Connect with us

Festas e Rodeios

Como foi passagem de Janis Joplin pelo Brasil, meses antes de morrer

Published

on

Roqueira americana, que completaria 80 anos, sempre quis conhecer o Rio de Janeiro; ela realizou seu sonho em fevereiro de 1970, oito meses antes de morrer por overdose acidental. Roqueira americana, que completaria 80 anos, sempre quis conhecer o Rio de Janeiro; na foto Janis Joplin acompanha o desfile das escolas de samba no Carnaval carioca em 1970, ao fundo à direita, o famoso DJ Big Boy, também já falecido
Arquivo Pessoal/via BBC
Desde que assistiu ao filme Orfeu Negro (1959), adaptado pelo cineasta francês Marcel Camus (1912-1982) a partir da peça Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes (1913-1980), quando tinha 16 anos, Janis Joplin (1943-1970) não tirou mais da cabeça a ideia de, um dia, conhecer o Rio de Janeiro.
Bizarrap: quem é o DJ argentino de 24 anos que fez a trilha da bronca de Shakira em Piqué
Cantora de ‘Suddenly I See’ pensou que viraria rockstar, mas viveu crise pós-hit: ‘Tudo deu errado’
Segundo sua biógrafa, Holly George-Warren, autora de Janis Joplin: Sua Vida, Sua Música (2020), a roqueira americana que completaria 80 anos nesta quinta-feira, dia 19, ficou encantada com as cenas filmadas no Carnaval carioca. Tão encantada que, em fevereiro de 1970, pegou um avião, em companhia de Linda Gravenites (1939-2002), rumo ao Brasil.
As duas melhores amigas desembarcaram no Rio, numa sexta-feira, dia 6, véspera de Carnaval. Em carta escrita a Myra Friedman (1932-2010), autora da biografia Enterrada Viva (1985), Janis disse que estava se sentindo “como Brigitte Bardot”, atriz francesa que, entre janeiro e abril de 1964, passou férias no balneário de Búzios, então uma pacata vila de pescadores, no litoral norte do Estado.
“Janis queria livrar-se da heroína e achou que curtir o Carnaval no Rio seria uma boa ideia. Ela simplesmente amou o Brasil. Foi tratada como estrela e chegou a dar entrevista coletiva”, conta a autora que, no momento, prepara duas biografias: uma sobre o escritor Jack Kerouac (1922-1969) e outra sobre a cantora e compositora Dolly Parton.
A coletiva a que George-Warren se refere aconteceu no Copacabana Palace, onde Janis Joplin se hospedara. No bate-papo com repórteres e fotógrafos, a cantora afirmou que amava o Brasil porque “as pessoas parecem mais simpáticas umas com as outras do que em Nova York”, explicou que, se não fosse cantora, “seria uma beatnik” e, por fim, completou que, se um dia a voz dela a deixasse na mão, iria “morar na praia”.
Reza a lenda que, entre outros apuros, a cantora teria sido expulsa do Copacabana Palace por mergulhar nua na piscina.
Quem cobriu aquela coletiva, realizada à beira da tal piscina, foi o jornalista Nelson Motta.
“Doidona e esfuziante de óculos cor de rosa, era uma caipirinha sardenta que emanava uma luz e uma chama envolventes, com suas risadas rascantes”, recorda o jornalista, escritor, produtor e letrista.
Quanto à voz rouca, Motta acredita que não ia levar muito tempo até seu principal instrumento de trabalho deixá-la na mão. “Impossível imaginá-la cantando, mesmo sem drogas, durante muito tempo, daquela maneira: não há garganta que aguente!”.
Janis Joplin em Salvador
Arquivo Pessoal/via BBC
“Num doce balanço, a caminho do mar…”
Nas areias escaldantes de Ipanema, Janis Joplin conheceu o amor de sua vida: David George Niehaus, um americano de Cincinnati, no Estado de Ohio, recém-chegado de uma viagem de cerca de um ano pela Amazônia.
Janis estava acompanhada de Linda e David de Ben Beall, colega da Universidade de Notre Dame, em Indiana. Os dois logo começaram a namorar e, segundo a biógrafa, não se desgrudaram mais.
