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‘Idoso de 70 anos não é fã de RBD’: veja as tretas nas filas para compra de ingressos do grupo mexicano

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Fãs chegaram a sair no tapa no RJ. Banda fará quatro shows no Brasil no final de 2023: três em SP e um no RJ. Fãs de RBD reclamam da venda de ingressos em SP
Tapas, confusão, choro e gritaria marcaram os últimos dias dos fãs brasileiros da banda mexicana RBD.
O grupo fará três shows em SP e um no RJ da turnê “Soy Rebelde Tour” no final de 2023, mas todos os ingressos já se esgotaram.
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A empresa responsável pela venda das entradas Eventim, que já recebeu mais de 700 reclamações de fãs no Reclame Aqui, chegou a dizer que “alcançou, provavelmente, uma demanda inédita de venda de ingressos no país”.
Veja a seguir as tretas que rolaram até agora nas filas.
‘Idoso de 70 anos não é fã de RBD’
Tumulto no Pacaembu para compra de ingressos pro show do RBD
Em São Paulo, os ingressos começaram a ser vendidos na bilheteria do estádio do Pacaembu na sexta-feira (3), mas rapidamente se esgotaram. Houve empurra-empurra e confusão. Muitos fãs estavam esperando na fila há dias.
Renata Beltrame, lash designer, dormiu na fila e contou que não saiu do lugar.
“Um monte de cambista na frente, um monte de idoso que você sabe que está acompanhado com quem é jovem, com neto, entendeu? Você sabe que idoso com 70, 80 anos, não é fã do RBD. Um monte de gente com bebê de colo só para passar na frente. Se é castigante para gente, imagina para uma criança?”
A sexta-feira passada já tinha sido marcada por tumulto na venda, e algumas pessoas tentaram invadir a bilheteria.
Ingressos para RBD esgotados: por que fãs adultos seguem tão apaixonados por Rebelde?
‘Caos no site’
Ainda em São Paulo, a estudante de arquitetura Lorena Alves de Souza tentou comprar pela plataforma online, mas não conseguiu.
“O site é um caos, um caos. Eu entrei nele às 10h02 [as vendas se iniciaram às 10h] e já não valia mais. Consegui selecionar, mas não ia. Aí, minhas primas se ofereceram para vir [ao Pacaembu].
O portal de denúncias Reclame Aqui já registrou mais de 700 reclamações contra a Eventim, empresa responsável pela venda das entradas (veja aqui a reposta da empresa).
Procon-SP notifica empresa por problemas na venda de ingressos para shows da banda RBD
Fãs saíram no tapa no Rio
Fãs brigam em fila para compra de ingressos para show do RBD e imagens viralizam
No Rio de Janeiro, onde as vendas dos ingressos começaram no dia 27 de janeiro, fãs do RBD discutiram e trocaram tapas na fila.
A confusão começou com um bate-boca por um lugar na fila, que logo deu lugar a uma troca de tapas (veja vídeo acima).
Nas imagens, um fã vestido com um uniforme da seleção do México – país dos integrantes do grupo – aparece discutindo com uma mulher, que se exalta com ele e com outra mulher.
Em seguida, as duas mulheres começaram a brigar. Outros fãs se envolveram e trocaram tapas, enquanto algumas pessoas tentaram separá-los. A Polícia Militar foi chamada para controlar a confusão.
Briga entre fãs do RBD no Rio de Janeiro.
Reprodução
Choradeira dos fãs
Em meio a tantas emoções, teve fã que chorou de alegria por conseguir comprar o tão disputado ingresso para o show do RBD.
A auxiliar de dentista Mirela Chaves da Silva é uma delas. Ela conseguiu comprar o ingresso para o show em SP e caiu no choro, após ter acampado por sete dias na porta do estádio. “Não estou acreditando. Ai, meu Deus do céu. Obrigada, Deus.”
Fã do RBD guarda revistas, posters, CDs e DVDs da banda que marcou a infância dela
Arquivo pessoal
Por outro lado, teve fã que caiu em lágrimas, mas por frustração. É o caso curitibana do RBD Valquíria Furtado Lucena de Quadros, de 28 anos, que diz ter chorado ao não conseguir ingresso para a apresentação da banda mexicana no Brasil.
“Quando eu tentei comprar e vi que estava esgotado, eu chorei, fiquei triste, mas aí eu sei que vão abrir novas datas então ainda estou esperançosa de que posso conseguir os próximos. Também tenho um pouco de esperança que ainda vai ter algum show em Curitiba”, explicou Valquíria.
O RBD
Divulgação
Fãs do Paraná organizaram manifestação
Fãs querem fazer em manifestação em Curitiba
Reprodução/Instagram
Outro capítulo dessa novela chamada RBD é que fãs organizaram uma manifestação para tentar levar a banda mexicana para Curitiba, no Paraná.
Em uma rede social, eles divulgaram uma imagem afirmando que vão se reunir no dia 4 de fevereiro, no Jardim Botânico, que é um dos principais pontos turísticos da capital paranaense.
Kevin Silva, de 25 anos, é um dos fãs que gostaria de ver o RBD de perto em Curitiba. Foi ele quem teve a ideia de fazer a manifestação na capital paranaense. O fã contou que não conseguiu ingressos para as apresentações do Rio e São Paulo.
“Quando fui pensar em comprar, não pensei que se esgotaria tão rápido. Quando vi que já estava tudo esgotado, até desanimei. Porém, estou na animação e na esperança do show em Curitiba”, disse.

