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Festas e Rodeios

‘Elas por elas’ estreia no Globoplay; relembre novela que deu origem a seriado e filme do personagem Mario Fofoca

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Comédia de Cassiano Gabus Mendes foi ao ar originalmente em 1982 e entra na plataforma a partir desta segunda-feira (16). Luis Gustavo e Eva Wilma em “Elas por Elas”
Acervo Globo
“Elas por elas” estreia no catálogo do Globoplay nesta segunda-feira (16). A novela de Cassiano Gabus Mendes foi ao ar originalmente em 1982.
A comédia conta a história de sete mulheres, que foram colegas de escola e não se veem há 20 anos. Uma delas, Márcia (Eva Wilma), decide localizar as outras amigas para um reencontro.
As lembranças do passado somadas às coincidências do presente afetam a vida de todas do grupo formado ainda por Helena (Aracy Balabanian), Adriana (Ester Góes), Wanda (Sandra Bréa), Carmem (Maria Helena Dias), Marlene (Mila Moreira) e Natália (Joana Fomm).
O g1 relembra detalhes da trama e cita algumas curiosidades dos bastidores, com dados do Memória Globo.
A novela ainda contava com Luis Gustavo, Reginaldo Faria, Nathalia Timberg, Mário Lago, Christiane Torloni e outras estrelas no elenco.
Eva Wilma e Aracy Balabanian em “Elas por Elas”
Nelson Di Rago
Improvisos de Luis Gustavo
“‘Elas por Elas’ era uma comédia deliciosa e meu parceiro era o Luis Gustavo, o Tatá. Pintamos e bordamos”, afirmou Eva Wilma em depoimento de 2001.
“Havia uma cena em que a Márcia, que é uma viúva fogosa, queria, porque queria, agarrar o Mário Fofoca de qualquer jeito. E o Tatá gostava de improvisar. Então, eu consegui, de repente, eu o agarrei pela gravata, quase o enforcando. Nós dois caímos para trás do sofá, e a cena valeu. É muito engraçada mesmo, eu reconheço”, disse a atriz.
Em 2002, Reginaldo Faria também falou sobre os momentos de improviso de Luis Gustavo, intérprete do detetive cômico Mário Fofoca.
“A lembrança maior que eu tenho de ‘Elas por Elas’ era contracenar com o Tatá (Luis Gustavo). O Tatá é uma grande escola, principalmente a escola do improviso. Ele não conseguia manter uma rigidez do texto, e principalmente num texto com o qual ele já estava familiarizado, que era do Cassiano Gabus Mendes, cunhado dele. Ele já tinha uma escola, uma coisa própria, e eu ficava ali, eu ia bebendo naquela fonte.”
“Isso me deu uma capacidade de improvisação que eu não tinha até então. Porque eu era aquela coisa rígida de texto, de decorar, falar a minha fala, esperar o outro, o outro falar a dele, eu esperar e tal”, afirmou Reginaldo.
Luis Gustavo e Christiane Torloni em “Elas por Elas”
Nelson Di Rago
Pedido para entrar no elenco
Em entrevista de 2005, Luis Gustavo conta que pediu para Cassiano Gabus Mendes um lugar no elenco da novela.
“Eu sabia que o Cassiano ia fazer a novela das sete, fui almoçar com ele e com a minha irmã, que era casada com ele, e falei: ‘E aí, Cassiano, como é a novela? Tem papel para a mim?’. Ele falou: ‘Pô, Tatá, essa não tem. Porque eu vou fazer uma novela que é a história de sete mulheres. E papel de homem, legal mesmo, só tem um, vou fazer para o Reginaldo Faria, porque é um tipo bonito, galã’. Eu falei: ‘Pô, Cassiano, eu estou precisando trabalhar’. ‘Não tem. Teria um, mas você está numa posição boa como ator, vai fazer agora um papel que entra nos cinco primeiros capítulos…'”, recordou Luis Gustavo.
O ator conta que após saber mais detalhes sobre o personagem, pediu para ficar com o papel, mas solicitou para que ele não fosse morto logo nos primeiros capítulos.
“O primeiro capítulo em que eu entrei era uma cena numa piscina numa casa no Morumbi, com a Irene Ravache. Eu matei a pau! Quando o primeiro capítulo foi para o ar, só falavam do Mário Fofoca. O Cassiano voltou as baterias para o Mário Fofoca: ficou Eva Wilma, Sandra Bréa e eu, e a Christiane Torloni, era fantástico”, conta.
Luis Gustavo e Eva Wilma em “Elas por Elas”
Acervo Globo
Curiosidades
A novela marcou a estreia de Cássio Gabus Mendes, Herson Capri, Tássia Camargo, Cristina Pereira e André de Biase na Globo
Xuxa e Luiza Brunet fizeram uma participação especial na novela
Wolf Maya preparava surpresas para os atores durante as gravações, dando maior espontaneidade às cenas. Em uma delas, deixou, propositalmente, uma cadeira bamba no cenário, para que Luis Gustavo levasse um susto quando se sentasse e sentisse que poderia cair. O diretor aproveitava o susto do ator e a solução que ele encontrava para seguir a cena sem interrompê-la
A censura interferiu muito na produção da novela, a ponto de proibir o uso da música ‘Falando Sério’, de Roberto Carlos, por causa do trecho “e apenas ser mais um na sua cama”, que o personagem Mário Fofoca cantava para uma de suas paqueras
O personagem Mário Fofoca concentrava o humor da novela e fez tanto sucesso que deu origem ao seriado “Mário Fofoca”, exibido pela Globo em 1983. Apesar do carisma do protagonista, o programa não teve boa repercussão de público
O personagem foi revivido também no filme “As Aventuras de Mário Fofoca” (1983), com roteiro de Carlos Lombardi e direção de Adriano Stuart. Luis Gustavo, novamente, interpretou o personagem. Assim como no remake de “Ti-ti-ti”, que foi ao ar em 2010.
Nathalia Timberg e Mário Lago em “Elas por Elas”
Nelson Di Rago

