e que não foi cobrado; coautor confirma. Ávine Vinny fala ao ‘Estúdio i’ sobre repercussão da música ‘Coração Cachorro’ após post de James Blunt
Ávine Vinny, cantor da música “Coração cachorro”, disse à GloboNews que ficou feliz com o vídeo de James Blunt dançando a música, mas que o inglês “ainda não mandou a conta bancária” como disse que iria fazer no post. Veja a reação de Ávine acima e o vídeo de Blunt abaixo.
“Coração cachorro”, música mais tocada no Brasil hoje, tem refrão com a mesma melodia de “Same mistake”, balada de James Blunt de 2007. O inglês fez um post com a dancinha em tom de brincadeira, mas não confirmou se realmente iria reivindicar a autoria.
“Parabéns pelo número 1, caras! Vou mandar meus dados bancários em breve…”, escreveu James Blunt na legenda do vídeo.
“A gente vê o nosso Brasil chegando lá fora com a música. ‘Coração cachorro’ faz uma menção a um sucesso do James Blunt, e não, ele não mandou a conta bancária dele ainda. É um cara que parece super humilde. E a gente ficou superfeliz (com) a brincadeira que ele fez, superanimado”, disse Ávine ao “Estúdio i”.
Daniel dos Versos, um dos seis autores da música, confirmou ao g1, após a divulgação do vídeo na terça-feira (26), que ainda não foi feito contato de James Blunt sobre a autoria. Ele admite a possiblidade de haver um pedido, mas considera que não há plágio e Blunt não deveria ser creditado.
James Blunt dança e canta ‘Coração Cachorro’
Os autores do forró brasileiro admitem a inspiração, mas negam que haja plágio. James Blunt não respondeu aos contatos anteriores do g1 perguntando se ele vai reivindicar a coautoria da música.
O refrão com cantores que imitam latidos foi gravado pelos forrozeiros Ávine e Matheus Fernandes e hoje é o mais tocado do Brasil. Mas a melodia canina é reciclada e tem uma linhagem antiga. Entenda no podcast g1 ouviu e no texto abaixo.
Em 2007, James Blunt lançou “Same mistake”. Com seu estilo romântico, ele repete um “uuuuu” triste no refrão. A música ficou conhecida no Brasil na novela “Duas caras”.
Em 2008 o grupo Calcinha Preta, que fazia várias versões não autorizadas de hits gringos, transformou “Same mistake” em “Já me acostumei”. A melodia é toda igual, mas com letra em português.
Em 2021, “Coração cachorro” foi escrita em Fortaleza pelo time de seis compositores: Daniel dos Versos, Fellipe Panda, PG do Carmo, Riquinho da Rima, Breno Lucena e Felipe Love.
Os versos do início são diferentes de “Same mistake”. Mas o refrão tem a mesma melodia. Eles pegaram o “uuuuu” de James Blunt e transformaram no latido do tal coração cachorro.
A música, com arranjo de forró pisadinha e toques de música eletrônica, foi gravada pelos cantores cearenses de forró Ávine e Matheus Fernandes e virou nº1 nacional em outubro.
Os autores admitem que o “uuuuu” foi inspirado na música de James Blunt, que se popularizou no forró via Calcinha Preta. Mas eles dizem que é apenas uma “citação”, e não um plágio.
Não há crédito para o inglês na composição. A Sony, editora da música, diz o mesmo: não é uma versão, apenas uma citação, portanto não há crédito.
Ávine diz que foi feito um contato com a equipe de Blunt, e tudo “ficou acertado”, mas a Sony não confirmou. O g1 procurou o inglês, mas ele não respondeu.
Veja o vídeo abaixo e compare as três músicas. Em seguida leia a história de “Coração cachorro”:
Compare: Same Mistake (James Blunt, 2007), Já me acostumei (Calcinha Preta, 2008) e Coração Cachorro (Avine, 2021)
Chacota e volta por cima
Antes de abocanhar o primeiro lugar das paradas de streaming, “Coração cachorro” foi desacreditada. “Ela sofreu chacota. Falavam: ‘Você acha que o mercado vai consumir isso?'”, diz Daniel. “Achavam que era bobeira, e hoje ela acordou no número 1 do Spotify”, ele comemora.
