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Festas e Rodeios

Série da Netflix sobre Harry e Meghan termina, mas qual é o efeito sobre a realeza?

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Casal faz duras críticas à realeza britânica e ao tratamento dado a Meghan pela mídia. A série de seis episódios estreou no dia 8 de dezembro. Meghan Markle e o príncipe Harry
Dylan Martinez/Reuters
Além do drama de irmãos rivais e assessores reais maquiavélicos trabalhando com uma imprensa hostil, a principal questão que surge do documentário do príncipe Harry e sua esposa Meghan na Netflix é se ele causa danos duradouros ao rei Charles e à monarquia britânica.
Ao longo de seis horas de programa, Harry e Meghan fizeram uma série de acusações contra o que retrataram como uma instituição surda, que não se preocupa com o bem-estar emocional de seus membros, e que está preparada para deixá-los sofrer se isso significar uma melhor cobertura da imprensa para outros membros mais importantes da realeza.
Veja trailer da segunda parte de ‘Harry e Meghan’
“É como viver uma novela onde todo mundo vê você como entretenimento”, disse Harry em um dos episódios finais lançados na quinta-feira.
Quando os dois se casaram em uma cerimônia glamorosa em 2018, sua união foi saudada como uma lufada de ar fresco, a epítome de uma monarquia moderna: o então imensamente popular príncipe e a glamorosa atriz norte-americana birracial.
Mas, como o casal relatou em detalhes gráficos em sua série documental, esse conto de fadas logo azedou em meio a uma série de coberturas negativas da imprensa, pelas quais Harry culpou aqueles que trabalhavam para o príncipe William, seu irmão mais velho e agora herdeiro do trono.
Kate Middleton, os príncipes William e Harry, e Meghan Markle durante o funeral da rainha Elizabet II
Andrew Couldridge/Reuters
“Parecia frio, mas também se percebia frio”, disse Harry sobre os sentimentos de sua família em relação a ele em seu último compromisso oficial. Em 2020, o casal decidiu se afastar de seus papéis reais, mudando-se para a Califórnia e tornando-se financeiramente independente.
A saída do duque e da duquesa de Sussex foi uma má notícia para a instituição, disse Catherine Mayer, autora da recente biografia “Charles: Heart of a King” (Charles: coração de um rei, numa tradução livre).
“A saída de Meghan e Harry das fileiras reais foi muito mais prejudicial para a monarquia do que a cobertura que os vilipendia, entende ou aceita”, disse ela à Reuters.
Assista ao trailer do documentário ‘Harry & Meghan’
“A chegada dela foi uma fonte de enorme esperança para as pessoas de outras raças, e também para os mais jovens. Sua partida é vista como um fracasso e uma traição, e isso é imensamente prejudicial para a monarquia, porque a monarquia precisa de consenso para sobreviver. Precisa de apoio para sobreviver, e está perdendo.”
Mas as pesquisas de opinião sugerem que pode não ser o caso. De acordo com uma pesquisa da YouGov na semana passada, Harry, que já liderou os ratings de popularidade, e Meghan são agora os membros da realeza mais impopulares do Reino Unido, com a exceção de seu tio, o príncipe Andrew, envolvido em um processo de abuso sexual nos EUA em fevereiro.
Príncipe Harry e Meghan Markle no Robert F. Kennedy Human Rights Ripple of Hope Award Gala em dezembro de 2022
Andrew Kelly/Foto de arquivo/Reuters
William e sua esposa Kate foram os mais populares, embora pesquisas mostrem que os mais jovens são muito mais ambivalentes do que os britânicos mais velhos sobre a monarquia em geral.
A realeza já esteve em uma posição semelhante antes. No início dos anos 1990, a desintegração do casamento de Charles com sua primeira esposa, a mãe de Harry, a falecida princesa Diana, foi mostrada sob os holofotes da mídia.
Após as acusações públicas de Diana contra a família real e sua morte em 1997, o futuro da instituição de 1.000 anos parecia às vezes incerto. Mas voltou a se tornar mais popular do que nunca, com Harry e seu irmão William em primeiro plano.
Assista ao teaser do documentário ‘Harry & Meghan’
De acordo com Harry, a popularidade subsequente de Meghan foi vista como um problema, roubando os holofotes daqueles “nascidos para fazer isso”, uma crítica nada sutil a seu irmão e pai.
Se a avaliação de Harry de que histórias negativas estavam sendo plantadas contra ele e Meghan for verdadeira –uma acusação rejeitada por jornais e assessores que falaram publicamente– então a campanha talvez possa ser vista como um sucesso.
Meghan revela encontro ‘secreto’ com Harry
Uma pesquisa da Savanta descobriu que 59% dos entrevistados no Reino Unido disseram que era uma má ideia Harry e Meghan exibir seu documentário, com metade dizendo que não confiava que o programa seria um relato preciso da experiência do casal.
“Pessoalmente, não acho que isso causará danos duradouros à monarquia”, disse a biógrafa real Claudia Joseph sobre o documentário.
Relembre a trajetória do casal Príncipe Harry e Meghan Markle até deixar a Família Real

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Bruno Mars começa tour no Brasil; show deve ter piada com calcinha e hit gravado com Lady Gaga

