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Festas e Rodeios

‘Eduardo e Mônica’, ‘Selvagem’ e mais: veja quando Godard foi citado na música brasileira

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Legião Urbana, Paralamas do Sucesso e Skank foram algumas das bandas que fizeram referência ao aclamado cineasta francês em suas canções. Jean-Luc Godard morreu nesta terça-feira (13), aos 91 anos. Jean-Luc Godard posa para foto durante cerimônia de premiação do ‘Grand Prix Design’, em Zurique, Suíça, em 30 de novembro de 2010
Gaetan Bally/Keystone via AP/Arquivo
“O Eduardo sugeriu uma lanchonete, mas a Mônica queria ver o filme do Godard”.
O trecho da música “Eduardo e Mônica”, do Legião Urbana, é uma das várias citações ao cineasta francês na música brasileira.
Jean-Luc Godard morreu nesta terça-feira (13), aos 91 anos. O aclamado cineasta foi referência para inúmeros diretores ao longo de décadas, mas também serviu de inspirações para artistas nacionais.
Relembre músicas brasileiras com citações a Jean-Luc Godard:
“Eduardo e Mônica” (Legião Urbana)
Legião Urbana usa o nome do diretor para falar sobre as diferenças entre Eduardo e Mônica (que não foram suficientes para separar o casal).
“Eduardo e Mônica trocaram telefone // Depois telefonaram e decidiram se encontrar // O Eduardo sugeriu uma lanchonete // Mas a Mônica queria ver o filme do Godard”
“Selvagem” (Paralamas do Sucesso)
Paralamas do Sucesso usaram o nome do diretor como referência na faixa “Selvagem”. A faixa foi lançada em 1986, logo após o filme do diretor “Eu Te Saúdo, Maria” ser proibido no Brasil, sob alegação de que a história era uma ofensa às crenças católicas.
“O governo apresenta suas armas // Discurso reticente, novidade inconsistente // E a liberdade cai por terra // Aos pés de um filme de Godard”
“Cinema Novo” (Gilberto Gil)
Ao falar sobre o Cinema Novo na faixa lançada em 1993, Caetano Veloso e Gilberto Gil usa muitas referências das telonas para as rimas de suas canções. Em uma das citações, usam a palavra “Acossado”, citando, assim, um dos maiores clássicos de Godard, lançado em 1960.
“E o filme disse: “Eu quero ser Poema” // Ou mais: “Quero ser filme e filme-filme” // “Acossado” no “Limite” da “Garganta do Diabo” // Voltar à Atlântida e ultrapassar “O Eclipse” // Matar o ovo e ver a Vera Cruz”
“Sam” (Skank)
Skank usou o nome do cineasta para os versos de “Sam”, música que integra o álbum “Calango”, lançado em 1994.
“Cineclube á tarde, filme de Godard e Bergman // Nunca mais vou esquecer // Te conheci na vida, te conheci num fim de ano // Aonde você vai, Sam? // Vou ali, depois te amo”
“Carecas do Jamaica” (Engenheiros do Havaí)
Em 1989, a banda Engenheiros da Jamaica gravou a faixa “Carecas do Jamaica”, também citando o diretor. Nei Lisboa, um dos compositores da música junto a Augusto Licks, também gravou a canção.
“Vinde a mim as criancinhas do nordeste // Que eu ensino a fome a receber cachê // Deixa estar, Godard, que a estrela do oriente nos enreda nessa rede de TV”.
“Cinema” (Cachorro Grande)
Cachorro Grande fez referência ao cineasta ao falar sobre as diferenças nas preferências de duas pessoas sobre filmes na música “Cinema”.
“Então você acha normal chorar nos filmes de natal? // Que quando passam na Tv e E você não queria ver? // Daí você botou Godard Só pra me incomodar // Você não gosta dos filmes que eu mostrei pra você // E eu não gosto dos filmes que você vê”
“Anselmo” (Luisa mandou um beijo)
Em 2014, a banda carioca Luisa mandou um beijo lançou a faixa “Anselmo”, fazendo referência a Godard e outros cineastas.
“Peça ajuda ao Glauber e convide a Lygia para almoçar numa terça-feira e lhe contar os seus lamúrios de burguesa. Jean-Luc Godard desfez o mar e Buñuel também foi Deus.”
Quem foi Jean-Luc Godard

