Connect with us

Festas e Rodeios

Catar 2022: por que Rod Stewart rejeitou proposta milionária para cantar na Copa

Published

on

‘Me ofereceram muito dinheiro, mais de US$ 1 milhão, para tocar lá. Eu recusei’ disse cantor a jornal britânico. Rod Stewart disse que foi convidado para se apresentar na Copa do Mundo há 15 meses, mas recusou a proposta
Getty Images via BBC
O músico britânico Rod Stewart revelou que recusou uma proposta milionária para se apresentar na Copa do Mundo de 2022 no Catar, que começa neste domingo (20).
O intérprete de músicas como “I Don’t Want to Talk About It”, “Da Ya Think I’m Sexy?” e “Tonight’s the Night (Gonna Be Alright)”, entre muitos outros sucessos, foi questionado em entrevista ao jornal britânico The Sunday Times se não poderia participar da cerimônia de abertura da Copa do Mundo para tocar “The Killing of Georgie”, que é sobre o assassinato de um amigo gay na década de 1970.
A homossexualidade é considerada ilegal no Catar.
“Isso seria bom”, ele respondeu.
“Na verdade, me ofereceram muito dinheiro, mais de US$ 1 milhão, para tocar lá há 15 meses. Eu recusei. (…) Não é certo. E os iranianos também deveriam estar fora (do Mundial) por fornecer armas”, acrescentou o artista, fazendo referência ao fornecimento de drones explosivos do Irã à Rússia.
A Rússia foi suspensa de todas as competições da Fifa (Federação Internacional de Futebol) e da Uefa (União das Associações Europeias de Futebol) em fevereiro, após a invasão da Ucrânia.
A presença de diferentes personalidades no evento tem sido questionada devido a denúncias de violações de direitos humanos no país.
A artista britânica Dua Lipa, por exemplo, desmentiu vários rumores de que iria se apresentar na Copa do Catar, acrescentando que nunca foi convidada.
A cantora afirmou que “espera ansiosamente visitar o Catar quando o país cumprir todas as promessas de direitos humanos que fez” quando se tornou anfitrião da competição, que começa às 13h (16:00 GMT) deste domingo com a partida entre a seleção local e a do Equador.
A cerimônia de abertura será realizada antes do jogo — e está prevista a apresentação do músico britânico Robbie Williams e do sul-coreano Jungkook, do BTS.
Outras atrações musicais, como o grupo de pop/rap americano Black Eyed Peas e o cantor colombiano J Balvin, também se apresentarão em eventos no Catar durante o campeonato.
Direitos humanos no Catar
O Catar é criticado por sua postura em relação às relações entre pessoas do mesmo sexo e pelo tratamento dado aos trabalhadores migrantes, entre outras violações dos direitos humanos.
Em fevereiro de 2021, o jornal britânico The Guardian informou que 6,5 mil trabalhadores da Índia, Paquistão, Nepal, Bangladesh e Sri Lanka haviam morrido no Catar desde que o país conquistou o direito de sediar a Copa do Mundo.
No entanto, o governo do pequeno país do Oriente Médio disse que esse número é enganoso porque nem todas as mortes registradas foram de pessoas que trabalhavam em projetos de infraestrutura relacionados ao evento.
A homossexualidade, por sua vez, é ilegal no país, e as relações entre pessoas do mesmo sexo podem ser punidas até com pena de morte.
Na semana passada, o embaixador da Copa do Mundo do Catar, Khalid Salman, ganhou as manchetes dos jornais ao se referir à homossexualidade como um “dano mental”.
Dua Lipa negou ter sido convidada para se apresentar na Copa do Catar, mas disse que tampouco iria
PA Media via BBC
A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch classificou os comentários de Salman como “prejudiciais e inaceitáveis”.
“A incapacidade do governo do Catar de combater essas informações falsas tem um impacto significativo na vida dos moradores LGBT do Catar, que vai desde fomentar a discriminação e a violência contra eles até justificar que estes sejam submetidos a conversões patrocinadas pelo Estado”, avalia Rasha Younes, pesquisadora sênior de direitos LGBT da Human Rights Watch.
Os organizadores do evento afirmaram, no entanto, que ninguém que viajar para assistir ao campeonato será discriminado.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Filarmônica de Pasárgada faz música para crianças sem dar lição de moral em álbum malcriado e questionador

