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Festas e Rodeios

emmy 2022: erros, acertos e exageros

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Acho que o prêmio que mais me fez vibrar neste Emmy Awards 2022 foi o de melhor ator em minissérie para Michael Keaton. Ele está bom demais no papel do médico que vê sua vida e a da comunidade onde ele vive ser destruída por conta da epidemia de opioides na injustamente pouco aclamada “Dopesick” (Star +) – série que merecia bem mais que só o prêmio de melhor ator.
Equipe e elenco de ‘The White Lotus’ recebem prêmio de melhor série limitada, antologia ou filme para a TV no Emmy 2022
Patrick T. Fallon/AFP
Veja todos os prermiados no Emmy 2022
Mas a concorrência com a badaladíssima – e, sim, divertidíssima, embora bem menos genial do que querem fazer parecer – “The White Lotus” (HBO) foi cruel, e a minissérie sobre um resort de luxo no Havaí e o eterno privilégio dos brancos ricos levou quase tudo o que disputava, inclusive os merecidos prêmios de atriz (Jennifer Coolidge, excelente) e ator coadjuvantes (Murray Bartlett, também excelente).
Tirando que “WL” agora vai ter uma segunda temporada, então não é minissérie coisa nenhuma, mas quem se importa.
Aliás: é muita preguiça da tal academia, em pleno 2022, quando as minisséries já conquistaram tanta (ou mais) importância que as séries “normais”, ainda existir a categoria meio genérica “ator de minissérie ou filme para a TV”. Por favor, né.
Tirando isso, o que tenho a dizer sobre o, cof, Oscar da TV:
queria muito que a incrível “Only Murders in the Bulding” (Star+) tivesse levado algum premiozinho de comédia – um de melhor ator para Steve Martin ou Martin Short teria sido perfeito; um prêmio de melhor roteiro também seria;
fiquei um pouquinho aliviada que não sou só eu que acho “Better Call Saul” (Nefflix) totalmente pretensiosa e superestimada (desculpa, mundo), mas lamentei que nem a ótima Rhea Seehorn tenha levado nada;
não sei se curti o prêmio para a Amanda Seyfried por “The Dropout” (Star+), mas talvez eu tenha visto entrevistas e documentários demais sobre a Elizabeth Holmes e não conseguiria achar nenhuma interpretação à altura dela;
amei os troféus de melhor atriz de comédia (Jean Smart, que mulher!, perfeita em “Hacks”, HBO Max) e drama (Zendaya drogadona não tem pra ninguém, ela realmente arrasa como a Rue de “Euphoria”, na HBO); também acho que a Julia Garner (“Ozark”, Netflix) merece sempre qualquer prêmio que ganhar;
não vou negar que vibrei com os prêmios de melhor ator (Lee Jung-jae) e direção para “Round 6” (Netflix), série coreana que virou hit mundial com uma história original, viciante e impactante (se você não chorou no episódio da bolinha de gude você está morto por dentro, sorry);
amei Quinta Brunson levando o prêmio de roteiro em comédia por “Abbott Elementary” (Star+), acho que essa série ainda vai dar aquela, hã, maturada e virar uma comédia excelente (as comédias, sabemos, quase sempre demoram pra achar o tom certo e conquistar nossos corações);
Zendaya leva Emmy de melhor atriz em série de drama
Patrick T. Fallon/AFP
Por fim, eu amo “Ted Lasso” (Apple tv+) de todo o coração (e amo Jason Sudeikis e Brett Goldstein, premiados como ator e ator coajduvante pela série), mas acho honestamente que este ano “Barry” (HBO) talvez merecesse mais o prêmio de melhor comédia – acho a mesma coisa sobre “Hacks”, na verdade. Isso sem falar na ausência gritante de “Reservation Dogs” (Star +). Mas ok.
Agora, achar que “Succession” (HBO) é o melhor drama produzido na TV (ou streaming) no ano é realmente muito deprimente. A série pode ter sido boa lá na primeira temporada, mas acabou virando uma novelona repetitiva, com episódios quase sempre iguais e diálogos zero verossímeis.
Num ano em que tivemos a excelente e viciante “Ruptura” (Apple tv+) e a maravilhosa e tristemente esquecida “Station Eleven” (HBO), dar um prêmio para “Succession” só serve para o Emmy continuar sendo aquele prêmio irritante de sempre (que a gente ama ver, mesmo assim).

