Connect with us

Festas e Rodeios

Alec Baldwin e responsável por arma são formalmente acusados por morte no set de ‘Rust’

Published

on

Promotora diz que ‘há evidências suficientes para apresentar acusações criminais’ contra ator e membros da equipe. Tiro acidental matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins em 2021. Alec Baldwin nos bastidores da gravação de ‘Rust’
Reprodução/Instagram/alecbaldwininsta
Alec Baldwin foi formalmente acusado de homicídio culposo (sem intenção de matar) nesta terça-feira (31) pela morte da diretora Halyna Hutchins no set de filmagem de “Rust”, em 2021.
Além dele, a responsável por armas no set, Hannah Gutierrez-Reed, também foi indiciada com a mesma acusação.
A decisão da promotoria do Estado do Novo México já havia sido anunciada no dia 19.
“Depois de uma análise completa das evidências e das leis do estado do Novo México, determinei que há evidências suficientes para apresentar acusações criminais contra Alec Baldwin e outros membros da equipe de filmagem de ‘Rust'”, disse a primeira promotora judicial do Novo México, Mary Carmack-Altwies, na ocasião.
O primeiro assistente de direção do filme, Dave Halls, pessoa que entregou a arma a Baldwin, concordou em se declarar culpado de uso negligente de uma arma letal.
Além de Halyna, o diretor Joel Souza também ficou ferido quando Baldwin disparou durante um ensaio no set do filme de faroeste, em outubro de 2021. A arma estava carregada com munição real e não cenográfica.
Segundo a promotora, o ator tinha o dever de garantir que a arma e as balas fossem devidamente verificadas e que ele nunca deveria ter apontado para ninguém.
“Você não deve apontar uma arma para alguém que não está disposto a atirar”, disse a promotora Carmack-Altwies, em entrevista. “Isso vai para os padrões básicos de segurança.”
Baldwin negou a responsabilidade pela morte de Hutchins ao dizer que foi informado de que a arma estava “fria”, um termo da indústria que significa que é seguro de usar.
LEIA TAMBÉM
Alec Baldwin chega a acordo com a família de Halyna Hutchins, morta durante gravações do filme ‘Rust’
Alec Baldwin disparou arma que matou mulher durante gravações de filme, diz polícia
Defesa se manifesta
Após a Promotoria do Estado do Novo México anunciar que iria acusar formalmente Alec Baldwin por homicídio culposo, os advogados do ator descreveram a decisão como um “terrível erro judiciário”.
“Esta decisão distorce a trágica morte de Halyna Hutchins e representa um terrível erro judiciário”, disse o advogado de Baldwin, Luke Nikas, de Quinn Emanuel.
“O Sr. Baldwin não tinha motivos para acreditar que havia uma ‘bala viva’ na arma – ou em qualquer lugar no set de filmagem. Ele confiou nos profissionais com quem trabalhou, que lhe garantiram que a arma não tinha balas vivas. Vamos lutar contra isso acusações, e vamos vencer.”
A equipe jurídica da armeira Hannah Gutierrez-Reed chamou investigação de “falha e imprecisa”.
“Hannah está, e sempre esteve, muito emocionada e triste com este trágico acidente. Mas ela não cometeu homicídio involuntário”, disse Jason Bowles, advogado da Gutierrez-Reed.
“Essas acusações são o resultado de uma investigação muito falha e de uma compreensão imprecisa de todos os fatos. Pretendemos trazer toda a verdade à luz e acreditamos que Hannah será exonerada de irregularidades por um júri.”
Relembre o caso
A diretora de fotografia Halyna Hutchins foi morta, e o diretor Joel Souza foi ferido quando uma arma que Baldwin estava usando durante um ensaio em outubro de 2021 disparou uma bala real. O filme estava sendo filmado no Bonanza Creek Ranch, nos arredores de Santa Fé, Novo México.
O ator de “30 Rock” e “Saturday Night Live”, que também atuou como produtor em “Rust”, negou a responsabilidade pelo tiroteio.
Halyna Hutchins: quem era diretora morta por Alec Baldwin em set
Um teste forense do FBI do revólver de ação única que Baldwin estava usando descobriu que ele “funcionava normalmente” e não disparava sem que o gatilho fosse puxado.
O Escritório do Investigador Médico do Novo México considerou o tiroteio um acidente, dizendo que a arma não parecia ter sido carregada deliberadamente com uma munição real. As autoridades têm tentado determinar como uma bala real chegou ao set de filmagem.
Vídeo com Alec Baldwin na gravação de ‘Rust’ é divulgado
VÍDEOS: mais assistidos do g1

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Tuyo procura entender a infância em álbum autoral para crianças que inclui releitura da dupla Palavra Cantada