Daniel Hortêncio Batista, 31 anos, era assistente de marketing em Fortaleza quando começou a compor em 2016 e virou o Daniel dos Versos. Ele já escreveu para Wesley Safadão (“Amanheceu”) e Nattan com Xand Avião (o hit “Arrasta pra cima”).
Em março de 2021, ele combinou um encontro para escrever com três amigos compositores da editora Jujuba, uma fábrica de hits em Fortaleza – outros dois acabaram se juntando, formando a matilha de seis. Naquela noite, eles fizeram duas músicas: “Band-Aid” (ainda não lançada) e outra que chamavam no início de “Coração acorrentado”.
Os seis autores de ‘Coração cachorro’ na noite em que compuseram a música, em março de 2021, na editora Jujuba, em Fortaleza. Da esquerda: Breno Lucena, PG do Carmo, Felipe Love, Daniel dos Versos, Riquinho da Rima e Felipe Panda
Arquivo pessoal
“Aí eu disse: ‘Cara, é uma música de saudade, é coração cachorro. Como se o coração fosse ainda apaixonadão, um cachorrão, jogado aos seus pés, sofrido pela ex’. O pessoal achou boa ideia”, relata Daniel. Mas eles travaram no refrão e precisavam de algo diferente.
“Não pode vir com uma frasezinha comum. A gente tem que surpreender. Aí o PG do Carmo disse: ‘Pensei numa parada aqui, só que vocês não vão querer.'” Achando que ninguém ia gostar, ele soltou o latido com a melodia de “Same mistake” e “Já me acostumei” para os companheiros.
“Entrou muito bem. Porque um coração cachorro quando vê a pessoa, o que faz? Auuuu. Sofrendo. A gente se amarrou na ideia”, diz Daniel.
Ávine voa
“Tive que convencer minha equipe a gravar essa música”, diz Ávine, 32 anos, nascido em Sobral, no Ceará. Ele aprendeu a cantar na igreja evangélica e depois se arriscou em barzinhos. Aos 20 anos, montou a banda Xé Pop e foi virando ídolo do forró.
Hoje em carreira solo, Ávine é contratado da Vybbe, produtora de Xand Avião. Ele tem destaque neste mercado, mas o primeiro número 1 nacional, que reforça sua agenda no Sudeste, é “Coração cachorro”. Mas no começo “muita gente achava a música estranha”, ele diz.
Avine Vinny no São João de Caruaru de 2019
Janaina Pepeu/Prefeitura de Caruaru
“Grande parte da minha equipe não queria que eu gravasse. Mas eu tinha certeza que ia dar certo porque é uma música que tem letra boa, romântica, e que tem um refrão no mínimo inusitado. Essa é a fórmula do que está rolando hoje”, diz Ávine, que chamou Matheus Fernandes para a parceria.
O arranjo fez diferença. “A gente queria botar batidas mais eletrônicas. Meio piseiro com funk”, ele define. “Cadenciamos o ritmo e colocamos alguns elementos de TikTok, do funk, que estão rolando no mercado.” O plano foi certeiro: a música hoje é campeã de dancinhas no app de vídeos.
E o refrão filhote de ‘Same mistake’?
Da esquerda: James Blunt, autor de ‘Same Mistake’ (2007); Calcinha Preta, que gravou a versão ‘Já me acostumei’ (2008); Ávine, que canta a melodia do refrão na música ‘Coração cachorro’, (2021)
Divulgação
“Na hora do “auuuu”, com certeza, a inspiração é no James Blunt. Só que ela é apenas uma citação. A música não é uma versão. É um jogo de melodia, de voz, do cachorro latindo. Tem todo um contexto, um significado até chegar ao “auuuu”, diz Daniel dos Versos.
“Tanto que a melodia do começo é diferente. Você não consegue colocar uma música em cima da outra e dar um play. Elas se chocam, não são iguais. A música da Calcinha Preta, sim, é uma versão”, ele compara.
