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Festas e Rodeios

Champignon tem virtuosismo e legado enfatizados em biografia do baixista da banda Charlie Brown Jr.

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Livro de Pedro de Luna mostra que o ódio dirigido ao músico na internet, após a morte de Chorão, pode ter contribuído para o suicídio do artista há nove anos. Capa do livro ‘Champ – A incrível história do baixista Champignon do Charlie Brown Jr.’, de Pedro de Luna
Divulgação
Resenha de livro
Título: Champ – A incrível história do baixista Champignon do Charlie Brown Jr.
Autor: Pedro de Luna
Edição: Ilustre Editora
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Biografia escrita por Pedro de Luna e editada de forma independente em setembro, mês de prevenção do suicídio, Champ – A incrível história do baixista Champignon do Charlie Brown Jr. (Ilustre Editora) investiga todos os motivos e movimentos que levaram Luiz Carlos Leão Duarte Junior (16 de junho de 1978 – 9 de setembro de 2013) a tirar a própria vida há nove anos.
O livro é, em essência, apurado trabalho de reportagem em que Luna conclui o quanto o ódio destilado na internet quando Champignon foi levado a assumir o posto de vocalista da banda Charlie Brown Jr. – para que o grupo paulista honrasse dívidas e compromissos assumidos antes da morte de Chorão (1970 – 2013) – pode ter contribuído para que o baixista executasse esse ato extremado que muitos interpretam como uma ida ao encontro de Chorão, o amigo com quem nem sempre Champignon se afinou em vida, mas que foi um norte na vida do artista.
Em livro de 496 páginas, muitas fartamente ilustradas com fotos raras, Pedro de Luna discorre sem firulas sobre o suicídio de Champignon – morto na própria casa com tiro disparado contra a própria cabeça, no quarto que utilizava como estúdio – sem alimentar a aura trágica que ainda envolve o nome do cantor, compositor, beatboxer e, sobre todas as coisas, exímio baixista.
Ao contrário. O escritor procura enfatizar o legado e o virtuosismo do baixista, considerado pela revista Bass Player um dos melhores do mundo no toque do instrumento e eleito três vezes consecutivas o baixista dos sonhos no Video Music Brasil (VMB) da MTV, em trajetória condizente com o fato de que, aos seis anos, o músico já se exercitava no toque do violão clássico.
No fim da narrativa, fruto de dois anos de pesquisa e entrevistas (com parentes, amigos, músicos, namoradas, músicos, produtores, radialistas e VJs que se relacionaram pessoal e/ou profissionalmente com Champignon), o escritor se aventura por terreno espiritualista, relatando supostas mensagens mediúnicas relativas às situações de Champignon e Chorão na vida pós-morte do corpo.
Contudo, é na exposição da trajetória e dos feitos do baixista na dimensão terrena, que reside a maior contribuição da biografia, cujo lançamento na cidade do Rio de Janeiro (RJ) está programado para quinta-feira, 15 de setembro, na escola de música Fábrica Musical.
No primeiro dos 20 capítulos do livro, Primeiros acordes, Pedro de Luna narra a formação musical de Champignon na infância e adolescência na cidade natal de Santos (SP) – onde o músico iniciante integrou grupo de vida efêmera, o What’s Up – até o encontro com o conterrâneo Chorão.
A partir do segundo capítulo, A formação clássica, a narrativa de Champ se transforma na biografia do Charlie Brown Jr. – a banda que catapultou Champignon ao sucesso nacional – com foco primordial na interação do baixista com as dores e delícias da fama. E, claro, com o amigo-irmão Chorão.
Chorão será sempre um dos protagonistas de qualquer biografia de Champignon. E vice-versa. Sob tal prisma, o livro de Pedro de Luna conta a história desse amor fraterno, por vezes soterrado por brigas e separações ruidosas, mas forte o suficiente para sobreviver dentro de Champignon e Chorão.
Uma história realmente incrível de final infeliz, mas que teve muitos momentos felizes, documentados em várias das 496 páginas de Champ, biografia que honra a memória de Luiz Carlos Leão Duarte Junior.

