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Festas e Rodeios

Quem é Leandro Lehart: Fundador do Art Popular foi de compositor de hits nos anos 1990 a diretor de centro cultural em SP

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Antes de comandar um dos principais espaços públicos dedicados à cultura na capital, artista fez história na música nacional compondo e cantando dezenas de hits do samba e do pagode como ‘Pimpolho’, ‘Agamamou’ e ‘Amarelinha’. O cantor e compositor Leandro Lehart, do grupo de pagode Art Popular.
Reprodução/Instagram/Acervo pessoal
Paulo Leandro Fernandes Soares, conhecido como Leandro Lehart, tem 50 anos, e é um cantor, músico e compositor ícone dos anos 1990.
Na última semana, Leandro foi condenado a mais de 9 anos de prisão por estupro e cárcere privado e pode recorrer em liberdade. Ele nega as acusações.
Multi-instrumentista e autodidata, o artista toca mais de 30 instrumentos e foi ao longo de 10 anos (no final da década de 1990 e início dos anos 2000) o maior arrecadador de direitos autorais do Brasil.
Leandro ainda tem em seu currículo o posto de diretor do Centro Cultural de São Paulo (CCSP), um dos primeiros centros culturais multidisciplinares do país. O músico permaneceu no posto de maio de 2021 a fevereiro de 2022.
Lehart é também embaixador do projeto O Samba Cura, criado em 1997 em parceria com a ONG Ação Solidária Contra o Câncer Infantil.
Quem é Leandro Lehart?
Composições
Segundo dados do Ecadnet, Leandro Lehart tem 369 obras musicais em seu nome, além de 899 fonogramas gravados com sua voz.
Entre as composições, estão “Pimpolho”, “Agamamou”, “Amarelinha”, “Irae”, “Telegrama”, “Temporal” e muitos outros clássicos do samba e do pagode que marcaram a década de 1990.
Boa parte das faixas integram o repertório do Art Popular, grupo fundado por ele em 1990.
A banda logo se tornou um dos maiores grupos de samba, pagode e samba-rock do país, impulsionado pelos primeiros hits “O Canto da Razão” e “Utopia”. As duas faixas integravam o primeiro álbum o grupo e também são composições de Lehart.
Carreira solo
Leandro deixou o Art Popular por algumas vezes para se dedicar a carreira solo. Sua primeira saída aconteceu em 2001, mas seguiu participando da produção de trabalhos posteriores da banda ao mesmo em que trabalhava em cima de seu álbum solo.
Em 2003, ele retornou ao grupo, se despedindo novamente em 2005, retomando seu trabalho solo. Em 2017, o cantor retornou ao grupo, no qual segue atuante.
Em agosto, Leandro Lehart foi escolhido pela Disney para compor e produzir a musica “Zés do Brasil”, que celebra os 80 anos do personagem Zé Carioca.
Direção do CCSP
Em maio de 2021, Leandro Lehart assumiu a direção do Centro Cultural São Paulo, um dos principais espaços públicos dedicados à cultura na capital paulista.
O espaço abriga um conjunto de bibliotecas multidisciplinares, coleções e acervos da cidade, além de contar com uma programação de artes visuais, cinema, dança, literatura, música e teatro.
Alê Youssef, secretário Municipal da Cultura de São Paulo, celebrou, na época, o ingresso de Leandro Lehart ao time do centro cultural.
“Em meio a tanta tristeza, a bela notícia de ter o cantor, compositor, multi-instrumentista e ativista Leandro Lehart em nosso time. Depois do brilhante trabalho de Erika Palomino que reconectou o Centro Cultural São Paulo com sua vocação vanguardista – o foco será popularizar o CCSP, espaço estratégico para a retomada do setor. Faremos, quando possível, uma Roda de Samba fixa e semanal na emblemática sala Adorinan Barbosa para ser ponto de encontro de estilos e tendências e um coração pulsante e antropofágico para celebração do Modernismo 22+100. Que bom ter Leandro, um verdadeiro maestro do novo modernismo, pra conduzir esse processo. Nada acontece por acaso. Arte é ocupar”, escreveu Alê em seu Instagram.
Durante sua gestão, Leandro Lehart trouxe de volta a Roda de Samba na programação do Centro Cultural. Inicialmente em formato virtual, o projeto passou a ser aberto ao público, na Sala Adoniran Barbosa, a partir de setembro de 2021.
Menos de um ano depois de assumir o posto, em fevereiro de 2022, o músico deixou o cargo. Nas redes sociais, publicou um texto informando que não estava feliz.
Leandro Lehart, cantor e compositor
Divulgação

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Filarmônica de Pasárgada faz música para crianças sem dar lição de moral em álbum malcriado e questionador

