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Festas e Rodeios

Bala Desejo e Céu anunciam saída de festival com Erykah Badu como atração principal após críticas

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Evento foi cobrado pela presença de artistas negros no line-up. Após críticas, festival Nômade, que também havia anunciado o grupo Gilsons na programação, disse que guardou ‘a data dos artistas já anunciados para um próximo momento nômade.’ A banda Bala Desejo no ‘Prêmio UBC 2022’
Miguel Sá / Divulgação
A banda Bala Desejo — formada por Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes e Zé Ibarra — e a cantora Céu anunciaram a saída do Festival Nômade após críticas e cobranças pela presença de artistas negros no line-up. A cantora norte-americana Erykah Badu, referência do R&B, do soul e da black music, é a artista principal do evento.
Nas redes sociais, a banda Bala Desejo explicou que aceitou o convite “antes de saber exatamente quais seriam os artistas do line up e a programação completa do festival”.
“Como uma banda, buscamos sempre estar próximos do público, mas é preciso que o público esteja próximo também de toda uma cena pulsante que, muitas vezes, fica à margem desse olhar curatorial. Depois do ocorrido e em respeito ao público que de pronto se posicionou assertivamente, decidimos não participar mais desse evento”, afirmou o grupo (Veja comunicado completo ao final da matéria).
A banda ainda disse esperar que “o festival se pronuncie e opere as mudanças mais do que necessárias”.
Também pelas redes sociais, a cantora Céu falou sobre sua decisão de cancelar sua participação no evento.
“Da minha parte, deixo aqui registrado que durante a apresentação do nosso show o palco teria mulheres pretas preferencialmente, artistas pretos majoritariamente, tendo sido essa, uma condição imposta por mim mesma. (…) Essa era uma iniciativa minha para uma celebração do “Catch a Fire” se desse em sua totalidade, plenitude e potência, abrindo caminhos e se conectando diretamente com a estrela da noite, Erykah Badu, na esperança de um olhar mais inclusivo, amoroso e renovado alinhado com uma sociedade mais justa”, afirmou a cantora. (Veja comunicado completo ao final da matéria).
A banda Gilsons, que também estava anunciada para o evento, não se manifestou sobre o assunto, mas um segundo cartaz de divulgação do festival publicado após as críticas não conta com o nome do grupo.
Pelas redes sociais, o festival se manifestou e afirmou que reformulou o evento, “guardando a data dos artistas já anunciados, que já estiveram conosco em outras oportunidades, para um próximo momento nômade”.
“Foi um dia de muita reflexão e troca de ideias com parceiros, amigos, e colegas, mas, principalmente, um dia de muita escuta! Estivemos atentes a todos os posicionamentos de vocês, que são quem faz a plataforma #MundoNômade ser única”, afirmou o evento sobre os comentários. (Veja comunicado completo ao final da matéria).
Cantora Céu
Fábio Audi/Divulgação
Críticas ao festival
Após o anúncio da programação do Festival Nômade, artistas e fãs foram às redes sociais para criticar e cobrar a presença de artistas negros na programação do evento.
O rapper Rico Dalasan escreveu em suas redes: “Artista brancos não tem vergonha de aceitar convites que esbarram inclusive no seu anti-racismo de boca. Já nós vivemos cuidando pra não cair em mais uma cilada constrangedora.” ele ainda compartilhou uma série de artistas que convocaria caso estivesse na curadoria do evento.
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A cantora Xênia França também fez um longo desabafo em suas redes sociais.
“Hoje acordei bombardeada de tags no post que anuncia a vinda de Erikah Badu à São Paulo. E surpreendendo um total de zero pessoas, estava anunciado também o line up de abertura do show. Totalmente desconectado do momento presente, dado que essa artista é uma instituição da cultura preta mundial e todo mundo sabe que ela dialoga com diversos artistas da música preta brasileira atual.”
“Me tornei de certa forma abstêmia em falar o óbvio e ficar educando branquitude de graça, porque além de me perguntar se tem alguém ouvindo e agindo, é exaustivo ser pautada mais pelo racismo do que pelo trabalho que estou fazendo”, escreveu a cantora.