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Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

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Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

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Médico que ajudou a fornecer cetamina a Matthew Perry se declara culpado por morte do ator

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Conhecido por atuar em ‘Friends’, Matthew Perry morreu em outubro de 2023 por overdose. Mark Chaves é uma das cinco pessoas que enfrentam acusações federais pela morte do ator Matthew Perry
Mike Blake/Reuters
O médico Mark Chavez se declarou culpado por fornecer cetamina ao ator Matthew Perry, morto por overdose em outubro de 2023. O americano fez sua declaração nesta quarta-feira (2), no tribunal federal de Los Angeles (EUA), e se tornou a terceira pessoa a admitir culpa pela morte do ator, que ganhou fama ao interpretar Chandler em “Friends”.
Até a conclusão da sentença, Chavez está livre sob fiança. Ele concordou em entregar sua licença médica. Seu advogado, Matthew Binninger, havia dito em 30 de agosto que ele estava arrependido e tentava “fazer tudo para corrigir o erro”.
Além de Chavez, há dois envolvidos na morte de Perry: Kenneth Iwamasa, assistente do ator, e Erik Fleming, outro fornecedor de droga.
Perry foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem. Quem achou seu corpo foi Iwamasa, que morava com ele.
O assistente admitiu que várias vezes injetou cetamina no ator sem treinamento médico, inclusive no dia de sua morte. Já Fleming alegou ter comprado 50 frascos de cetamina e repassado para Iwamasa.
A Justiça americana ainda investiga mais duas pessoas: Salvador Plasencia, outro médico, e Sangha, suposta traficante conhecida como “Rainha da Cetamina”.
O ator Matthew Perry, morto aos 54 anos, em imagem de 2009
Matt Sayles, File/AP
Um ano antes de morrer, Perry havia lançado sua autobiografia: “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”.
“Existe um inferno”, escreveu Perry, no livro, que narra sua luta contra a dependência química durante os últimos anos de gravação de “Friends”. “Não deixe ninguém lhe dizer o contrário. Eu estive lá; isso existe; fim de discussão.”
O ator, que, na época do vício, passou pela clínica de reabilitação, havia dito que já se sentia melhor e queria que o livro ajudasse as pessoas.
Médio Mark Chavez e Matthew Perry.
Robyn Beck / AFP e Willy Sanjuan/Invision/AP

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Dinho fala de sertanejo no Rock in Rio e revela que Capital Incial fará turnê de 25 anos do ‘Acústico MTV’

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‘Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos’, diz cantor. No g1 ouviu, ele revelou que banda sairá em turnê comemorativa a partir de março de 2025. Sertanejo no Rock in Rio? Dinho Ouro Preto opina
Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, opinou sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio. O cantor foi o entrevistado do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta quarta-feira (2).O Capital é uma das atrações que mais tocou no festival, com nove apresentações ao todo.
“Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos. E ali eu via como a nossa Marques de Sapucaí. Era nossa vez, nossa turma. Mas me lembraram que o primeiro Rock in Rio também foi mais eclético”, ele opinou.
O cantor ainda afirmou ter sentido falta de ter visto mais shows de rock e de pop no festival. Para ele, uma solução poderia ser separar melhor os dias. Na edição deste ano, em setembro, astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, com programação só brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, vão subir ao palco Ana Castela, Simone Mendes e Chitãozinho & Xororó.
Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país – enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Turnê dos 25 anos do Acústico MTV
Na entrevita ao g1, Dinho também revelou que o Capital Inicial sairá em turnê comemorativa para celebrar os 25 anos do álbum “Acústico MTV”.
O disco foi lançado em 2000 e colocou a banda em outro patamar, segundo ele. A turnê terá Kiko Zambianchi, que também tocou no acústico, e deve passar por 25 cidades brasileiras, a partir de março de 2025.
Dinho Ouro Preto dá entrevista ao g1 Ouviu
Fabio Tito/g1

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