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Festas e Rodeios

Shows internacionais e festivais em 2023 no Brasil: lista tem Coldplay, Paramore, Kiss e Billie Eilish

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Agenda tem Lollapalooza e a estreia do festival The Town em SP. Veja informações sobre ingressos, datas e locais. Podcast fala da agenda dos próximos meses e analisa como foi 2022. Coldplay, Paramore, Imagine Dragons, The Weeknd e Joss Stone estão entre os artistas que farão shows no Brasil em 2023.
Billie Eilish, Lil Nas X e Blink-182 estreiam por aqui no festival Lollapalooza em março.
Neste ano, também vai acontecer a primeira edição do festival The Town, produzido pelos mesmos organizadores do Rock in Rio.
Veja abaixo os destaques de shows e festivais em 2023:
Jack Johnson – 18 a 22 de janeiro – SP, Rio e BH
Erykah Badu no Nômade Apresenta – 22 de janeiro – SP
Backstreet Boys – 25 a 29 de janeiro – Curitiba, SP, BH
Imagine Dragons – 28 a 4 de março – SP, Curitiba e Rio
Festival Grls! – 4 e 5 de março – SP
Def Leppard e Mötley Crüe – 7 a 11 de março – SP, Curitiba e Porto Alegre
Paramore – 9, 11, 12 de março – Rio e SP
Coldplay – 11 shows em março – SP, Rio e Curitiba
Lollapalooza – 24 a 26 de março – SP
Joss Stone – 20 e 24 de abril – SP e Curitiba
Ultra Brasil – 21 e 22 de abril – SP
Monsters of Rock – 22 de abril – SP
Godsmack – 27 de abril – SP
The Town – 2, 3, 7, 9 e 10 de setembro – SP
The Weeknd – 7, 10 e 11 de outubro – Rio e SP
Tomorrowland – 12 a 14 de outubro – SP
Jack Johnson
Jack Johnson propõe reflexão sobre a correria da vida no álbum ‘Meet The Moonlight’
Divulgação
O cantor havaiano Jack Johnson vem ao Brasil em janeiro com a turnê do álbum “Meet the Moonlight”, lançado em junho. Veja datas abaixo:
São Paulo – 18 de janeiro – Espaço Unimed
Rio de Janeiro – 20 de janeiro – Qualistage
Belo Horizonte – 22 de janeiro – Festival de Verão de BH
O cantor e compositor carioca Rogê foi escalado para abrir os shows em São Paulo e no Rio.
Informações sobre ingressos, preços e lote no site oficial.
Erykah Badu
Erykah Badu vem ao Brasil em 2023 para cantar em São Paulo
Divulgação
A cantora Erykah Badu é a atração principal da junção dos festivais Nômade e Wehoo em São Paulo.
O Nômade Apresenta causou polêmica ao anunciar shows de abertura com artistas brancos.
Após as críticas, a organização convidou Larissa Luz, Anelis Assumpção e Majur para cantarem antes da americana.
O festival está marcado para o dia 22 de janeiro, no Memorial da América Latina, na Barra Funda. Os ingressos estão à venda no site oficial e vão de R$ 180 a R$ 245 (sem taxas).
Backstreet Boys
Backstreet Boys farão três shows no Brasil em 2020
Divulgação/Dennis Leupold
Os Backstreet Boys vão fazer quatro shows no Brasil em janeiro de 2023. A boy band se apresenta em:
Curitiba (PR), no dia 25 de janeiro
São Paulo (SP), nos dias 27 e 28 de janeiro
e Belo Horizonte (MG), no dia 29 de janeiro
Os shows fazem parte da turnê “DNA World Tour”, baseado no nono disco de estúdio lançado em 2019, “DNA”. Em entrevista ao g1 na época, AJ McLean prometeu que seria o maior álbum do grupo desde “Millenium”, de 1999.
