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Festas e Rodeios

13ª Bienal do Mercosul começa nesta quinta-feira em Porto Alegre

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Exposição terá a participação de mais de 100 artistas de 23 países e segue até 20 de novembro. Confira os locais e obras. A obra da Adrianna Eu estará no Cais do Porto
Thiele Elissa/ Divulgação
Com mais de 100 artistas de 23 países, começa nesta quinta-feira (15), em Porto Alegre, a 13ª Bienal do Mercosul. A edição deste ano busca refletir sobre experiências coletivas na retomada do formato presencial em três eixos: reconhecendo nos traumas o combustível da arte e nos sonhos uma alternativa de fuga.
A mostra segue até 20 de novembro em 10 espaços, além de um percurso de arte urbana pelas ruas e prédios da Capital.
“Trauma não é um evento que acontece. Trauma é sua incapacidade de falar sobre ele. O sonho é uma manifestação da mente que nós não conseguimos trazer para o nível do consciente e se manifesta dentro desse mundo paralelo. E a fuga é aquilo que a arte de fato faz, que é o estratagema de construir uma arquitetura que te leva de um lugar para o outro. Ela junta esses três conceitos e provoca artistas a criar essas experiências”, define o curador Marcello Dantas.
Curador da Bienal do Mercosul dá dicas sobre 13ª edição
Dantas trabalha na fronteira entre a arte e a tecnologia. Está por trás da concepção de museus como o da Língua Portuguesa, a Japan House e o Museu do Caribe, na Colômbia. Ele produz projetos que buscam proporcionar experiências de imersão por meio dos sentidos e da percepção.
“Você vai poder ver seus batimentos cardíacos se juntando com os de outras pessoas ou ao mesmo tempo poder fazer uma imersão no processo psicoterapêutico da Lygia Clark, no MARGS. Você vai poder entrar em uma cidade imaginária, vai ter vivências no projeto de sonhos de outras pessoas, no Instituto Ling. Tem um monte de experiências que expandem a dimensão do que a arte pode ser”, diz.
Além de Dantas, o evento tem Carollina Lauriano, Laura Cattani, Munir Klamt e Tarsila Riso como curadores adjuntos e curadoria pedagógica de Germana Konrath. A mostra é presidida pela empresária Carmen Ferrão.
A 13ª edição da Bienal é uma realização da Fundação Bienal do Mercosul, da Secretaria Especial da Cultura, do Ministério do Turismo e do governo federal, e tem o financiamento do sistema Pró-Cultura da Secretaria da Cultura do governo do estado do RS.
A obra ‘Comer com os olhos’, de Nati Canto, estará no Instituto Caldeira
Thiele Elissa/ Divulgação
Projeto Educativo
O Projeto Educativo é uma das ações da programação da Bienal do Mercosul, realizada em Porto Alegre desde 1997. Em 2007, na 6ª edição, ela se tornou permanente na Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul.
Para a 13ª edição, a equipe educativa organizou atividades em diversas plataformas e formatos, de maneira estendida no tempo, a fim de promover a qualificação do ensino da arte e a construção de um pensamento crítico e criativo de modo continuado.
Ao longo de 12 edições anteriores, o projeto já realizou 1,2 milhão de agendamentos escolares, produziu 298 mil materiais didáticos para alunos, professores e instituições de ensino e já formou mais de 2 mil mediadores.
“Tem obras que flertam com linguagens de biologia, possibilidades digitais, com inteligência artificial, com uso da ciência como forma de conduzir uma ideia até sua materialidade. Tem coisas muito diferentes, para todos os gostos. Para todo público terá uma nova experiência”, conclui Dantas.
Obras da Bienal já aparecem em pontos diferentes de Porto Alegre
Visitação
Com acesso gratuito, as exposições acontecem diferentes pontos da cidade. Confira abaixo a relação de artistas conforme o espaço expositivo:
Arte Urbana:
Gustavo Prado (Largo Moacyr Scliar)
Túlio Pinto (Avenida Borges de Medeiros)
Hector Zamora (Travessa dos Cataventos)
Carlos Nader (Cúpula CCMQ)
Cais do Porto | Armazém A6:
Adrianna Eu
Antonio Tarsis
José Bento
Karola Braga
Leandro Lima
Lucas Dupin
Luisa Mota
Marilá Dardot
Panmela Castro
Raphael Escobar
Sigismond de Vajay & Kevin Lesquenner + LAPSo
Tino Sehgal
Casa de Cultura Mario Quintana:
Anna Costa e Silva & Nanda Félix
Carlos Nader
C. L. Salvaro
Felippe Moraes
Fyodor Pavlov-Andreevich com Olga Treivas
Héctor Zamora
Janaina Mello Landini
Karola Braga
Mazenett Quiroga
Panmela Castro
Quase-Oração
Tino Sehgal
Casa da OSPA (Fronteiras do Pensamento):
Paulo Nenflídio
Farol Santander:
Edson Pavoni
Julius von Bismarck
Rafael Lozano-Hemmer
Walid Raad
Fundação Iberê Camargo:
Jaume Plensa
Instituto Caldeira:
Bruno Borne
Cesar & Lois
Claudia Melli
Craca
Elias Maroso
Esfincter
Estela Sokol
Fernando Sicco
Franco Callegari
Gabriela Mureb
Guto Nóbrega
Ivan Caceres
Leandra Espírito Santo
Nati Canto
Nídia Aranha
Pedro Carneiro
Pierre Fonseca
Poema Mühlenberg
Vítor Mizael
Instituto Ling:
Beatrice Wanjiku
Pedro Reyes
Shabu Mwangi
MARGS:
Ana Vitória, Leticia Monte e Carolyna Aguiar
Cássio Vasconcelos
Denise Milan
Dora Smék
Gabriel de la Mora
Juliana Góngora Rojas
Karola Braga
Lídia Lisboa
Lygia Clark
Luzia Simons
Marina Abramović
Martin Soto Climent
Nico Vascellari
Panmela Castro
Rabih Mroué
Tino Sehgal
Vivian Caccuri
Acervo em movimento (coleção MARGS)
Antonio Henrique Amaral
Camila Sposati
Daniel Senise
David Manzur
Ênio Pinalli
Evgen Bavgar
Fayga Ostrower
Fernando Baril
Francisco Stockinger
Gastão Hofstetter
Gisela Waetge
Iole de Freitas
Karin Lambrecht
Mara Weinreb
Milton Kurtz
Noélia de Paula
Tunga
Yeddo Titze
Memorial do RS:
Alejandra Dorado
Carlos Zerpa
Daniel Monroy
Francisco Matto
Janaína de Barros
Karola Braga
Lia Menna Barreto
Liuska Astete
Seba Calfuqueo
Tino Sehgal
Paço Municipal:
Pedro Matsuo
A Fundação Iberê Camargo recebeu a obra de Jaume Plensa
Thiele Elissa/ Divulgação
VÍDEOS: Tudo sobre o RS