Daniel dos Versos, um dos seis autores de ‘Coração cachorro’
Divulgação
“Já me acostumei” não é a única versão não autorizada feita pelo Calcinha Preta. O grupo fez diversas adaptações desse tipo, e já contou ao podcast g1 ouviu que teve problemas com direitos autorais por isso.
“Mas a gente sempre dá um jeitinho de contornar. Porque às vezes não consegue para gravar um DVD, um CD. Agora mesmo, a gente teve problema com isso porque, no DVD de 25 anos do Calcinha Preta, várias músicas não puderam entrar por causa dos direitos autorais”, disse Paulinha Abelha.
Mas Daniel não acha que este será o caso de “Coração cachorro”. “Se por acaso a gente receber uma notificação com certeza vai ajeitar da melhor maneira possível para que a música fique ainda em evidência, para que todo mundo saia ganhando. Mas acredito que não vai acontecer nada”, ele diz.
“Se tiver que dar o crédito, nós daremos. Nós somos justos. Se chegar a esse ponto de dizer: ‘o James Blunt vai entrar na composição, por causa disso, a lei diz isso, a regra autoral diz isso’, se for tudo certo, obviamente teremos mais um parceiro na composição, sem problema”, afirma Daniel.
Mas ele reforça que não considera que exista esse crédito. “Que fique claro, que a música não é plágio. A gente foi inclusive atrás na época de advogados. E a gente chegou à conclusão de que apenas é uma citação.”
Ávine tem o mesmo argumento: “Eu não fiquei com receio porque eu já sabia que era só uma citação. Porque a letra e a melodia do resto do refrão não têm nada com a música do James Blunt. A gente procurou saber juridicamente se não dava problema, aí eu já fiquei mais tranquilo.”
“A minha gravadora (Sony) também já escutou e falou que não tem problema nenhum. Já entraram em contato com eles e ficou tudo bem resolvido. Está tudo certo, graças a Deus”, diz Ávine. O g1 procurou a Sony Brasil, que não confirmou se houve uma conversa com James Blunt nem se houve a “resolução” citada por Ávine. A Sony apenas mandou o comunicado abaixo, em nome de sua editora:
“Essa música não é uma versão, por isso não aparece nos créditos outro compositor. Foi citada e inserida apenas um melisma, apenas um acorde. Que corresponde a 1%, porém os outros 99% da canção são totalmente autorais e escrita por Felipe Panda, Daniel dos Versos, Felipe Lopes, Breno Lucena, PG Do Carmo e Riquinho Da Rima.”
O g1 também procurou a Sony Publishing internacional, que cuida dos direitos autorais das composições de James Blunt, e os empresários do cantor inglês, mas não teve retorno.
Forró com gringos

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Cyndi Lauper fala da volta ao Brasil: ‘Parecia que todo mundo já tinha cantado no Rock in Rio, menos eu’

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Ao g1, ela explica por que não se cantava em festivais, exalta novas cantoras como Chappell Roan e se surpreende com line-up só de mulheres nesta sexta (20): ‘Achei essa ideia ótima.’ Cyndi Lauper nunca cantou no Rock in Rio, mas essa injustiça será corrigida nesta sexta-feira (20), dia do festival apenas com mulheres no line-up. Ao ser informada pelo g1 sobre isso, ela se empolga: “A irmandade é uma coisa poderosa, baby”.
Em entrevista algumas vezes interrompida pelos latidos de seu cachorro, Cyndi explicou por que não costumava cantar em festivais quando viveu o auge da carreira nos anos 80. São dessa década hits como “Girls Just Want to Have Fun”, “Time After Time”, “She Bop” e “True Colors”, que devem aparecer no setlist.
Ao g1, a cantora novaiorquina de 71 anos também exaltou a força de novas cantoras, como Chappell Roan; e falou rindo sobre a performance recente no festival Glastonbury, quando sofreu com problemas técnicos e foi criticada por isso.
g1 – Em junho, você se apresentou no festival de Glastonbury. Como foi sua experiência? Podemos dizer que o show do Rock in Rio terá uma apresentação parecida?