Imagine Dragons
Imagine Dragons faz show no palco Mundo durante último dia de Rock in Rio 2019
Alexandre Durão/G1
O Imagine Dragons remarcou os shows no Brasil para fevereiro e março de 2023. Inicialmente, as apresentações aconteceriam em outubro, mas por conta de um problema de saúde do vocalista Dan Reynolds foram adiados.
A “Mercure World Tour” está marcada para os dias:
São Paulo – 28 de fevereiro – Allianz Parque
Curitiba – 2 de março – Pedreira Paulo Leminski
Rio de Janeiro – 4 de março – Área Externa do Jeunesse Arena
Veja informações de ingressos no site oficial.
Festival Grls!
Tinashe no VMA 2021
Evan Agostini/Invision/AP
A segunda edição do festival Girls! vai acontecer entre os dias 4 e 5 de março, no Centro Esportivo Tietê, em São Paulo.
Tinashe, Ludmilla, Sandy, Alcione, Duda Beat, Manu Gavassi, Margareth Menezes e Rachel Reis estão na programação.
Conhecida pela música “Too Little, Too Late”, a americana JoJo também vem ao Brasil, assim como a cantora pop Gayle.
Há ingressos para os dois dias em duas categorias: Pista (a partir de R$ 400) e Pista Premium (a partir de R$ 700).
Def Leppard e Mötley Crüe
Mötley Crüe vai fazer shows com Def Leppard no Brasil em março de 2023
Divulgação/Dustin Jack
Def Leppard e Mötley Crüe vão fazer três shows em 2023, na primeira parte da turnê “The World Tour”. Veja as datas:
7 de março – São Paulo – Allianz Parque
9 de março – Curitiba – Estádio Couto Pereira
11 de março – Porto Alegre – Arena do Grêmio
Depois de vender 1,3 milhão de ingressos nos shows na América do Norte, as bandas veteranas de rock começam turnê mundial na América do Sul em fevereiro e depois seguem na Europa até julho.
Veja informações de ingressos aqui.
Paramore
Paramore lança single ‘This is Why’; faixa vai dar o nome do novo álbum da banda de Hayley Williams
Reprodução/YouTube/Paramore
O Paramore vai fazer três shows no Brasil em março de 2023. A banda se apresenta no Rio de Janeiro, no dia 9, e em São Paulo, nos dias 11 e 12, com ingressos esgotados.
O grupo entra em turnê em 2023 com o álbum “This is Why”, o primeiro em cinco anos. O disco será lançado em 10 de fevereiro.
O último álbum do grupo foi “After Laughter” de 2017, que unia letras pessimistas e pop colorido. Leia análise.
Coldplay
Coldplay no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues
A banda de Chris Martin virá ao Brasil em março para 11 shows, após remarcar as apresentações por conta de uma infecção pulmonar do vocalista. Veja datas abaixo:
Rio de Janeiro, Estádio Nilton Santos Engenhão
11 de outubro de 2022 -> 25 de março de 2023 (sábado)
12 de outubro de 2022 -> 26 de março de 2023 (domingo)
28 de março de 2023 (NOVA DATA)
São Paulo, Estádio do Morumbi
15 de outubro de 2022 -> 10 de março de 2023 (sexta-feira)
16 de outubro de 2022 -> 11 de março de 2023 (sábado)
18 de outubro de 2022 -> 13 de março de 2023 (segunda-feira)
19 de outubro de 2022 -> 14 de março de 2023 (terça-feira)
21 de outubro de 2022 -> 17 de março de 2023 (sexta-feira)
22 de outubro de 2022 -> 18 de março de 2023 (sábado)
Curitiba, Estádio Couto Pereira
21 de março de 2023
22 de março de 2023
Mesmo com a mudança das datas, todos os ingressos seguem válidos, sem necessidade de troca. O local do Rio e os setores permanecem os mesmos.
Lollapalooza
Lollapalooza Brasil 2023: line up tem Blink 182, Billie Eilish, Tame Impala e Rosalía
A 10ª edição do Lollapalooza 2023 vai acontecer entre os dias 24 e 26 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
Drake, Billie Eilish, Blink 182, Rosalía e Lil Nas X são as principais atrações do festival. Veja divisão por dia.