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Rapper Budah lança o primeiro álbum, ‘Púrpura’, com nomes como Delacruz, Djonga e Duda Beat entre as 15 faixas

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Indicada ao BET Hip Hop Awards 2024, a artista capixaba segue movimento ascendente desde 2021 com mix sensual de trap com gêneros como R&B. Rapper Budah reúne no álbum ‘Púrpura’ produtores musicais como Dmax, Go Dassisti, Jok3r, Los Brasileiros, Pedro Lotto, Tibery e Wey
Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Desde 2021, a rapper capixaba Budah vem seguindo trajetória ascendente em movimento que incluiu a assinatura de contrato com a gravadora Universal Music no ano passado.
Nascida Brenda Rangel em Vila Velha (ES), mas criada em Cariacica (ES) em família musical, a cantora e compositora se tornou Budah ao se lançar na cena de rap e no universo do grafite do Espírito Santo.
Sete anos se passaram desde o lançamento em 2017 da primeira música autoral de Budah, Neguin, e a edição do primeiro álbum da artista, Púrpura, no mercado digital desde ontem, 4 de outubro.
Com as presenças de nomes como Djonga, Duda Beat, Delacruz, Azzy, MC Luanna, TZ da Coronel, Thiago Pantaleão e Day Limns, o álbum Púrpura sai após dezenas de singles – editados por Budah desde 2017, muitos em colaboração com outros artistas – e chega no rastro da indicação da rapper ao BET Hip Hop Awards 2024 na categoria Melhor flow internacional.
Capa do álbum ‘Púrpura’, de Budah
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Formatado por vários produtores musicais, em time que inclui Dmax, Go Dassisti, Jok3r, Los Brasileiros, Pedro Lotto, Tibery e Wey, entre outros nomes, o álbum Púrpura parte do trap para abarcar com sensualidade gêneros como R&B, mote de temas como 812.
Antecedido pelo single Linha de frente, o álbum Púrpura reúne músicas como Deve ser horrível ser você, Hora H (gravada com a adesão de Azzy), Maré, Ninguém vai te superar (faixa turbinada com a presença de Djonga), Pouca roupa e Visão (com Duda Beat e Thiago Pantaleão). Dois interlúdios, Rádio e Nosso laço, costuram o repertório autoral de Budah no primeiro álbum da rapper.
Dez anos após jogar na internet em 2014 um bem recebido cover de Billionaire (2010), música do rapper Travie McCoy gravada com a participação de Bruno Mars, Budah segue em movimento com a intenção de cruzar a linha de frente do hip hop nacional. O lançamento do álbum Púrpura é bom passo na caminhada da artista.
Budah, artista capixaba nascida Brenda Rangel em Vila Velha (ES) e criada em Cariacica (ES), lança o primeiro álbum dez anos após ter jogado a primeira música na internet
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Caso Diddy: psiquiatra explica onda de comentários irônicos envolvendo denúncias a rapper

