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Festas e Rodeios

Dicas de Leitura: Veja nossas 21 sugestões para o Dia Nacional do Livro

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G1 seleciona obras com ficção científica, amor, sexo, política, drogas, histórias premiadas e campeões de vendas que resumem o século 21. Especialistas explicam relevância dos livros marcantes nos últimos anos. 21 livros para entender o século 21
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Romance, drama, política, guerra, realidades inventadas, mente humana, sexo… o século 21 produziu grandes livros sobre os temas mais instigantes, interessantes e deliciosos.
Nestas duas décadas, já surgiram obras que ganharam o status de clássicos da literatura, arrebentaram em vendas no mundo inteiro e até ganharam a rede social do momento e fizeram milhares de adolescentes correrem para as livrarias, ajudando na recuperação do setor livreiro no Brasil e em outros países.
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Neste Dia Nacional do Livro (29), o g1 conversou com editores, autores, curadores de feiras e especialistas no mercado livreiro para reunir as 21 obras que melhor representam o século, divididos por grandes temas. Para compor a lista, mesclamos mais vendidos, aclamados pela crítica, brasileiros e internacionais. .
Confira, a seguir, os livros organizados por tema e em ordem alfabética. Eles podem ser encontrados na venda online nos links abaixo.
Livros juvenis: ‘Harry Potter, ‘Mentirosos’ e ‘A Luneta âmbar’
G1
‘A Luneta âmbar’
O último livro da trilogia “Fronteiras do Universo”, de Phillip Pullman, conclui a história de fantasia infanto-juvenil em um universo com feiticeiras, anjos, espiões, assassinos e mentirosos.
“Uma conclusão maravilhosa e ambiciosa que mistura religião e questões profundas, como a alma, consciência, moralidade e mostra que nem tudo é somente bom ou mau, mas algo entre os dois. Phillip Pullman nos faz pensar sobre a relação da humanidade com a fé e o significado da vida de uma maneira única”, diz a boktoker e analista de projetos especiais do PublishNews Maju Alves.
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‘Harry Potter e as relíquias da morte’
A série do bruxinho escrita pela britânica J.K. Rowling foi a responsável pela iniciação à leitura de vários adolescentes ao redor do mundo. “As relíquias da morte” encerra a saga infanto-juvenil mais pop dos últimos anos.
“Reflete o crescimento do Harry, muito mais sombrio e com questões mais maduras e filosóficas que os anteriores. Cheio de aventura, o livro tem momentos trágicos, guerras, além de alguns alívios cômicos, e nos faz refletir que, independentemente de poder, todos ainda são humanos e suas ações tem reações”, analisa a editora.
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‘Mentirosos’
O livro é o grande expoente da nova onda de sucessos estrondosos graças ao TikTok. Ele foi lançado em 2014, mas apenas recentemente se tornou best-seller e sensação entre os adolescentes.
“Um mistério trágico, ‘Mentirosos’ é contado em um ritmo envolvente que prende o leitor. E. Lockhart usa as sentenças e a narração de uma maneira linda, que nos faz sentir como a personagem principal, passando por alegria, desespero, alívio e mais. Com um final surpreendente, o livro emociona seus leitores de maneira sem igual”, diz Alves.
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Com mulheres fortes: ‘A amiga genial’, ‘Meio sol amarelo’, ‘Persépolis’
g1
‘A amiga genial’
“O início da Tetralogia Napolitana é um retrato fascinante sobre crescer mulher, e como os abusos da sociedade acabam se tornando parte de quem somos. O fato de ser narrado por um narrador não confiável também conversa bastante com a valorização da subjetividade do nosso momento atual”, destaca Julia Barreto, editora do grupo HarperCollins Brasil.
Um mistério da vida real ajuda a tornar tudo mais interessante: Elena Ferrante, autora da saga, é o pseudônimo da escritora (ou escritor?) de identidade desconhecida.
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‘Meio sol amarelo’
Não tem como falar de literatura neste século sem citar a nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. “Meio Sol amarelo”, vencedor de prêmios, é um romance histórico sobre crescer em um país dividido e seu legado colonialista.
“É legal principalmente por nos mostrar uma visão daquela sociedade. É um romance de formação com a questão feminina muito forte, além do embate entre o rural e o urbano e as transformações sociais”, explica o escritor e curador da festa Literária da Mantiqueira Roberto Guimarães.
