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Festas e Rodeios

Nando Reis chega aos 60 anos com paixão jovial refletida no cancioneiro do grande compositor

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“60 anos não é pouco, embora eu ainda pretenda viver muito. Há muito a ser feito e a vida é um misto de controle e imprevisibilidade. […] E com esses 60 vou fazer um bocado de coisas”.
♪ ANÁLISE – Postada por Nando Reis em rede social na manhã de hoje, 12 de janeiro de 2023, dia do 60º aniversário do artista paulistano, a declaração do mais novo sessentão da música brasileira deixa transparecer a paixão jovial e a fé na vida que movem o cantor, compositor e músico.
Essa jovialidade se reflete no cancioneiro autoral que atravessa gerações, impulsionado pelas conexões já recorrentes de Reis com nomes de gerações musicais mais novas como a dupla Anavitória, a cantora Jade Baraldo, o cantor Péricles e o rapper Projota.
Em suma, Nando Reis chega aos 60 anos como um dos grandes compositores brasileiros dos últimos 40 anos. Um compositor que, assim como o contemporâneo Arnaldo Antunes, firmou a própria identidade autoral após se desligar do grupo Titãs – com o qual Reis se reencontra a partir de abril em turnê que celebrará as quatro décadas da banda paulistana.
Nando Reis geralmente é rotulado como compositor romântico, um hitmaker da mesma nobre linhagem pop de Guilherme Arantes e Lulu Santos, mas também associado com certa frequência a Roberto Carlos, de cuja obra é admirador confesso, a ponto de já ter gravado disco com o repertório do antecessor.
Tais rótulos são vistos como redutores por Nando, com certa razão, embora eles tenham surgido naturalmente pela própria trajetória do artista.
Há romantismo sedutor nos versos de canções apaixonadas como All star (2000), Relicário (2000), N (2006), Sou dela (2006), Pra você guardei o amor (2009), Sei (2012) e Só posso dizer (2016). E, como Nando é muitas vezes criador de melodias apaixonantes, as canções se tornaram hits.
Demérito nenhum há nisso. Ao contrário. São poucos os compositores em toda a história da música pop ou popular que conseguem estourar sequência de canções por mais de uma década. A maioria arrefece no meio da estrada e passa a viver do passado de glória. Nando prossegue na estrada com a paixão jovial que gera, no segundo semestre de 2023, mais um álbum autoral com músicas inéditas.
Além dos hits, há muito a se descobrir na discografia solo de Nando. Basta ouvir o quarto álbum solo do artista, A letra A (2003), disco em que Nando começou a firmar a identidade pela qual é (re)conhecido no universo pop brasileiro.
A letra A foi sintomaticamente o primeiro álbum solo do cantor após a saída dos Titãs e após a morte de Cássia Eller (1962 – 2001), cantora decisiva para que os ouvidos do Brasil se abrissem para as canções de Nando Reis com gravações como a de O segundo sol (1999).
Sim, Marisa Monte já havia gravado músicas de Nando Reis, mas foi com Cássia que a personalidade autoral do compositor se delineou. Até mesmo em álbuns anteriores do artista, caso sobretudo de Infernal …But there is still a full moon shining over jalalabad (2001), a habilidade para compor grandes canções havia ficado encoberta pela camada roqueira dos arranjos.
Quando o cantor se afinou com o espírito do compositor (e, sim, Nando é ótimo intérprete das próprias músicas), tudo se clareou e o sucesso veio para ficar.
Compositor que geralmente se basta, Nando Reis construiu inspirada parceria com Samuel Rosa, com quem fez canções como Resposta (1998), Dois rios (2003, com a adesão de Lô Borges), Ainda gosto dela (2008) e Sutilmente (2008), todas lançadas em discos da banda Skank e todas alçadas ao topo das playlists da época.
Sim, Nando Reis é grande compositor que alinha hits no planeta pop e que chega aos 60 com vigor, pronto para saborear muito a vida que arde sem explicação.

