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Festas e Rodeios

Ivete Sangalo lança EP folião com munição certeira para o Brasil ir atrás do trio na retomada do tempo da alegria

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Com cinco músicas inéditas, o disco ‘Chega mais’ cai bem no suingue de Salvador entre samba-reggae e pagodão baiano em repertório gravado ao vivo com a energia da banda e da cantora. Capa do EP ‘Chega mais’, de Ivete Sangalo
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Resenha de EP
Título: Chega mais
Artista: Ivete Sangalo
Edição: Universal Music
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ No Carnaval baiano de 2020, o último em que o povo de Salvador (BA) pôde ir para a rua atrás do trio elétrico, a melhor música da folia soteropolitana foi lançada na voz de Ivete Sangalo, O mundo vai (Ivete Sangalo, Gigi, Ramon Cruz, Samir Trindade, Radamés Venâncio e Tierry Coringa, 2020).
Por isso é natural que, com a retomada do tempo da alegria no Brasil de 2023, a cantora e compositora baiana apresente disco para o Carnaval. Lançado hoje, 20 de janeiro, o EP Chega mais oferece munição certeira para o mundo baiano ir atrás do trio de Ivete na folia que promete ser histórica.
O disco apresenta cinco das seis músicas anunciadas na gravação ao vivo feita em 5 de janeiro por Ivete em show apresentado na Casa Pia, em Salvador (BA), para público formado por cerca de 600 convidados da artista e da produção. A faixa Vai ferver (Ivete Sangalo, Tiê Castro, Elias Mafra, Carolzinha, Diggo, Ed Nobre e Los Brasileros) ficou para lançamento posterior.
Por mais que nenhuma das cinco músicas do EP Chega mais reedite o efeito instantaneamente inebriante de O mundo vai (música com cacife para figurar em qualquer antologia do gênero rotulado como axé music), o repertório resulta bom, acima da média, e é valorizado pela captação calorosa do registro audiovisual do show.
Para ir com euforia atrás do trio elétrico, a agalopada Só love na cabeça (Ivete Sangalo, Radamés Venâncio, Gigi Cerqueira e Samir Trindade) é o destaque. É a música de estilo “tira o pé do chão”, com refrão poderoso, que celebra a volta do povo às ruas no primeiro Carnaval da Bahia pós-pandemia.
Como o pagodão baiano é ritmo recorrente na trilha sonora de Salvador (BA), assumindo posto outrora ocupado pelo axé, a cantora atualiza o som no EP Chega mais com Cria da Ivete (Ivete Sangalo, Samir Trindade e Luciano Chaves), exemplar do gênero que exalta o poder feminino na letra em outro link com o momento atual da música brasileira.
Já Rua da saudade (Ivete Sangalo, Radamés Venâncio, Gigi Cerqueira e Samir Trindade) desemboca no romantismo do samba-reggae, mas sem a força de outros sucessos do gênero em Carnavais passados, como Beleza rara (Ed Grandão e Nego John, 1996), hit da Banda Eva na fase em que Ivete era a vocalista.
Falta o apelo que sobra em Se saia (Ivete Sangalo, Radamés Venâncio, Gigi Cerqueira e Samir Trindade), tema de suingue aliciante, encorpado no refrão pelo coro formado pelas vozes de Camila Braunna, Isabela Barbosa e Pablo Braunna.
Com a mesma quentura, Batucada (Ivete Sangalo, Samir Trindade e Gigi Cerqueira) fecha o EP Chega mais com a energia do arranjo calcado no baticum, entrelaçado no disco com os sopros igualmente quentes dos metais e com o toque das guitarras.
A sonoridade do EP potencializa o efeito das músicas, mérito da banda banda formada por Diego Freitas (bateria), Elbermario (percussão), Gigi (contrabaixo), Gilmar Chaves (trombone), Kainã do Gege (percussão), Leo Brasileiro (guitarra), Marcelus Leone (saxofone), Marcelo Sangalo Cady (percussão), Márcio Brasil (percussão), Rudney (trompete), Paulo Ricardo – Cara de Cobra (percussão) e Radamés Venâncio (teclados).
Em suma, Chega mais é disco afinado com o tempo de alegria que bafeja o Brasil no verão de 2023, abrindo alas para o Carnaval da retomada.