Published

on

By

Capa do álbum ‘Quem eu quero ser’, do trio Tuyo
Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Primeiro álbum infantil do Tuyo, em rotação desde 3 de outubro, Quem eu quero ser soa como consequência natural do single Música / Mais um dia (2022), lançado há dois anos pelo trio curitibano dentro do projeto britânico Brazilian lullabies e direcionado às crianças. Tanto que o álbum foi criado por Lay Soares, Lio Soares e Jean Machado a partir de convite feito pela mesma empresa distribuidora parceira da Apple Music, Platoon UK, que propôs a gravação do single de 2022.
Aceito o convite para gravar o disco infantil, o trio então se juntou à produtora e diretora musical Érica Silva para dar forma às oito músicas que compõem o álbum Quem eu quero ser e que gravitam em torno do universo infantil. A faixa evidenciada pelo Tuyo no embalo do lançamento do disco é Dógui, tema que versa sobre o encontro de criança com animal de estimação.
O álbum abre com Acordei, música gravada com arranjo sensorial. “Abrimos o disco provocando o ouvinte a abrir mão do pensamento linear, adulto, sob controle na tentativa de estabelecer logo de início esse acordo com a infância, com a mente que se deixa conduzir pelo mundo ao acordar. A composição se apresenta sob uma vestimenta mais experimental com recursos do lo-fi que está presente na nossa linguagem desde o início”, explica o grupo no texto em que detalha cada faixa do álbum Quem eu quero ser.
Entre temas autorais como Pode ficar feliz, Nota com nota, Tudo tem hora e Cantinho do pensamento (música banhada em mergulho do Tuyo na sonoridade do dub / reggae), o trio apresenta releitura de música do repertório da dupla Palavra Cantada. Criança não trabalha (Paulo Tatit e Arnaldo Antunes, 1998) virou Criança na abordagem atualizada do Tuyo.
“Este álbum registra a nossa tentativa de compreender a infância em primeira pessoa”, resume o Tuyo a respeito de Quem eu quero ser.
O trio Tuyo transforma ‘Criança não trabalha’ (1998), tema da dupla Palavra Cantada, em ‘Criança’, faixa do álbum ‘Quem eu quero ser’
Lucas Nery / Divulgação

Continue Reading

Festas e Rodeios

Rapper Budah lança o primeiro álbum, ‘Púrpura’, com nomes como Delacruz, Djonga e Duda Beat entre as 15 faixas

Published

on

By

Indicada ao BET Hip Hop Awards 2024, a artista capixaba segue movimento ascendente desde 2021 com mix sensual de trap com gêneros como R&B. Rapper Budah reúne no álbum ‘Púrpura’ produtores musicais como Dmax, Go Dassisti, Jok3r, Los Brasileiros, Pedro Lotto, Tibery e Wey
Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Desde 2021, a rapper capixaba Budah vem seguindo trajetória ascendente em movimento que incluiu a assinatura de contrato com a gravadora Universal Music no ano passado.
Nascida Brenda Rangel em Vila Velha (ES), mas criada em Cariacica (ES) em família musical, a cantora e compositora se tornou Budah ao se lançar na cena de rap e no universo do grafite do Espírito Santo.
Sete anos se passaram desde o lançamento em 2017 da primeira música autoral de Budah, Neguin, e a edição do primeiro álbum da artista, Púrpura, no mercado digital desde ontem, 4 de outubro.
Com as presenças de nomes como Djonga, Duda Beat, Delacruz, Azzy, MC Luanna, TZ da Coronel, Thiago Pantaleão e Day Limns, o álbum Púrpura sai após dezenas de singles – editados por Budah desde 2017, muitos em colaboração com outros artistas – e chega no rastro da indicação da rapper ao BET Hip Hop Awards 2024 na categoria Melhor flow internacional.
Capa do álbum ‘Púrpura’, de Budah
Divulgação
Formatado por vários produtores musicais, em time que inclui Dmax, Go Dassisti, Jok3r, Los Brasileiros, Pedro Lotto, Tibery e Wey, entre outros nomes, o álbum Púrpura parte do trap para abarcar com sensualidade gêneros como R&B, mote de temas como 812.
Antecedido pelo single Linha de frente, o álbum Púrpura reúne músicas como Deve ser horrível ser você, Hora H (gravada com a adesão de Azzy), Maré, Ninguém vai te superar (faixa turbinada com a presença de Djonga), Pouca roupa e Visão (com Duda Beat e Thiago Pantaleão). Dois interlúdios, Rádio e Nosso laço, costuram o repertório autoral de Budah no primeiro álbum da rapper.
Dez anos após jogar na internet em 2014 um bem recebido cover de Billionaire (2010), música do rapper Travie McCoy gravada com a participação de Bruno Mars, Budah segue em movimento com a intenção de cruzar a linha de frente do hip hop nacional. O lançamento do álbum Púrpura é bom passo na caminhada da artista.
Budah, artista capixaba nascida Brenda Rangel em Vila Velha (ES) e criada em Cariacica (ES), lança o primeiro álbum dez anos após ter jogado a primeira música na internet
Divulgação

Continue Reading

Festas e Rodeios

Caso Diddy: psiquiatra explica onda de comentários irônicos envolvendo denúncias a rapper