Published

on

By

Agendado para 9 de outubro, o disco da banda paulistana tem participação de Tom Zé e do escritor Ignácio de Loyola Brandão ao longo de nove faixas. A banda paulistana Filarmônica de Pasárgada segue a cronologia de um dia na vida de uma criança nas nove faixas do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’
Edson Kumakasa / Divulgação
Capa do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’, da Filarmônica de Pasárgada
Arte de Guto Lacaz
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Música infantil para crianças malcriadas
Artista: Filarmônica de Pasárgada
Cotação: ★ ★ ★ 1/2
♪ Sempre houve certa espirituosidade na música da Filarmônica de Pasárgada que parece até natural que o quinto álbum da banda paulistana, Música infantil para crianças malcriadas, seja disco direcionado para o público infantil.
No mundo a partir da próxima quarta-feira, 9 de outubro, o álbum reúne nove canções compostas e arranjadas por Marcelo Segreto. Gravado de 12 a 23 de março no estúdio da gravadora YB Music, em São Paulo (SP), Música infantil para crianças malcriadas consegue ser um disco lúdico e ao mesmo tempo conceitual e, em alguns momentos, até provocador.
As nove músicas seguem a cronologia de um dia na vida de uma criança do momento em que ela acorda (mote da faixa inicial Despertador) até a hora de dormir e sonhar – assunto da marchinha Tá na hora de dormir e de Sonho, a faixa final, aberta com o texto O menino que vendia palavras, na voz do escritor Ignácio de Loyola Brandão – em sequência que faz o disco roçar os 20 minutos. Ou seja, com faixas ágeis e curtas, Música infantil para crianças malcriadas é álbum moldado para a impaciente geração TikTok.
Entre o despertar e o sonho, o inédito repertório de Marcelo Segreto aborda a ida para a escola, o almoço, a lição de casa e a hora do banho. Só que inexiste no álbum aquele didatismo tatibitate e moralizante da maioria dos discos infantis. Ao contrário.
A canção O alface é infinito, por exemplo, versa sobre almoço com a participação de Tom Zé sem endeusar a dieta das folhas. Escola pode escandalizar educadores e pais mais ortodoxos com os versos finais “A gente atrasa / E quando a gente tá doente / Que beleza, minha gente / A gente fica em casa”.
Já pro banho encena diálogo de mãe e filho para mostrar a resistência da criança em se lavar com a verve de versos questionadores como “Por que os franceses podem e eu não posso? / E, além disso, olha onde é que eu moro / Em São Paulo eu tomo banho de cloro”.
Enfim, a Filarmônica de Pasárgada resiste à tentação de educar as crianças – tarefa mais adequada para pais e professores – neste disco malcriado que, por isso mesmo, tem lá algum encanto.
O álbum infantil da banda é tão abusado que até o projeto gráfico de Guto Lacaz descarta as cores recorrentes nas capas e encartes de discos para crianças para ser fiel à estética em preto e branco da discografia da Filarmônica de Pasárgada.
Filarmônica de Pasárgada lança o álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’ em 9 de outubro, em edição da gravadora YB Music
Edson Kumakasa / Divulgação

Continue Reading

Festas e Rodeios

Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

Published

on

By

Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

Continue Reading

Festas e Rodeios

Médico que ajudou a fornecer cetamina a Matthew Perry se declara culpado por morte do ator

Published

on

By

Conhecido por atuar em ‘Friends’, Matthew Perry morreu em outubro de 2023 por overdose. Mark Chaves é uma das cinco pessoas que enfrentam acusações federais pela morte do ator Matthew Perry
Mike Blake/Reuters
O médico Mark Chavez se declarou culpado por fornecer cetamina ao ator Matthew Perry, morto por overdose em outubro de 2023. O americano fez sua declaração nesta quarta-feira (2), no tribunal federal de Los Angeles (EUA), e se tornou a terceira pessoa a admitir culpa pela morte do ator, que ganhou fama ao interpretar Chandler em “Friends”.
Até a conclusão da sentença, Chavez está livre sob fiança. Ele concordou em entregar sua licença médica. Seu advogado, Matthew Binninger, havia dito em 30 de agosto que ele estava arrependido e tentava “fazer tudo para corrigir o erro”.
Além de Chavez, há dois envolvidos na morte de Perry: Kenneth Iwamasa, assistente do ator, e Erik Fleming, outro fornecedor de droga.
Perry foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem. Quem achou seu corpo foi Iwamasa, que morava com ele.
O assistente admitiu que várias vezes injetou cetamina no ator sem treinamento médico, inclusive no dia de sua morte. Já Fleming alegou ter comprado 50 frascos de cetamina e repassado para Iwamasa.
A Justiça americana ainda investiga mais duas pessoas: Salvador Plasencia, outro médico, e Sangha, suposta traficante conhecida como “Rainha da Cetamina”.
O ator Matthew Perry, morto aos 54 anos, em imagem de 2009
Matt Sayles, File/AP
Um ano antes de morrer, Perry havia lançado sua autobiografia: “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”.
“Existe um inferno”, escreveu Perry, no livro, que narra sua luta contra a dependência química durante os últimos anos de gravação de “Friends”. “Não deixe ninguém lhe dizer o contrário. Eu estive lá; isso existe; fim de discussão.”
O ator, que, na época do vício, passou pela clínica de reabilitação, havia dito que já se sentia melhor e queria que o livro ajudasse as pessoas.
Médio Mark Chavez e Matthew Perry.
Robyn Beck / AFP e Willy Sanjuan/Invision/AP

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.