Entre as atrações brasileiras, os destaques são Ludmilla, L7nnon, Filipe Ret, Pitty, Pedro Sampaio, Anavitória e Paralamas do Sucesso.
Os ingressos para o sábado, dia de Blink 182 e Tame Impala, estão esgotados. Os demais dias podem ser cobrados no site oficial.
Joss Stone
Joss Stone improvisa para atender pedidos de fãs em show em São Paulo
Rafael Strabelli /Espaço Unimed
Joss Stone vem ao Brasil em 2023 com a turnê comemorativa “20 Years of Soul World Tour”.
São Paulo – 20 de abril – Vibra São Paulo
Belo Horizonte – 22 de abril – Breve Festival
Curitiba – 24 de abril – Teatro Positivo
A cantora inglesa do hit “Super Duper Love” fez show em São Paulo em junho de 2022. À vontade no palco, ela deixou o setlist de lado e improvisou com o vozeirão de sempre. Leia como foi.
Ultra Brasil
Festival Ultra
Rukes/Divulgação
A edição brasileira do Ultra Music Festival vai acontecer nos dias 21 e 22 de abril, no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo.
O festival vai contar com quatro palcos, com a divisão mainstream, underground, revelações e brasileiro. As atrações ainda não foram anunciadas.
Um dos maiores festivais de música eletrônica do mundo, o Ultra já foi realizado outras seis vezes no Brasil.
Veja informações sobre ingressos aqui.
Monsters of Rock
Kiss entra no line-up do festival Monsters of Rock de 2023
Divulgação
Kiss, Scorpions, Deep Purple, Helloween, Saxon, Symphony X e Doro são as atrações do Monsters of Rock 2023.
A sétima edição do festival de rock acontece no dia 22 de abril de 2023, no Allianz Parque, em São Paulo.
Os ingressos já estão à venda pelo site oficial.
Godsmack
Banda americana Godsmack toca no Brasil em 2023
Divulgação
A banda americana Godsmack vai fazer o primeiro show no Brasil em 27 de abril.
Com mais de 20 milhões de discos vendidos, o quarteto toca no Vibra São Paulo, na zona sul da cidade.
“Whatever,” “Keep Away,” “Bad Religion” e “Voodoo” estão entre o sucessos do grupo de rock.
Veja informações sobre ingressos aqui.
The Town
Criolo e Iza são atrações confirmadas do festival The Town em São Paulo
Fábio Tito/G1
O The Town está marcado para os dias 2, 3, 7, 9 e 10 de setembro de 2023 no Autódromo de Interlagos.
Criolo e Iza foram os primeiros artistas anunciados da programação. Será a estreia do festival em São Paulo, produzido pelos mesmos organizadores do Rock in Rio.
As demais atrações e a data do início das vendas ainda não foram anunciados.
The Weeknd
The Weeknd durante show no Super Bowl, em Tampa, na Flórida
Getty Images via AFP
O cantor canadense vem ao Brasil pela segunda vez para três shows da turnê “After Hours Til Dawn”:
07 de outubro – Rio de Janeiro – Estádio Nilton Santos Engenhão
10 de outubro – São Paulo – Allianz Parque (Esgotado)
11 de outubro – São Paulo – Allianz Parque (Nova data)
Os valores vão de R$ 230 (meia entrada na cadeira superior) até R$ 750 (inteira na pista premium) no site oficial.
O DJ Kaytranada e produtor americano Mike Dean vão acompanhar o rapper na turnê, como convidados especiais.
Tomorrowland
Edição de 2019 do festival Tomorrowland Winter, na França
Divulgação
O Brasil vai receber a terceira edição do Tomorrowland em 2023 nos dias 12, 13 e 14 de outubro no Parque Maeda, em Itu, no interior de São Paulo.
Informações sobre ingressos ou atrações devem ser divulgadas nos próximos meses.