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‘Persépolis’
A história em quadrinhos narra a vida de uma menina iraniana virada ao avesso com a revolução islâmica. E é irresistível.
“Ela conta como testemunha ocular da história. Só isso já seria incrível, mas o que o torna fascinante é a forma. Um relato autobiográfico e marco na narrativa de quadrinhos porque trata de um tema muito difícil de uma forma poética, com uma linguagem que aproxima, principalmente a molecada. Se tornou um ícone pop porque tem esse diálogo com muitos universos”, avalia Guimarães.
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Sobre autoconhecimento: ‘Sapiens – Uma breve história da humanidade’, ‘A sutil arte de ligar o foda-se’ e ‘Rápido e devagar’
g1
‘A sutil arte de ligar o foda-se’
Um livro que diz na sua cara que talvez você não seja tão especial quanto pensa. E que a vida é mais cheia de problemas do que de soluções. Com essa pegada de autoajuda e um título que chama atenção, o autor Mark Manson se tornou o mais vendido do Brasil em 2018. “Best-seller desde que foi lançado, o livro segue ajudando muita gente a descobrir o que de fato é prioridade e o que pode ser deixado para lá”, diz Talitha Perissé, editora de aquisições da Intrínseca.
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‘Rápido e devagar, duas formas de pensar’
Daniel Kahneman, vencedor do prêmio Nobel de economia em 2002, lançou este best-seller em 2011. Ele faz uma viagem pela mente humana e explica as duas maneiras como ela funciona: o sistema um, rápido, intuitivo e emocional; e o dois, lento e lógico. Com isso, ele questiona comportamentos e dogmas que tomam a vida de todos.
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‘Sapiens – Uma breve história da humanidade’
Best-seller mundial, o livro do professor israelense questiona tudo o que se sabe sobre a trajetória humana com uma documentação precisa sobre as revoluções do homo sapiens.
Para o presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Vitor Tavares, “ele faz uma análise das novas tecnologias e sua influência no comportamento na sociedade extremamente atual e joga perguntas importantes para refletirmos enquanto sociedade”.
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Tocantes: ‘O caçador de pipas’, ‘A cabana’
g1
‘A cabana’
A obra do canadense William P. Young é um dos grandes hits do século. Ao contar a história de um pai que não perdoa Deus pela morte da filha e, em um final de semana, tem um encontro surpreendente com o criador, o autor aborda religiosidade, culpa e perdão.
“É uma ótima proposta para reflexão. A ideia de estar com Deus, Jesus e o Espírito Santo, em representações tão peculiares, em uma cabana e poder passar a limpo tudo o que vai no coração humano e, por si, falho, é incrível. Este livro vai além do que é apresentado superficialmente. É uma obra a ser lida, relida, avaliada e pensada com muita atenção e profundidade”, defende a escritora e jornalista Roberta de Souza.
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‘O caçador de pipas’
O romance de estreia de Khaled Hosseini é outro dos mais vendidos do século. Narra, de maneira sensível, a história de dois amigos, um rico e um pobre, no Afeganistão da década de 1970. “Foi uma denúncia e um retrato político, mas também cheio de sensibilidade, uma investigação sobre felicidade e redenção que emociona e toca”, diz Tavares.
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Sobre relações: ‘Pessoas normais’, ‘Pornopopéia’, ‘Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente’
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‘Pessoas normais’
A série “Normal people” fez todo mundo ficar fascinando com os encontros e desencontros dos jovens protagonistas, além de belas e longas cenas de sexo. Mas o livro no qual ela se baseia, da autora Sally Rooney, é igualmente poderoso.
“É marcante porque fala sobre as dificuldades de conhecer alguém de verdade, e ser conhecido em troca. É algo que conversa especialmente com os jovens do século XXI, que só apresentam apenas uma pequena parte de si, e muita vezes algo idealizado, para o mundo”, analisa Julia Barreto.
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‘Pornopopéia’
O livro de Reinaldo Moraes é o mais ousado da lista. Ele usa linguagem escrachada para falar sobre temas contemporâneos, como prazer, obsessão e individualismo. Seu anti-herói tem passagens cheias de humor, sexo e drogas.