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Antes de turnê com 14 apresentações, g1 assistiu ao show do cantor para convidados. Com setlist semelhante ao do The Town, Bruno deve incluir novas piadinhas e grito de ‘Bruninho is back’. Bruno Mars encerra show no The Town com o sucesso ‘Uptown Funk’
Bruno Mars começa nesta sexta-feira (4) uma sequência de 14 shows, que vai até o dia 5 de novembro. Antes dessa turnê brasileira, o cantor havaiano de 38 anos fez um show beneficente no Tokio Marine Hall, em São Paulo, na terça-feira (1º). A apresentação para 4 mil pessoas arrecadou R$ 1 milhão para as vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul.
No show para famosos, convidados e também fãs que participaram de uma promoção, ele seguiu uma estrutura de setlist bem parecida com a do The Town. Bruno fez dois shows no festival paulistano, em setembro de 2024.
Ele ainda começa o show com “24 Magic” e termina com a trinca “Locked Out of Heaven”, “Just the Way You Are” e “Uptown Funk”. No show exclusivo antes da turnê, ele se comunicou um pouco menos com o público.
Entre as poucas interações, gritou “Bruninho is back!”, quando a plateia começou a gritar “Bruninho! Bruninho! Bruninho”, ainda no começo. Em “Billionaire”, alterou parte da letra e cantou “different calcinhas every night”, brincadeira que foi muito aplaudida.
Há ainda uma parte piano e voz, em que ele emenda várias músicas, começando com “Funk You” e passando por “Grenade”, “Talking to the moon” e “Leave the door open”, a única que ele toca do projeto Silk Sonic. A novidade nessa parte, que rolou no show de terça, deve ser a inclusão de um trecho de “Die With a Smile”, música lançada com Lady Gaga em agosto passado.
Bruno Mars
Divulgação
No show do Tokio Marine Hall, um pouco mais curto do que os da turnê, não houve a versão instrumental de “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó, tocada por seu tecladista. O solo de bateria, porém, continua presente. Então, não se sabe qual música brasileira será homenageada pela banda de Mars.
A banda que o acompanha, The Hooligans, segue impecável e o ajuda em coreografias cheias de gingado. Para tocar com Mars, não basta ser ótimo músico, tem que saber dançar. Com toda essa atmosfera de suingue e simpatia, fica difícil não se encantar pelo charme de Bruninho.
O repertório de Mars vai do soul ao pop rasgado, passando por R&B, levadas de reggae e baladas perfeitas para pedidos de casamento, como “Marry You”.
Antes dos shows no The Town, Bruno havia vindo ao Brasil em 2017 e em 2012, quando foi atração do festival Summer Soul.
Bruno Mars no Brasil
São Paulo: 4, 5, 8, 9, 12 e 13 de outubro – Estádio Morumbi
Rio: 16, 19 e 20 de outubro – Estádio Nilton Santos
Brasília: 26 e 27 de outubro – Arena Mané Garrincha
Curitiba: 31 de outubro e 1º de novembro – Estádio Couto Pereira
Belo Horizonte: 5 de novembro – Estádio Mineirão

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Garth Brooks é processado por maquiadora que o acusa de estupro

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Mulher diz que agressão aconteceu em 2019. Ela afirma que sofreu diferentes tipos de abusos quando trabalhava para o astro do country americano. Garth Brooks faz show em prol do Hospital de Câncer de Barretos, em 2015
Mateus Rigola/G1
O astro do country Garth Brooks foi processado por uma mulher que o acusa de estupro, segundo o canal de notícias americano CNN nesta quinta-feira (3).
A ação diz que o ataque aconteceu quando ela trabalhava para ele como maquiadora e cabeleireira, em 2019.
A mulher, identificada como Jane Roe, afirma que o cantor também mostrava seus órgãos genitais para ela, falava sobre sexo, se trocava na sua frente e mandava mensagens sexualmente explícitas.
Ela afirma que foi estuprada por ele em um hotel, em Los Angeles, durante uma viagem para a gravação de uma homenagem do Grammy.
O cantor já tinha afirmado ser inocente em um processo movido por ele, anonimamente, em setembro. Na ação, Brooks pedia para que a Justiça declarasse que as acusações de Roe não eram verdade e a proibissem de divulgá-las.
Ele dizia que se tratava de uma tentativa de extorsão que causariam “dano irreparável” à sua carreira e sua reputação.

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DJ Gustah expõe a força crescente de vozes femininas do rap e do trap, como Azzy e Budah, no álbum coletivo ‘Elas’

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A rapper capixaba Budah integra o elenco do disco ‘Elas’, projeto fonográfico que o DJ Gustah lançará na terça-feira, 8 de outubro
Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ As mulheres marcam cada vez mais posição e território no universo do hip hop. Projeto fonográfico que o DJ e produtor musical paulistano Gustah lança na terça-feira, 8 de outubro, o álbum Elas dá voz a mulheres que estão se fazendo ouvir nos segmentos do rap e do trap com força crescente.
Editado pelo selo de Gustah, 2050 Records, o disco apresenta 10 gravações inéditas entre as 12 faixas. Abismo no peito é música cantada e composta pela rapper capixaba Budah. Cynthia Luz sola a lovesong Mar de luz e, com Elana Dara, mergulha em Lago transparente.
A paulistana Bivolt dá voz ao boombap Faço valer. A novata Carla Sol defende Hora exata. Voz de São Gonçalo (RJ), município fluminense, Azzy é a intérprete de Mesmo lugar, faixa de tom mais introspectivo. Clara Lima canta Intenção. King Saint entra em Ondas sonoras.
Ex-integrante do duo Hyperanhas, Andressinha é a voz de Poucas conversas. Annick figura em Decisões. A paulista Quist apresenta Destilado em poesia. Killua fecha o disco com Lunaatica.
Embora calcada no rap e no trap, a sonoridade do disco Elas transita pelo R&B e também ecoa a MPB.
Capa do disco ‘Elas’, produzido pelo DJ Gustah
Divulgação

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