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Festas e Rodeios

Morre Nélida Piñon: veja repercussão

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Escritora e acadêmica deixa obra diversa, traduzida em 30 países e reconhecida por dezenas de prêmios no Brasil e no exterior. A escritora Nélida Piñon, primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras (ABL), morreu neste sábado (17) em Lisboa, Portugal, aos 85 anos.
A escritora Nélida Piñon em imagem de maio de 2019
Wilton Junior/Estadão Conteúdo
Referência na literatura brasileira, Nélida foi a primeira mulher a presidir a ABL, na década de 1990. Ela escreveu mais de 20 livros, foi traduzida em 30 países e colecionou prêmios na carreira. Amigos, escritores, colegas de ABL, políticos e famosos lamentaram a morte da autora de “Guia-mapa de Gabriel Arcanjo” e “A Casa da Paixão”. Veja, abaixo, a repercussão.
Merval Pereira, jornalista, escritor e presidente da ABL
“É uma perda terrível para mim, como amigo e presidente da ABL, e uma perda para a literatura brasileira. Era, provavelmente, a maior escritora viva do país. Nélida era, além de tudo, uma cidadã. Uma cidadã ativa politicamente.”
Antônio Carlos Secchin, escritor e secretário-geral da ABL
“Vemos em Nélida um exemplo extraordinário de escritora que combinava temas até contraditórios. [Ela tinha] uma imensa capacidade de criar histórias, de imaginar mundos muito complexos, e um sentido pragmático de conduzir a sua vida. Era uma sonhadora e uma realista.”
Gilberto Gil, músico e colega na ABL
“Hoje a literatura brasileira se despede de uma das suas principais escritoras, Nélida Piñon. Colega de Gil na ABL, ela ocupava a cadeira número 30 desde 1989. A acadêmica também foi a primeira mulher a presidir a instituição e será lembrada eternamente pela sua enorme contribuição, com obras como ‘Guia-mapa de Gabriel Arcanjo’ e ‘A República dos Sonhos’. Nossos sentimentos a todos os amigos e familiares.”
Gilberto Gil e Nelida Piñon durante cerimônia na ABL
Reprodução/Twitter
Fundação José Saramago
“Além de uma das vozes mais importantes da literatura brasileira, Nélida Piñon trabalhou pela aproximação das culturas brasileira, portuguesa e galega. Amiga de José Saramago, esteve ao nosso lado desde a criação da Fundação como jurada do Prémio José Saramago e apoiando sempre o nosso trabalho. Hoje perdemos uma amiga, que admiramos e cuja obra celebramos e celebraremos.”
Ruy Castro, jornalista e escritor
“Se houve uma pessoa que viveu em função da literatura, foi a Nélida Piñon. Foi a primeira a assumir a presidência da academia e abriu caminho para todas as outras. Uma das coisas que caracterizava a Nélida era a doçura, a delicadeza no tratamento com as pessoas, isso não é muito comum no meio literário.”
Miriam Leitão, jornalista
“Ela tinha a capacidade de amar a vida e buscar a liberdade. Perdi uma amiga com quem gostava de conversar. A literatura dela era muito poderosa. Uma forma de homenagear essa grande brasileira é visitar a obra dela. Sem dúvida, era a maior escritora brasileira viva. A Nélida amiga era muito afetuosa e uma escritora poderosa, revolucionária, épica. Hoje a literatura brasileira está realmente de luto, nós perdemos uma grande brasileira.”
Miriam Leitão sobre Nélida Pinõn: “Escritora revolucionária”
Godofredo de Oliveira Neto, escritor e integrante da ABL
“Perdemos o nosso Prêmio Nobel em potencial. Nélida deixa uma obra monumental, corajosa. Ela pensava seus romances do começo ao fim, e depois ensinava isso, as grandes questões do mundo estão na obra dela. Foi exemplo de escrita e de postura em relação ao mundo.”
Margareth Menezes, futura ministra da Cultura
“Profundamente sentida com a partida de Nélida Piñon, primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras. O país perde uma de suas maiores escritoras. Tenho certeza que seu legado seguirá conosco, vivo em suas obras. Meu abraço aos amigos e familiares.”
Rosa Montero, escritora espanhola
“Não posso acreditar que morreu a grande Nélida Piñon. Falei com ela pelo telefone há duas semanas. Que pena.”
Valter Hugo Mãe, escritor português

