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Festas e Rodeios

Ivete Sangalo toca Guns na guitarra, emociona ao lado do filho e faz raro aceno contra Bolsonaro no Rock in Rio

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‘Dia 2, vamos mudar tudo’, disse a cantora, que ganhou fama de isentona ao longo dos anos por evitar conflitos. Artista mais recorrente do festival, ela se apresentou pela 17ª vez. Ivete Sangalo canta no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues/g1
Vestindo um terninho cintilante, Ivete Sangalo subiu ao Palco Mundo do Rock in Rio neste domingo (11), último dia de festival, tocando na guitarra o clássico riff de “Sweet Child O’ Mine”, do Guns N’ Roses, uma das atrações principais da edição de 2022. A banda se apresentou na quinta (8).
Em seguida, ela abriu o setlist com “Tempo de Alegria” num arranjo mais pesado que o habitual. “Tem tanto tempo nossa união”, diz um trecho da música, enfatizado pela cantora.
Tem mesmo. Essa foi a 17ª apresentação de Ivete no Rock in Rio — além das edições brasileiras, ela participou também em Portugal, Espanha e Estados Unidos.
Ivete Sangalo no Rock in Rio.
Stephanie Rodrigues/g1
Artista mais recorrente da história do evento, Ivete acabou vencendo pelo cansaço as críticas sobre a presença tão constante. “Eu tenho um orgulho imenso de ser uma cantora brasileira e há 30 anos ser abraçada por vocês dessa maneira”, disse à plateia. Pouco antes, havia quebrado seu próprio protocolo ao soltar um palavrão: “Eu tô feliz pra c***”.
Mas a maior surpresa da noite veio em um aceno político, que tornou o show no Rock in Rio histórico na carreira da artista.
Por evitar conflitos ao longo dos anos, Ivete ganhou fama de isentona e passou a ter posicionamentos cobrados pelos fãs. No festival, pela primeira vez, ela fez um discurso firme sobre mudança política.
Primeiro, ao cantar “Muito Obrigado Axé”, gravada originalmente com Maria Bethânia no elogiado álbum “Pode Entrar” (2009), incluiu um comentário contrário a uma das principais pautas do governo de Jair Bolsonaro.
“A gente não precisa de armas, a gente precisa de amor”, disse. “Deus não acredita na violência, acredita no amor.”
Ivete pede menos armas e mais amor no Rock in Rio
Em julho deste ano, ela já tinha se manifestado de forma parecida em um show nos Estados Unidos. Mas o que veio pouco depois foi inédito. Ivete fez um discurso sobre diversidade e liberdade e finalizou com uma referência à eleição presidencial deste ano.
“Existem muitas famílias e todas elas são muito poderosas. E são todas essas famílias e pessoas de diferentes maneiras que fazem desse país um país livre, e que merece continuar sendo livre e conhecido como um país da alegria, da educação, da arte, do povo forte, rico e poderoso que nós somos. E nós vamos continuar sendo, porque nada vai nos impedir”, afirmou.
“Dia 2, vamos mudar tudo”, concluiu, citando a data da votação em primeiro turno.
50 anos
Ao Rock in Rio, Ivete Sangalo levou uma versão adaptada do show que celebra seus 50 anos, completados em maio.
A turnê passeia por vários momentos da carreira da artista, desde os tempos de Banda Eva (entraram os sucessos “Beleza Rara”, “Me Abraça” e a música que leva o nome do grupo) até lançamentos mais recentes e sem tanta relevância, como “Moral”, que saiu em 2022.
Ivete abre show tocando trecho de Guns na guitarra
“Poeira”, “Festa”, “Sorte grande” e outros hits da primeira metade dos anos 2000, tempos áureos do axé, empolgaram a plateia, que pulava sem parar.
Já “Muito Obrigado Axé” inaugurou um trecho do setlist dedicado ao carnaval da Bahia, com hinos como “Faraó”, música precursora do samba-reggae gravada por Margareth Menezes, e “Baianidade Nagô”, lançada pela Banda Mel em 1991.
No momento mais emocionante da apresentação, a cantora mostrou no telão um trecho de sua apresentação no festival em 2011, quando dedicou o show ao filho Marcelo, hoje com 12 anos. “A mamãe nasceu só para esperar por você”, se declarou, no trecho exibido à plateia. Alguns fãs foram às lágrimas.
Em seguida, com Marcelo ao piano, ela cantou “Quando a chuva passar”, balada de 2005. Ele também acompanhou a mãe em outros momentos do show, tocando percussão.
As outras duas filhas de Ivete, as gêmeas Helena e Marina, de 4 anos, já tinham sido lembradas na abertura da apresentação. A cantora mostrou um áudio com as duas desejando sorte no Rock in Rio e chamando a mãe de “sereia”.
Veja destaques deste domingo (11) no Rock in Rio

