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Festas e Rodeios

Por que Justin Bieber decidiu vender direitos de suas músicas por R$ 1 bilhão

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Uma empresa britânica adquiriu os direitos autorais do catálogo de 290 canções do artista canadense. Justin Bieber no Grammy 2022
Angela Weiss/AFP
Justin Bieber vendeu os direitos de suas músicas para a empresa Hipgnosis Songs Capital por US$ 200 milhões, o equivalente a R$ 1 bilhão.
A empresa agora é dona de todo o repertório do pop star, incluindo seus maiores sucessos, como Baby e Sorry.
Bieber, um dos artistas de maior sucesso do século 21, faz parte do grupo crescente de artistas que venderam os seus catálogos.
Com a venda, a Hipgnosis receberá dinheiro cada vez que uma das canções do ídolo canadense for ouvida em streaming ou usada no rádio, televisão ou no cinema.
A empresa adquiriu os direitos autorais de Bieber para 290 canções e comprou sua participação nas gravações originais das músicas. Isso inclui todas as suas músicas lançadas antes de 31 de dezembro de 2021.
Embora a Hipgnosis não tenha divulgado os termos do acordo, uma fonte disse à agência de notícias AFP que a empresa pagou cerca de US$ 200 milhões.
Cada vez mais artistas estão vendendo seus catálogos, embora a tendência seja mais comum entre músicos mais velhos.
As lendas da música Bob Dylan e Bruce Springsteen venderam seus catálogos para a Sony nos últimos dois anos. Springsteen recebeu US$ 500 milhões com a venda de toda a sua discografia.
Como se lucra com catálogos de música?
Análise de Sean Farrington, apresentador dos programas de da BBC Wake up to Money e Today
Os artistas emergentes de hoje podem se inspirar no “plano de aposentadoria” de Justin Bieber.
Bieber tinha duas opções: continuar sendo pago toda vez que um de seus sucessos fosse tocado ou vender os direitos de uma só vez por uma quantia astronômica.
O canadense optou pela segunda escolha, uma decisão geralmente tomada por cantores muito mais velhos que ele.
Como me disse o investidor que comprou os direitos de Bieber: “Isso dá a ele a chance de aplicar seu dinheiro como bem quiser e elimina os riscos do futuro”.
Como se tem retorno financeiro? Talvez a rainha do empreendedorismo musical, a bilionária Rihanna, possa lhe dar alguns conselhos.
‘Mais valiosos que ouro’
A Hipgnosis Songs Capital é uma entidade separada do Hipgnosis Songs Fund, que também construiu um catálogo de sucessos clássicos e recebe dinheiro de investidores institucionais.
Este fundo está listado na Bolsa de Valores de Londres desde 2018, enquanto a Hipgnosis Songs Capital não está listada em nenhuma bolsa.
O homem por trás de ambas as empresas é Merck Mercuriadis, que afirmou que sucessos musicais podem ser “mais valiosos do que ouro ou petróleo”.
Ele chamou a música de Bieber de “indiscutivelmente a trilha sonora definitiva da revolução do streaming”. Treze faixas de Bieber acumulam mais de 1 bilhão de streams em plataformas como YouTube e Spotify.
Queda no preço das ações
Como seu público ainda é relativamente jovem, diz o empresário, os royalties continuarão sendo pagos por “60 ou 70 anos”.
“O mais bonito da música é que quando essas obras se tornam sucessos, elas se tornam parte da nossas vidas e vivem para sempre”, disse Mercuriadis ao programa Today da BBC Radio 4.
No entanto, o preço das cotas de seu fundo caiu mais de 27% desde o ano passado.
Em dezembro, Mercuriadis disse que o preço das ações é decepcionante, mas disse acreditar na lucratividade de longo prazo do negócio.
“No mercado de música em geral, as pessoas continuam a ouvir e pagar por música, apesar dos crescentes problemas de custo de vida, com os fluxos de áudio dos EUA superando a marca de 1 trilhão por ano pela primeira vez”, disse.
“Esses são indicadores do crescimento que teremos à medida que a receita fluir para a Hipgnosis no processo de cobrança.”
Apesar de não estar envolvido nessa compra, o preço das ações do fundo subiu 1,6% após o anúncio do acordo com Justin Bieber.
– Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/geral-64411614

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Coldplay ainda faz música de verdade ou apenas trilha para palestra motivacional?

