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João Gilberto, Gal Costa e Caetano Veloso entram na lista da ‘Rolling Stone’ de maiores cantores

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Cantores brasileiros aparecem no ranking da revista americana. Aretha Franklin foi eleita a melhor de todos os tempos, com Whitney Houston e Sam Cooke completando o top 3. Veja lista completa. João Gilberto, Gal Costa e Caetano Veloso reunidos durante apresentação em julho de 1980
Estadão Conteúdo/Arquivo
João Gilberto, Gal Costa e Caetano Veloso foram incluídos na lista dos 200 melhores cantores da história divulgada pela revista americana “Rolling Stone” neste domingo (1º). O ranking, que já teve outras versões, ganhou uma atualização.
João Gilberto (1931-2019) ficou com o 81º lugar e Gal Cosa aparece (1945-2022) apareceu na 90ª posição. Caetano Veloso completa o time de brasileiros citados, em 108º. Embora os três sejam baianos, o pai da bossa nova foi chamado de carioca pela publicação.
A revista define a bossa nova como “um dos movimentos culturais mais poderosos que surgiram na América Latina”, tendo João Gilberto como “seu discreto cantor e violonista”. O cantor baiano é chamado de “mestre da sutileza cosmopolita”. Ele “murmurava e sussurrava com uma desenvoltura que fazia cada música parecer uma reunião casual de amigos”. “O álbum de estreia de Gilberto em 1959 deu o tom para a revolução que se seguiu, e o clássico jazzístico de 1964 Getz/Gilberto resumiu sua energia com ‘Garota de Ipanema’, que ele tocou acompanhado do inglês limitado de sua esposa Astrud”.
A “Rolling Stone” também diz que Gal Costa tem uma voz com um “poder transformador”. “Como uma luminosa rainha Midas, a diva baiana transformava em ouro tudo o que tocava”, resume a revista. Eles citam músicas que viraram clássicos na voz da cantora, como “Baby” e “Festa do interior”. “Sua leitura de 1979 de ‘Estrada do Sol’ é tão exuberante e mística que beira o surreal.” “Vocalista feminina mais transcendente da era pós-bossa, ela continuou fazendo música até sua morte aos 77 anos”, conclui.
Caetano Veloso, por sua vez, é definido como “o equivalente brasileiro de Dylan”. Para a revista, o cantor baiano é “um roqueiro revolucionário com uma forte inclinação literária” e um “mestre na arte de se apresentar”. “Ele é encantador quando acelera o ritmo e lança gritos e trinados emocionantes – e ele transmite tudo em inglês e em português.”
Veja o top 200 da ‘Rolling Stone’
Aretha Franklin
Whitney Houston
Sam Cooke
Billie Holiday
Mariah Carey
Ray Charles
Stevie Wonder
Beyoncé
Otis Redding
Al Green
Little Richard
John Lennon
Patsy Cline
Freddie Mercury
Bob Dylan
Prince
Elvis Presley
Celia Cruz
Frank Sinatra
Marvin Gaye
Nina Simone
Adele
Smokey Robinson
George Jones
Mary J. Blige
Paul McCartney
Dolly Parton
Mahalia Jackson
Chaka Khan
Hank Williams
Luther Vandross
David Bowie
Bessie Smith
Thom Yorke
Dusty Springfield
Kurt Cobain
Van Morrison
Curtis Mayfield
Louis Armstrong
Aaliyah
Etta James
Teddy Pendergrass
Ariana Grande
James Brown
Ella Fitzgerald
Mavis Staples
Linda Ronstadt
Toni Braxton
Rod Stewart
Joni Mitchell
Sade
Mick Jagger
Miriam Makeba
Willie Nelson
Tina Turner
Barry White
Brian Wilson
Lady Gaga
Howlin’ Wolf
Kate Bush
Umm Kulthum
George Michael
Robert Plant
Björk
Minnie Riperton
David Ruffin
Dennis Brown
Rihanna
Youssou N’Dour
Ronnie Spector
Roy Orbison
Muddy Waters
Héctor Lavoe
Patti LaBelle
D’Angelo
Wilson Pickett
Bruce Springsteen
Janis Joplin
Emmylou Harris
Chris Cornell
João Gilberto
Steve Perry
Amy Winehouse
Lata Mangeshkar
Johnny Cash
Michael Jackson
Diana Ross
Jimmie Rodgers
Selena
Gal Costa
Nusrat Fateh Ali Khan
Anita Baker
Stevie Nicks
Toots Hibbert
Vicente Fernández
Chuck Berry
Usher
Bob Marley
Clyde McPhatter
Elton John
Gladys Knight
Taylor Swift
Leonard Cohen
Aaron Neville
Eddie Vedder
Bill Withers
Lou Reed
Caetano Veloso
Roger Daltrey
The Weeknd
Fiona Apple
Ozzy Osbourne
La India
Chrissie Hynde
Erykah Badu
Erykah Badu
Patti Smith
John Fogerty
Barrington Levy
Charlie Rich
Jackie Wilson
Donna Summer
Karen Carpenter
Robert Johnson
Joe Strummer
Donny Hathaway
Tammy Wynette
Florence Welch
Rob Halford
Courtney Love
Jeff Buckley
Loretta Lynn
Neil Young
Axl Rose
IU
Lauryn Hill
El DeBarge
Merle Haggard
Rocío Dúrcal
Bono
Christina Aguilera
Russell Thompkins Jr.
Luciano
Darlene Love
PJ Harvey
Ruth Brown
Barbra Streisand
Levon Helm
Wanda Jackson
Bryan Ferry
Martha Reeves
Michael Stipe
Mahlathini
Dion
Corin Tucker
George Strait
Robert Smith
Carrie Underwood
Mississippi John Hurt
Mercedes Sosa
Brenda Lee
Françoise Hardy
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Sandy Denny
Ronnie James Dio
Morrissey
Marc Anthony
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Sylvester
Chris Stapleton
Odetta
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Roberta Sá sinaliza salutar fidelidade ao samba ao aprontar álbum com músicas inéditas para apresentar em 2025