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Pessoas têm postado comentários ironizando toda a situação, que envolve crimes de violência física e sexual. Especialista cita que redes sociais amplificam o ‘efeito manada’. Psiquiatra explica onda de comentários irônicos envolvendo o caso Sean Combs
Sean “Diddy” Combs não saiu das notícias dos últimos dias. O rapper, que também é conhecido como Puff Daddy, foi preso no dia 16 de setembro sob a suspeita de tráfico sexual e agressão. O artista é acusado de abuso sexual e de drogar pessoas durante festas promovidas por ele.
Diddy nega todas as acusações, que são bem semelhantes às feitas por Cassie Ventura. A ex-namorada do rapper abriu um processo contra ele alegando que foi estuprada e violentada por mais de uma década.
Ponto a ponto: quem é Sean Diddy Combs e quais são as acusações que envolvem sua prisão
Além de tudo o que virou notícia sobre o caso, uma situação chamou a atenção nas redes sociais: apesar de todas as questões de violência física e sexual do caso, muita gente decidiu fazer piada e ironizar a situação.
Desde a prisão do rapper, a internet ficou cheia de postagens inspiradas nesse caso. Muitos delas apontam nomes de amigos famosos do cantor, como Jay-Z. Os dois têm uma relação bem próxima. O cantor, inclusive, já foi criticado por não ter se posicionado sobre o caso Diddy.
Caso Diddy: quem são os famosos citados nas notícias do escândalo
Quem são os sete filhos do rapper
Instagram de Sean Diddy Combs
Reprodução/Instagram
O Instagram do rapper, atualmente, conta só com duas fotos. Uma é de sua filha Chance, de 18 anos, e outra de sua caçula, Love, de 1 ano e 9 meses. No espaço para comentários, muitas piadinhas.
Muitas delas, de brasileiros que estão “culpando” Diddy por casos que aconteceram no país. Por exemplo, tem gente afirmando que não vai perdoar Diddy por ele ter empurrado Mc Kevin da sacada. O rapper brasileiro morreu em 2021 após cair do 5º andar de hotel na Barra da Tijuca. Tem gente que diz, também, que Diddy seria responsável pela morte do Silvio Santos. O apresentador morreu em agosto, aos 93 anos.
As postagens seguem a linha de teorias da conspiração que surgiram após a prisão de Diddy e que afirmam que ele estaria envolvido na morte de astros internacionais.
Existem ainda mais memes e tentativas de piadas com outras questões relacionadas ao caso: como a grande quantidade de garrafas de óleo de bebê encontradas na casa do rapper. Ou também sobre o fato de Justin Bieber ter Diddy como um de seus padrinhos musicais.
A falta do olhar do outro
Internautas criam memes ironizando caso de Sean Diddy Combs
Reprodução/Instagram
Autor de livros como “Viagem por dentro do cérebro”, “Doentia maldade” e “O lado bom do lado ruim”, o psiquiatra Daniel Barros explicou ao g1 que as pessoas tendem a contar piadas com temas graves, porque as redes sociais eliminam uma parte fundamental da interação humana: o olhar do outro.
“No ambiente virtual, não há um feedback imediato das reações emocionais dos interlocutores, como acontece nas interações face a face. E aí, sem ver o sofrimento ou a indignação diretamente, as pessoas não têm o freio social que normalmente as impediria de ironizar questões sérias”, afirma Daniel.
“Sem ver o sofrimento ou a indignação diretamente, as pessoas não têm o freio social que normalmente as impediria de ironizar questões sérias.”
“Assim, acabam expressando desprezo ou falta de empatia, algo que provavelmente não fariam no mundo real, onde o desconforto gerado pelas expressões de dor do outro seria mais evidente”, completa o psiquiatra.
O médico também comenta que as redes sociais amplificam o efeito manada. Esse comportamento é muito usado na psicologia para explicar como as pessoas, quando estão em grupo, agem e reagem de uma mesma forma, mesmo sem um planejamento.
“Quando uma pessoa faz um comentário irônico ou ofensivo, outros podem seguir o exemplo e agir da mesma maneira, sem refletir profundamente sobre o impacto disso. Essa propagação rápida de comportamentos antissociais se deve ao fato de que, nas redes, as respostas não são vistas em tempo real, o que dá uma sensação de anonimato e segurança, mesmo que parcial. Isso faz com que a escalada de agressividade e ironia ocorra de maneira mais veloz e generalizada.
Daniel ainda comenta que uma mudança em relação a esse tipo de atitude requer tempo e adaptação.
Mas ele explica que se a sociedade se tornar mais consciente dos efeitos negativos das redes sociais, talvez as pessoas desenvolvam novas formas de empatia e autorregulação no ambiente virtual.
“Um caminho potencial seria uma maior educação sobre os impactos de nossas ações on-line e o desenvolvimento de mecanismos de autorreflexão para pensar antes de postar.”

