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Festas e Rodeios

Quem é DJ Anna, a brasileira que tocou no Coachella e vai fazer o último show do Rock in Rio 2022

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Ao g1, ela conta como começou tocando axé no interior de São Paulo e se tornou a DJ brasileira mais requisitada por festivais. Ela toca no palco de eletrônica, entre 2h e 4h, neste domingo (11). O Coachella deste ano teve três brasileiras: Anitta, Pabllo Vittar e uma atração da música eletrônica, a DJ Anna. Além do festival californiano, ela tocou no Tomorrowland, no Ultra e fecha o Rock in Rio. Ela faz o último show do palco New Dance Order, entre 2h e 4h, neste domingo (11).
Anna Lida Miranda é uma DJ paulista de techno com mais de 20 anos de carreira. Estreante no Rock in Rio, ela começou tocando axé na boate do pai dela, o club Six em Amparo (SP), entre 2000 e 2002. As apresentações com músicas realmente populares brasileiras reuniam por volta de 1500 pessoas na pista.
“Com 15 anos, eu já estava conduzindo uma pista por sete horas sozinha”, lembra ela ao g1. “Era muito forte o axé naquela época, com aqueles programas de TV no domingo, mas depois eu comecei a colocar outras coisas no set e com o tempo eu descobri a música eletrônica.”
DJ Anna em dois dos vários festivais onde já se apresentou: Tomorrowland e Coachella
Divulgação/Facebook da DJ
Em 2002, ela se apresentou no Rio, naquela que foi a primeira apresentação “profissional”. Em vez de axé com CDs, tocou música eletrônica com vinis. Era um show de abertura para o DJ Mau Mau, apelido de Mauricio Bishain, nome super prestigiado na cena eletrônica brasileira com mais de 35 anos de carreira.
Na adolescência, Anna se dividia entre os treinos de vôlei e os ensaios no porão da avó, também em Amparo (SP).
“Eu queria até jogar profissionalmente, mas aí a música entrou na minha vida e esqueci de tudo”, conta ela. “Eu praticava oito horas por dia e quando eu não estava praticando, eu estava pensando em música. Usava equipamentos reservas do meu pai, mas ele nunca me ensinou nada.”
Anna, atração do Rock in Rio, mostra equipamentos para ensaiar e produzir em casa
Divulgação/Facebook da DJ
Hoje com 37 anos, a DJ ficou nesse esquema de porão laboratório e boate do pai dos 14 aos 18 anos, quando se mudou para a cidade de São Paulo. “Foi tudo acontecendo organicamente”, explica ela.
“Quando eu digo que meu pai tem um club pode parecer que eu tinha essa ‘entrada’, mas não era isso. Era só um club no interior de São Paulo e ele não conhecia ninguém. Eu não conhecia ninguém, então foi um processo super orgânico e foi longo. Alguém me via tocar e perguntava ‘Quem é essa menina?’ e aí eu tinha mais um lugar para tocar.”
Com esse burburinho em torno do nome dela, Anna foi chamada para uma agência de DJs. Foi mais um passo para aumentar a agenda de shows com plateias maiores e em lugares mais falados da cena. Essa transição foi em 2005. Antes disso, ela fazia tudo sozinha: cuidava dos equipamentos, dos setlists e da marcação de shows.
“Mas eu nunca cresci muito no Brasil, eu tinha minhas ‘gigs’ [shows], mas era coisa pequena, sabe? Não era nada como hoje. Eu só ganhei visibilidade no Brasil quando eu saí e fiz sucesso na Europa, aí eu fui reconhecida.”
Anna tem o apoio de alguns DJs tarimbados, como o britânico Carl Cox. “Ele é o pai da coisa toda, sempre foi ídolo. Sempre admirei o jeito que ele tocava e mixava. Aconteceu de a gente tocar junto em alguns lugares e ele me chamou para tocar na festa dele.”
DJ Anna é uma das principais atrações da tenda eletrônica do Rock in Rio
Divulgação
Anna foi eleita Artista Revelação no DJ Sound Awards 2016 e apresentou um set na rádio BBC 1, mas ela considera essa parceria com Cox como talvez o feito que mais a deixou pensando “Uau, como eu fiz isso? Como eu cheguei aqui?”
“Quando eu comecei a tocar, sinceramente o que eu queria era ter dinheiro suficiente para pagar o meu aluguel em São Paulo, conseguir viver disso. Se você me dissesse naquela época que eu iria morar na Europa e tocar nos principais festivais do mundo eu te diria que isso era impossível.”
DJ Anna é uma das atrações principais da tenda eletrônica do Rock in Rio
Divulgação

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Dinho fala de sertanejo no Rock in Rio e revela que Capital Incial fará turnê de 25 anos do ‘Acústico MTV’

