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De filtros para redes sociais a formação: iniciativas buscam ampliar espaço para pessoas negras na tecnologia

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g1 conversou com um fotógrafo que cria filtros de Instagram para peles negras, a criadora de um projeto que estimula a entrada de mulheres negras no setor e pesquisador que monitora como sistemas de reconhecimento facial afetam mais os negros. PretaLab é um projeto que conecta mulheres negras a vagas de trabalho em empresas de tecnologia
WOCInTech/Nappy
Ainda em percentual baixo, a presença de mais pessoas negras na tecnologia amplia as possibilidades da área, seja com a criação de produtos mais inclusivos ou com discussões sobre como algumas ferramentas podem ser prejudiciais para essa parcela da população, por exemplo.
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Para preencher algumas dessas lacunas, iniciativas têm surgido no Brasil nos últimos anos em ramos diferentes. Algumas surgem com a necessidade de obter dados de como a população negra no país se insere na tecnologia, outras para a melhorar a percepção que essas pessoas têm de si próprias.
O g1 conversou com representantes de três dessas iniciativas:
Silvana Bahia, criadora da PretaLab, que estimula a entrada de mulheres negras no mercado de trabalho de tecnologia;
Rafael Freire, fotógrafo e criador de filtros de Instagram voltado para peles negras;
Pablo Nunes, fundador de O Panóptico, monitor do uso de sistemas de reconhecimento facial no Brasil – a tecnologia costuma errar mais com pessoas negras.
Entenda abaixo como cada uma delas tem buscado trazer outros olhares para a tecnologia.
No mercado de trabalho
As mulheres negras estão sub-representadas no mercado de trabalho de tecnologia se comparadas com a sua presença na população brasileira. A PretaLab foi criada em 2017 como uma forma de aproximar essas profissionais e as empresas.
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O principal projeto da PretaLab é uma rede que atualmente reúne cerca de 700 mulheres negras e indígenas que trabalham na área de tecnologia. A ferramenta permite encontrar essas profissionais por meio das suas especialidades e dos estados em que vivem.
Por sua vez, as mulheres que pretendem ingressar nesse mercado ou que já trabalham na área podem participar de cursos gratuitos de programação e se inscrever em vagas de trabalho destacadas no site.
Idealizadora da PretaLab, a pesquisadora Silvana Bahia contou ao g1 que criou o projeto por conta de uma percepção de que havia poucas mulheres negras trabalhando nessa área.
“A iniciativa nasce com o objetivo de estimular o protagonismo de mulheres negras nesse campo da tecnologia e da inovação”, disse Silvana.
Silvana Bahia, idealizadora da PretaLab
Thais Monteiro
Para ela, há duas explicações para as mulheres negras não terem mais representação neste setor do mercado de trabalho.
“A primeira é a falta de oportunidade e a segunda é uma falta de inspiração e de referência que a gente também tem nesse campo”, afirmou. “É muito difícil você imaginar que pode estar num lugar quando não vê ninguém parecido com você”.
Para Silvana, as pessoas negras podem contribuir muito na tecnologia com a criação de produtos e serviços que atendam às necessidades de uma parcela maior da população. Mas ela alerta que a inclusão deve envolver também o crescimento desses profissionais em suas áreas.
“A gente ainda não é quem dá as canetadas, quem toma as decisões. E isso é uma questão porque é importante que as mulheres se iniciem, mas também é importante que elas estejam em lugares onde as decisões são tomadas, é não só como um operacional”, avaliou.
Nas redes sociais
Redes sociais como Instagram têm muitas opções de filtros de embelezamento de fotos. Mas alguns deles fazem os usuários aparecerem com mudanças em traços físicos e até mesmo com a pele mais clara, em um excesso de edição que é criticado por alguns usuários.
Fotógrafo Rafael Freire tem filtros para diferentes tons de pele negra
Reprodução/Instagram/Rafael Freire