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Coldplay ainda faz música de verdade ou apenas trilha para palestra motivacional?

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‘Moon Music’, 10º álbum do grupo britânico, desperdiça boas participações em melodias ao mesmo tempo sem referência e sem identidade; veja análise do g1. g1 analisa ‘Moon Music’, novo álbum do Coldplay
O Coldplay lançou nesta sexta-feira (4) “Moon Music”, seu 10º álbum de estúdio — segundo o vocalista Chris Martin, o antepenúltimo da banda, que pretende parar de fazer música após o 12º trabalho. As dez novas faixas, no entanto, deixam a sensação de que eles já pararam.
Nas últimas décadas, o grupo britânico viveu uma das maiores transformações musicais do pop mundial. Foi do rock alternativo melancólico do disco “Parachutes” (2000), influenciado por nomes como Oasis e Radiohead, ao pop motivacional de arena, mostrado principalmente a partir de “Viva la Vida or Death and All His Friends”, de 2008.
A fase mais recente transformou o Coldplay em um fenômeno de venda de ingressos. Iniciada em 2022, a turnê global “Music of the Spheres” arrecadou US$ 945,7 milhões e foi descrita pela revista “Billboard” como a mais lucrativa de todos os tempos para uma banda de rock.
Coldplay no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues
No ano passado, o espetáculo visual cósmico, com lasers, fantoches e pulseirinhas coloridas, passou pelo Brasil em 11 apresentações de estádios, com entradas esgotadas.
Ainda assim, fãs mais antigos torcem o nariz — e torcem por algum indício de retorno da banda às raízes. Esses podem desencanar: o “Moon Music” segue a mesma atmosfera etérea-edificante do trabalho anterior de 2021, o que dá nome à turnê quase bilionária.
Nesses dois álbuns, “Music of the Spheres” e “Moon Music”, o ponto alto são as participações. O primeiro tem Selena Gomez e o grupo de k-pop BTS no auge. O novo disco traz a cantora nigeriana Ayra Starr enriquecendo os vocais de “Good Feelings”, pop funkeado sobre a importância de cultivar bons sentimentos.
Em “We Pray”, louvor com levada de rap, está o também nigeriano Burna Boy, outro astro do afrobeat. Com hits e artistas escalando nas paradas, o pop africano ganhou força global em 2024. Mas o que poderia ser uma boa referência no álbum do Coldplay acaba diluído em melodias que parecem de inteligência artificial.
O disco consegue ser, ao mesmo tempo, sem referências e sem identidade: os arranjos não se conectam de verdade com nenhum movimento musical. Já as letras falam de um mundo sem complexidade, onde apenas o poder do amor é capaz de resolver problemas geopolíticos e unir nações em guerra.
“One World”, a música que fecha o “Moon Music”, tem Chris Martin em um instrumental onírico repetindo as palavras “um mundo, apenas um mundo”, para depois concluir: “No fim, é só amor”.
Capa de ‘Moon Music’, 10º álbum do Coldplay
Divulgação
Escolha seu lugar
Não é exatamente para ouvir música que os fãs lotam as apresentações do Coldplay. Com ornamentações de todo tipo, os shows do grupo são vendidos como “experiências” que agradam também outros sentidos.
Mas, se ao vivo a combinação com elementos visuais ajuda a criar um clima mágico, no trabalho de estúdio tudo se torna bem mais monótono.
O Coldplay não está interessado na música em si, mas em guiar as sensações do público. E, sem pirotecnia ou chuva de papel picado, a experiência fica mais parecida com uma palestra motivacional.
Na música-título, que abre o álbum, há um instrumental ambiente de quase dois minutos, perfeito para os espectadores irem escolhendo seus lugares no auditório. Depois, o “Moon Music” encaminha o ouvinte para se animar em “Feels Like I’m Falling in Love”; para refletir em “We Pray”; se empoderar em “IAAM”; se emocionar ao lembrar de tempos mais difíceis em “All My Love”.
Quem consegue deixar o mau humor de lado para se entregar de corpo e alma a esse tipo de vivência pode dar o play tranquilo. Vai ser divertido. Os outros provavelmente vão achar um tanto cafona.

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