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Festas e Rodeios

Os shows do Grammy 2023: g1 lista TODAS as performances da premiação (da pior à melhor)

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Lizzo, Bad Bunny e homenagem aos 50 anos do hip hop foram destaques. Veja lista e leia breves reviews das apresentações durante a premiação. Noite teve Beyoncé recordista e Anitta indicada. Lizzo canta no Grammy 2023
REUTERS/Mario Anzuoni
Além do recorde de Beyoncé e das vitórias de Lizzo, Adele e Harry Styles, o Grammy teve performances dos principais concorrentes. A maior premiação americana da música anunciou os vencedores da edição de 2023 neste domingo (5), em Los Angeles.
Abaixo, o g1 lista as performances (da pior à melhor) e faz breves reviews.
Como foi o Grammy?
Beyoncé se tornou a maior vencedora de todos os tempos. Ela chegou a 32 prêmios e superou a marca anterior de 31 estatuetas do maestro Georg Solti. Porém, ela não ganhou nas categorias principais neste ano. Elas foram bem divididas. Harry Styles levou álbum do ano. Lizzo ficou com gravação do ano, e Bonnie Raitt, música do ano. Anitta estava indicada a revelação, mas o prêmio ficou com a cantora de jazz Samara Joy.
LISTA: Veja como foi a premiação
FOTOS: Tapete vermelho e discursos
Luke Combs
Estreante na premiação, Luke Combs cantou “Going, Going, Gone”. O cantor de 32 anos perdeu o prêmio de álbum country para Willie Nelson. Se ele é o futuro da música country hoje, então está complicado. Ele não traz nada de novo ao estilo, com boa voz empostada e postura sisuda.
Harry Styles
Harry Styles canta no Grammy 2023
REUTERS/Mario Anzuoni
A performance do carismático cantor inglês foi bonita visualmente: do figurino platinado esvoaçante às interações com os dançarinos. No quesito voz, porém, Harry Styles ficou devendo ao cantar seu megahit “As it was”, bom pop retrô delicinha e uma das mais ouvidas no mundo em 2022. Ele não cantou várias partes que exigem mais da voz e em outras optou por um registro mais grave e falado.
Kacey Musgraves, Quavo e Sheryl Crow
O tributo aos artistas mortos nos últimos meses foi protocolar. Kacey Musgraves tocou “Coal Miner’s Daughter”, cantada e composta pela estrela country Loretta Lynn (1960-2022). A versão cristalina foi seguida pela performance de Quavo. O rapper foi escalado por conta da morte do colega do trio Migos, o rapper Takeoff. A parte dele foi fechada por uma versão com autotune e emoção de “See you again”, trilha de “Velozes e Furiosos”. Sheryl Crow se apresentou com Bonnie Raitt e Mick Fleetwood, em homenagem a Christine Mcvie (que era do Fleetwood Mac). Fotos de Erasmo Carlos e Gal Costa apareceram no telão, em uma sequência que teve nomes como Jeff Beck e David Crosby.
DJ Khaled, Jay-Z, Lil Wayne, Rick Ross, John Legend e Fridayy
O encerramento do Grammy foi solene, com uma versão intensa de “God Did”. Conhecido por aglutinar talentos, o DJ e produtor americano Khaled comandou um time de peso, cantando uma balada sobre acreditar nos próprios sonhos com letra que cita o nome de Deus pouco menos de 50 vezes. A performance teve jeitão de fim de festa. Ou de culto.
Brandi Carlile
Catherine Shepherd e Brandi Carlile beijam no Grammy 2022
Angela Weiss/AFP
Ganhadora de dois prêmios de rock na pré-cerimônia, Brandi Carlile entregou uma performance certinha que pouco fez lembrar do country com o qual ela era mais associada. A cantora americana de 41 anos mostrou um pop rock bem tocado, bem cantado. A típica apresentação de meio de lista.
