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Festas e Rodeios

Bastille vem ao Rock in Rio com pop esquisito e letras sobre funerais, porres e eutanasia

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Ao g1, vocalista fala sobre show neste sábado (10) com hits como ‘Pompeii’ e Happier’. ‘Todas as nossas músicas são sobre temas estranhos’, resume Dan Smith. Vocalista do Bastille fala sobre músicas que devem rolar no Rock in Rio
Quando o Bastille gravou “Pompeii”, em 2012, não imaginava que essa música levaria a banda a festivais e ao top 10 das paradas de 15 países, incluindo o Brasil. Era uma estranha combinação de indie rock eletrônico, percussão forte e muitas vogais (“Ê-ê-ô, ê-ô”, para ser exato).
Dez anos depois, ela ainda é a mais conhecida da banda britânica, mas eles terão novidades para o show do Rock in Rio, neste sábado (10).
“Sempre que tocamos ‘Pompeii’, onde quer que estejamos, você vê o lugar se iluminar e a atmosfera fica elétrica. É por isso que é um privilégio ter uma música dessa e o mesmo acontece com ‘Happier’ também”, garante Dan Smith, vocalista da banda, ao g1 (veja a entrevista no vídeo acima).
“Como uma banda, a gente quer tocar as músicas pelas quais a gente está interessado, mas eu quero que as pessoas nos festivais se divirtam, sabe? Se é divertido para eles, é divertido para nós.”
Marshmello e Bastille, em foto do single ‘Happier’
Divulgação
“Happier” não é tão estranha quanto “Pompeii”. Lançada em 2018 em parceria com o DJ Marshmello, é um hit dance pop bem mais convencional ou “uma música gigante da EDM”, na definição de Dan.
“É um mundo tão diferente para a gente. Eu escrevi a música com esse cara chamado Steve [McCutcheon, produtor] e eu sempre achei que ela iria ser gigante, mas nunca pensei que seria algo que eu cantaria. Então, eu mandei para o Marshmello, e ele amou.”
Apesar dos dois hits, o cantor define o Bastille como uma banda de músicas “esquisitas e variadas”. “Todas as nossas músicas são sobre temas estranhos e eu sempre quis fazer música pop com diversidade e que tenha algo a dizer.”
Bastille: Chris Wood, Dan Smith, Will Farquarson e Kyle Simmons
Divulgação/Universal Music
O quarto álbum, “Give me the future”, foi lançado neste ano e segue à risca essa ideia. Segundo ele, é um disco conceitual sobre o escapismo e como as pessoas fogem da realidade por meio da tecnologia e do entretenimento.
“Criamos tipo uma narrativa de ficção científica sobre ser capaz de se conectar a este mundo onde tudo é possível. E, basicamente, fazer a pergunta: se você pudesse ter isso, você teria e você escolheria isso em vez da vida real? Foi uma forma legal de explorar um monte de ideias sombrias e complicadas por meio de um álbum pop divertido com meia hora de duração.”
Neste disco, uma das canções mais pessoais é “No Bad Days”, com letra feita após ele visitar a tia pela última vez. Ela foi diagnosticada com um câncer e optou pela eutanasia, em 2019. Antes, a banda já lançou músicas sobre:
a série “Twin Peaks” (“Laura Palmer”);
luto e dançar em um funeral (“Good Grief”);
vício em redes sociais (“Doom Days”);
acordar deitado na cozinha e tentar se lembrar da noite anterior (“Joy”);
“economia da atenção” (“What you gonna do??”).
Bastille, uma banda veterana
A banda inglesa Bastille foi atração do segundo dia da edição de 2017 do Coachella
Reuters
Além da banda, Dan Smith vem trabalhando com artistas mais novos. Já ouviu de gente como de Yungblud, Holly Humberstone e Lewis Capaldi que eles ouviam Bastille quando eram mais novos.
“Estamos nessa há 10 anos. Isso é insano. Eu nem acredito que já fizemos quatro álbuns e quatro mixtapes, sabe? Isso é loucura para mim… É estranho entrar em uma sessão de composição com algum popstar que diz ‘Eu amava sua música quando eu estava crescendo. E eu fico tipo ‘oh Deus, que merda’.”
“As pessoas crescem e descobrem a música que existia antes de nascerem e se tornam obcecadas por ela e então fazem sua própria versão dela. E é assim que a música meio que evolui nesses ciclos”, conclui, com serenidade.