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Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

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Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo
Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher
♫ NOTÍCIA
♪ Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro.
Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo.
Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller.
Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo.
Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas.
Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo.
O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo.
Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records
Dunja Opalko / Divulgação

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
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♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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Emiliano Queiroz: famosos lamentam morte do ator

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Emilio Orciollo Netto, Beth Goulart, Selton Mello e Lucio Mauro Filho foram alguns dos famosos que deixaram mensagens nas redes sobre a morte do artista de 88 anos. Emiliano Queiroz na novela Espelho da Vida
Acervo Grupo Globo
Emilio Orciollo Netto, Ary Fontoura, Beth Goulart, Selton Mello, Lucio Mauro Filho e outros famosos lamentaram a morte de Emiliano Queiroz. O ator de 88 anos morreu após sofrer uma parada cardíaca, na madrugada desta sexta-feira (4).
Emilio, que trabalhou com Emiliano na novela “Alma Gêmea”, fez uma postagem nas redes sociais lamentando a morte do ator.
“Meu amigo Milica, fez a passagem. Amigo, você me ensinou e ensina muito. Você é um exemplo de ator de caráter de amor a profissão. Você fez parte de um dos momentos mais felizes da minha vida. Meu eterno Tio Nardo. Obrigado por tanto e por tudo. Você é inspiração eterna. Te amo. Seu eterno Crispim. Te amo”, escreveu o ator.
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Veja mais mensagens de famosos que lamentaram a morte de Emiliano Queiroz:
Selton Mello, ator
“Gênio amado, Seu Emiliano querido demais.”
Lucio Mauro Filho, ator
“Nosso amado Emiliano Queiroz partiu para o outro plano, deixando uma saudade instantânea. Um dos grandes atores do nosso país, com quem tive a honra de dividir a cena em ‘Lisbela e o Prisioneiro’, rodando o Brasil em farras inesquecíveis! Vê-lo no palco aos 86 anos, brilhando como sempre, foi uma das últimas grandes emoções que vivi dentro de um teatro. Obrigado mestre Emiliano por tanta coisa linda que você sempre me proporcionou. Descansa em paz!”
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Ary Fontoura, ator
“Triste 😢💔”
Beth Goulart, atriz
“Mais uma perda para todos nós, o grande ator Emiliano Queiroz partiu hoje aos 88 anos. Com uma longa carreira de mais de 70 anos dedicados ao ofício da interpretação, deixa um enorme legado artístico ao nosso país. Nosso amado ‘Dirceu borboleta’ voou para novas dimensões de existência. Que Deus te abençoe e te receba em sua infinita luz e amor. Meus sentimentos para toda a família.”
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Andréa Faria Sorvetão, atriz e ex-paquita
“Nossas referências indo… Que possamos ser referência também.”
Junior Vieira, ator
“Muita luz.”
Rosane Gofman, atriz
“Tão querido e talentoso!”
Claudia Mauro, atriz
“Meu amigo da vida, meu padrinho de casamento, meu guru, meu amado Emily….E recentemente tivemos este encontro tão lindo. Respostando este vídeo e este registro recente. Meu amigo querido, faça uma boa viagem! Obrigada Liloye Boubli por me proporcionar este último encontro! Emiliano .. Emily… Inesquecível! Pessoa rara! Artista extraordinário! Um dos maiores atores da sua geração. E tantos, tantos e tantos momentos vivemos juntos. Obrigada por tudo! Pelas conversas, pela torcida, pelos conselhos, pelo amor e amizade incondicional. Te amamos muito!”
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Antonio Grassi, ator
“RIP Emiliano ! Que notícia triste.”
Bárbara Bruno, atriz
“Muito amado e querido!!!!!! Viva Emiliano Queiroz”
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Tadeu Mello, ator
“Emiliano foi muito especial na minha vida.”
Gustavo Wabner, ator
“Um dos grandes! O primeiro Veludo de “Navalha na Carne”, o inesquecível Dirceu Borboleta de ” O Bem Amado” e de tantos outros personagens inesquecíveis.”
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