O Tomorrowland Brasil já aconteceu em 2015 e 2016 com público de 150 mil pessoas.
O festival tem edições espalhadas pelo mundo, como na França, mas o maior de todos acontece na Bélgica desde 2005.

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Roberta Sá sinaliza salutar fidelidade ao samba ao aprontar álbum com músicas inéditas para apresentar em 2025

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♫ COMENTÁRIO
♩ Roberta Sá apronta álbum com músicas inéditas, o primeiro desde Giro (2019), disco lançado há cinco anos com repertório inteiramente composto por Gilberto Gil para a cantora. Será um álbum de sambas, o que nem configura novidade na trajetória fonográfica da artista.
Com exceção de Segunda pele (2012), disco em que Roberta se desviaria totalmente da cadência bonita do gênero se não tivesse gravado um samba recebido de João Cavalcanti (O nego e eu) quando o álbum já estava alinhavado, a discografia da cantora é pautada pelo ritmo.
Foi na batida do samba que Roberta Sá se firmou como nome sobressalente na geração de cantoras brasileiras do século XXI com álbuns como Braseiro (2005) e Que belo estranho dia pra se ter alegria (2007). Essa discografia alcançou pico de beleza e sofisticação com o álbum Quando o canto é reza – Canções de Roque Ferreira (2010), gravado por Roberta com o Trio Madeira Brasil.
De lá para cá, Roberta Sá lançou bons discos – como o já mencionado e exuberante Segunda pele e o posterior e menos coeso Delírio (2015) – sem repetir o impacto desta trilogia fonográfica inicial.
Resta torcer para que o próximo álbum de Roberta Sá – previsto para 2025, 20 anos após a edição do disco Braseiro – venha na vibe dos primeiros trabalhos dessa cantora que sabe cair no samba com leveza. A fidelidade da artista ao samba é bom sinal

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Por que a cultura do estupro é tão comum na indústria musical e o que Sean Diddy tem a ver com isso

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Com mais de 200 páginas, documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. Sean ‘Diddy’ Combs
Chris Pizzello/Invision/AP
O caso Diddy ainda parece distante de uma conclusão, mas, sem dúvidas, já é um marco na indústria da música. Há, inclusive, expectativas de que se torne o próximo MeToo, movimento que chacoalhou Hollywood em 2017 com uma onda de denúncias de crimes sexuais.
Preso em 16 de setembro, Dsddy se diz inocente e aguarda julgamento. Mas ele não foi o único músico a entrar na mira da Justiça nessas últimas semanas. Quem também foi processado é o astro country Garth Brooks, acusado de estupro, o que é negado por ele.
Dominado por homens, o setor musical tem uma extensa lista de denúncias e condenações por assédio e abuso. Isso é tão frequente que há uma naturalização do problema, o que acaba levando à chamada cultura do estupro.
“Por décadas, a indústria da música tem tolerado, perpetuado e, muitas vezes, comercializado uma cultura de abuso sexual contra mulheres e meninas menores de idade. Milhares de artistas, executivos e acionistas lucraram bilhões de dólares, enquanto se envolviam e/ou encobriam comportamentos sexuais criminosos”, diz o texto introdutório do relatório “Sound Off: Make the Music Industry Safe” (ou “Som desligado: Torne a Indústria da Música segura”, em português), publicado em fevereiro deste ano.
Com mais de 200 páginas, o documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. São histórias que vão dos anos 1950 a 2024.
A constante negligência de denúncias, investigações e até sentenças judiciais estimula crimes sexuais no mercado musical. É o que aponta o relatório, elaborado por uma coalizão entre os grupos feministas Lift Our Voices, Female Composer Safety League e Punk Rock Therapist.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Sexo, drogas e rock n’ roll
“Para desenvolver uma marca estética de alguns artistas, a indústria usa essa cultura a seu favor”, diz Nomi Abadi, pianista e fundadora da Female Composer Safety League, rede de suporte a compositoras vítimas de abuso sexual e assédio. Ela conversou com o g1 por videochamada. “É por isso que tem tanto músico acusado impune.”