Cyndi Lauper – Eu vou apresentar um pouco do que fiz no festival, mas não tudo. E pode ter certeza que eu usarei um sistema de som diferente, com certeza… [risos] até para que eu possa me ouvir. Mas no Glastonbury ainda me diverti muito. Eu nunca havia cantado lá ou tocado em festivais. Eu simplesmente não fazia isso quando era mais jovem, mas eu só queria fazer isso antes de… você sabe, bem, antes de não poder mais cantar. Estou animada para fazer isso. Todo mundo conhece o Rock in Rio, porque todo mundo assistiu aos shows na internet ou na TV. Eu sempre quis cantar aí. Parecia que todo mundo já tinha cantado no Rock in Rio, menos eu. E eu fico vendo o line-up, meu Deus, tem Karol G, Ivete Sangalo vai cantar… e depois tem a Katy Perry. É um dia muito bom, nossa, tem a Angélique Kidjo… Amo ela. Você conhece?
g1 – Sim, claro, ela sempre se apresenta nos festivais do Rock in Rio… Esse seu dia é o “Dia Delas”, em todos os palcos só há mulheres. Sabia disso?
Cyndi Lauper – Olha só! Não sabia, mas fico feliz em saber. A irmandade é uma coisa poderosa, baby. Muito poderosa. Eu achei essa ideia ótima.
g1 – Você disse que não teve a chance de tocar em festivais quando era mais jovem. Por quê?
Cyndi Lauper – Bem, acho que meu empresário sempre se preocupou com o fato de quase não existirem passagens de som. Se eu não conseguisse me ouvir, como eu soaria? Mas daí fui ficando mais velha, passei a ter uma boa equipe de som e agora eu consigo me ouvir. Então, você acaba tendo mais confiança em sair por aí para cantar.
Cyndi Lauper em foto do ensaio da capa do álbum ‘She’s so unusual’, de 1983
Divulgação
g1 – O que significava ser feminista quando você começou e o que significa ser feminista hoje?
Cyndi Lauper – Você nunca pode parar. Não tem volta, não tem motivo para olhar pra trás. As liberdades civis são importantes para todas as pessoas. E, como mulher, todas nós pagamos impostos iguais aos homens. As mulheres não recebem uma redução de impostos por não terem os mesmos direitos civis que os homens. Você tem que se defender e votar, e descobrir quem pode te representar e quem vai lutar por você. Eu estou nessa batalha, porque é disso que se trata fazer música. Com a música você pode unir as pessoas e tratar de temas importantes.
g1 – A última vez que conversamos, uns 15 anos atrás, eu perguntei sobre Lady Gaga, e você disse que a amava. E agora eu gostaria de saber o que você acha da Chappel Roan, outra estrela pop incomum. Você gosta dela? O pop é meio cíclico, né?
Cyndi Lauper – Ela é… sim, ela é tão legal. O cabelo, pô. Eu amo tudo isso. Podemos falar sobre a imagem dela, porque ela é uma artista performática. Mas todos os artistas dos anos 80 eram artistas performáticos. Quando fizemos vídeos… eles são arte performática, certo? Então, o visual era muito importante e isso mudou tudo o jeito de fazer música pop. Eu acho que a parte visual e a parte musical dela são cativantes. E eu acho que é ótimo ver uma jovem cantora vibrante como ela.
Novas artistas femininas continuam falando sobre os tempos em que vivemos e como tudo isso as afeta. Esse tipo de artista é muito vital para a nossa civilização, porque é isso que as artes sempre fizeram. Elas sempre registraram os tempos em que vivemos e todos nós queremos promover uma mudança de pensamento. Para que você não tenha que crescer com alguém reprimindo o que você pensa.
VÍDEO: As atrações do “Dia Delas” no Rock in Rio
Rock in Rio 2024: o melhor do dia 20

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Ferrugem monta ranking de vozes mais potentes do Rock in Rio; veja VÍDEO

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Cantor se apresentou nesta quinta no Palco Sunset. Em entrevista ao g1, ele falou da força do pagode no festival: ‘Provei que santo de casa faz milagre’. Ferrugem faz ranking de headliners no Rock in Rio
A pedido do g1, o cantor Ferrugem topou o desafio de montar um ranking com as vozes mais potentes entre as principais atrações internacionais do Rock in Rio (assista ao vídeo acima).