Entre um mergulho e outro, Janis assistiu aos desfiles das escolas de samba na avenida Presidente Vargas, no centro do Rio. “Ela aprendeu os movimentos sensuais do samba enquanto dançava nas ruas com Niehaus”, detalha no livro.
Semana Pop conta como Coldplay influenciou sertanejos brasileiros
Quando os quatro dias de folia chegaram ao fim, Janis e David ainda tentaram organizar um concerto ao ar livre, mas o regime militar não autorizou.
O show já tinha até nome: Unending Carnival (ou “Carnaval sem fim”, em livre tradução). “Era uma ditadura militar e eles tornaram a coisa impossível”, lamentou Niehaus em entrevista a George-Warren. “Não queriam um bando de cabeludos tocando rock’n’roll.”
Janis Joplin não fez o show que gostaria de ter feito no Rio de Janeiro, mas não deixou de soltar o vozeirão em pelo menos duas ocasiões: nas boates Bolero, em Copacabana, e Porão 73, no Leme, ambas extintas.
Uma dessas “apresentações” foi assistida pela cantora Alcione. A sambista estava passeando em Copacabana com o cantor Sérgio Augusto Bustamante, o Serguei (1933-2019), quando, na altura da Galeria Alaska, famoso reduto gay da noite carioca, o roqueiro berrou: “Meu Deus, a rainha do underground!”. “Que rainha do underground, Serguei?”, quis saber Alcione. “Do que você está falando?”.
Serguei, então, se aproximou de Janis Joplin e apresentou as duas cantoras. Da Alaska, os três seguiram para o Porão 73, onde Serguei e Alcione costumavam se apresentar. Lá, a visitante ilustre deu uma “canja” — cantou, segundo o roqueiro, duas músicas: Ball and chain, do álbum Cheap Thrills (1968), e What I’d say, do repertório de Ray Charles.
“O som dela era estranho”, recorda Alcione. “Só sei que o povo aplaudiu. E ela também ficou agradecida. O Serguei foi passear com ela depois. Foi assim que conheci Janis Joplin”, relata a Marrom.
Em depoimento ao jornalista e escritor Ronaldo Bressane, publicado na revista Trip, de agosto de 2000, Serguei conta que conheceu Janis Joplin em 1968, em Long Island, durante um festival de rock.
Em seguida, moraram juntos, por cerca de um mês, em São Francisco. Nesse meio tempo, conheceu duas lendas do rock: o guitarrista Jimi Hendrix (1942-1970) e o cantor Jim Morrison (1943-1971). “Um dia, ela estava fazendo suco e bateram na porta. Era um black power esquisito. ‘Pode abrir’, ela falou. Foi assim que conheci o Jimi Hendrix”, contou Serguei a Bressane.
Janis Joplin em coletiva de imprensa em Copacabana
Fantality Corp/via BBC
Se meu apartamento falasse…
Em sua meteórica passagem pelo Rio, Janis conheceu Ricky Ferreira, fotógrafo da edição brasileira da revista Rolling Stone.
Quando a cantora foi expulsa do Copacabana Palace, por supostamente ter mergulhado nua na piscina do hotel, ficou hospedada, ela e Linda, no apartamento dele, um sala e quarto no Leblon, na esquina das ruas Humberto de Campos e João Lira. O fotógrafo ficou sabendo da confusão no Copacabana Palace por intermédio de sua namorada, que trabalhava na loja H. Stern que fica no hotel.
Segundo Ferreira, Janis comia mal (“Pela manhã, gostava de fazer ‘sanduíches’ de biscoito com recheio de marmelada”) e bebia muito (“Como não tinha Southern Comfort, sua marca favorita, tomava Creme de Ovos Dunbar e Fogo Paulista!”).
Mais de meio século depois, ele lembra da vez em que Janis levou uma dura da polícia por fazer topless na Praia da Macumba.
“Dali a pouco, apareceu uma ‘joaninha’ (apelido dado às viaturas nas décadas de 1960 e 1970). Quando os policiais viram que era gringa, liberaram”, conta o fotógrafo.
O rock pede carona