“Queridíssima Nélida. Que pena. Que lição de arte e de vida. Obrigado por tudo, mestre.”
Luiza Erundina, deputada federal
“Além de dezenas de obras publicadas, uma vasta produção intelectual, e diversas premiações internacionais, Nélida foi a primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras. Sem dúvida, uma perda irreparável para o nosso país.”
Sergio Abranches, sociólogo e escritor
“Estou arrasado com a morte da amiga querida, Nélida Piñon. Era de uma doçura e gentileza inexcedíveis. Uma escritora forte. Uma mulher autodeterminada. Uma perda para o Brasil e para a literatura. Uma perda pessoal. Falamos pouco antes de ela partir para Espanha e Portugal.”
Gabriel Chalita, professor e escritor
“Acabou de falecer a extraordinária escritora Nélida Piñon. Uma mulher que dedicou sua vida à palavra e aos afetos. Cultivadora dos mais lindos sentimentos compreendeu a vida e a literatura. Amiga amada, descanse em paz.”
Maria do Rosário, deputada federal
“A literatura perde hoje uma de suas maiores representantes. Nelida Pinon, primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras. Deixa imenso legado.”
Marcelo Freixo, deputado federal
“Hoje perdemos Nélida Piñón. Grande escritora e pioneira. Foi a primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras. Seu legado permanece vivo com suas obras. Meus sentimentos aos familiares e amigos. Descanse em paz.”

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Bruno Mars começa tour no Brasil; show deve ter piada com calcinha e hit gravado com Lady Gaga

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Antes de turnê com 14 apresentações, g1 assistiu ao show do cantor para convidados. Com setlist semelhante ao do The Town, Bruno deve incluir novas piadinhas e grito de ‘Bruninho is back’. Bruno Mars encerra show no The Town com o sucesso ‘Uptown Funk’
Bruno Mars começa nesta sexta-feira (4) uma sequência de 14 shows, que vai até o dia 5 de novembro. Antes dessa turnê brasileira, o cantor havaiano de 38 anos fez um show beneficente no Tokio Marine Hall, em São Paulo, na terça-feira (1º). A apresentação para 4 mil pessoas arrecadou R$ 1 milhão para as vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul.
No show para famosos, convidados e também fãs que participaram de uma promoção, ele seguiu uma estrutura de setlist bem parecida com a do The Town. Bruno fez dois shows no festival paulistano, em setembro de 2024.
Ele ainda começa o show com “24 Magic” e termina com a trinca “Locked Out of Heaven”, “Just the Way You Are” e “Uptown Funk”. No show exclusivo antes da turnê, ele se comunicou um pouco menos com o público.
Entre as poucas interações, gritou “Bruninho is back!”, quando a plateia começou a gritar “Bruninho! Bruninho! Bruninho”, ainda no começo. Em “Billionaire”, alterou parte da letra e cantou “different calcinhas every night”, brincadeira que foi muito aplaudida.
Há ainda uma parte piano e voz, em que ele emenda várias músicas, começando com “Funk You” e passando por “Grenade”, “Talking to the moon” e “Leave the door open”, a única que ele toca do projeto Silk Sonic. A novidade nessa parte, que rolou no show de terça, deve ser a inclusão de um trecho de “Die With a Smile”, música lançada com Lady Gaga em agosto passado.
Bruno Mars
Divulgação
No show do Tokio Marine Hall, um pouco mais curto do que os da turnê, não houve a versão instrumental de “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó, tocada por seu tecladista. O solo de bateria, porém, continua presente. Então, não se sabe qual música brasileira será homenageada pela banda de Mars.
A banda que o acompanha, The Hooligans, segue impecável e o ajuda em coreografias cheias de gingado. Para tocar com Mars, não basta ser ótimo músico, tem que saber dançar. Com toda essa atmosfera de suingue e simpatia, fica difícil não se encantar pelo charme de Bruninho.
O repertório de Mars vai do soul ao pop rasgado, passando por R&B, levadas de reggae e baladas perfeitas para pedidos de casamento, como “Marry You”.
Antes dos shows no The Town, Bruno havia vindo ao Brasil em 2017 e em 2012, quando foi atração do festival Summer Soul.
Bruno Mars no Brasil
São Paulo: 4, 5, 8, 9, 12 e 13 de outubro – Estádio Morumbi
Rio: 16, 19 e 20 de outubro – Estádio Nilton Santos
Brasília: 26 e 27 de outubro – Arena Mané Garrincha
Curitiba: 31 de outubro e 1º de novembro – Estádio Couto Pereira
Belo Horizonte: 5 de novembro – Estádio Mineirão