Kim Petras e Sam Smith
Kim Petras no Grammy 2023
KEVIN WINTER / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP
Primeira artista trans a ganhar o prêmio de Melhor performance pop de duo ou grupo, Kim Petras se apresentou com Sam Smith. Eles cantaram “Unholy”, em performance ao vivo melhor do que a de estúdio. Apresentados por Madonna, Kim e Sam fizeram um show com temática infernal, com luz vermelha e poses provocantes ao cantarem a música que chegou ao primeiro lugar nas paradas americanas.
Stevie Wonder e convidados
Stevie Wonder no Grammy 2023
KEVIN WINTER / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP
Stevie Wonder recebeu Smokey Robinson e o bluseiro Chris Stapleton para uma celebração à gravadora Motown. Fundada em 1959 na cidade americana de Detroit, ela ficou conhecida por ser um dos berços da soul music e do R&B, tendo revelado nomes como Wonder, Smokey, Jackson Five, Diana Ross e Marvin Gaye. A boa apresentação, no entanto, ficou um tanto aquém do legado da gravadora, com um medley rapidinho e seco.
Mary J. Blige
A cantora apresentou a balada soul “Good Morning Gorgeous”, que batiza o décimo-quarto álbum dela. Foi uma performance potente no estilo “só a voz importa”.
Steve Lacy
Uma das maiores surpresas nas paradas americanas em 2022, Steve Lacy cantou seu maior hit da carreira solo. “Bad Habit” é um soul alternativo levemente dançante. O integrante do grupo The Internet transpôs bem para o palco o som ouvido em estúdio, conhecido por camadas de pegada lo-fi (você está ouvindo e não sabe se aquele barulhinho sussurrado é da música ou não). Eficiente.
Bad Bunny
Bad Bunny canta no Grammy 2022
KEVIN WINTER / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP
O rapper porto-riquenho Bad Bunny abriu o Grammy cantando “Después de la Playa”, enquanto caminhava no meio da plateia com sua típica serenidade. Acostumado a inserir sonoridades ao seu trapeton (uma mistura de trap e reggaeton), o cantor fechou a apresentação com uma parte dedicada à salsa. A coreografia com vários bailarinos botou até Taylor Swift para dançar. No final, deixou um recado curto, mas importante: “Viva a música latina.”
Lizzo
Lizzo fez valer o clichê “soltou a voz”. Ela cantou um pedacinho de “About Damn Time” e emendou com versão intensa de “Special”, na qual alongou sílabas, fez piruetas vocais e mostrou poder vocal digno de reality shows de calouros. Foi uma performance old school. Bom saber que cantoras também cantam. O prêmio de Melhor Gravação do Ano foi justo.
50 anos do hip hop
Tributo aos 50 anos do hip hop no Grammy 2023
Chris Pizzello/Invision/AP
Foi como um festival de programação imbatível, pensada por Questlove, produtor e músico do Roots. Ficou difícil competir com um desfile de clássicos do estilo, de “The Message” (do Grandmaster Flash and the Furious Five) a “Hot in Here” (Nelly). Cada artista tinha poucos segundos para representar cada canção, porque o line´up era enorme: com nomes como Big Boi, Busta Rhymes, De La Soul, DJ Jazzy Jeff, Missy Elliott, Future, Grandmaster Flash, Ice-T, Lil Baby, Lil Wayne, Method Man, Nelly, Public Enemy, Queen Latifah, Run-DMC, Salt-N-Pepa, DJ Spinderella, Scarface, Swizz Beatz e Too $hort. “Fomos do Bronx ao TikTok, para todo mundo”, resumiu LL Cool J, citando o bairro americano.