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Comunicado Bala Desejo
“Ontem fomos anunciados como uma das bandas de abertura do show de Erykah Badu em São Paulo.
Aceitamos o convite antes de saber exatamente quais seriam os artistas do line up e a programação completa do festival. Como uma banda, buscamos sempre estar próximos do público, mas é preciso que o público esteja próximo também de toda uma cena pulsante que, muitas vezes, fica à margem desse olhar curatorial. Depois do ocorrido e em respeito ao público que de pronto se posicionou assertivamente, decidimos NÃO participar mais desse evento.
Esperamos ser substituídos por muitos dos talentos da música preta brasileira, alguém que dialogue diretamente com o legado de Badu. Há muitos artistas com mais propriedade para ocupar esse lugar do que nós.
E que todos os festivais do Brasil se conscientizem da necessidade mais que urgente de construir line ups que contemplem as questões de representatividade e que respeitem a história e os contextos no qual cada manifestação artística se dá. Existem inúmeras opções de artistas brilhantes para compor as programações e não concordamos com a ausência deles.
Esperamos que o festival se pronuncie e opere as mudanças mais do que necessárias.
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Comunicado Céu
Tomei a decisão de cancelar a minha apresentação de “Catch a Fire” na abertura do show da Erykah Badu em São Paulo.
Da minha parte, deixo aqui registrado que durante a apresentação do nosso show o palco teria mulheres pretas preferencialmente, artistas pretos majoritariamente, tendo sido essa, uma condição imposta por mim mesma.
Isso se daria não só na banda, mas também com uma artista extra, escolhida para uma participação especial, que ainda estava em negociação. Alguém com conexão direta com o legado dos artistas evocados nesta noite de celebração.
Essa era uma iniciativa minha para uma celebração do “Catch a Fire” se desse em sua totalidade, plenitude e potência, abrindo caminhos e se conectando diretamente com a estrela da noite, Erykah Badu, na esperança de um olhar mais inclusivo, amoroso e renovado alinhado com uma sociedade mais justa.
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Comunicado Festival Nômade
“Ontem foi um dia de muita reflexão e troca de ideias com parceiros, amigos, e colegas, mas, principalmente, um dia de muita escuta!
Estivemos atentes a todos os posicionamentos de vocês, que são quem faz a plataforma #MundoNômade ser única.
Pensando nisso, em comum acordo com nossos artistas parceiros, reformulamos o #NômadeApresenta Erykah Badu, que acontece dia 22 de janeiro de 2023, guardando a data dos artistas já anunciados, que já estiveram conosco em outras oportunidades, para um próximo momento nômade.
Nossa equipe está muito grata e honrada de trazer a icônica Erykah Badu para São Paulo no ano que vem, e esperamos receber vocês em um dia marcante de muita celebração e energia boa.
Para esse dia, vamos trazer a potência de mulheres únicas e que admiramos da cena brasileira, que serão divulgadas muito em breve.
Agradecemos imensamente o carinho do nosso público e estamos ansiosos pelos nossos próximos momentos juntos em dezembro deste ano, janeiro e maio do ano que vem.
Estamos aqui sempre, como uma plataforma plural, diversa e que busca sempre expandir a cena musical. Nos vemos em breve.”
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Após acidente trágico em set, ‘Rust’ terá estreia em festival sem Alec Baldwin, diz revista

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Segundo ‘The Hollywood Reporter’, o ator e produtor do filme não estará na premiere, que irá acontecer no final de novembro. Alec Baldwin chora após Justiça anular acusações de homicídio culposo
O filme “Rust” fará sua estreia para o público durante o Festival Camerimage em novembro deste ano. A produção ficou marcada pela morte da diretora de fotografia, Halyna Hutchins, 42, após ser atingida por um tiro disparado por uma arma segurada pelo ator Alec Baldwin. Segundo a revista “The Hollywood Reporter”, Baldwin, que também é produtor do filme, não irá a première.
Após a exibição do filme, o festival planejou um painel de debate para homenagear a Halyna Hutchins. Ainda não se sabe se os atores Travis Fimmel, Frances Fisher, Josh Hopkins e Patrick Scott McDermott estarão presentes no evento.