Morador do Aglomerado da Serra, a maior favela de Minas Gerais, Rafael Freire atua há 10 anos como fotógrafo. Quando começou a estudar como fotografar pessoas negras, notou que não havia muitos filtros de redes sociais que fossem pensados para esse grupo.
Ele conta que ouvia muitas reclamações de pessoas negras sobre as opções que mudavam muito as características de seus rostos. Isso levou o fotógrafo a estudar como criar filtros de Instagram e a liberar sua primeira criação, que atende a diferentes tons de pele negra.
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“A galera gostou bastante. Então, eu comecei a fazer mais e mais filtros onde as pessoas se sintam bonitas do jeito que elas são, sem precisar mudar os traços e só valorizar a cor”, disse Rafael, que hoje tem oito filtros em seu perfil na rede social.
“A pessoa seleciona, tanto para o preto retinto quanto para o preto de pele clara. O filtro é voltado para não mudar os traços das pessoas. Nenhum filtro meu muda o traço. A única coisa que ele vai valorizar é a questão da cor e do ambiente”, explicou.
Na carreira como fotógrafo, Rafael se especializou em tirar retratos de pessoas, muitas delas negras. Ele criou um projeto em que fotografa moradores de comunidades, o que também lhe levou a tirar fotos de famosos, como MC Poze, para a capa do primeiro álbum do cantor.
“Quando eu comecei a fotografar há 10 anos, eu sentia muita falta de algo que se parecesse comigo”, contou. “Foi aí que eu comecei a ter esse olhar mais crítico e um olhar para a minha comunidade”.
“A ideia desse projeto é resgatar pessoas que moram na comunidade, pessoas comuns e transformando eles em modelos fotográficos”, conta.
Capa de ‘O Sábio’, primeiro álbum de MC Poze
Rafael Freire/ Divulgação
Na privacidade
Os sistemas de reconhecimento facial podem ser menos precisos para pessoas que não são brancas, mas já foram adotados para segurança pública em ao menos oito estados brasileiras.
Para monitorar a adoção dessa tecnologia, o grupo O Panóptico foi criado em 2019. No final daquele ano, a iniciativa identificou 184 prisões com uso de reconhecimento facial. Dos casos em que havia dados sobre raça, a maioria dos presos eram homens negros.
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“Houve alguns casos de violações, de pessoas que foram abordadas de maneira violenta, que foram confundidas e tudo mais. Então, a partir daí, a gente viu que era necessário olhar de maneira mais detida”, contou Pablo Nunes, fundador da iniciativa, em entrevista ao g1.
Para o pesquisador, o uso do reconhecimento facial em mais cidades pode aumentar o desrespeito aos direitos de pessoas negras.
“A população negra é a que mais aparece em alguns dos indicadores mais graves de violações. São os que mais morrem, são os que mais estão presos, com condenação ou sem, são os que mais têm diversas violações de seus direitos”, disse.
Pablo Nunes, coordenador adjunto do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC) e fundador de O Panóptico
Renato Cafuzo
Nos últimos anos, o das dessas câmeras se espalhou no país, o que, segundo o pesquisador, foi impulsionado pelo momento político favorável às pautas de segurança pública e pelo interesse econômico de empresas, que têm oferecido a tecnologia em mais locais.
Os erros dos sistemas podem levar a prisões injustas e ao constrangimento com abordagens policiais indevidas. “No reconhecimento facial, os algoritmos erram mais com pessoas negras. Para aqueles que foram abordados e não eram a pessoa procurada, essa é uma experiência que fica”, disse.
Pablo defende o banimento do reconhecimento facial para segurança pública, como aconteceu em cidades como São Francisco e Cambridge, nos Estados Unidos. A posição é rebatida por fabricantes desses sistemas, que defendem seu uso para aprimorar algoritmos.
“Fica claro para mim que, quando efeitos perversos do uso de tecnologia recaem majoritariamente sobre pessoas negras, o erro é aceito, é [visto como] algo que faz parte para a melhoria do sistema e não importa quem sejam as pessoas que vão perder ou que vão ser violadas em seus direitos por conta desse uso “, afirma.
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Caso Sean ‘Diddy’ Combs: veja marcas e empresas que já anunciaram fim de parceria com rapper