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Coldplay ainda faz música de verdade ou apenas trilha para palestra motivacional?

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‘Moon Music’, 10º álbum do grupo britânico, desperdiça boas participações em melodias ao mesmo tempo sem referência e sem identidade; veja análise do g1. g1 analisa ‘Moon Music’, novo álbum do Coldplay
O Coldplay lançou nesta sexta-feira (4) “Moon Music”, seu 10º álbum de estúdio — segundo o vocalista Chris Martin, o antepenúltimo da banda, que pretende parar de fazer música após o 12º trabalho. As dez novas faixas, no entanto, deixam a sensação de que eles já pararam.
Nas últimas décadas, o grupo britânico viveu uma das maiores transformações musicais do pop mundial. Foi do rock alternativo melancólico do disco “Parachutes” (2000), influenciado por nomes como Oasis e Radiohead, ao pop motivacional de arena, mostrado principalmente a partir de “Viva la Vida or Death and All His Friends”, de 2008.
A fase mais recente transformou o Coldplay em um fenômeno de venda de ingressos. Iniciada em 2022, a turnê global “Music of the Spheres” arrecadou US$ 945,7 milhões e foi descrita pela revista “Billboard” como a mais lucrativa de todos os tempos para uma banda de rock.
Coldplay no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues
No ano passado, o espetáculo visual cósmico, com lasers, fantoches e pulseirinhas coloridas, passou pelo Brasil em 11 apresentações de estádios, com entradas esgotadas.
Ainda assim, fãs mais antigos torcem o nariz — e torcem por algum indício de retorno da banda às raízes. Esses podem desencanar: o “Moon Music” segue a mesma atmosfera etérea-edificante do trabalho anterior de 2021, o que dá nome à turnê quase bilionária.
Nesses dois álbuns, “Music of the Spheres” e “Moon Music”, o ponto alto são as participações. O primeiro tem Selena Gomez e o grupo de k-pop BTS no auge. O novo disco traz a cantora nigeriana Ayra Starr enriquecendo os vocais de “Good Feelings”, pop funkeado sobre a importância de cultivar bons sentimentos.
Em “We Pray”, louvor com levada de rap, está o também nigeriano Burna Boy, outro astro do afrobeat. Com hits e artistas escalando nas paradas, o pop africano ganhou força global em 2024. Mas o que poderia ser uma boa referência no álbum do Coldplay acaba diluído em melodias que parecem de inteligência artificial.
O disco consegue ser, ao mesmo tempo, sem referências e sem identidade: os arranjos não se conectam de verdade com nenhum movimento musical. Já as letras falam de um mundo sem complexidade, onde apenas o poder do amor é capaz de resolver problemas geopolíticos e unir nações em guerra.
“One World”, a música que fecha o “Moon Music”, tem Chris Martin em um instrumental onírico repetindo as palavras “um mundo, apenas um mundo”, para depois concluir: “No fim, é só amor”.
Capa de ‘Moon Music’, 10º álbum do Coldplay
Divulgação
Escolha seu lugar
Não é exatamente para ouvir música que os fãs lotam as apresentações do Coldplay. Com ornamentações de todo tipo, os shows do grupo são vendidos como “experiências” que agradam também outros sentidos.
Mas, se ao vivo a combinação com elementos visuais ajuda a criar um clima mágico, no trabalho de estúdio tudo se torna bem mais monótono.
O Coldplay não está interessado na música em si, mas em guiar as sensações do público. E, sem pirotecnia ou chuva de papel picado, a experiência fica mais parecida com uma palestra motivacional.
Na música-título, que abre o álbum, há um instrumental ambiente de quase dois minutos, perfeito para os espectadores irem escolhendo seus lugares no auditório. Depois, o “Moon Music” encaminha o ouvinte para se animar em “Feels Like I’m Falling in Love”; para refletir em “We Pray”; se empoderar em “IAAM”; se emocionar ao lembrar de tempos mais difíceis em “All My Love”.
Quem consegue deixar o mau humor de lado para se entregar de corpo e alma a esse tipo de vivência pode dar o play tranquilo. Vai ser divertido. Os outros provavelmente vão achar um tanto cafona.

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Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

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Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo
Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher
♫ NOTÍCIA
♪ Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro.
Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo.
Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller.
Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo.
Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas.
Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo.
O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo.
Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records
Dunja Opalko / Divulgação

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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