Ela cita o famoso lema “sexo, drogas e rock n’ roll”. Para a artista, a ideia é menos sobre um espírito roqueiro e mais sobre uma dinâmica de poder que está presente em todos os gêneros musicais. É uma forma de relativizar histórias de mulheres que alegam terem sido drogadas e violadas sexualmente em festas com músicos, executivos, produtores e outros profissionais do setor.
De fato, não é raro encontrar esse tipo de queixa no meio musical. O próprio Diddy é acusado de drogar e estuprar mulheres durante seus festões luxuosos, chamados de “white parties” e “freak-off”. Inclusive, há relatos de que ele teria coagido algumas convidadas a usar fluidos intravenosos para recuperação física após submetê-las a longas e violentas performances eróticas.
O músico nega todas as acusações que levaram à sua prisão. Quanto ao caráter libertino de suas festas, ele sempre gostou de fazer menções, se gabando dos eventos.
Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
“Todos nós já sabíamos. Por muito tempo, ouvimos histórias sobre essas festas”, afirma Nomi. “Eu conheci uma vítima de P. Diddy. Minha amiga esteve em uma dessas festas… Ninguém a escutou. Ninguém se importou com ela.”
Os eventos, que rolavam desde os anos 2000, eram privados — a lista de convidados do rapper reunia atores, músicos, empresários e políticos. Jay-Z, Will Smith, Diana Ross, Leonardo DiCaprio, Owen Wilson, Vera Wang, Bruce Willis e Justin Bieber são algumas das celebridades que compareceram aos encontros.
“O que tinha nessas festas era coisa muito ruim. E mesmo envolvendo tantas pessoas, continuava acontecendo”, continua Nomi. É mais ou menos o que também afirmou a cantora Cassie, ex-namorada de Diddy, em 2023, quando ela abriu um processo contra ele, alegando ter sido estuprada e violentada por mais de uma década. Na ação, que já foi encerrada (sem os detalhes divulgados), a artista afirmou que os supostos crimes do rapper eram testemunhados por muita gente “tremendamente leal” que nunca fazia nada para impedi-lo.
Sean ‘Diddy’ Combs
Richard Shotwell/Invision/AP
Desde que fundou a Female Composer Safety League, Nomi tem tido contato com várias denúncias de agressão sexual no setor da música. “Uma coisa que me surpreendeu quando comecei a frequentar esse meio [de dar suporte a vítimas] é que cada sobrevivente tem sua própria versão da mesma história. As circunstâncias são diferentes. O que aconteceu com cada pessoa é único. Mas todas elas querem ser validadas, compreendidas e terem seus empregos mantidos”, afirma ela. “São os mesmos medos e os mesmos desejos.”
Anos atrás, a artista moveu processos contra Danny Elfman, compositor de trilhas de blockbusters como “Batman” e “Beetlejuice”. Nas ações, ela alegou ter sido vítima de crimes sexuais. Ele nega. Os dois entraram em um acordo com termos não divulgados.
A cultura externa
Também em entrevista ao g1, a pesquisadora de rap Nerie Bento analisa que, na indústria, a cultura do estupro é atrelada à desigualdade de gênero do mercado, além da própria influência de quem está de fora.
“É uma cultura que permeia toda a sociedade, então, obviamente vai estar aqui também”, diz ela. “E a própria música em si… A gente tem muita música misógina que contribui com isso.”
Neire menciona, então, a erotização de corpos femininos em videoclipes de cantores famosos como o próprio Sean Diddy, o que, segundo ela, também endossa a cultura do estupro, ao objetificar a figura da mulher.