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Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

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Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

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Médico que ajudou a fornecer cetamina a Matthew Perry se declara culpado por morte do ator

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Conhecido por atuar em ‘Friends’, Matthew Perry morreu em outubro de 2023 por overdose. Mark Chaves é uma das cinco pessoas que enfrentam acusações federais pela morte do ator Matthew Perry
Mike Blake/Reuters
O médico Mark Chavez se declarou culpado por fornecer cetamina ao ator Matthew Perry, morto por overdose em outubro de 2023. O americano fez sua declaração nesta quarta-feira (2), no tribunal federal de Los Angeles (EUA), e se tornou a terceira pessoa a admitir culpa pela morte do ator, que ganhou fama ao interpretar Chandler em “Friends”.
Até a conclusão da sentença, Chavez está livre sob fiança. Ele concordou em entregar sua licença médica. Seu advogado, Matthew Binninger, havia dito em 30 de agosto que ele estava arrependido e tentava “fazer tudo para corrigir o erro”.
Além de Chavez, há dois envolvidos na morte de Perry: Kenneth Iwamasa, assistente do ator, e Erik Fleming, outro fornecedor de droga.
Perry foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem. Quem achou seu corpo foi Iwamasa, que morava com ele.
O assistente admitiu que várias vezes injetou cetamina no ator sem treinamento médico, inclusive no dia de sua morte. Já Fleming alegou ter comprado 50 frascos de cetamina e repassado para Iwamasa.
A Justiça americana ainda investiga mais duas pessoas: Salvador Plasencia, outro médico, e Sangha, suposta traficante conhecida como “Rainha da Cetamina”.
O ator Matthew Perry, morto aos 54 anos, em imagem de 2009
Matt Sayles, File/AP
Um ano antes de morrer, Perry havia lançado sua autobiografia: “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”.
“Existe um inferno”, escreveu Perry, no livro, que narra sua luta contra a dependência química durante os últimos anos de gravação de “Friends”. “Não deixe ninguém lhe dizer o contrário. Eu estive lá; isso existe; fim de discussão.”
O ator, que, na época do vício, passou pela clínica de reabilitação, havia dito que já se sentia melhor e queria que o livro ajudasse as pessoas.
Médio Mark Chavez e Matthew Perry.
Robyn Beck / AFP e Willy Sanjuan/Invision/AP

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Dinho fala de sertanejo no Rock in Rio e revela que Capital Incial fará turnê de 25 anos do ‘Acústico MTV’

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‘Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos’, diz cantor. No g1 ouviu, ele revelou que banda sairá em turnê comemorativa a partir de março de 2025. Sertanejo no Rock in Rio? Dinho Ouro Preto opina
Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, opinou sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio. O cantor foi o entrevistado do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta quarta-feira (2).O Capital é uma das atrações que mais tocou no festival, com nove apresentações ao todo.
“Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos. E ali eu via como a nossa Marques de Sapucaí. Era nossa vez, nossa turma. Mas me lembraram que o primeiro Rock in Rio também foi mais eclético”, ele opinou.
O cantor ainda afirmou ter sentido falta de ter visto mais shows de rock e de pop no festival. Para ele, uma solução poderia ser separar melhor os dias. Na edição deste ano, em setembro, astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, com programação só brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, vão subir ao palco Ana Castela, Simone Mendes e Chitãozinho & Xororó.
Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país – enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Turnê dos 25 anos do Acústico MTV
Na entrevita ao g1, Dinho também revelou que o Capital Inicial sairá em turnê comemorativa para celebrar os 25 anos do álbum “Acústico MTV”.
O disco foi lançado em 2000 e colocou a banda em outro patamar, segundo ele. A turnê terá Kiko Zambianchi, que também tocou no acústico, e deve passar por 25 cidades brasileiras, a partir de março de 2025.
Dinho Ouro Preto dá entrevista ao g1 Ouviu
Fabio Tito/g1

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