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Dinho fala de sertanejo no Rock in Rio e revela que Capital Incial fará turnê de 25 anos do ‘Acústico MTV’

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‘Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos’, diz cantor. No g1 ouviu, ele revelou que banda sairá em turnê comemorativa a partir de março de 2025. Sertanejo no Rock in Rio? Dinho Ouro Preto opina
Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, opinou sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio. O cantor foi o entrevistado do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta quarta-feira (2).O Capital é uma das atrações que mais tocou no festival, com nove apresentações ao todo.
“Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos. E ali eu via como a nossa Marques de Sapucaí. Era nossa vez, nossa turma. Mas me lembraram que o primeiro Rock in Rio também foi mais eclético”, ele opinou.
O cantor ainda afirmou ter sentido falta de ter visto mais shows de rock e de pop no festival. Para ele, uma solução poderia ser separar melhor os dias. Na edição deste ano, em setembro, astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, com programação só brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, vão subir ao palco Ana Castela, Simone Mendes e Chitãozinho & Xororó.
Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país – enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Turnê dos 25 anos do Acústico MTV
Na entrevita ao g1, Dinho também revelou que o Capital Inicial sairá em turnê comemorativa para celebrar os 25 anos do álbum “Acústico MTV”.
O disco foi lançado em 2000 e colocou a banda em outro patamar, segundo ele. A turnê terá Kiko Zambianchi, que também tocou no acústico, e deve passar por 25 cidades brasileiras, a partir de março de 2025.
Dinho Ouro Preto dá entrevista ao g1 Ouviu
Fabio Tito/g1

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Millie Bobby Brown divulga fotos de seu casamento com Jake Bongiovi

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Em seu perfil em uma rede social, a atriz escreveu na legenda ‘Para sempre e sempre, sua esposa’. Millie Bobby Brown divulga as primeiras fotos de seu casamento com Jake Bongiovi
Reprodução/Instagram Millie Bobby Brown
A atriz Millie Bobby Brown divulgou, nesta quarta-feira (02), algumas fotos de seu casamento com Jake Bongiovi, filho do cantor Jon Bon Jovi.
“Para sempre e sempre, sua esposa”, escreveu na legenda das imagens em uma rede social.
Jake Bongiovi e Millie Bobby Brown estão juntos desde 2021. O casal havia sido flagrado pela primeira vez em junho daquele ano por paparazzi, mas nunca tinham falado sobre a relação publicamente. Em novembro, assumiram o namoro nas redes sociais.
Sogro já tinha confirmado casamento
Embora o casal permanece discreto em relação à união, em maio, Bon Jovi falou brevemente sobre a cerimônia durante participação no programa The One Show, da BBC.
“Eles estão ótimos. Eles são absolutamente fantásticos. Foi um pequeno casamento para a família, a noiva estava linda, e Jake está muito feliz. E sim, é verdade”, relatou Bom Jovi, confirmando os comentários sobre o casamento.
Millie Bobby Brown divulga as primeiras fotos de seu casamento com Jake Bongiovi
Instagram Millie Bobby Brown/Reprodução
Millie Bobby Brown divulga as primeiras fotos de seu casamento com Jake Bongiovi
Reprodução/Instagram Millie Bobby Brown
Millie Bobby Brown divulga as primeiras fotos de seu casamento com Jake Bongiovi
Reprodução/Instagram Millie Bobby Brown
Millie Bobby Brown divulga as primeiras fotos de seu casamento com Jake Bongiovi
Reprodução/Instagram Millie Bobby Brown
Millie Bobby Brown divulga as primeiras fotos de seu casamento com Jake Bongiovi
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Trio de jazz Caixa Cubo reaviva groove brasileiro da década de 1970 em ‘Modo avião’, álbum agendado para novembro

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Caixa Cubo lança o décimo álbum, ‘Modo avião’, em 15 de novembro pela gravadora inglesa Far Out Recordings
Divulgação
Capa do álbum ‘Modo avião’, do trio Caixa Cubo
Arte de Rollinos
♫ NOTÍCIA
♪ Trio paulistano de jazz, Caixa Cubo vem transitando cada vez mais fora das fronteiras do Brasil, sobretudo pela Europa, não somente para fazer shows, mas também para dar continuidade à discografia do grupo formado em 2010 por Henrique Gomide (teclados), João Fideles (bateria e percussão) e Noa Stroeter (baixo).
Um ano e meio após Agôra (2023), álbum lançado pelo trio em março do ano passado através do selo alemão Jazz & Milk, com a ambição de reinventar o conceito de fusion, Caixa Cubo anuncia a chegada do décimo álbum, Modo avião, em 15 de novembro.
Com capa que expõe arte de Rollinos, o disco Modo avião sai pelo selo inglês Far Out Recordings com 13 faixas formatadas com produção musical do próprio grupo.
A intenção foi apresentar abordagem contemporânea do groove brasileiro dos anos 1970 com fusão de jazz e de levadas de funk com gêneros musicais nacionais como baião, frevo e marcha.
Gravado e mixado por Frederico Pacheco no O&O Studio, o álbum Modo avião tem repertório composto pelos temas instrumentais ⁠Jureta,⁠ ⁠Modo avião,⁠ ⁠Vila Macarena,⁠ ⁠Baleia azul,⁠ ⁠Osaka,⁠ ⁠Jet léguas,⁠ ⁠Foguinho,⁠ ⁠A rocha, Malibu, Mancini, Sound check’in, Laguna e Costa Córdoba.
O trio paulistano Caixa Cubo é formado por Henrique Gomide (teclados), João Fideles (bateria e percussão) e Noa Stroeter (baixo)
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