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‘Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos’, diz cantor. No g1 ouviu, ele revelou que banda sairá em turnê comemorativa a partir de março de 2025. Sertanejo no Rock in Rio? Dinho Ouro Preto opina
Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, opinou sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio. O cantor foi o entrevistado do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta quarta-feira (2).O Capital é uma das atrações que mais tocou no festival, com nove apresentações ao todo.
“Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos. E ali eu via como a nossa Marques de Sapucaí. Era nossa vez, nossa turma. Mas me lembraram que o primeiro Rock in Rio também foi mais eclético”, ele opinou.
O cantor ainda afirmou ter sentido falta de ter visto mais shows de rock e de pop no festival. Para ele, uma solução poderia ser separar melhor os dias. Na edição deste ano, em setembro, astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, com programação só brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, vão subir ao palco Ana Castela, Simone Mendes e Chitãozinho & Xororó.
Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país – enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Turnê dos 25 anos do Acústico MTV
Na entrevita ao g1, Dinho também revelou que o Capital Inicial sairá em turnê comemorativa para celebrar os 25 anos do álbum “Acústico MTV”.
O disco foi lançado em 2000 e colocou a banda em outro patamar, segundo ele. A turnê terá Kiko Zambianchi, que também tocou no acústico, e deve passar por 25 cidades brasileiras, a partir de março de 2025.
Dinho Ouro Preto dá entrevista ao g1 Ouviu
Fabio Tito/g1

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Millie Bobby Brown divulga fotos de seu casamento com Jake Bongiovi

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Em seu perfil em uma rede social, a atriz escreveu na legenda ‘Para sempre e sempre, sua esposa’. Millie Bobby Brown divulga as primeiras fotos de seu casamento com Jake Bongiovi
Reprodução/Instagram Millie Bobby Brown
A atriz Millie Bobby Brown divulgou, nesta quarta-feira (02), algumas fotos de seu casamento com Jake Bongiovi, filho do cantor Jon Bon Jovi.
“Para sempre e sempre, sua esposa”, escreveu na legenda das imagens em uma rede social.
Jake Bongiovi e Millie Bobby Brown estão juntos desde 2021. O casal havia sido flagrado pela primeira vez em junho daquele ano por paparazzi, mas nunca tinham falado sobre a relação publicamente. Em novembro, assumiram o namoro nas redes sociais.
Sogro já tinha confirmado casamento
Embora o casal permanece discreto em relação à união, em maio, Bon Jovi falou brevemente sobre a cerimônia durante participação no programa The One Show, da BBC.
“Eles estão ótimos. Eles são absolutamente fantásticos. Foi um pequeno casamento para a família, a noiva estava linda, e Jake está muito feliz. E sim, é verdade”, relatou Bom Jovi, confirmando os comentários sobre o casamento.
Millie Bobby Brown divulga as primeiras fotos de seu casamento com Jake Bongiovi
Instagram Millie Bobby Brown/Reprodução
Millie Bobby Brown divulga as primeiras fotos de seu casamento com Jake Bongiovi
Reprodução/Instagram Millie Bobby Brown
Millie Bobby Brown divulga as primeiras fotos de seu casamento com Jake Bongiovi
Reprodução/Instagram Millie Bobby Brown
Millie Bobby Brown divulga as primeiras fotos de seu casamento com Jake Bongiovi
Reprodução/Instagram Millie Bobby Brown
Millie Bobby Brown divulga as primeiras fotos de seu casamento com Jake Bongiovi
Reprodução/Instagram Millie Bobby Brown

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Trio de jazz Caixa Cubo reaviva groove brasileiro da década de 1970 em ‘Modo avião’, álbum agendado para novembro

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Caixa Cubo lança o décimo álbum, ‘Modo avião’, em 15 de novembro pela gravadora inglesa Far Out Recordings
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Capa do álbum ‘Modo avião’, do trio Caixa Cubo
Arte de Rollinos
♫ NOTÍCIA
♪ Trio paulistano de jazz, Caixa Cubo vem transitando cada vez mais fora das fronteiras do Brasil, sobretudo pela Europa, não somente para fazer shows, mas também para dar continuidade à discografia do grupo formado em 2010 por Henrique Gomide (teclados), João Fideles (bateria e percussão) e Noa Stroeter (baixo).
Um ano e meio após Agôra (2023), álbum lançado pelo trio em março do ano passado através do selo alemão Jazz & Milk, com a ambição de reinventar o conceito de fusion, Caixa Cubo anuncia a chegada do décimo álbum, Modo avião, em 15 de novembro.
Com capa que expõe arte de Rollinos, o disco Modo avião sai pelo selo inglês Far Out Recordings com 13 faixas formatadas com produção musical do próprio grupo.
A intenção foi apresentar abordagem contemporânea do groove brasileiro dos anos 1970 com fusão de jazz e de levadas de funk com gêneros musicais nacionais como baião, frevo e marcha.
Gravado e mixado por Frederico Pacheco no O&O Studio, o álbum Modo avião tem repertório composto pelos temas instrumentais ⁠Jureta,⁠ ⁠Modo avião,⁠ ⁠Vila Macarena,⁠ ⁠Baleia azul,⁠ ⁠Osaka,⁠ ⁠Jet léguas,⁠ ⁠Foguinho,⁠ ⁠A rocha, Malibu, Mancini, Sound check’in, Laguna e Costa Córdoba.
O trio paulistano Caixa Cubo é formado por Henrique Gomide (teclados), João Fideles (bateria e percussão) e Noa Stroeter (baixo)
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