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‘Moon Music’, 10º álbum do grupo britânico, desperdiça boas participações em melodias ao mesmo tempo sem referência e sem identidade; veja análise do g1. g1 analisa ‘Moon Music’, novo álbum do Coldplay
O Coldplay lançou nesta sexta-feira (4) “Moon Music”, seu 10º álbum de estúdio — segundo o vocalista Chris Martin, o antepenúltimo da banda, que pretende parar de fazer música após o 12º trabalho. As dez novas faixas, no entanto, deixam a sensação de que eles já pararam.
Nas últimas décadas, o grupo britânico viveu uma das maiores transformações musicais do pop mundial. Foi do rock alternativo melancólico do disco “Parachutes” (2000), influenciado por nomes como Oasis e Radiohead, ao pop motivacional de arena, mostrado principalmente a partir de “Viva la Vida or Death and All His Friends”, de 2008.
A fase mais recente transformou o Coldplay em um fenômeno de venda de ingressos. Iniciada em 2022, a turnê global “Music of the Spheres” arrecadou US$ 945,7 milhões e foi descrita pela revista “Billboard” como a mais lucrativa de todos os tempos para uma banda de rock.
Coldplay no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues
No ano passado, o espetáculo visual cósmico, com lasers, fantoches e pulseirinhas coloridas, passou pelo Brasil em 11 apresentações de estádios, com entradas esgotadas.
Ainda assim, fãs mais antigos torcem o nariz — e torcem por algum indício de retorno da banda às raízes. Esses podem desencanar: o “Moon Music” segue a mesma atmosfera etérea-edificante do trabalho anterior de 2021, o que dá nome à turnê quase bilionária.
Nesses dois álbuns, “Music of the Spheres” e “Moon Music”, o ponto alto são as participações. O primeiro tem Selena Gomez e o grupo de k-pop BTS no auge. O novo disco traz a cantora nigeriana Ayra Starr enriquecendo os vocais de “Good Feelings”, pop funkeado sobre a importância de cultivar bons sentimentos.
Em “We Pray”, louvor com levada de rap, está o também nigeriano Burna Boy, outro astro do afrobeat. Com hits e artistas escalando nas paradas, o pop africano ganhou força global em 2024. Mas o que poderia ser uma boa referência no álbum do Coldplay acaba diluído em melodias que parecem de inteligência artificial.
O disco consegue ser, ao mesmo tempo, sem referências e sem identidade: os arranjos não se conectam de verdade com nenhum movimento musical. Já as letras falam de um mundo sem complexidade, onde apenas o poder do amor é capaz de resolver problemas geopolíticos e unir nações em guerra.
“One World”, a música que fecha o “Moon Music”, tem Chris Martin em um instrumental onírico repetindo as palavras “um mundo, apenas um mundo”, para depois concluir: “No fim, é só amor”.
Capa de ‘Moon Music’, 10º álbum do Coldplay
Divulgação
Escolha seu lugar
Não é exatamente para ouvir música que os fãs lotam as apresentações do Coldplay. Com ornamentações de todo tipo, os shows do grupo são vendidos como “experiências” que agradam também outros sentidos.
Mas, se ao vivo a combinação com elementos visuais ajuda a criar um clima mágico, no trabalho de estúdio tudo se torna bem mais monótono.
O Coldplay não está interessado na música em si, mas em guiar as sensações do público. E, sem pirotecnia ou chuva de papel picado, a experiência fica mais parecida com uma palestra motivacional.
Na música-título, que abre o álbum, há um instrumental ambiente de quase dois minutos, perfeito para os espectadores irem escolhendo seus lugares no auditório. Depois, o “Moon Music” encaminha o ouvinte para se animar em “Feels Like I’m Falling in Love”; para refletir em “We Pray”; se empoderar em “IAAM”; se emocionar ao lembrar de tempos mais difíceis em “All My Love”.
Quem consegue deixar o mau humor de lado para se entregar de corpo e alma a esse tipo de vivência pode dar o play tranquilo. Vai ser divertido. Os outros provavelmente vão achar um tanto cafona.

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Festas e Rodeios

Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

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Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo
Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher
♫ NOTÍCIA
♪ Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro.
Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo.
Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller.
Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo.
Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas.
Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo.
O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo.
Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records
Dunja Opalko / Divulgação

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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