“O autor conta de forma livre, fluida e com pitadas de humor como é viver sem rotulagem e hipocrisia. Para uma grande parte da sociedade, ele consegue falar verdades indigestas de forma leve e cômica. Diz aquilo que todos nós gostaríamos de dizer”, avalia o presidente da CBL.
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‘Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente’
O livro de “poesia jovem de autoajuda” saiu do facebook e chegou aos mais vendidos do Brasil. Ele surgiu a partir do término do autor e pegou uma geração de leitores (e até não leitores) que se identificava com os sentimentos de perda e fim de relações.
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Para entender o Brasil: ‘Torto Arado’, ‘Escravidão’
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‘Escravidão’
Lançado em 2019, o livro do jornalista Laurentino Gomes ficou entre os mais vendidos do Brasil no ano seguinte. O texto resgata o passado escravagista do país e seus reflexos na sociedade atual e no racismo que ainda resiste.
“Nenhum outro assunto é tão importante na história do Brasil quanto a escravidão. A obra de Gomes nos ajuda a entender o que fomos no passado, o que somos hoje e o que seremos no futuro”, diz Mauro Palermo, diretor da Globo Livros.
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‘Torto arado’
A obra de Itamar Vieira Junior sobre duas irmãs do sertão baiano foi o grande fenômeno brasileiro de 2020 e 2121, daqueles que todo mundo lia ou queria ler. Ele parte de um acidente doméstico e de vidas muito particulares para refletir sobre racismo, machismo e marginalização. Para Vitor Tavares, ele foi um grande diferencial da pandemia por passar uma mensagem forte por meio de uma prosa envolvente.
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Família e história: ‘Reparação’, ‘Dentes brancos’, ‘Liberdade’
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‘Dentes brancos’
A escritora britânica Zadie Smith escreve sobre a Inglaterra multicultural da atualidade: conta a história de dois amigos da Segunda Guerra Mundial que se reencontram 30 anos depois e enfrentam os mesmos problemas com família, filhos e o novo mundo. “Essencialmente sobre conflitos de gerações e um mundo multicultural. Transmite uma atualidade muito interessante em um texto até didático”, diz Tavares.
‘Liberdade’
O livro de Jonathan Franzen agradou demais quando foi lançado: ganhou elogios do ex-presidente Barack Obama, entrou para o clube do livro da apresentadora Oprah Winfrey e foi eleito “livro do século” pelo jornal “The Guardian”. Nele, o autor acompanha um casal com família problemática, escândalos ecológicos e presença ambígua de um velho amigo.
“Forte porque trata da psique, do entendimento do seu eu e a relação com o outro. É um choque comportamental entre visões liberal e conservadora. Ele consegue jogar grandes questões (ecologia, ambiente) para reflexão do leitor. A liberdade é um conceito profundo, atual e cativante”, explica Tavares.
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‘Reparação’
O britânico Ian McEwan é um dos escritores mais premiados e celebrados do século. Em “Reparação”, ele escreve de maneira elegante uma história de culpa, amor e o horror da guerra. Usa, com maestria, o narrador não confiável e influenciou outros escritores no estilo. O sucesso do livro gerou uma adaptação para o cinema que venceu um Oscar.
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Política e ficção científica: ‘Complô contra a América’, ‘Não me abandone jamais’
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‘Complô contra a América’
Nesta distopia, Philip Roth imagina o seguinte: o que aconteceria com os Estados Unidos se o aviador Charles Lindbergh, antissemita e simpatizante de Hitler, virasse presidente e assinasse um tratado com a Alemanha nazista?
“É uma narrativa dos anos 1940 que questiona bem os conceitos de liberdade e realidade relativa. É muito interessante ver como ele trabalha essa realidade que parece tão distante, mas ronda e ameaça as democracias ainda hoje”, diz Tavares.
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‘Não me abandone jamais’
Kazuo Ishiguro venceu o Prêmio Nobel de Literatura em 2017. Em 2005, ele escreveu o que é, “sem erro, um dos clássicos do século 21”, avalia o escritor Roberto Guimarães. Ishiguro usa ficção científica e alegorias para tratar de grandes questões: história, nacionalismo, tecnologia, morte e o ser. Neste livro, há um triângulo amoroso entre clones que trata sobre tudo isso com classe e sensibilidade.
“É uma narrativa muito potente porque é bem precisa, econômica e suave. Um pouco ingênuo, às vezes, e quando você vê, te arrasta para tensões existenciais. Além disso, acho que o olhar para uma literatura japonesa é uma coisa importante”, diz o editor.