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Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

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Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

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Médico que ajudou a fornecer cetamina a Matthew Perry se declara culpado por morte do ator

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Conhecido por atuar em ‘Friends’, Matthew Perry morreu em outubro de 2023 por overdose. Mark Chaves é uma das cinco pessoas que enfrentam acusações federais pela morte do ator Matthew Perry
Mike Blake/Reuters
O médico Mark Chavez se declarou culpado por fornecer cetamina ao ator Matthew Perry, morto por overdose em outubro de 2023. O americano fez sua declaração nesta quarta-feira (2), no tribunal federal de Los Angeles (EUA), e se tornou a terceira pessoa a admitir culpa pela morte do ator, que ganhou fama ao interpretar Chandler em “Friends”.
Até a conclusão da sentença, Chavez está livre sob fiança. Ele concordou em entregar sua licença médica. Seu advogado, Matthew Binninger, havia dito em 30 de agosto que ele estava arrependido e tentava “fazer tudo para corrigir o erro”.
Além de Chavez, há dois envolvidos na morte de Perry: Kenneth Iwamasa, assistente do ator, e Erik Fleming, outro fornecedor de droga.
Perry foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem. Quem achou seu corpo foi Iwamasa, que morava com ele.
O assistente admitiu que várias vezes injetou cetamina no ator sem treinamento médico, inclusive no dia de sua morte. Já Fleming alegou ter comprado 50 frascos de cetamina e repassado para Iwamasa.
A Justiça americana ainda investiga mais duas pessoas: Salvador Plasencia, outro médico, e Sangha, suposta traficante conhecida como “Rainha da Cetamina”.
O ator Matthew Perry, morto aos 54 anos, em imagem de 2009
Matt Sayles, File/AP
Um ano antes de morrer, Perry havia lançado sua autobiografia: “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”.
“Existe um inferno”, escreveu Perry, no livro, que narra sua luta contra a dependência química durante os últimos anos de gravação de “Friends”. “Não deixe ninguém lhe dizer o contrário. Eu estive lá; isso existe; fim de discussão.”
O ator, que, na época do vício, passou pela clínica de reabilitação, havia dito que já se sentia melhor e queria que o livro ajudasse as pessoas.
Médio Mark Chavez e Matthew Perry.
Robyn Beck / AFP e Willy Sanjuan/Invision/AP

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Dinho fala de sertanejo no Rock in Rio e revela que Capital Incial fará turnê de 25 anos do ‘Acústico MTV’

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‘Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos’, diz cantor. No g1 ouviu, ele revelou que banda sairá em turnê comemorativa a partir de março de 2025. Sertanejo no Rock in Rio? Dinho Ouro Preto opina
Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, opinou sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio. O cantor foi o entrevistado do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta quarta-feira (2).O Capital é uma das atrações que mais tocou no festival, com nove apresentações ao todo.
“Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos. E ali eu via como a nossa Marques de Sapucaí. Era nossa vez, nossa turma. Mas me lembraram que o primeiro Rock in Rio também foi mais eclético”, ele opinou.
O cantor ainda afirmou ter sentido falta de ter visto mais shows de rock e de pop no festival. Para ele, uma solução poderia ser separar melhor os dias. Na edição deste ano, em setembro, astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, com programação só brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, vão subir ao palco Ana Castela, Simone Mendes e Chitãozinho & Xororó.
Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país – enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Turnê dos 25 anos do Acústico MTV
Na entrevita ao g1, Dinho também revelou que o Capital Inicial sairá em turnê comemorativa para celebrar os 25 anos do álbum “Acústico MTV”.
O disco foi lançado em 2000 e colocou a banda em outro patamar, segundo ele. A turnê terá Kiko Zambianchi, que também tocou no acústico, e deve passar por 25 cidades brasileiras, a partir de março de 2025.
Dinho Ouro Preto dá entrevista ao g1 Ouviu
Fabio Tito/g1

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