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Festas e Rodeios

BBB 23: conheça a banda do interior de SP responsável pela música que fez participantes dançarem ‘passinhos’ em festa

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Grupo de Bauru (SP), formado por Nicholas Bamonte, Lucas Gabriel e Pedro Yuri, não esperava que o som, chamado de ‘Mega do Akon’, pudesse chegar ao Big Brother e, agora, sonha em tocar na final do reality show. ‘Passinhos’ de dança ao som de música de banda do interior de SP marcam festa das líderes
Além de muito beijo e papo sobre o jogo, a última festa do Big Brother Brasil (BBB) 23, das líderes Bruna Griphao e Larissa, foi marcada por muitos “passinhos” de dança. Uma das músicas responsáveis por fazer com que os participantes fossem para a pista é de autoria de uma banda de Bauru (SP).
A música “Mega do Akon”, da banda DogBeat e do Dj Jonatas Felipe, foi escolhida por Larissa, que integra o grupo Pipoca, antes de entrar no programa. Gravado no começo de 2022 pelo vocalista Pedro Yuri, o hit nasceu de uma ideia antiga e foi tomando forma depois da pandemia.
Não à toa, os “passinhos” coreografados no programa são justificados pelas batidas envolventes, que se diferenciam pela maneira como as mixagens são feitas (assista acima).
Música de banda de Bauru agita festa das líderes no BBB e participantes fazem ‘passinhos’ ensaiados
Big Brother Brasil /Divulgação
O estilo da música, chamado de mega funk, é popular no sul do país, de onde veio, inclusive, a sister Larissa, que fez questão de colocá-la em sua playlist. Esse estilo mistura o funk com a música eletrônica, e é mixado somente a partir do refrão.
Ao g1, a banda, formada por Nicholas Bamonte, Lucas Gabriel e Pedro Yuri, contou que não esperava que o som chegasse ao reality show mais assistido do país, apesar de já contar com mais de 10,5 milhões de reproduções no Spotify. Com essa etapa concretizada na “árvore dos sonhos”, o próximo passo é, quem sabe, tocar na final do BBB um dia.
“Não esperávamos que a música chegasse ao BBB, que é um baita sonho realizado. O próximo é fazer valer ao vivo no programa. Seria surreal”, comenta a banda.
Banda de Bauru é responsável pela música que fez participantes dançarem ‘passinhos’ em festa do BBB
DogBeat/Divulgação
O vocalista Pedro Yuri disse que acompanhava o programa ao vivo enquanto fazia a janta quando ouviu a música na televisão.
“Eu fiquei feliz demais. Escutei e saí correndo para assistir na TV, é mais do que um sonho realizado, já começa a passar na nossa mente um possível convite para a gente tocar ao vivo lá. Que bom que o mega funk está atingindo esses lugares”, comemora.
Segundo o trio, a banda nasceu em um carnaval, quando Lucas, que já tocava como Dj, convidou Pedro para uma participação. Ele, por sua vez, chamou Nicholas. Uma vez reunidos, surgiu a primeira missão: dar um nome marcante para a banda.
Banda de Bauru é responsável pela música que fez participantes dançarem ‘passinhos’ em festa do BBB
DogBeat/Divulgação
DogBeat nasceu de uma sucessão de nomes anteriormente pensados. No fim, foi tão sonoro que logo eles já chamavam um ao outro de “dog caramelo”.
A partir daí, a banda começou a tocar em todo o estado de São Paulo. Em seguida, músicas autorais levaram os jovens para shows apresentados no Paraná e em Santa Catarina.
E, quando eles falam em “dar certo”, querem dizer que se tornaram uma família. Segundo os artistas, a parceria de anos só é momentaneamente interrompida quando o assunto é a temperatura do ar-condicionado no quarto do hotel.