Na Quarta-Feira de Cinzas, Janis se despediu de Linda, que regressou para a Califórnia, e seguiu de moto, na garupa de Niehaus, para a Bahia. Não foram muito longe. “Sofreram um acidente no meio do caminho”, conta a biógrafa. “Janis teve uma concussão, mas logo se recuperou. Continuaram sua jornada no melhor estilo Jack Kerouac, ou seja, pedindo carona, algo que Janis fazia desde a adolescência, no Texas”.
Em Salvador, Janis e David ficaram hospedados numa casa alugada pelo artista plástico Lula Martins na Praia do Rio Vermelho.
Em depoimento para o documentário Summertime in Bahia, dirigido pelo cineasta Henrique Dantas, Lula conta que, em sua estadia em Salvador, a roqueira cantou, à capela, Summertime, um de seus maiores sucessos, em um prostíbulo da Ladeira da Montanha.
“Todos nós choramos. Impossível não chorar”, contou Lula em um trecho do documentário.
Diante da dificuldade de conseguir autorização para produzir um doc sobre a roqueira, Dantas decidiu transformar o projeto em longa-metragem de ficção, “livremente inspirado em fatos reais”, também batizado de Summertime in Bahia. “O roteiro já está pronto. Estamos na fase de captação de recursos”, adianta o cineasta.
Durante o período em que esteve na Bahia, Janis visitou a aldeia de pescadores de Arembepe, a 50 quilômetros da capital. O reduto hippie é famoso por ter recebido, entre 1968 e 1973, outros visitantes ilustres, como o roqueiro inglês Mick Jagger, o cineasta polonês Roman Polanski e o ator norte-americano Jack Nicholson.
Em Arembepe — Aldeia do Mundo: Sonho, Aventura e Histórias do Movimento Hippie (2022), a jornalista Claudia Giudice conta que Janis Joplin caiu de amores por um pescador local, o Suica.
“Conversei com vários colegas dele, hoje senhores velhinhos, com a memória prejudicada pelo mar e a cachaça, e todos são unânimes em dizer que Janis ficou louca pelo pescador”, conta a coautora do livro.
Como lembrança da Bahia, Janis levou algumas bijuterias, como uma gargantilha de miçangas vermelhas com um pingente em forma de coração.
Todo carnaval tem seu fim
Na volta para casa, Janis e David não conseguiram viajar juntos. Segundo George-Warren, o visto dele tinha vencido. Se reencontraram dias depois em Larkspur, na Califórnia, onde a cantora tinha uma casa.
“Os dois moraram juntos por um tempo. Depois, ele viajou para o norte de África e ela começou a excursionar com sua nova banda, a Full Tilt Boogie. Ainda assim, continuaram a trocar correspondência. Se Janis não tivesse morrido tão precocemente, o relacionamento deles teria durado mais”, acredita a biógrafa.
No dia 4 de outubro de 1970, Janis Joplin não compareceu ao estúdio Sunset Sound, em Hollywood, para gravar a música Buried Alive in the Blues, composta por Nick Gravenites.
O produtor Paul Rothchild (1935-1995) a achou estranha e avisou o empresário John Cooke. O corpo da cantora foi encontrado, por volta das sete e meia da noite, em um quarto do hotel Landmark. Vítima de overdose acidental de heroína, Janis Joplin tinha 27 anos.
Na gaveta da escrivaninha de seu quarto no hotel, foi encontrada, segundo o documentário Janis Joplin: Little Girl Blue (2015), dirigido por Amy J. Berg, uma carta escrita pelo ex-namorado que conhecera no Rio. “Sinto sua falta de verdade. Eu te amo, Mama, mais do que você pensa”, dizia Niehaus.
Janis Joplin no hotel Copacabana Palace
Fantality Corp/via BBC
Quando soube de sua morte, o rapaz estava em Cabul, no Afeganistão. “Fomos dois tolos ao permitir que aquele momento que passamos um nos braços do outro fosse o último”, contou para George-Warren.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