Published

on

By

Pessoas têm postado comentários ironizando toda a situação, que envolve crimes de violência física e sexual. Especialista cita que redes sociais amplificam o ‘efeito manada’. Psiquiatra explica onda de comentários irônicos envolvendo o caso Sean Combs
Sean “Diddy” Combs não saiu das notícias dos últimos dias. O rapper, que também é conhecido como Puff Daddy, foi preso no dia 16 de setembro sob a suspeita de tráfico sexual e agressão. O artista é acusado de abuso sexual e de drogar pessoas durante festas promovidas por ele.
Diddy nega todas as acusações, que são bem semelhantes às feitas por Cassie Ventura. A ex-namorada do rapper abriu um processo contra ele alegando que foi estuprada e violentada por mais de uma década.
Ponto a ponto: quem é Sean Diddy Combs e quais são as acusações que envolvem sua prisão
Além de tudo o que virou notícia sobre o caso, uma situação chamou a atenção nas redes sociais: apesar de todas as questões de violência física e sexual do caso, muita gente decidiu fazer piada e ironizar a situação.
Desde a prisão do rapper, a internet ficou cheia de postagens inspiradas nesse caso. Muitos delas apontam nomes de amigos famosos do cantor, como Jay-Z. Os dois têm uma relação bem próxima. O cantor, inclusive, já foi criticado por não ter se posicionado sobre o caso Diddy.
Caso Diddy: quem são os famosos citados nas notícias do escândalo
Quem são os sete filhos do rapper
Instagram de Sean Diddy Combs
Reprodução/Instagram
O Instagram do rapper, atualmente, conta só com duas fotos. Uma é de sua filha Chance, de 18 anos, e outra de sua caçula, Love, de 1 ano e 9 meses. No espaço para comentários, muitas piadinhas.
Muitas delas, de brasileiros que estão “culpando” Diddy por casos que aconteceram no país. Por exemplo, tem gente afirmando que não vai perdoar Diddy por ele ter empurrado Mc Kevin da sacada. O rapper brasileiro morreu em 2021 após cair do 5º andar de hotel na Barra da Tijuca. Tem gente que diz, também, que Diddy seria responsável pela morte do Silvio Santos. O apresentador morreu em agosto, aos 93 anos.
As postagens seguem a linha de teorias da conspiração que surgiram após a prisão de Diddy e que afirmam que ele estaria envolvido na morte de astros internacionais.
Existem ainda mais memes e tentativas de piadas com outras questões relacionadas ao caso: como a grande quantidade de garrafas de óleo de bebê encontradas na casa do rapper. Ou também sobre o fato de Justin Bieber ter Diddy como um de seus padrinhos musicais.
A falta do olhar do outro
Internautas criam memes ironizando caso de Sean Diddy Combs
Reprodução/Instagram
Autor de livros como “Viagem por dentro do cérebro”, “Doentia maldade” e “O lado bom do lado ruim”, o psiquiatra Daniel Barros explicou ao g1 que as pessoas tendem a contar piadas com temas graves, porque as redes sociais eliminam uma parte fundamental da interação humana: o olhar do outro.
“No ambiente virtual, não há um feedback imediato das reações emocionais dos interlocutores, como acontece nas interações face a face. E aí, sem ver o sofrimento ou a indignação diretamente, as pessoas não têm o freio social que normalmente as impediria de ironizar questões sérias”, afirma Daniel.
“Sem ver o sofrimento ou a indignação diretamente, as pessoas não têm o freio social que normalmente as impediria de ironizar questões sérias.”
“Assim, acabam expressando desprezo ou falta de empatia, algo que provavelmente não fariam no mundo real, onde o desconforto gerado pelas expressões de dor do outro seria mais evidente”, completa o psiquiatra.
O médico também comenta que as redes sociais amplificam o efeito manada. Esse comportamento é muito usado na psicologia para explicar como as pessoas, quando estão em grupo, agem e reagem de uma mesma forma, mesmo sem um planejamento.
“Quando uma pessoa faz um comentário irônico ou ofensivo, outros podem seguir o exemplo e agir da mesma maneira, sem refletir profundamente sobre o impacto disso. Essa propagação rápida de comportamentos antissociais se deve ao fato de que, nas redes, as respostas não são vistas em tempo real, o que dá uma sensação de anonimato e segurança, mesmo que parcial. Isso faz com que a escalada de agressividade e ironia ocorra de maneira mais veloz e generalizada.
Daniel ainda comenta que uma mudança em relação a esse tipo de atitude requer tempo e adaptação.
Mas ele explica que se a sociedade se tornar mais consciente dos efeitos negativos das redes sociais, talvez as pessoas desenvolvam novas formas de empatia e autorregulação no ambiente virtual.
“Um caminho potencial seria uma maior educação sobre os impactos de nossas ações on-line e o desenvolvimento de mecanismos de autorreflexão para pensar antes de postar.”

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.