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Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

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Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

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Médico que ajudou a fornecer cetamina a Matthew Perry se declara culpado por morte do ator

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Conhecido por atuar em ‘Friends’, Matthew Perry morreu em outubro de 2023 por overdose. Mark Chaves é uma das cinco pessoas que enfrentam acusações federais pela morte do ator Matthew Perry
Mike Blake/Reuters
O médico Mark Chavez se declarou culpado por fornecer cetamina ao ator Matthew Perry, morto por overdose em outubro de 2023. O americano fez sua declaração nesta quarta-feira (2), no tribunal federal de Los Angeles (EUA), e se tornou a terceira pessoa a admitir culpa pela morte do ator, que ganhou fama ao interpretar Chandler em “Friends”.
Até a conclusão da sentença, Chavez está livre sob fiança. Ele concordou em entregar sua licença médica. Seu advogado, Matthew Binninger, havia dito em 30 de agosto que ele estava arrependido e tentava “fazer tudo para corrigir o erro”.
Além de Chavez, há dois envolvidos na morte de Perry: Kenneth Iwamasa, assistente do ator, e Erik Fleming, outro fornecedor de droga.
Perry foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem. Quem achou seu corpo foi Iwamasa, que morava com ele.
O assistente admitiu que várias vezes injetou cetamina no ator sem treinamento médico, inclusive no dia de sua morte. Já Fleming alegou ter comprado 50 frascos de cetamina e repassado para Iwamasa.
A Justiça americana ainda investiga mais duas pessoas: Salvador Plasencia, outro médico, e Sangha, suposta traficante conhecida como “Rainha da Cetamina”.
O ator Matthew Perry, morto aos 54 anos, em imagem de 2009
Matt Sayles, File/AP
Um ano antes de morrer, Perry havia lançado sua autobiografia: “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”.
“Existe um inferno”, escreveu Perry, no livro, que narra sua luta contra a dependência química durante os últimos anos de gravação de “Friends”. “Não deixe ninguém lhe dizer o contrário. Eu estive lá; isso existe; fim de discussão.”
O ator, que, na época do vício, passou pela clínica de reabilitação, havia dito que já se sentia melhor e queria que o livro ajudasse as pessoas.
Médio Mark Chavez e Matthew Perry.
Robyn Beck / AFP e Willy Sanjuan/Invision/AP

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Dinho fala de sertanejo no Rock in Rio e revela que Capital Incial fará turnê de 25 anos do ‘Acústico MTV’

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‘Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos’, diz cantor. No g1 ouviu, ele revelou que banda sairá em turnê comemorativa a partir de março de 2025. Sertanejo no Rock in Rio? Dinho Ouro Preto opina
Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, opinou sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio. O cantor foi o entrevistado do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta quarta-feira (2).O Capital é uma das atrações que mais tocou no festival, com nove apresentações ao todo.
“Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos. E ali eu via como a nossa Marques de Sapucaí. Era nossa vez, nossa turma. Mas me lembraram que o primeiro Rock in Rio também foi mais eclético”, ele opinou.
O cantor ainda afirmou ter sentido falta de ter visto mais shows de rock e de pop no festival. Para ele, uma solução poderia ser separar melhor os dias. Na edição deste ano, em setembro, astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, com programação só brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, vão subir ao palco Ana Castela, Simone Mendes e Chitãozinho & Xororó.
Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país – enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Turnê dos 25 anos do Acústico MTV
Na entrevita ao g1, Dinho também revelou que o Capital Inicial sairá em turnê comemorativa para celebrar os 25 anos do álbum “Acústico MTV”.
O disco foi lançado em 2000 e colocou a banda em outro patamar, segundo ele. A turnê terá Kiko Zambianchi, que também tocou no acústico, e deve passar por 25 cidades brasileiras, a partir de março de 2025.
Dinho Ouro Preto dá entrevista ao g1 Ouviu
Fabio Tito/g1

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