Armeira de ‘Rust’ é condenada
Hannah Gutierrez-Reed, responsável por cuidar e fornecer as armas do set de “Rust”, foi considerada culpada pela morte de Halyna Hutchins. A condenação aconteceu no dia 6 de março, num tribunal do Novo México (EUA). Ela foi presa, mas alega ser inocente.
Nesta segunda-feira (30), um juiz do Novo México negou o pedido de Hannah Gutierrez Reed para um novo julgamento e manteve sua condenação por homicídio culposo pela morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins em 2021. Gutierrez Reed vai permanecer sob custódia para cumprir o restante de sua sentença de 18 meses.
Juíza anula acusação de Baldwin
No dia 12 de julho, o ator Alec Baldwin chorou após a Justiça dos Estados Unidos anular as acusações de homicídio culposo. A juíza entendeu que houve má conduta da polícia e dos promotores ao ocultar as provas da defesa.
À Justiça, os advogados do ator afirmaram que as autoridades “enterraram” evidências sobre a origem da bala que matou a diretora. Segundo a defesa, munições reais foram apreendidas como parte das evidências, mas não foram listadas no arquivo das investigações.
Alec Baldwin com roupa de seu personagem na gravação de ‘Rust’
AFP Photo/Gabinete do Xerife do condado de Santa Fe

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Como o escândalo do rapper Diddy tem alimentado teorias de conspiração

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Os detalhes chocantes dos crimes pelos quais Diddy é acusado se tornaram combustível para inúmeras teorias de conspiração – incluindo uma que acredita em uma seita satanista que beberia o sangue de crianças para se manter eternamente jovens. Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
O escândalo envolvendo as denúncias contra o rapper americano “Diddy”, cujo nome real é Sean Combs, trouxe à tona detalhes chocantes sobre as ações do empresário musical, incluindo acusações de estupro, violência doméstica e tráfico de pessoas para exploração sexual.
Segundo promotores que investigam o caso, Diddy “criou uma organização criminosa” para “abusar, ameaçar e coagir mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar sua conduta”.
Diddy nega as acusações e se declara inocente.
As acusações, no entanto, são corroboradas por inúmeras evidências, apontam os promotores, incluindo imagens de uma câmara de segurança em que Diddy é visto agredindo sua então namorada em 2016, Cassie Ventura.
As imagens, que se tornaram públicas neste ano e foram transmitidas pelo canal de televisão americano CNN, mostraram Diddy empurrando Ventura para o chão e chutando-a enquanto ela estava no chão. Mais tarde, ele tentou arrastá-la pela blusa e jogar um objeto nela.
No entanto, em meio aos detalhes chocantes das denúncias e acusações reais feitas por vítimas contra Diddy e sendo investigadas pela polícia e pela promotoria, rapidamente passaram a ser compartilhadas postagens que misturam informações sobre o caso com alegações sem qualquer evidência — o caso se tornou combustível para a disseminação de teorias da conspiração, especialmente as teorias QAnon.
O QAnon é uma teoria de conspiração de extrema direita que afirma que o ex-presidente Donald Trump luta uma guerra secreta contra pedófilos adoradores de Satanás do alto escalão dos governos do mundo (principalmente o americano), do setor empresarial e da imprensa. Segundo a teoria, autoridades e celebridades participariam de uma seita que bebe o sangue de crianças para se manter eternamente jovens.
Tão logo surgiram nos EUA postagens tentando implicar celebridades que conheciam ou não Diddy com os crimes pelos quais ele é acusado, o mesmo tipo de mensagem começou a aparecer nos grupos de extrema direita no Brasil.
Mais de 1500 postagens diferentes citando o caso Diddy foram identificadas em grupos de direita brasileiros nas duas semanas após a prisão do rapper, em 16 de setembro, pelo sistema de monitoramento coordenado pelo pesquisador Leonardo Nascimento, da UFBA (Universidade Federal da Bahia).
A BBC News Brasil analisou mais de 600 dessas mensagens e todas elas continham informações sobre o caso real misturadas com alegações conspiratórias sem fundamento.
Entre elas, acusações — sem qualquer evidência — de que diversas outras celebridades ou figuras importantes participaram dos crimes pelos quais Diddy é investigado.