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Rock In Rio: Unindo tecno ao carimbó, Gang do Eletro e Suraras do Tapajós prometem agitar festival

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As atrações paraenses se apresentam no próximo sábado, dia 21 de setembro, no espaço Global Village Gang do Eletro e Suraras do Tapajós se apresentam no Rock In Rio 2024
Reprodução/Redes Sociais
Uma apresentação inédita de ritmos da periferia paraense está prestes a fazer história no Rock in Rio 2024. No próximo sábado (21), a Gang do Eletro e as Suraras do Tapajós se unirão para agitar o espaço Global Village, oferecendo ao público uma mistura entre as sonoridades do eletromelody e as tradições rítmicas da região amazônica.
O espetáculo foi criado especialmente para o festival, com o objetivo de ressaltar a importância de preservar e valorizar as culturas indígenas e periféricas, além de refletir sobre como as raízes culturais influenciam as inovações do futuro.
Gang do Eletro faz sua estreia em um dos maiores festivais de música do mundo
Gang do Eletro
Tatiana Laiun
Em entrevista ao g1 Pará, Keila Gentil, a voz da feminina da Gang do Eletro, compartilhou as expectativas e deu um spoiler de como será a apresentação no Rock in Rio.
De acordo com artista, que possui mais de 20 anos de trabalho musical no Pará, sendo mais de 15 deles só na Gang do Eletro, revelou que essa oportunidade é a realização de um sonho não só deles, mas de vários artistas paraenses.
“Estamos muito felizes por se tratar de uma realização nossa ir lá representar o nosso estado, a nossa cultura, coisa que muitos artistas paraenses gostariam de estar realizando junto com a gente”.
Keila, que é reconhecida por dar voz a obras que contemplam as batidas contagiantes do tecnomelody, que mistura música eletrônica com gêneros regionais, como o brega, o calypso e o carimbó, conta que levar a cultura musical paraense para os palcos do Rock in Rio é uma excelente oportunidade de dar ainda mais visibilidade ao povo paraense.
“Levar essa representação para o palco, o Tecnobrega, a música raiz das aparelhagens, das equipes é incrível e esse é o tema principal do nosso show, junto com as Suraras do Tapajós, que vão levar o carimbó. Isso é não só importante, como uma grande oportunidade de levar a nossa música”.
Apesar de ser a primeira apresentação no RIR, grupo tem carreira nacional e internacional já construída
A artista conta que, apesar de ser a primeira apresentação do grupo nos palcos do Rock in Rio, a Gang do Eletro tem uma carreira sendo construída no mercado nacional e internacional, e relembra alguns dos principais eventos que marcaram o grupo.
“A Gangue do Electro tem história, tem legado. No Brasil, no início, quando a gente ainda estava caminhando por aí, o Tecnobrega não era conhecido, então a gente levou o ritmo, o Electromelody, melhor dizendo, para grandes programas de TV, para novelas das principais redes de televisão do país, além de prêmios, como o do Multishow,. Cantamos também na abertura dos Jogos Olímpicos, então muita coisa grande já foi, muita semente já foi plantada”.
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Gang do Eletro e Suraras do Tapajós
O Liberal / Cristino Martins
Keila afirma que está na expectativa dessa parceria com o grupo de carimbó Suraras do Tapajós, uma vez que trata-se de uma união que reflete o que mais tem de bonito na cultura do Pará.
“As músicas do Gang já estão no dia a dia aqui das aparelhagens do Pará e tem muitas que estão tocando por aí pelo país. A gente espera encontrar um público bom lá e, claro, encontrar o povo do Pará por lá. Então, por mais que tenha uma galera que não saiba, que não conheça e que esteja assistindo pela primeira vez, a gente espera que a nossa galera ajude a puxar o bonde do povo para dançar, para agitar, para endoidar, como a gente fala”.
Grupo de Carimbó Suraras do Tapajós garante a ancestralidade da cultura paraense
Grupo Suraras do Tapajós
divulgação
Considerado o primeiro grupo de carimbó do Oeste do Pará e o único do Brasil composto apenas por mulheres, o Suraras do Tapajós é um grupo musical que tem como objetivo dar voz à cultura dos povos do Baixo Tapajós, no Pará.