Banda de Bauru é responsável pela música que fez participantes dançarem ‘passinhos’ em festa do BBB
DogBeat/Divulgação
“Nós nos damos muito bem, é uma parceria de anos e, ao longo deles, nos tornamos cada vez mais uma família, sempre respeitando a individualidade de cada um”, expõe o trio.
Além da final do BBB, para o trio é unânime o sonho de tocar no Rock in Rio. Eles também planejam levar o funk e o mega funk para todo o Brasil e mostrar que têm muito a oferecer com a música e a energia dos shows.
Quem é Nicko?
Nicholas Bamonte, carinhosamente chamado de Nicko, é o baterista da banda de Bauru
DogBeat/Divulgação
Nicholas Bamonte, carinhosamente chamado de Nicko, é o baterista da banda, de 34 anos. Ele é casado há 10 e pai de uma menina de cinco. Foi com essa mesma idade que começou a observar os pais, suas principais inspirações, enquanto ensaiavam com uma banda de sertanejo. Nas pausas, Nicko aproveitava para se sentar em um banquinho e tocar.
Até conseguir comprar o seu instrumento próprio, ele imaginava que tocava com as mãos. “Música é essência, é o que me move. Para toda recordação, sempre existe uma música que nos remete a memórias únicas. Passo o dia batucando e cantando”, conta.
Questionado sobre o que o motiva a cantar, Nicko diz que é o amor pela música e pela energia do palco. Contudo, lida com o principal desafio dos artistas: viver de música. A falta de reconhecimento e respeito com a profissão é uma “pedra no sapato” para ele.
Nicko, baterista de banda de Bauru, é casado há 10 anos e pai de uma menina de cinco
DogBeat/Divulgação
Quem é Lucas?
A profissão de DJ surgiu ao acaso e combinou bem com a personalidade de Lucas Gabriel Silva, de 38 anos. A vontade de tocar aumentou quando ele pôde sentir a energia do público, dançando e sorrindo.
“Comecei a tocar de DJ sem ser DJ, na falta de outro que não apareceu na festa. Depois, peguei gosto de animar a galera, mas, então, toquei em vários grupos de pagode. Além de ser um trabalho que me dá um retorno financeiro, é um trabalho que dá prazer de ver a alegria do público em nosso show, e me divirto muito nas viagens”, explica.
Profissão de Dj surgiu ao acaso e combinou bem com a personalidade de Lucas Gabriel, de banda de Bauru
DogBeat/Divulgação
E Pedro?
Pedro Yuri Alcântara, de 29 anos, vocalista da banda, começou a cantar quando criança. Na época do colégio, o jovem já sabia que seria cantor e, de lá para cá, participou de vários projetos. Entre eles, uma dupla sertaneja e um grupo de pagode.
O sonho de ser artista e de ver sua música tocando em eventos era o que o motivava. “A música é meu ar, meu alimento, minha vida, simplesmente me representa”, conta.
Pedro Yuri é vocalista da banda e começou a cantar quando criança
Reprodução/Instagram
Pedro acredita que tudo o que vem conquistando e realizando acontece no tempo certo, da forma como tem que ser. E elenca como principal entrave a credibilidade que precisam, a todo momento, passar enquanto banda.
“Deus está com a gente e nos abençoando no tempo dele e da forma que tem que ser. Os maiores desafios são vários, mas acredito que o principal é poder mostrar que somos uma banda e temos o nosso valor”, finaliza.
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*Colaborou sob supervisão de Ana Paula Yabiku
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Coldplay ainda faz música de verdade ou apenas trilha para palestra motivacional?