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Garth Brooks é processado por maquiadora que o acusa de estupro

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Mulher diz que agressão aconteceu em 2019. Ela afirma que sofreu diferentes tipos de abusos quando trabalhava para o astro do country americano. Garth Brooks faz show em prol do Hospital de Câncer de Barretos, em 2015
Mateus Rigola/G1
O astro do country Garth Brooks foi processado por uma mulher que o acusa de estupro, segundo o canal de notícias americano CNN nesta quinta-feira (3).
A ação diz que o ataque aconteceu quando ela trabalhava para ele como maquiadora e cabeleireira, em 2019.
A mulher, identificada como Jane Roe, afirma que o cantor também mostrava seus órgãos genitais para ela, falava sobre sexo, se trocava na sua frente e mandava mensagens sexualmente explícitas.
Ela afirma que foi estuprada por ele em um hotel, em Los Angeles, durante uma viagem para a gravação de uma homenagem do Grammy.
O cantor já tinha afirmado ser inocente em um processo movido por ele, anonimamente, em setembro. Na ação, Brooks pedia para que a Justiça declarasse que as acusações de Roe não eram verdade e a proibissem de divulgá-las.
Ele dizia que se tratava de uma tentativa de extorsão que causariam “dano irreparável” à sua carreira e sua reputação.

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DJ Gustah expõe a força crescente de vozes femininas do rap e do trap, como Azzy e Budah, no álbum coletivo ‘Elas’

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A rapper capixaba Budah integra o elenco do disco ‘Elas’, projeto fonográfico que o DJ Gustah lançará na terça-feira, 8 de outubro
Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ As mulheres marcam cada vez mais posição e território no universo do hip hop. Projeto fonográfico que o DJ e produtor musical paulistano Gustah lança na terça-feira, 8 de outubro, o álbum Elas dá voz a mulheres que estão se fazendo ouvir nos segmentos do rap e do trap com força crescente.
Editado pelo selo de Gustah, 2050 Records, o disco apresenta 10 gravações inéditas entre as 12 faixas. Abismo no peito é música cantada e composta pela rapper capixaba Budah. Cynthia Luz sola a lovesong Mar de luz e, com Elana Dara, mergulha em Lago transparente.
A paulistana Bivolt dá voz ao boombap Faço valer. A novata Carla Sol defende Hora exata. Voz de São Gonçalo (RJ), município fluminense, Azzy é a intérprete de Mesmo lugar, faixa de tom mais introspectivo. Clara Lima canta Intenção. King Saint entra em Ondas sonoras.
Ex-integrante do duo Hyperanhas, Andressinha é a voz de Poucas conversas. Annick figura em Decisões. A paulista Quist apresenta Destilado em poesia. Killua fecha o disco com Lunaatica.
Embora calcada no rap e no trap, a sonoridade do disco Elas transita pelo R&B e também ecoa a MPB.
Capa do disco ‘Elas’, produzido pelo DJ Gustah
Divulgação

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