Published

on

By

Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo
Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher
♫ NOTÍCIA
♪ Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro.
Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo.
Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller.
Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo.
Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas.
Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo.
O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo.
Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records
Dunja Opalko / Divulgação

Continue Reading

Festas e Rodeios

Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

Published

on

By

Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Emiliano Queiroz: famosos lamentam morte do ator

Published

on

By

Emilio Orciollo Netto, Beth Goulart, Selton Mello e Lucio Mauro Filho foram alguns dos famosos que deixaram mensagens nas redes sobre a morte do artista de 88 anos. Emiliano Queiroz na novela Espelho da Vida
Acervo Grupo Globo
Emilio Orciollo Netto, Ary Fontoura, Beth Goulart, Selton Mello, Lucio Mauro Filho e outros famosos lamentaram a morte de Emiliano Queiroz. O ator de 88 anos morreu após sofrer uma parada cardíaca, na madrugada desta sexta-feira (4).
Emilio, que trabalhou com Emiliano na novela “Alma Gêmea”, fez uma postagem nas redes sociais lamentando a morte do ator.
“Meu amigo Milica, fez a passagem. Amigo, você me ensinou e ensina muito. Você é um exemplo de ator de caráter de amor a profissão. Você fez parte de um dos momentos mais felizes da minha vida. Meu eterno Tio Nardo. Obrigado por tanto e por tudo. Você é inspiração eterna. Te amo. Seu eterno Crispim. Te amo”, escreveu o ator.
Initial plugin text
Veja mais mensagens de famosos que lamentaram a morte de Emiliano Queiroz:
Selton Mello, ator
“Gênio amado, Seu Emiliano querido demais.”
Lucio Mauro Filho, ator
“Nosso amado Emiliano Queiroz partiu para o outro plano, deixando uma saudade instantânea. Um dos grandes atores do nosso país, com quem tive a honra de dividir a cena em ‘Lisbela e o Prisioneiro’, rodando o Brasil em farras inesquecíveis! Vê-lo no palco aos 86 anos, brilhando como sempre, foi uma das últimas grandes emoções que vivi dentro de um teatro. Obrigado mestre Emiliano por tanta coisa linda que você sempre me proporcionou. Descansa em paz!”
Initial plugin text
Ary Fontoura, ator
“Triste 😢💔”
Beth Goulart, atriz
“Mais uma perda para todos nós, o grande ator Emiliano Queiroz partiu hoje aos 88 anos. Com uma longa carreira de mais de 70 anos dedicados ao ofício da interpretação, deixa um enorme legado artístico ao nosso país. Nosso amado ‘Dirceu borboleta’ voou para novas dimensões de existência. Que Deus te abençoe e te receba em sua infinita luz e amor. Meus sentimentos para toda a família.”
Initial plugin text
Andréa Faria Sorvetão, atriz e ex-paquita
“Nossas referências indo… Que possamos ser referência também.”
Junior Vieira, ator
“Muita luz.”
Rosane Gofman, atriz
“Tão querido e talentoso!”
Claudia Mauro, atriz
“Meu amigo da vida, meu padrinho de casamento, meu guru, meu amado Emily….E recentemente tivemos este encontro tão lindo. Respostando este vídeo e este registro recente. Meu amigo querido, faça uma boa viagem! Obrigada Liloye Boubli por me proporcionar este último encontro! Emiliano .. Emily… Inesquecível! Pessoa rara! Artista extraordinário! Um dos maiores atores da sua geração. E tantos, tantos e tantos momentos vivemos juntos. Obrigada por tudo! Pelas conversas, pela torcida, pelos conselhos, pelo amor e amizade incondicional. Te amamos muito!”
Initial plugin text
Antonio Grassi, ator
“RIP Emiliano ! Que notícia triste.”
Bárbara Bruno, atriz
“Muito amado e querido!!!!!! Viva Emiliano Queiroz”
Initial plugin text
Tadeu Mello, ator
“Emiliano foi muito especial na minha vida.”
Gustavo Wabner, ator
“Um dos grandes! O primeiro Veludo de “Navalha na Carne”, o inesquecível Dirceu Borboleta de ” O Bem Amado” e de tantos outros personagens inesquecíveis.”
Initial plugin text

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.