As postagens tentam implicar, entre outros, a ex-primeira-dama Michelle Obama, a vice-presidente Kamala Harris, o jogador de basquete LeBron James, o ator Kevin Hart, o cantor Justin Bieber (às vezes como vítima, às vezes como acusado), a cantora Taylor Swift, o ator Will Smith e até mesmo o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
Não existe qualquer evidência ou indício de que qualquer uma dessas pessoas estivesse envolvida ou tenha qualquer relação com os crimes pelos quais Diddy é investigado.
Muitas das postagens também alegam que artistas tentaram, no passado, “denunciar” ou “divulgar” o caso de Diddy através de mensagens escondidas em letras de músicas e clipes musicais. Entre eles estariam Justin Bieber e Kanye West.
Outras postagens tentam relacionar as denúncias contra Diddy com o caso de Jeffrey Epstein , empresário condenado por tráfico sexual e que era ligado a inúmeras pessoas importantes.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Combustível para o QAnon
Os conspiracionistas do QAnon afirmam que sua luta contra uma “rede internacional satanista” de tráfico de crianças levará a um dia de ajuste de contas, em que pessoas proeminentes serão presas e executadas.
Mas há tantos desdobramentos, desvios e debates internos que a lista total de teorias do QAnon é enorme — e muitas vezes contraditória.
Segundo Juciane Pereira de Jesus, pesquisadora da UFBA (Universidade Federal da Bahia), casos reais de investigação ou condenação de ricos e famosos – que de fato conhecem e se encontram com muitas pessoas outras pessoas proeminentes – são uma base fértil para a construção de narrativas conspiratórias.
“Eles tentam de qualquer jeito implicar outras pessoas – especialmente figuras do partido democrata – nos crimes pelos quais os criminosos são condenados”, diz Pereira, que monitora redes brasileiras de extrema direita no Telegram desde 2022.
Ou seja, os casos reais funcionam como “combustível” para a teorias de conspiração. Leonardo Nascimento explica que casos que envolvem crimes de caráter sexual são especialmente propícios por se encaixarem na narrativa existente.
“Tudo o que tem a ver com escândalo sexual é uma porta de entrada, um pretexto para você elencar alguma teoria conspiratória”, afirma.
Segundo Juciane Pereira, os adeptos do QAnon usam fatos e informações reais em meio a cenários inventados para chegar a conclusões sem nenhum fundamento.
“Toda teoria da conspiração tem algum elemento de verdade. A teoria precisa ter pelo menos um vestígio de algo da realidade para ser crível”, afirma Juciane Pereira.
“Porque o primeiro momento é o momento do ceticismo, antes da pessoa entrar totalmente naquela narrativa conspiratória. A teoria precisa ter algo verificável, em um primeiro momento, para que essa pessoa possa depois ir construindo uma visão cada vez mais conspiratória.”
Ela afirma também que o compartilhamento desse tipo de conteúdo no Brasil tende a ser vertical, ou seja ser divulgado pelos canais de direita do Telegram mais do que compartilhado entre os usuários.
Segundo Leonardo Nascimento, que coordena o monitoramento na UFBA, os conteúdos conspiratórios são adaptados das redes de extrema direita dos EUA e da Europa com muita rapidez.
“Existe uma capilaridade muito grande nesses grupos, de tradução, adaptação de conteúdo”, afirma Nascimento. “Inclusive as ferramentas de tradução de IA ajudam nisso.”
Orgias, violência e drogas: a série de acusações que levou rapper Diddy à prisão
A famosa prisão onde rapper Diddy está detido: ‘O caos reina’
Os altos e baixos da vida e carreira do rapper Sean ‘Diddy’ Combs, acusado de tráfico sexual

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Caso Sean ‘Diddy’ Combs: veja marcas e empresas que já anunciaram fim de parceria com rapper

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Mesmo antes de sua prisão em 16 de setembro, algumas companhias já haviam se manifestado e se distanciando do artista. Sean ‘Diddy’ Combs
Mark Von Holden/Invision/AP
Os escândalos envolvendo o nome de Sean “Diddy” Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, já fizeram algumas empresas se manifestarem e retirarem apoios e parcerias ao cantor. Isso antes mesmo de sua prisão, em 16 de setembro.