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Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

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Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo
Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher
♫ NOTÍCIA
♪ Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro.
Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo.
Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller.
Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo.
Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas.
Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo.
O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo.
Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records
Dunja Opalko / Divulgação

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
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♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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Emiliano Queiroz: famosos lamentam morte do ator

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Emilio Orciollo Netto, Beth Goulart, Selton Mello e Lucio Mauro Filho foram alguns dos famosos que deixaram mensagens nas redes sobre a morte do artista de 88 anos. Emiliano Queiroz na novela Espelho da Vida
Acervo Grupo Globo
Emilio Orciollo Netto, Ary Fontoura, Beth Goulart, Selton Mello, Lucio Mauro Filho e outros famosos lamentaram a morte de Emiliano Queiroz. O ator de 88 anos morreu após sofrer uma parada cardíaca, na madrugada desta sexta-feira (4).
Emilio, que trabalhou com Emiliano na novela “Alma Gêmea”, fez uma postagem nas redes sociais lamentando a morte do ator.
“Meu amigo Milica, fez a passagem. Amigo, você me ensinou e ensina muito. Você é um exemplo de ator de caráter de amor a profissão. Você fez parte de um dos momentos mais felizes da minha vida. Meu eterno Tio Nardo. Obrigado por tanto e por tudo. Você é inspiração eterna. Te amo. Seu eterno Crispim. Te amo”, escreveu o ator.
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Veja mais mensagens de famosos que lamentaram a morte de Emiliano Queiroz:
Selton Mello, ator
“Gênio amado, Seu Emiliano querido demais.”
Lucio Mauro Filho, ator
“Nosso amado Emiliano Queiroz partiu para o outro plano, deixando uma saudade instantânea. Um dos grandes atores do nosso país, com quem tive a honra de dividir a cena em ‘Lisbela e o Prisioneiro’, rodando o Brasil em farras inesquecíveis! Vê-lo no palco aos 86 anos, brilhando como sempre, foi uma das últimas grandes emoções que vivi dentro de um teatro. Obrigado mestre Emiliano por tanta coisa linda que você sempre me proporcionou. Descansa em paz!”
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Ary Fontoura, ator
“Triste 😢💔”
Beth Goulart, atriz
“Mais uma perda para todos nós, o grande ator Emiliano Queiroz partiu hoje aos 88 anos. Com uma longa carreira de mais de 70 anos dedicados ao ofício da interpretação, deixa um enorme legado artístico ao nosso país. Nosso amado ‘Dirceu borboleta’ voou para novas dimensões de existência. Que Deus te abençoe e te receba em sua infinita luz e amor. Meus sentimentos para toda a família.”
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Andréa Faria Sorvetão, atriz e ex-paquita
“Nossas referências indo… Que possamos ser referência também.”
Junior Vieira, ator
“Muita luz.”
Rosane Gofman, atriz
“Tão querido e talentoso!”
Claudia Mauro, atriz
“Meu amigo da vida, meu padrinho de casamento, meu guru, meu amado Emily….E recentemente tivemos este encontro tão lindo. Respostando este vídeo e este registro recente. Meu amigo querido, faça uma boa viagem! Obrigada Liloye Boubli por me proporcionar este último encontro! Emiliano .. Emily… Inesquecível! Pessoa rara! Artista extraordinário! Um dos maiores atores da sua geração. E tantos, tantos e tantos momentos vivemos juntos. Obrigada por tudo! Pelas conversas, pela torcida, pelos conselhos, pelo amor e amizade incondicional. Te amamos muito!”
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Antonio Grassi, ator
“RIP Emiliano ! Que notícia triste.”
Bárbara Bruno, atriz
“Muito amado e querido!!!!!! Viva Emiliano Queiroz”
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Tadeu Mello, ator
“Emiliano foi muito especial na minha vida.”
Gustavo Wabner, ator
“Um dos grandes! O primeiro Veludo de “Navalha na Carne”, o inesquecível Dirceu Borboleta de ” O Bem Amado” e de tantos outros personagens inesquecíveis.”
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