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Festas e Rodeios

Grife Viktor&Rolf faz desfile com vestido de cabeça para baixo em Paris como crítica às redes sociais

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Dupla de estilistas mostrou suas criações durante a Semana de Alta Costura de Paris na quarta-feira (25). Viktor&Rolf apresenta coleção na Semana de Alta Costura de Paris 2023
Stephane de Sakutin/AFP
O casal de estilistas à frente da casa Viktor&Rolf decidiu pôr a alta costura de pernas para o ar nesta quarta-feira (25), com vestidos em tule, gaze ou crepe usados ao contrário, enviesados ou fora do corpo da modelo.
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Sob a luxuosa cúpula de um hotel parisiense, os dois holandeses, que há mais de três décadas brincam de serem os “enfants terribles” da moda, exibiram uma coleção para a primavera-verão bastante tradicional, com música clássica e vestidos de saias volumosas, lacinhos cor-de-rosa e muita pedraria ou lantejoulas. Exceto pela apresentação dos vestidos, regularmente fora de lugar, enquanto a modelo desfilava, impassível, com corpete e sapatos de salto.
Viktor&Rolf apresenta coleção na Semana de Alta Costura de Paris 2023
Stephane de Sakutin/AFP
Parecia que a modelo os tivesse recortado com tesoura em forma protesto. Mas estavam íntegros, dando-lhes uma aparência curiosa.
Viktor&Rolf apresenta coleção na Semana de Alta Costura de Paris 2023
Stephane de Sakutin/aAFP
Para Rolf Snoeren, é evidente que vivemos “uma desconexão entre o que vemos na tela do nosso celular ou nas redes sociais e a vida real”.
Viktor&Rolf apresenta coleção na Semana de Alta Costura de Paris 2023
Stephane da Sakutin/AFP
“Criamos algo que de alguma forma é impossível, que desafia a gravidade, mas está aí, não é uma imagem”, acrescentou, em declarações à imprensa.
Foi como brincar “com os arquétipos da costura. Todos conhecemos o corpete, a saia comprida. O que fizemos foi dar-lhes uma guinada, de acordo com a linguagem do século XXI, que é absurdo”, acrescentou.
Viktor&Rolf apresenta coleção na Semana de Alta Costura de Paris 2023
Stephane da Sakutin/AFP
“Descrevemos nosso conceito como glamour conceitual: uma parte da coleção é glamour e se pode vestir, a outra é conceitual”, explicou seu parceiro de aventuras, Viktor Horsting.
Viktor Horsting e Rolf Snoeren, estilistas da casa Viktor&Rolf, durante desfile da Semana de Alta Costura de Paris 2023
Stephane da Sakutin/AFP
Ackermann estreia coleção para Gaultier
O estilista francês Haider Ackermann (nascido na Colômbia), também apresentou sua primeira coleção de alta costura para Jean Paul Gaultier com um desfile de peças com corte perfeito.
Chamaram atenção o fraque preto com calças combinando e sapatos de salto clássicos, o deslumbrante vestido de noite em cetim rosa, cortado na altura da cintura e preso com duas tiras simples em volta do pescoço.
Outro destaque foi o corpete com seios cônicos imortalizado por Madonna, que ficou mais sutil e é usado com calça cáqui.
Ex-estilista de Yves Saint Laurent e Berluti, o desafio era considerável para Ackermann, que se tornou o quarto estilista que Gaultier chamou para dar continuidade à marca.
“Nunca pensei que pudéssemos misturar nossos universos desta forma. Mas vasculhando os arquivos, me dei conta de que havia muito mais coisas em comum do que tinha pensado”, explicou.
“Abordei o legado de Jean Paul Gaultier com amor e prazer”, acrescentou.
Ao final do desfile, celebridades incondicionais do outro “enfant terrible” da moda francesa correram para cumprimentar Ackerman.
“Que beleza!”, exclamou a atriz espanhola Rossy de Palma, seguida da francesa Catherine Deneuve, da italiana Carla Bruni, da britânica Tilda Swinton e da modelo francesa Inés de la Fressange.
“Foi adorável, adorável”, emendou o próprio Gaultier.

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Coldplay ainda faz música de verdade ou apenas trilha para palestra motivacional?