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♫ COMENTÁRIO
♩ Roberta Sá apronta álbum com músicas inéditas, o primeiro desde Giro (2019), disco lançado há cinco anos com repertório inteiramente composto por Gilberto Gil para a cantora. Será um álbum de sambas, o que nem configura novidade na trajetória fonográfica da artista.
Com exceção de Segunda pele (2012), disco em que Roberta se desviaria totalmente da cadência bonita do gênero se não tivesse gravado um samba recebido de João Cavalcanti (O nego e eu) quando o álbum já estava alinhavado, a discografia da cantora é pautada pelo ritmo.
Foi na batida do samba que Roberta Sá se firmou como nome sobressalente na geração de cantoras brasileiras do século XXI com álbuns como Braseiro (2005) e Que belo estranho dia pra se ter alegria (2007). Essa discografia alcançou pico de beleza e sofisticação com o álbum Quando o canto é reza – Canções de Roque Ferreira (2010), gravado por Roberta com o Trio Madeira Brasil.
De lá para cá, Roberta Sá lançou bons discos – como o já mencionado e exuberante Segunda pele e o posterior e menos coeso Delírio (2015) – sem repetir o impacto desta trilogia fonográfica inicial.
Resta torcer para que o próximo álbum de Roberta Sá – previsto para 2025, 20 anos após a edição do disco Braseiro – venha na vibe dos primeiros trabalhos dessa cantora que sabe cair no samba com leveza. A fidelidade da artista ao samba é bom sinal

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Por que a cultura do estupro é tão comum na indústria musical e o que Sean Diddy tem a ver com isso

