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Festas e Rodeios

Judith Lauand, 1ª artista concretista do Brasil, morre em SP aos 100 anos

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Artista plástica nascida na cidade de Pontal, interior de SP, em 1922, foi figura de destaque na fundação do Movimento Concreto no Brasil, sendo, inclusive, a única mulher a integrar o grupo Ruptura. A artista plástica Judith Lauand, durante exposição no Instituto de Arte Contemporânea (IAC), em maio de 2015, em São Paulo.aulo.
Divulgação/Instituto de Arte Contemporânea (IAC)
A artista plástica Judith Lauand 100 anos, primeira mulher concretista do país, morreu nesta sexta-feira (9) em sua casa, em São Paulo. Lauand é considerada um dos mais importantes expoentes da produção artística brasileira da segunda metade do século 20.
Ela morava desde 1954 com a família no bairro de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. A família não divulgou as causas da morte, nem o local onde acontecerá o velório.
Poucos dias atrás, em 25 de novembro, foi inaugurada no Museu de Arte de São Paulo (Masp) a maior exposição dedicada à obra dela.
“Judith Lauand: desvio concreto” revê a trajetória da artista que foi a única mulher a participar do grupo Ruptura, que reuniu de modo pioneiro artistas interessados em desenvolver a arte concreta no Brasil.
Nascida na cidade de Pontal, interior de São Paulo, em 1922 – ano da 1ª Semana De Arte Moderna do País, ela começou a dedicar-se a arte na década de 40, quando foi estudar na escola de Belas Artes de Araraquara.
A partir daí, sua carreira avançou e se expandiu. No começo da década de 1950, Judith Lauand mostrou interesse crescente pela cor e suas pulsações óticas, culminando no Concretismo, que é um movimento artístico caracterizado pela objetividade e pelo trabalho experimental com o espaço, formas abstratas e geométricas para representar o mundo, na arte e na poesia.
Judith Lauand em seu ateliê de pintura em São Paulo.
Reprodução/MASP/Instagram
Em 1955, ela foi convidada a compor o grupo de artistas paulistanos Ruptura e tornou-se figura de destaque na fundação do Movimento Concreto.
Participou da icônica Exposição Nacional de Arte Concreta do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), em 1952.
Obra de Judith Lauand em exposição no Masp, em São Paulo.
Reprodução/MASP/Instagram
Segundo os curadores da exposição em cartaz no Masp, a obra de Lauand muitas vezes foi negligenciada pela crítica de arte e deixada em segundo plano no País.
“Lauand é uma artista central na arte brasileira, sobretudo no contexto do movimento concretista surgido na segunda metade do século 20. Judith Lauand: desvio concreto busca colocar em perspectiva a decisiva transição operada por ela em dado momento de sua longa trajetória: a passagem para a geometria abstrata, em meados dos anos 1950, a partir de uma produção inicialmente calcada no figurativismo. Tanto a narrativa da exposição — que com 128 obras e dezenas de documentos do arquivo pessoal da artista atravessa seis décadas — quanto os ensaios de seu respectivo catálogo apontam para o fato de haver, desde cedo em seu percurso, uma propensão à geometria e ao abstracionismo”, diz o programa da exposição em SP.
Obra de Judith Lauand em exposição no Masp, em São Paulo.
Reprodução/Masp/Instagram

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Garth Brooks é processado por maquiadora que o acusa de estupro

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Mulher diz que agressão aconteceu em 2019. Ela afirma que sofreu diferentes tipos de abusos quando trabalhava para o astro do country americano. Garth Brooks faz show em prol do Hospital de Câncer de Barretos, em 2015
Mateus Rigola/G1
O astro do country Garth Brooks foi processado por uma mulher que o acusa de estupro, segundo o canal de notícias americano CNN nesta quinta-feira (3).
A ação diz que o ataque aconteceu quando ela trabalhava para ele como maquiadora e cabeleireira, em 2019.
A mulher, identificada como Jane Roe, afirma que o cantor também mostrava seus órgãos genitais para ela, falava sobre sexo, se trocava na sua frente e mandava mensagens sexualmente explícitas.
Ela afirma que foi estuprada por ele em um hotel, em Los Angeles, durante uma viagem para a gravação de uma homenagem do Grammy.
O cantor já tinha afirmado ser inocente em um processo movido por ele, anonimamente, em setembro. Na ação, Brooks pedia para que a Justiça declarasse que as acusações de Roe não eram verdade e a proibissem de divulgá-las.
Ele dizia que se tratava de uma tentativa de extorsão que causariam “dano irreparável” à sua carreira e sua reputação.

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DJ Gustah expõe a força crescente de vozes femininas do rap e do trap, como Azzy e Budah, no álbum coletivo ‘Elas’

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A rapper capixaba Budah integra o elenco do disco ‘Elas’, projeto fonográfico que o DJ Gustah lançará na terça-feira, 8 de outubro
Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ As mulheres marcam cada vez mais posição e território no universo do hip hop. Projeto fonográfico que o DJ e produtor musical paulistano Gustah lança na terça-feira, 8 de outubro, o álbum Elas dá voz a mulheres que estão se fazendo ouvir nos segmentos do rap e do trap com força crescente.
Editado pelo selo de Gustah, 2050 Records, o disco apresenta 10 gravações inéditas entre as 12 faixas. Abismo no peito é música cantada e composta pela rapper capixaba Budah. Cynthia Luz sola a lovesong Mar de luz e, com Elana Dara, mergulha em Lago transparente.
A paulistana Bivolt dá voz ao boombap Faço valer. A novata Carla Sol defende Hora exata. Voz de São Gonçalo (RJ), município fluminense, Azzy é a intérprete de Mesmo lugar, faixa de tom mais introspectivo. Clara Lima canta Intenção. King Saint entra em Ondas sonoras.
Ex-integrante do duo Hyperanhas, Andressinha é a voz de Poucas conversas. Annick figura em Decisões. A paulista Quist apresenta Destilado em poesia. Killua fecha o disco com Lunaatica.
Embora calcada no rap e no trap, a sonoridade do disco Elas transita pelo R&B e também ecoa a MPB.
Capa do disco ‘Elas’, produzido pelo DJ Gustah
Divulgação

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Post Malone anuncia show exclusivo no festival VillaMix, em São Paulo

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Cantor será uma das principais atrações do festival, conhecido por focar na música sertaneja. Post Malone canta no The Town 2023
Luiz Franco/g1
O festival VillaMix anunciou o cantor Post Malone como uma das atrações da edição de 2024, no dia 21 de dezembro na Neo Química Arena, em São Paulo.
O show será exclusivo no festival, conhecido por focar em música sertaneja. Segundo a organização, a primeira edição em 5 anos de evento trará country, pop e sertanejo, e o line-up completo ainda será revelado.
A venda geral já tem início no próximo dia 7, pela Eventim.
Post Malone esteve no Brasil pela última vez em 2023, quando se apresentou no The Town. Ele apostou em versões roqueiras de hits mais antigos, e fechou a programação do primeiro dia de festival. Relembre como foi.
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