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Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

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Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo
Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher
♫ NOTÍCIA
♪ Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro.
Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo.
Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller.
Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo.
Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas.
Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo.
O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo.
Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records
Dunja Opalko / Divulgação

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
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♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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Emiliano Queiroz: famosos lamentam morte do ator

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Emilio Orciollo Netto, Beth Goulart, Selton Mello e Lucio Mauro Filho foram alguns dos famosos que deixaram mensagens nas redes sobre a morte do artista de 88 anos. Emiliano Queiroz na novela Espelho da Vida
Acervo Grupo Globo
Emilio Orciollo Netto, Ary Fontoura, Beth Goulart, Selton Mello, Lucio Mauro Filho e outros famosos lamentaram a morte de Emiliano Queiroz. O ator de 88 anos morreu após sofrer uma parada cardíaca, na madrugada desta sexta-feira (4).
Emilio, que trabalhou com Emiliano na novela “Alma Gêmea”, fez uma postagem nas redes sociais lamentando a morte do ator.
“Meu amigo Milica, fez a passagem. Amigo, você me ensinou e ensina muito. Você é um exemplo de ator de caráter de amor a profissão. Você fez parte de um dos momentos mais felizes da minha vida. Meu eterno Tio Nardo. Obrigado por tanto e por tudo. Você é inspiração eterna. Te amo. Seu eterno Crispim. Te amo”, escreveu o ator.
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Veja mais mensagens de famosos que lamentaram a morte de Emiliano Queiroz:
Selton Mello, ator
“Gênio amado, Seu Emiliano querido demais.”
Lucio Mauro Filho, ator
“Nosso amado Emiliano Queiroz partiu para o outro plano, deixando uma saudade instantânea. Um dos grandes atores do nosso país, com quem tive a honra de dividir a cena em ‘Lisbela e o Prisioneiro’, rodando o Brasil em farras inesquecíveis! Vê-lo no palco aos 86 anos, brilhando como sempre, foi uma das últimas grandes emoções que vivi dentro de um teatro. Obrigado mestre Emiliano por tanta coisa linda que você sempre me proporcionou. Descansa em paz!”
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Ary Fontoura, ator
“Triste 😢💔”
Beth Goulart, atriz
“Mais uma perda para todos nós, o grande ator Emiliano Queiroz partiu hoje aos 88 anos. Com uma longa carreira de mais de 70 anos dedicados ao ofício da interpretação, deixa um enorme legado artístico ao nosso país. Nosso amado ‘Dirceu borboleta’ voou para novas dimensões de existência. Que Deus te abençoe e te receba em sua infinita luz e amor. Meus sentimentos para toda a família.”
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Andréa Faria Sorvetão, atriz e ex-paquita
“Nossas referências indo… Que possamos ser referência também.”
Junior Vieira, ator
“Muita luz.”
Rosane Gofman, atriz
“Tão querido e talentoso!”
Claudia Mauro, atriz
“Meu amigo da vida, meu padrinho de casamento, meu guru, meu amado Emily….E recentemente tivemos este encontro tão lindo. Respostando este vídeo e este registro recente. Meu amigo querido, faça uma boa viagem! Obrigada Liloye Boubli por me proporcionar este último encontro! Emiliano .. Emily… Inesquecível! Pessoa rara! Artista extraordinário! Um dos maiores atores da sua geração. E tantos, tantos e tantos momentos vivemos juntos. Obrigada por tudo! Pelas conversas, pela torcida, pelos conselhos, pelo amor e amizade incondicional. Te amamos muito!”
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Antonio Grassi, ator
“RIP Emiliano ! Que notícia triste.”
Bárbara Bruno, atriz
“Muito amado e querido!!!!!! Viva Emiliano Queiroz”
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Tadeu Mello, ator
“Emiliano foi muito especial na minha vida.”
Gustavo Wabner, ator
“Um dos grandes! O primeiro Veludo de “Navalha na Carne”, o inesquecível Dirceu Borboleta de ” O Bem Amado” e de tantos outros personagens inesquecíveis.”
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