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Agendado para 9 de outubro, o disco da banda paulistana tem participação de Tom Zé e do escritor Ignácio de Loyola Brandão ao longo de nove faixas. A banda paulistana Filarmônica de Pasárgada segue a cronologia de um dia na vida de uma criança nas nove faixas do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’
Edson Kumakasa / Divulgação
Capa do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’, da Filarmônica de Pasárgada
Arte de Guto Lacaz
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Música infantil para crianças malcriadas
Artista: Filarmônica de Pasárgada
Cotação: ★ ★ ★ 1/2
♪ Sempre houve certa espirituosidade na música da Filarmônica de Pasárgada que parece até natural que o quinto álbum da banda paulistana, Música infantil para crianças malcriadas, seja disco direcionado para o público infantil.
No mundo a partir da próxima quarta-feira, 9 de outubro, o álbum reúne nove canções compostas e arranjadas por Marcelo Segreto. Gravado de 12 a 23 de março no estúdio da gravadora YB Music, em São Paulo (SP), Música infantil para crianças malcriadas consegue ser um disco lúdico e ao mesmo tempo conceitual e, em alguns momentos, até provocador.
As nove músicas seguem a cronologia de um dia na vida de uma criança do momento em que ela acorda (mote da faixa inicial Despertador) até a hora de dormir e sonhar – assunto da marchinha Tá na hora de dormir e de Sonho, a faixa final, aberta com o texto O menino que vendia palavras, na voz do escritor Ignácio de Loyola Brandão – em sequência que faz o disco roçar os 20 minutos. Ou seja, com faixas ágeis e curtas, Música infantil para crianças malcriadas é álbum moldado para a impaciente geração TikTok.
Entre o despertar e o sonho, o inédito repertório de Marcelo Segreto aborda a ida para a escola, o almoço, a lição de casa e a hora do banho. Só que inexiste no álbum aquele didatismo tatibitate e moralizante da maioria dos discos infantis. Ao contrário.
A canção O alface é infinito, por exemplo, versa sobre almoço com a participação de Tom Zé sem endeusar a dieta das folhas. Escola pode escandalizar educadores e pais mais ortodoxos com os versos finais “A gente atrasa / E quando a gente tá doente / Que beleza, minha gente / A gente fica em casa”.
Já pro banho encena diálogo de mãe e filho para mostrar a resistência da criança em se lavar com a verve de versos questionadores como “Por que os franceses podem e eu não posso? / E, além disso, olha onde é que eu moro / Em São Paulo eu tomo banho de cloro”.
Enfim, a Filarmônica de Pasárgada resiste à tentação de educar as crianças – tarefa mais adequada para pais e professores – neste disco malcriado que, por isso mesmo, tem lá algum encanto.
O álbum infantil da banda é tão abusado que até o projeto gráfico de Guto Lacaz descarta as cores recorrentes nas capas e encartes de discos para crianças para ser fiel à estética em preto e branco da discografia da Filarmônica de Pasárgada.
Filarmônica de Pasárgada lança o álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’ em 9 de outubro, em edição da gravadora YB Music
Edson Kumakasa / Divulgação

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Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

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Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

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Médico que ajudou a fornecer cetamina a Matthew Perry se declara culpado por morte do ator

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Conhecido por atuar em ‘Friends’, Matthew Perry morreu em outubro de 2023 por overdose. Mark Chaves é uma das cinco pessoas que enfrentam acusações federais pela morte do ator Matthew Perry
Mike Blake/Reuters
O médico Mark Chavez se declarou culpado por fornecer cetamina ao ator Matthew Perry, morto por overdose em outubro de 2023. O americano fez sua declaração nesta quarta-feira (2), no tribunal federal de Los Angeles (EUA), e se tornou a terceira pessoa a admitir culpa pela morte do ator, que ganhou fama ao interpretar Chandler em “Friends”.
Até a conclusão da sentença, Chavez está livre sob fiança. Ele concordou em entregar sua licença médica. Seu advogado, Matthew Binninger, havia dito em 30 de agosto que ele estava arrependido e tentava “fazer tudo para corrigir o erro”.
Além de Chavez, há dois envolvidos na morte de Perry: Kenneth Iwamasa, assistente do ator, e Erik Fleming, outro fornecedor de droga.
Perry foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem. Quem achou seu corpo foi Iwamasa, que morava com ele.
O assistente admitiu que várias vezes injetou cetamina no ator sem treinamento médico, inclusive no dia de sua morte. Já Fleming alegou ter comprado 50 frascos de cetamina e repassado para Iwamasa.
A Justiça americana ainda investiga mais duas pessoas: Salvador Plasencia, outro médico, e Sangha, suposta traficante conhecida como “Rainha da Cetamina”.
O ator Matthew Perry, morto aos 54 anos, em imagem de 2009
Matt Sayles, File/AP
Um ano antes de morrer, Perry havia lançado sua autobiografia: “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”.
“Existe um inferno”, escreveu Perry, no livro, que narra sua luta contra a dependência química durante os últimos anos de gravação de “Friends”. “Não deixe ninguém lhe dizer o contrário. Eu estive lá; isso existe; fim de discussão.”
O ator, que, na época do vício, passou pela clínica de reabilitação, havia dito que já se sentia melhor e queria que o livro ajudasse as pessoas.
Médio Mark Chavez e Matthew Perry.
Robyn Beck / AFP e Willy Sanjuan/Invision/AP

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