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Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

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Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

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Médico que ajudou a fornecer cetamina a Matthew Perry se declara culpado por morte do ator

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Conhecido por atuar em ‘Friends’, Matthew Perry morreu em outubro de 2023 por overdose. Mark Chaves é uma das cinco pessoas que enfrentam acusações federais pela morte do ator Matthew Perry
Mike Blake/Reuters
O médico Mark Chavez se declarou culpado por fornecer cetamina ao ator Matthew Perry, morto por overdose em outubro de 2023. O americano fez sua declaração nesta quarta-feira (2), no tribunal federal de Los Angeles (EUA), e se tornou a terceira pessoa a admitir culpa pela morte do ator, que ganhou fama ao interpretar Chandler em “Friends”.
Até a conclusão da sentença, Chavez está livre sob fiança. Ele concordou em entregar sua licença médica. Seu advogado, Matthew Binninger, havia dito em 30 de agosto que ele estava arrependido e tentava “fazer tudo para corrigir o erro”.
Além de Chavez, há dois envolvidos na morte de Perry: Kenneth Iwamasa, assistente do ator, e Erik Fleming, outro fornecedor de droga.
Perry foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem. Quem achou seu corpo foi Iwamasa, que morava com ele.
O assistente admitiu que várias vezes injetou cetamina no ator sem treinamento médico, inclusive no dia de sua morte. Já Fleming alegou ter comprado 50 frascos de cetamina e repassado para Iwamasa.
A Justiça americana ainda investiga mais duas pessoas: Salvador Plasencia, outro médico, e Sangha, suposta traficante conhecida como “Rainha da Cetamina”.
O ator Matthew Perry, morto aos 54 anos, em imagem de 2009
Matt Sayles, File/AP
Um ano antes de morrer, Perry havia lançado sua autobiografia: “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”.
“Existe um inferno”, escreveu Perry, no livro, que narra sua luta contra a dependência química durante os últimos anos de gravação de “Friends”. “Não deixe ninguém lhe dizer o contrário. Eu estive lá; isso existe; fim de discussão.”
O ator, que, na época do vício, passou pela clínica de reabilitação, havia dito que já se sentia melhor e queria que o livro ajudasse as pessoas.
Médio Mark Chavez e Matthew Perry.
Robyn Beck / AFP e Willy Sanjuan/Invision/AP

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Dinho fala de sertanejo no Rock in Rio e revela que Capital Incial fará turnê de 25 anos do ‘Acústico MTV’

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‘Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos’, diz cantor. No g1 ouviu, ele revelou que banda sairá em turnê comemorativa a partir de março de 2025. Sertanejo no Rock in Rio? Dinho Ouro Preto opina
Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, opinou sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio. O cantor foi o entrevistado do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta quarta-feira (2).O Capital é uma das atrações que mais tocou no festival, com nove apresentações ao todo.
“Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos. E ali eu via como a nossa Marques de Sapucaí. Era nossa vez, nossa turma. Mas me lembraram que o primeiro Rock in Rio também foi mais eclético”, ele opinou.
O cantor ainda afirmou ter sentido falta de ter visto mais shows de rock e de pop no festival. Para ele, uma solução poderia ser separar melhor os dias. Na edição deste ano, em setembro, astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, com programação só brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, vão subir ao palco Ana Castela, Simone Mendes e Chitãozinho & Xororó.
Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país – enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Turnê dos 25 anos do Acústico MTV
Na entrevita ao g1, Dinho também revelou que o Capital Inicial sairá em turnê comemorativa para celebrar os 25 anos do álbum “Acústico MTV”.
O disco foi lançado em 2000 e colocou a banda em outro patamar, segundo ele. A turnê terá Kiko Zambianchi, que também tocou no acústico, e deve passar por 25 cidades brasileiras, a partir de março de 2025.
Dinho Ouro Preto dá entrevista ao g1 Ouviu
Fabio Tito/g1

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