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Mesmo antes de sua prisão em 16 de setembro, algumas companhias já haviam se manifestado e se distanciando do artista. Sean ‘Diddy’ Combs
Mark Von Holden/Invision/AP
Os escândalos envolvendo o nome de Sean “Diddy” Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, já fizeram algumas empresas se manifestarem e retirarem apoios e parcerias ao cantor. Isso antes mesmo de sua prisão, em 16 de setembro.
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. O rapper, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Mas desde 2023, quando a cantora Cassie Ventura, ex-namorada do artista, o acusou de estupro e abusos físicos, houve um movimento de posicionamento do mercado. E até mesmo um reality show com o artista foi cancelado.
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Veja marcas e empresas que já anunciaram o fim de parcerias com Sean “Diddy” Combs:
Capital Preparatory Harlem
Diddy é um dos fundadores da escola Capital Preparatory Harlem, mas a instituição cortou relações com o rapper em 2023, quando três mulheres acusaram o artista de abuso sexual.
Na época, um comunicado foi enviado pelo cofundador da instituição Dr. Steve Perry. “Embora esta decisão não tenha sido tomada de forma leviana, acreditamos firmemente que é de grande interesse para a saúde e o futuro da nossa organização”, escreveu.
A Capital Preparatory Harlem atende crianças de 6 a 12 anos e visa uma rigorosa educação preparatório para o ingresso na faculdade
Howard University
Outra instituição de estudos que cortou relações com Diddy foi a Howard University. O rapper frequentou a escola entre os anos de 1987 e 1989.
Em 2014, a instituição conferiu um título honorário ao cantor. Mas dez anos depois, em junho de 2024, o Conselho administrativo da Howard University votou por unanimidade para revogar o título, com “todas as suas honras e privilégios associados”.
A universidade afirmou que as imagens (da agressão à ex-namorada) “são incompatíveis com os valores e crenças” da instituição.
Além disso, eles anunciaram que iriam abandonar uma bolsa criada em nome do artista em 2016, devolvendo a doação de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,45 milhões) feita por Diddy ao programa.
Revolt TV
Também em novembro de 2023, Diddy deixou temporariamente o cargo da presidência da Revolt TV. O cantor é um dos fundadores da rede de TV a cabo, criada em 2013.
Diferentemente do que aconteceu com a Capital Preparatory Harlem, não houve nenhum manifesto dos sócios ou funcionários sobre a saída do cantor. Mas quatro meses após o anúncio, o TMZ informou que Diddy havia vendido todas as suas ações na emissora. A quantia não foi revelada.
Reality “Diddy+7”
O serviço de streaming Hulu estava desenvolvendo um reality show para acompanhar a vida de Diddy e seus familiares, mas foi descartado, segundo informou a revista Variety em dezembro de 2023
O projeto, que levaria o nome de Diddy+7, estava nas primeiras etapas de desenvolvimento e seria tocada pela produtora Fulwell 73, de James Corden.
Plataforma Empower Global
Em julho de 2023, Diddy criou uma plataforma de comércio eletrônico focada em produtos criados e vendidos exclusivamente por empreendedores negros, a Empower Global. Mas meses depois, em dezembro do mesmo ano, 18 marcas confirmaram que romperam relações com a empresa online.
Annette Njau, fundadora da empresa House of Takura, foi uma delas. A empresária afirmou que tomou a decisão de deixar a plataforma um dia após a abertura do caso de Cassie Ventura.
“Levamos muito a sério as acusações contra o Sr. Combs e consideramos tal comportamento abominável e intolerável. Acreditamos nos direitos das vítimas e apoiamos as vítimas a falarem a sua verdade, mesmo contra as pessoas mais poderosas”, afirmou Annette.
Peloton
Em maio de 2024, o aplicativo de treinos de atividades físicas Peloton anunciou aos seus usuários que iria pausar o uso de músicas gravadas por Diddy em sua plataforma. No comunicado, eles ainda informaram que seus instrutores não iriam mais usar a música do artista em nenhuma nova produção de séries em suas aulas.
America’s Best Contacts & Eyeglasses
Também em maio de 2024, a America’s Best Contacts & Eyeglasses interrompeu a venda de armações de óculos da linha Sean John. A marca de artigos de moda masculina foi criada por Diddy em 1998.
A empresa varejista informou que fez a retirada de produtos de suas prateleiras e trocou por produtos de preços similares. Além disso, as peças também foram retiradas das lojas virtuais.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso