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Com mais de 200 páginas, documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. Sean ‘Diddy’ Combs
Chris Pizzello/Invision/AP
O caso Diddy ainda parece distante de uma conclusão, mas, sem dúvidas, já é um marco na indústria da música. Há, inclusive, expectativas de que se torne o próximo MeToo, movimento que chacoalhou Hollywood em 2017 com uma onda de denúncias de crimes sexuais.
Preso em 16 de setembro, Dsddy se diz inocente e aguarda julgamento. Mas ele não foi o único músico a entrar na mira da Justiça nessas últimas semanas. Quem também foi processado é o astro country Garth Brooks, acusado de estupro, o que é negado por ele.
Dominado por homens, o setor musical tem uma extensa lista de denúncias e condenações por assédio e abuso. Isso é tão frequente que há uma naturalização do problema, o que acaba levando à chamada cultura do estupro.
“Por décadas, a indústria da música tem tolerado, perpetuado e, muitas vezes, comercializado uma cultura de abuso sexual contra mulheres e meninas menores de idade. Milhares de artistas, executivos e acionistas lucraram bilhões de dólares, enquanto se envolviam e/ou encobriam comportamentos sexuais criminosos”, diz o texto introdutório do relatório “Sound Off: Make the Music Industry Safe” (ou “Som desligado: Torne a Indústria da Música segura”, em português), publicado em fevereiro deste ano.
Com mais de 200 páginas, o documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. São histórias que vão dos anos 1950 a 2024.
A constante negligência de denúncias, investigações e até sentenças judiciais estimula crimes sexuais no mercado musical. É o que aponta o relatório, elaborado por uma coalizão entre os grupos feministas Lift Our Voices, Female Composer Safety League e Punk Rock Therapist.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Sexo, drogas e rock n’ roll
“Para desenvolver uma marca estética de alguns artistas, a indústria usa essa cultura a seu favor”, diz Nomi Abadi, pianista e fundadora da Female Composer Safety League, rede de suporte a compositoras vítimas de abuso sexual e assédio. Ela conversou com o g1 por videochamada. “É por isso que tem tanto músico acusado impune.”
Ela cita o famoso lema “sexo, drogas e rock n’ roll”. Para a artista, a ideia é menos sobre um espírito roqueiro e mais sobre uma dinâmica de poder que está presente em todos os gêneros musicais. É uma forma de relativizar histórias de mulheres que alegam terem sido drogadas e violadas sexualmente em festas com músicos, executivos, produtores e outros profissionais do setor.
De fato, não é raro encontrar esse tipo de queixa no meio musical. O próprio Diddy é acusado de drogar e estuprar mulheres durante seus festões luxuosos, chamados de “white parties” e “freak-off”. Inclusive, há relatos de que ele teria coagido algumas convidadas a usar fluidos intravenosos para recuperação física após submetê-las a longas e violentas performances eróticas.
O músico nega todas as acusações que levaram à sua prisão. Quanto ao caráter libertino de suas festas, ele sempre gostou de fazer menções, se gabando dos eventos.
Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
“Todos nós já sabíamos. Por muito tempo, ouvimos histórias sobre essas festas”, afirma Nomi. “Eu conheci uma vítima de P. Diddy. Minha amiga esteve em uma dessas festas… Ninguém a escutou. Ninguém se importou com ela.”
Os eventos, que rolavam desde os anos 2000, eram privados — a lista de convidados do rapper reunia atores, músicos, empresários e políticos. Jay-Z, Will Smith, Diana Ross, Leonardo DiCaprio, Owen Wilson, Vera Wang, Bruce Willis e Justin Bieber são algumas das celebridades que compareceram aos encontros.
“O que tinha nessas festas era coisa muito ruim. E mesmo envolvendo tantas pessoas, continuava acontecendo”, continua Nomi. É mais ou menos o que também afirmou a cantora Cassie, ex-namorada de Diddy, em 2023, quando ela abriu um processo contra ele, alegando ter sido estuprada e violentada por mais de uma década. Na ação, que já foi encerrada (sem os detalhes divulgados), a artista afirmou que os supostos crimes do rapper eram testemunhados por muita gente “tremendamente leal” que nunca fazia nada para impedi-lo.
Sean ‘Diddy’ Combs
Richard Shotwell/Invision/AP
Desde que fundou a Female Composer Safety League, Nomi tem tido contato com várias denúncias de agressão sexual no setor da música. “Uma coisa que me surpreendeu quando comecei a frequentar esse meio [de dar suporte a vítimas] é que cada sobrevivente tem sua própria versão da mesma história. As circunstâncias são diferentes. O que aconteceu com cada pessoa é único. Mas todas elas querem ser validadas, compreendidas e terem seus empregos mantidos”, afirma ela. “São os mesmos medos e os mesmos desejos.”
Anos atrás, a artista moveu processos contra Danny Elfman, compositor de trilhas de blockbusters como “Batman” e “Beetlejuice”. Nas ações, ela alegou ter sido vítima de crimes sexuais. Ele nega. Os dois entraram em um acordo com termos não divulgados.
A cultura externa
Também em entrevista ao g1, a pesquisadora de rap Nerie Bento analisa que, na indústria, a cultura do estupro é atrelada à desigualdade de gênero do mercado, além da própria influência de quem está de fora.
“É uma cultura que permeia toda a sociedade, então, obviamente vai estar aqui também”, diz ela. “E a própria música em si… A gente tem muita música misógina que contribui com isso.”
Neire menciona, então, a erotização de corpos femininos em videoclipes de cantores famosos como o próprio Sean Diddy, o que, segundo ela, também endossa a cultura do estupro, ao objetificar a figura da mulher.
O apelo às gravadoras
O relatório “Sound Off” também faz menções à erotização feminina no setor. Além disso, critica as três maiores empresas do mercado fonográfico (Warner Music, Universal Music e Sony Music), propondo que adotem as seguintes demandas:
O fim de NDAs (Non-disclosure agreements, na sigla em inglês), ou seja, acordos de confidencialidade — prática frequente para o encerramento desse tipo de processo no meio musical;
Uma lista pública dos músicos, executivos, gerentes, produtores e outros profissionais acusados de má conduta sexual;
Adoção de protocolos institucionalizados que estimulem a denúncia, não o silêncio;
Investigações conduzidas por partes externas
A defesa de leis que derrubem a prescrição em crimes sexuais
Demandas que surgem porque, segundo a coalizão do relatório, essas gravadoras “ignoraram acusações, silenciaram vítimas e até permitiram o abuso” por décadas.
O g1 entrou em contato com as assessorias da Warner, Universal e Sony, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