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‘Moon Music’, 10º álbum do grupo britânico, desperdiça boas participações em melodias ao mesmo tempo sem referência e sem identidade; veja análise do g1. g1 analisa ‘Moon Music’, novo álbum do Coldplay
O Coldplay lançou nesta sexta-feira (4) “Moon Music”, seu 10º álbum de estúdio — segundo o vocalista Chris Martin, o antepenúltimo da banda, que pretende parar de fazer música após o 12º trabalho. As dez novas faixas, no entanto, deixam a sensação de que eles já pararam.
Nas últimas décadas, o grupo britânico viveu uma das maiores transformações musicais do pop mundial. Foi do rock alternativo melancólico do disco “Parachutes” (2000), influenciado por nomes como Oasis e Radiohead, ao pop motivacional de arena, mostrado principalmente a partir de “Viva la Vida or Death and All His Friends”, de 2008.
A fase mais recente transformou o Coldplay em um fenômeno de venda de ingressos. Iniciada em 2022, a turnê global “Music of the Spheres” arrecadou US$ 945,7 milhões e foi descrita pela revista “Billboard” como a mais lucrativa de todos os tempos para uma banda de rock.
Coldplay no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues
No ano passado, o espetáculo visual cósmico, com lasers, fantoches e pulseirinhas coloridas, passou pelo Brasil em 11 apresentações de estádios, com entradas esgotadas.
Ainda assim, fãs mais antigos torcem o nariz — e torcem por algum indício de retorno da banda às raízes. Esses podem desencanar: o “Moon Music” segue a mesma atmosfera etérea-edificante do trabalho anterior de 2021, o que dá nome à turnê quase bilionária.
Nesses dois álbuns, “Music of the Spheres” e “Moon Music”, o ponto alto são as participações. O primeiro tem Selena Gomez e o grupo de k-pop BTS no auge. O novo disco traz a cantora nigeriana Ayra Starr enriquecendo os vocais de “Good Feelings”, pop funkeado sobre a importância de cultivar bons sentimentos.
Em “We Pray”, louvor com levada de rap, está o também nigeriano Burna Boy, outro astro do afrobeat. Com hits e artistas escalando nas paradas, o pop africano ganhou força global em 2024. Mas o que poderia ser uma boa referência no álbum do Coldplay acaba diluído em melodias que parecem de inteligência artificial.
O disco consegue ser, ao mesmo tempo, sem referências e sem identidade: os arranjos não se conectam de verdade com nenhum movimento musical. Já as letras falam de um mundo sem complexidade, onde apenas o poder do amor é capaz de resolver problemas geopolíticos e unir nações em guerra.
“One World”, a música que fecha o “Moon Music”, tem Chris Martin em um instrumental onírico repetindo as palavras “um mundo, apenas um mundo”, para depois concluir: “No fim, é só amor”.
Capa de ‘Moon Music’, 10º álbum do Coldplay
Divulgação
Escolha seu lugar
Não é exatamente para ouvir música que os fãs lotam as apresentações do Coldplay. Com ornamentações de todo tipo, os shows do grupo são vendidos como “experiências” que agradam também outros sentidos.
Mas, se ao vivo a combinação com elementos visuais ajuda a criar um clima mágico, no trabalho de estúdio tudo se torna bem mais monótono.
O Coldplay não está interessado na música em si, mas em guiar as sensações do público. E, sem pirotecnia ou chuva de papel picado, a experiência fica mais parecida com uma palestra motivacional.
Na música-título, que abre o álbum, há um instrumental ambiente de quase dois minutos, perfeito para os espectadores irem escolhendo seus lugares no auditório. Depois, o “Moon Music” encaminha o ouvinte para se animar em “Feels Like I’m Falling in Love”; para refletir em “We Pray”; se empoderar em “IAAM”; se emocionar ao lembrar de tempos mais difíceis em “All My Love”.
Quem consegue deixar o mau humor de lado para se entregar de corpo e alma a esse tipo de vivência pode dar o play tranquilo. Vai ser divertido. Os outros provavelmente vão achar um tanto cafona.

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Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

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Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo
Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher
♫ NOTÍCIA
♪ Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro.
Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo.
Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller.
Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo.
Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas.
Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo.
O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo.
Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records
Dunja Opalko / Divulgação

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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