Karol Pedrosa, uma das artistas do grupo, conta é uma grande responsabilidade levar aos palcos do Rock in Rio a cultura ancestral amazônica, que retratam a rotina e as histórias dos povos tradicionais.
“Estamos com as melhores expectativas e preparadíssimas para subir no palco do Rock in Rio pela primeira vez. Levamos conosco um pouco de tudo da nossa região amazônica e dividir o palco com a Gang do Eletro, além de um grande desafio ao unir a música ancestral com o ritmo que vem das periferias, será um grande prazer fazer essa conexão do carimbó com o tecno. Um momento único! Um momento histórico!”.
A cantora destaca que o Suraras é um dos poucos grupos que fazem parte das atrações do festival que representam a região amazônica e que, com isso, cabe à elas representar outros artistas do Norte.
“Estamos muito felizes em poder levar nossas vozes, nosso tocar, nossa arte, cultura e tradição como mulheres indígenas, dos beiradões, e das periferias. Vamos aldear o Rock in Rio com a força dos nossos ancestrais e dos nossos encantados”.
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Cyndi Lauper fala da volta ao Brasil: ‘Parecia que todo mundo já tinha cantado no Rock in Rio, menos eu’

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Ao g1, ela explica por que não se cantava em festivais, exalta novas cantoras como Chappell Roan e se surpreende com line-up só de mulheres nesta sexta (20): ‘Achei essa ideia ótima.’ Cyndi Lauper nunca cantou no Rock in Rio, mas essa injustiça será corrigida nesta sexta-feira (20), dia do festival apenas com mulheres no line-up. Ao ser informada pelo g1 sobre isso, ela se empolga: “A irmandade é uma coisa poderosa, baby”.
Em entrevista algumas vezes interrompida pelos latidos de seu cachorro, Cyndi explicou por que não costumava cantar em festivais quando viveu o auge da carreira nos anos 80. São dessa década hits como “Girls Just Want to Have Fun”, “Time After Time”, “She Bop” e “True Colors”, que devem aparecer no setlist.
Ao g1, a cantora novaiorquina de 71 anos também exaltou a força de novas cantoras, como Chappell Roan; e falou rindo sobre a performance recente no festival Glastonbury, quando sofreu com problemas técnicos e foi criticada por isso.
g1 – Em junho, você se apresentou no festival de Glastonbury. Como foi sua experiência? Podemos dizer que o show do Rock in Rio terá uma apresentação parecida?
Cyndi Lauper – Eu vou apresentar um pouco do que fiz no festival, mas não tudo. E pode ter certeza que eu usarei um sistema de som diferente, com certeza… [risos] até para que eu possa me ouvir. Mas no Glastonbury ainda me diverti muito. Eu nunca havia cantado lá ou tocado em festivais. Eu simplesmente não fazia isso quando era mais jovem, mas eu só queria fazer isso antes de… você sabe, bem, antes de não poder mais cantar. Estou animada para fazer isso. Todo mundo conhece o Rock in Rio, porque todo mundo assistiu aos shows na internet ou na TV. Eu sempre quis cantar aí. Parecia que todo mundo já tinha cantado no Rock in Rio, menos eu. E eu fico vendo o line-up, meu Deus, tem Karol G, Ivete Sangalo vai cantar… e depois tem a Katy Perry. É um dia muito bom, nossa, tem a Angélique Kidjo… Amo ela. Você conhece?
g1 – Sim, claro, ela sempre se apresenta nos festivais do Rock in Rio… Esse seu dia é o “Dia Delas”, em todos os palcos só há mulheres. Sabia disso?
Cyndi Lauper – Olha só! Não sabia, mas fico feliz em saber. A irmandade é uma coisa poderosa, baby. Muito poderosa. Eu achei essa ideia ótima.
g1 – Você disse que não teve a chance de tocar em festivais quando era mais jovem. Por quê?
Cyndi Lauper – Bem, acho que meu empresário sempre se preocupou com o fato de quase não existirem passagens de som. Se eu não conseguisse me ouvir, como eu soaria? Mas daí fui ficando mais velha, passei a ter uma boa equipe de som e agora eu consigo me ouvir. Então, você acaba tendo mais confiança em sair por aí para cantar.