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. O rapper, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Mas desde 2023, quando a cantora Cassie Ventura, ex-namorada do artista, o acusou de estupro e abusos físicos, houve um movimento de posicionamento do mercado. E até mesmo um reality show com o artista foi cancelado.
Início da fama, amizade com famosos e mais: ENTENDA ponto a ponto sobre o caso Sean Diddy Combs
Quem são os famosos citados nas notícias do escândalo de rapper
Veja marcas e empresas que já anunciaram o fim de parcerias com Sean “Diddy” Combs:
Capital Preparatory Harlem
Diddy é um dos fundadores da escola Capital Preparatory Harlem, mas a instituição cortou relações com o rapper em 2023, quando três mulheres acusaram o artista de abuso sexual.
Na época, um comunicado foi enviado pelo cofundador da instituição Dr. Steve Perry. “Embora esta decisão não tenha sido tomada de forma leviana, acreditamos firmemente que é de grande interesse para a saúde e o futuro da nossa organização”, escreveu.
A Capital Preparatory Harlem atende crianças de 6 a 12 anos e visa uma rigorosa educação preparatório para o ingresso na faculdade
Howard University
Outra instituição de estudos que cortou relações com Diddy foi a Howard University. O rapper frequentou a escola entre os anos de 1987 e 1989.
Em 2014, a instituição conferiu um título honorário ao cantor. Mas dez anos depois, em junho de 2024, o Conselho administrativo da Howard University votou por unanimidade para revogar o título, com “todas as suas honras e privilégios associados”.
A universidade afirmou que as imagens (da agressão à ex-namorada) “são incompatíveis com os valores e crenças” da instituição.
Além disso, eles anunciaram que iriam abandonar uma bolsa criada em nome do artista em 2016, devolvendo a doação de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,45 milhões) feita por Diddy ao programa.
Revolt TV
Também em novembro de 2023, Diddy deixou temporariamente o cargo da presidência da Revolt TV. O cantor é um dos fundadores da rede de TV a cabo, criada em 2013.
Diferentemente do que aconteceu com a Capital Preparatory Harlem, não houve nenhum manifesto dos sócios ou funcionários sobre a saída do cantor. Mas quatro meses após o anúncio, o TMZ informou que Diddy havia vendido todas as suas ações na emissora. A quantia não foi revelada.
Reality “Diddy+7”
O serviço de streaming Hulu estava desenvolvendo um reality show para acompanhar a vida de Diddy e seus familiares, mas foi descartado, segundo informou a revista Variety em dezembro de 2023
O projeto, que levaria o nome de Diddy+7, estava nas primeiras etapas de desenvolvimento e seria tocada pela produtora Fulwell 73, de James Corden.
Plataforma Empower Global
Em julho de 2023, Diddy criou uma plataforma de comércio eletrônico focada em produtos criados e vendidos exclusivamente por empreendedores negros, a Empower Global. Mas meses depois, em dezembro do mesmo ano, 18 marcas confirmaram que romperam relações com a empresa online.
Annette Njau, fundadora da empresa House of Takura, foi uma delas. A empresária afirmou que tomou a decisão de deixar a plataforma um dia após a abertura do caso de Cassie Ventura.
“Levamos muito a sério as acusações contra o Sr. Combs e consideramos tal comportamento abominável e intolerável. Acreditamos nos direitos das vítimas e apoiamos as vítimas a falarem a sua verdade, mesmo contra as pessoas mais poderosas”, afirmou Annette.
Peloton
Em maio de 2024, o aplicativo de treinos de atividades físicas Peloton anunciou aos seus usuários que iria pausar o uso de músicas gravadas por Diddy em sua plataforma. No comunicado, eles ainda informaram que seus instrutores não iriam mais usar a música do artista em nenhuma nova produção de séries em suas aulas.
America’s Best Contacts & Eyeglasses
Também em maio de 2024, a America’s Best Contacts & Eyeglasses interrompeu a venda de armações de óculos da linha Sean John. A marca de artigos de moda masculina foi criada por Diddy em 1998.
A empresa varejista informou que fez a retirada de produtos de suas prateleiras e trocou por produtos de preços similares. Além disso, as peças também foram retiradas das lojas virtuais.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso

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