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Bruno Mars começa tour no Brasil; show deve ter piada com calcinha e hit gravado com Lady Gaga

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Antes de turnê com 14 apresentações, g1 assistiu ao show do cantor para convidados. Com setlist semelhante ao do The Town, Bruno deve incluir novas piadinhas e grito de ‘Bruninho is back’. Bruno Mars encerra show no The Town com o sucesso ‘Uptown Funk’
Bruno Mars começa nesta sexta-feira (4) uma sequência de 14 shows, que vai até o dia 5 de novembro. Antes dessa turnê brasileira, o cantor havaiano de 38 anos fez um show beneficente no Tokio Marine Hall, em São Paulo, na terça-feira (1º). A apresentação para 4 mil pessoas arrecadou R$ 1 milhão para as vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul.
No show para famosos, convidados e também fãs que participaram de uma promoção, ele seguiu uma estrutura de setlist bem parecida com a do The Town. Bruno fez dois shows no festival paulistano, em setembro de 2024.
Ele ainda começa o show com “24 Magic” e termina com a trinca “Locked Out of Heaven”, “Just the Way You Are” e “Uptown Funk”. No show exclusivo antes da turnê, ele se comunicou um pouco menos com o público.
Entre as poucas interações, gritou “Bruninho is back!”, quando a plateia começou a gritar “Bruninho! Bruninho! Bruninho”, ainda no começo. Em “Billionaire”, alterou parte da letra e cantou “different calcinhas every night”, brincadeira que foi muito aplaudida.
Há ainda uma parte piano e voz, em que ele emenda várias músicas, começando com “Funk You” e passando por “Grenade”, “Talking to the moon” e “Leave the door open”, a única que ele toca do projeto Silk Sonic. A novidade nessa parte, que rolou no show de terça, deve ser a inclusão de um trecho de “Die With a Smile”, música lançada com Lady Gaga em agosto passado.
Bruno Mars
Divulgação
No show do Tokio Marine Hall, um pouco mais curto do que os da turnê, não houve a versão instrumental de “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó, tocada por seu tecladista. O solo de bateria, porém, continua presente. Então, não se sabe qual música brasileira será homenageada pela banda de Mars.
A banda que o acompanha, The Hooligans, segue impecável e o ajuda em coreografias cheias de gingado. Para tocar com Mars, não basta ser ótimo músico, tem que saber dançar. Com toda essa atmosfera de suingue e simpatia, fica difícil não se encantar pelo charme de Bruninho.
O repertório de Mars vai do soul ao pop rasgado, passando por R&B, levadas de reggae e baladas perfeitas para pedidos de casamento, como “Marry You”.
Antes dos shows no The Town, Bruno havia vindo ao Brasil em 2017 e em 2012, quando foi atração do festival Summer Soul.
Bruno Mars no Brasil
São Paulo: 4, 5, 8, 9, 12 e 13 de outubro – Estádio Morumbi
Rio: 16, 19 e 20 de outubro – Estádio Nilton Santos
Brasília: 26 e 27 de outubro – Arena Mané Garrincha
Curitiba: 31 de outubro e 1º de novembro – Estádio Couto Pereira
Belo Horizonte: 5 de novembro – Estádio Mineirão

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