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Filarmônica de Pasárgada faz música para crianças sem dar lição de moral em álbum malcriado e questionador

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Agendado para 9 de outubro, o disco da banda paulistana tem participação de Tom Zé e do escritor Ignácio de Loyola Brandão ao longo de nove faixas. A banda paulistana Filarmônica de Pasárgada segue a cronologia de um dia na vida de uma criança nas nove faixas do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’
Edson Kumakasa / Divulgação
Capa do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’, da Filarmônica de Pasárgada
Arte de Guto Lacaz
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Música infantil para crianças malcriadas
Artista: Filarmônica de Pasárgada
Cotação: ★ ★ ★ 1/2
♪ Sempre houve certa espirituosidade na música da Filarmônica de Pasárgada que parece até natural que o quinto álbum da banda paulistana, Música infantil para crianças malcriadas, seja disco direcionado para o público infantil.
No mundo a partir da próxima quarta-feira, 9 de outubro, o álbum reúne nove canções compostas e arranjadas por Marcelo Segreto. Gravado de 12 a 23 de março no estúdio da gravadora YB Music, em São Paulo (SP), Música infantil para crianças malcriadas consegue ser um disco lúdico e ao mesmo tempo conceitual e, em alguns momentos, até provocador.
As nove músicas seguem a cronologia de um dia na vida de uma criança do momento em que ela acorda (mote da faixa inicial Despertador) até a hora de dormir e sonhar – assunto da marchinha Tá na hora de dormir e de Sonho, a faixa final, aberta com o texto O menino que vendia palavras, na voz do escritor Ignácio de Loyola Brandão – em sequência que faz o disco roçar os 20 minutos. Ou seja, com faixas ágeis e curtas, Música infantil para crianças malcriadas é álbum moldado para a impaciente geração TikTok.
Entre o despertar e o sonho, o inédito repertório de Marcelo Segreto aborda a ida para a escola, o almoço, a lição de casa e a hora do banho. Só que inexiste no álbum aquele didatismo tatibitate e moralizante da maioria dos discos infantis. Ao contrário.
A canção O alface é infinito, por exemplo, versa sobre almoço com a participação de Tom Zé sem endeusar a dieta das folhas. Escola pode escandalizar educadores e pais mais ortodoxos com os versos finais “A gente atrasa / E quando a gente tá doente / Que beleza, minha gente / A gente fica em casa”.
Já pro banho encena diálogo de mãe e filho para mostrar a resistência da criança em se lavar com a verve de versos questionadores como “Por que os franceses podem e eu não posso? / E, além disso, olha onde é que eu moro / Em São Paulo eu tomo banho de cloro”.
Enfim, a Filarmônica de Pasárgada resiste à tentação de educar as crianças – tarefa mais adequada para pais e professores – neste disco malcriado que, por isso mesmo, tem lá algum encanto.
O álbum infantil da banda é tão abusado que até o projeto gráfico de Guto Lacaz descarta as cores recorrentes nas capas e encartes de discos para crianças para ser fiel à estética em preto e branco da discografia da Filarmônica de Pasárgada.
Filarmônica de Pasárgada lança o álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’ em 9 de outubro, em edição da gravadora YB Music
Edson Kumakasa / Divulgação

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Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

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Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

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