O apelo às gravadoras
O relatório “Sound Off” também faz menções à erotização feminina no setor. Além disso, critica as três maiores empresas do mercado fonográfico (Warner Music, Universal Music e Sony Music), propondo que adotem as seguintes demandas:
O fim de NDAs (Non-disclosure agreements, na sigla em inglês), ou seja, acordos de confidencialidade — prática frequente para o encerramento desse tipo de processo no meio musical;
Uma lista pública dos músicos, executivos, gerentes, produtores e outros profissionais acusados de má conduta sexual;
Adoção de protocolos institucionalizados que estimulem a denúncia, não o silêncio;
Investigações conduzidas por partes externas
A defesa de leis que derrubem a prescrição em crimes sexuais
Demandas que surgem porque, segundo a coalizão do relatório, essas gravadoras “ignoraram acusações, silenciaram vítimas e até permitiram o abuso” por décadas.
O g1 entrou em contato com as assessorias da Warner, Universal e Sony, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

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Bruno Mars começa tour no Brasil; show deve ter piada com calcinha e hit gravado com Lady Gaga

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Antes de turnê com 14 apresentações, g1 assistiu ao show do cantor para convidados. Com setlist semelhante ao do The Town, Bruno deve incluir novas piadinhas e grito de ‘Bruninho is back’. Bruno Mars encerra show no The Town com o sucesso ‘Uptown Funk’
Bruno Mars começa nesta sexta-feira (4) uma sequência de 14 shows, que vai até o dia 5 de novembro. Antes dessa turnê brasileira, o cantor havaiano de 38 anos fez um show beneficente no Tokio Marine Hall, em São Paulo, na terça-feira (1º). A apresentação para 4 mil pessoas arrecadou R$ 1 milhão para as vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul.
No show para famosos, convidados e também fãs que participaram de uma promoção, ele seguiu uma estrutura de setlist bem parecida com a do The Town. Bruno fez dois shows no festival paulistano, em setembro de 2024.
Ele ainda começa o show com “24 Magic” e termina com a trinca “Locked Out of Heaven”, “Just the Way You Are” e “Uptown Funk”. No show exclusivo antes da turnê, ele se comunicou um pouco menos com o público.
Entre as poucas interações, gritou “Bruninho is back!”, quando a plateia começou a gritar “Bruninho! Bruninho! Bruninho”, ainda no começo. Em “Billionaire”, alterou parte da letra e cantou “different calcinhas every night”, brincadeira que foi muito aplaudida.
Há ainda uma parte piano e voz, em que ele emenda várias músicas, começando com “Funk You” e passando por “Grenade”, “Talking to the moon” e “Leave the door open”, a única que ele toca do projeto Silk Sonic. A novidade nessa parte, que rolou no show de terça, deve ser a inclusão de um trecho de “Die With a Smile”, música lançada com Lady Gaga em agosto passado.
Bruno Mars
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No show do Tokio Marine Hall, um pouco mais curto do que os da turnê, não houve a versão instrumental de “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó, tocada por seu tecladista. O solo de bateria, porém, continua presente. Então, não se sabe qual música brasileira será homenageada pela banda de Mars.
A banda que o acompanha, The Hooligans, segue impecável e o ajuda em coreografias cheias de gingado. Para tocar com Mars, não basta ser ótimo músico, tem que saber dançar. Com toda essa atmosfera de suingue e simpatia, fica difícil não se encantar pelo charme de Bruninho.
O repertório de Mars vai do soul ao pop rasgado, passando por R&B, levadas de reggae e baladas perfeitas para pedidos de casamento, como “Marry You”.
Antes dos shows no The Town, Bruno havia vindo ao Brasil em 2017 e em 2012, quando foi atração do festival Summer Soul.
Bruno Mars no Brasil
São Paulo: 4, 5, 8, 9, 12 e 13 de outubro – Estádio Morumbi
Rio: 16, 19 e 20 de outubro – Estádio Nilton Santos
Brasília: 26 e 27 de outubro – Arena Mané Garrincha
Curitiba: 31 de outubro e 1º de novembro – Estádio Couto Pereira
Belo Horizonte: 5 de novembro – Estádio Mineirão

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