Cyndi Lauper em foto do ensaio da capa do álbum ‘She’s so unusual’, de 1983
Divulgação
g1 – O que significava ser feminista quando você começou e o que significa ser feminista hoje?
Cyndi Lauper – Você nunca pode parar. Não tem volta, não tem motivo para olhar pra trás. As liberdades civis são importantes para todas as pessoas. E, como mulher, todas nós pagamos impostos iguais aos homens. As mulheres não recebem uma redução de impostos por não terem os mesmos direitos civis que os homens. Você tem que se defender e votar, e descobrir quem pode te representar e quem vai lutar por você. Eu estou nessa batalha, porque é disso que se trata fazer música. Com a música você pode unir as pessoas e tratar de temas importantes.
g1 – A última vez que conversamos, uns 15 anos atrás, eu perguntei sobre Lady Gaga, e você disse que a amava. E agora eu gostaria de saber o que você acha da Chappel Roan, outra estrela pop incomum. Você gosta dela? O pop é meio cíclico, né?
Cyndi Lauper – Ela é… sim, ela é tão legal. O cabelo, pô. Eu amo tudo isso. Podemos falar sobre a imagem dela, porque ela é uma artista performática. Mas todos os artistas dos anos 80 eram artistas performáticos. Quando fizemos vídeos… eles são arte performática, certo? Então, o visual era muito importante e isso mudou tudo o jeito de fazer música pop. Eu acho que a parte visual e a parte musical dela são cativantes. E eu acho que é ótimo ver uma jovem cantora vibrante como ela.
Novas artistas femininas continuam falando sobre os tempos em que vivemos e como tudo isso as afeta. Esse tipo de artista é muito vital para a nossa civilização, porque é isso que as artes sempre fizeram. Elas sempre registraram os tempos em que vivemos e todos nós queremos promover uma mudança de pensamento. Para que você não tenha que crescer com alguém reprimindo o que você pensa.
VÍDEO: As atrações do “Dia Delas” no Rock in Rio
Rock in Rio 2024: o melhor do dia 20

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Ferrugem monta ranking de vozes mais potentes do Rock in Rio; veja VÍDEO

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Cantor se apresentou nesta quinta no Palco Sunset. Em entrevista ao g1, ele falou da força do pagode no festival: ‘Provei que santo de casa faz milagre’. Ferrugem faz ranking de headliners no Rock in Rio
A pedido do g1, o cantor Ferrugem topou o desafio de montar um ranking com as vozes mais potentes entre as principais atrações internacionais do Rock in Rio (assista ao vídeo acima).
Sobre o topo da lista, o cantor foi categórico: “Mariah Carey é a 1ª. Esse gogó aí… Não tem para onde correr!”. Entraram também na lista: Ed Sheeran, Akon, Ne-Yo, Joss Stone, Shawn Mendes, Amy Lee (vocalista Evanescence), Cyndi Lauper e Gloria Gaynor.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Ferrugem se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
10 anos de carreira
O cantor se apresentou no Palco Sunser do festival nesta quinta-feira (19). Ele celebrou os dez anos de carreira em grande estilo: levando o gênero pagode pela primeira vez ao Palco Sunset, um dos principais do Rock In Rio. Esta, no entanto, é a segunda vez que o cantor marca presença na Cidade do Rock. Na edição de 2022, Ferrugem foi uma das atrações do Palco Favela.
Ferrugem mostra uma das melhores vozes do Rock in Rio em edição mais pagodeira da história; saiba como foi o show
“Ter vindo para cá [Palco Sunset] só mudou a direção mesmo. O mais interessante não é trocar de palco, porque eu não enxergo isso como subida de degrau. Eu acho que é voltar mais uma vez ao festival. Isso mostrou que a galera gostou do que a gente fez há dois anos atrás”, disse o intérprete de “Atrasadinha” ao g1.
Ferrugem também falou sobre os comentários negativos sobre a abertura do festival a gêneros brasileiros mais populares, como o próprio pagode.
“Provei que santo de casa faz milagre sim. (…) O público me carregou no colo de início ao fim. Não sou só eu, o Ferrugem. É o pagode. Esse segmento, essa cultura, o samba, que é, sim, super bem-vindo aqui dentro do Rock in Rio.”
Assista à entrevista de Ferrugem ao g1 no VÍDEO abaixo.
g1 no Rock in Rio: Entrevista com Ferrugem

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