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‘Moon Music’, 10º álbum do grupo britânico, desperdiça boas participações em melodias ao mesmo tempo sem referência e sem identidade; veja análise do g1. g1 analisa ‘Moon Music’, novo álbum do Coldplay
O Coldplay lançou nesta sexta-feira (4) “Moon Music”, seu 10º álbum de estúdio — segundo o vocalista Chris Martin, o antepenúltimo da banda, que pretende parar de fazer música após o 12º trabalho. As dez novas faixas, no entanto, deixam a sensação de que eles já pararam.
Nas últimas décadas, o grupo britânico viveu uma das maiores transformações musicais do pop mundial. Foi do rock alternativo melancólico do disco “Parachutes” (2000), influenciado por nomes como Oasis e Radiohead, ao pop motivacional de arena, mostrado principalmente a partir de “Viva la Vida or Death and All His Friends”, de 2008.
A fase mais recente transformou o Coldplay em um fenômeno de venda de ingressos. Iniciada em 2022, a turnê global “Music of the Spheres” arrecadou US$ 945,7 milhões e foi descrita pela revista “Billboard” como a mais lucrativa de todos os tempos para uma banda de rock.
Coldplay no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues
No ano passado, o espetáculo visual cósmico, com lasers, fantoches e pulseirinhas coloridas, passou pelo Brasil em 11 apresentações de estádios, com entradas esgotadas.
Ainda assim, fãs mais antigos torcem o nariz — e torcem por algum indício de retorno da banda às raízes. Esses podem desencanar: o “Moon Music” segue a mesma atmosfera etérea-edificante do trabalho anterior de 2021, o que dá nome à turnê quase bilionária.
Nesses dois álbuns, “Music of the Spheres” e “Moon Music”, o ponto alto são as participações. O primeiro tem Selena Gomez e o grupo de k-pop BTS no auge. O novo disco traz a cantora nigeriana Ayra Starr enriquecendo os vocais de “Good Feelings”, pop funkeado sobre a importância de cultivar bons sentimentos.
Em “We Pray”, louvor com levada de rap, está o também nigeriano Burna Boy, outro astro do afrobeat. Com hits e artistas escalando nas paradas, o pop africano ganhou força global em 2024. Mas o que poderia ser uma boa referência no álbum do Coldplay acaba diluído em melodias que parecem de inteligência artificial.
O disco consegue ser, ao mesmo tempo, sem referências e sem identidade: os arranjos não se conectam de verdade com nenhum movimento musical. Já as letras falam de um mundo sem complexidade, onde apenas o poder do amor é capaz de resolver problemas geopolíticos e unir nações em guerra.
“One World”, a música que fecha o “Moon Music”, tem Chris Martin em um instrumental onírico repetindo as palavras “um mundo, apenas um mundo”, para depois concluir: “No fim, é só amor”.
Capa de ‘Moon Music’, 10º álbum do Coldplay
Divulgação
Escolha seu lugar
Não é exatamente para ouvir música que os fãs lotam as apresentações do Coldplay. Com ornamentações de todo tipo, os shows do grupo são vendidos como “experiências” que agradam também outros sentidos.
Mas, se ao vivo a combinação com elementos visuais ajuda a criar um clima mágico, no trabalho de estúdio tudo se torna bem mais monótono.
O Coldplay não está interessado na música em si, mas em guiar as sensações do público. E, sem pirotecnia ou chuva de papel picado, a experiência fica mais parecida com uma palestra motivacional.
Na música-título, que abre o álbum, há um instrumental ambiente de quase dois minutos, perfeito para os espectadores irem escolhendo seus lugares no auditório. Depois, o “Moon Music” encaminha o ouvinte para se animar em “Feels Like I’m Falling in Love”; para refletir em “We Pray”; se empoderar em “IAAM”; se emocionar ao lembrar de tempos mais difíceis em “All My Love”.
Quem consegue deixar o mau humor de lado para se entregar de corpo e alma a esse tipo de vivência pode dar o play tranquilo. Vai ser divertido. Os outros provavelmente vão achar um tanto cafona.

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Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

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Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo
Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher
♫ NOTÍCIA
♪ Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro.
Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo.
Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller.
Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo.
Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas.
Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo.
O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo.
Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records
Dunja Opalko / Divulgação

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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