Sobre o topo da lista, o cantor foi categórico: “Mariah Carey é a 1ª. Esse gogó aí… Não tem para onde correr!”. Entraram também na lista: Ed Sheeran, Akon, Ne-Yo, Joss Stone, Shawn Mendes, Amy Lee (vocalista Evanescence), Cyndi Lauper e Gloria Gaynor.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Ferrugem se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
10 anos de carreira
O cantor se apresentou no Palco Sunser do festival nesta quinta-feira (19). Ele celebrou os dez anos de carreira em grande estilo: levando o gênero pagode pela primeira vez ao Palco Sunset, um dos principais do Rock In Rio. Esta, no entanto, é a segunda vez que o cantor marca presença na Cidade do Rock. Na edição de 2022, Ferrugem foi uma das atrações do Palco Favela.
Ferrugem mostra uma das melhores vozes do Rock in Rio em edição mais pagodeira da história; saiba como foi o show
“Ter vindo para cá [Palco Sunset] só mudou a direção mesmo. O mais interessante não é trocar de palco, porque eu não enxergo isso como subida de degrau. Eu acho que é voltar mais uma vez ao festival. Isso mostrou que a galera gostou do que a gente fez há dois anos atrás”, disse o intérprete de “Atrasadinha” ao g1.
Ferrugem também falou sobre os comentários negativos sobre a abertura do festival a gêneros brasileiros mais populares, como o próprio pagode.
“Provei que santo de casa faz milagre sim. (…) O público me carregou no colo de início ao fim. Não sou só eu, o Ferrugem. É o pagode. Esse segmento, essa cultura, o samba, que é, sim, super bem-vindo aqui dentro do Rock in Rio.”
Assista à entrevista de Ferrugem ao g1 no VÍDEO abaixo.
g1 no Rock in Rio: Entrevista com Ferrugem

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Katy Perry fala de desafios para se manter no topo das paradas musicais

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Cantora também sobre como ela quer ser vista pela geração Z, como lida com a acirrada competição na era do streaming e os desafios para tentar se manter no topo. Katy Perry comenta desafios para se manter no topo
Katy Perry costumava de ficar de olho nos números de audiência de seu trabalho, mas isso mudou depois que lançou o álbum “Witness”, em 2017. Ou pelo menos, é o que ela disse ao g1, em entrevista gravada no estúdio musical do reality “Estrela da Casa”, da TV Globo.
A cantora, que é a principal atração do Rock in Rio desta sexta-feira (19), está lançando seu sexto álbum, “143”, em meio a uma crise — em termos artísticos, de sucesso e de reputação.
O Rock in Rio será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
“Eu acho que eu realmente entrava no jogo. Isso mudou depois que lancei o álbum “Witness”, que foi como uma limpeza do paladar para tudo, e foi meu desejo de evoluir como artista, fazer algo novo, mudar, tipo um extremo oposto, porque não queria continuar me repetindo, me repetindo, me repetindo”, afirmou Katy. “Acho que foi algo em que naturalmente evoluí naquele período, e foi um processo, às vezes instável, mas tem sido lindo. Tudo isso é lindo.”
“Para mim, sou apenas criativa, uma artista. Tenho dentro de mim essas ideias, músicas e mensagens que quero colocar para fora. Tenho outro álbum em mente há mais de cinco anos, que sei que está aqui, pronto para sair. Está tudo certo, está aqui, pronto para aterrissar, sabe? Está pronto. Este é apenas o meu processo. Se as pessoas o amarem, é incrível. Se não for para elas, há muito para ouvir e absorver hoje em dia, como disse, elas podem escolher o que quiserem.”
Katy Perry: ‘Nunca mais farei esse tipo de show’
Na entrevista, Katy explica como a apresentação no Rock in Rio representa uma nova era de seu trabalho. A cantora fala ainda sobre como ela quer ser vista pela geração Z (os nascidos entre 1995 e 2010), como lida com a acirrada competição na era do streaming e os desafios para tentar se manter no topo. Também comenta sobre suas performances sensuais e seu hit “I Kissed a Girl”, canção que hoje ela enxerga como estereotipada.
Leia aqui a entrevista completa.

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