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Festas e Rodeios

Letícia Colin fala de sonho na carreira musical após participar de trilha sonora de série e novela

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Em entrevista ao g1, atriz também falou sobre indicação ao Emmy Internacional, celebrou ‘Onde está meu coração’ na TV aberta e falou sobre a importância da maternidade para ‘organizar seu mundo’. Letícia Colin celebra série na TV aberta e fala sobre sonho na música
“Um caos em organização”. Essa é a frase usada por Letícia Colin para se definir.
Ela, que recebe dos fãs elogios como “intensa”, diz que o comentário faz sentido pois está sempre tentando organizar essa intensidade e “essa quantidade de impulsos, de desejos, de pensamentos”.
“Um milagre que eu tenha conseguido chegar até aqui”, brinca a atriz durante entrevista ao g1. “Eu tenho me dado conta do meu processo, que é muito realmente caótico mesmo. Mas eu acho que o caos é maravilhoso, né? Tudo veio do caos, o universo, as coisas….”
Letícia ainda afirma que o filho Uri, de 3 anos, de sua relação com o também ator Michel Melamed, tem a ajudado no processo de “organização do seu mundo”.
“Eu tô entendendo agora essa coisa de ser mãe. É organizar um pouco a absorção do mundo e dos impulsos e dos desejos para o bebê, para criança que está se desenvolvendo. Eu acho que foi bem bom, para mim, ser mãe, clinicamente falando”, diz a atriz aos risos.
No bate-papo com o g1, Letícia ainda falou sobre a entrada da série “Onde está meu coração” na TV aberta, a indicação ao Emmy Internacional de Melhor Atriz por seu trabalho no projeto, além de revelar o sonho de investir na carreira musical.
“Um dia eu quero conseguir fazer um show, lançar um trabalho de música”. Ney Matogrosso seria uma das inspirações de Letícia.
Leia entrevista com Letícia Colin:
Letícia Colin chega ao Emmy Internacional 2022
Eduardo Munoz/Reuters
g1 – “Onde está meu coração” estreou agora, em 2023, na TV aberta. Mas ela foi gravada em 2019. Após quatro anos, você acha que ao assistir vai pensar em mudanças que poderia fazer em cena, em formas diferentes para conduzir a personagem?
Letícia Colin – Eu acho que não. Eu acho que tudo é aquele momento ali, aquela pessoa que eu era, né? Porque quatro anos…eu fui mãe. E os quatro anos do Bolsonaro. E em quatro anos, tanta coisa aconteceu.
Aquela pessoa que eu era ali fez o melhor que pôde, e eu tento sempre olhar para os meus trabalhos hoje em dia assim, de uma maneira mais generosa.
E especialmente nesse trabalho foi um mergulho muito profundo e belo, por conta do tema.
Eu comemoro muito que a gente veja essa série na TV aberta pela urgência da gente avançar nesse olhar para dependência química, pra adicção, pra política de drogas. Acho que isso a gente ainda trata de uma maneira muito preconceituosa, muito hipócrita, porque todos nós sabemos o quão livremente todas as substâncias ilegais circulam pela nossa sociedade, né?
E acredito que somos seres compulsivos. Por várias coisas. Cada um vai dando uma vazão ali para essa ebulição interior que a gente tem.
Acho que a Amanda é uma mulher que se sente um pouco fora. E acho que todos nós nos sentimos assim em algum momento. É uma série adulta que fala sobre esse assunto de uma maneira adulta. Com respeito, com tempo, incorporando as recaídas, mostrando como são as rodas do NA (Narcóticos Anônimos), mostrando como é uma clínica, como funciona a internação compulsória, como é a internação voluntária, a diferença desses processos.
E para quem gosta de séries intensas e emocionantes, é um prato cheio porque é uma história de um renascimento. Tenho muito orgulho desse trabalho.
g1 – Quando você foi estudar sua personagem, você já tinha toda essa visão sobre adicção ou a Amanda te mudou ou ensinou algo em relação a tudo isso?
Leticia Colin – Eu tinha uma visão mais humanista da coisa. Obviamente eu sempre entendi que era uma questão de saúde, não é uma questão de polícia, que é o que acontece na nossa sociedade. A gente trata com violência, com punição, uma doença. Então eu tinha um pouco essa clareza assim de como olhar esse assunto. Mas nem se compara quando você vai a campo.
Você estar na Cracolândia, ainda tinha um pouco do programa De Braços Abertos, que depois foi sendo desmontado pelo desgoverno todo que a gente viveu nesses quatro anos.
Mas eu pude ver que, por exemplo, o CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), que funciona 24 horas por dia. Você chega e é atendido. As rodas de conversa, o atendimento médico. Especialmente, eu acho que a cura pela palavra foi algo que me comoveu muito.
Quando a gente vê isso aplicado em grupos grandes, de pessoas que estão intenso sofrimento por um abuso de uma substância conseguindo se manter, dia após dia, só por hoje, de uma forma lúcida através da palavra, ouvindo e trocando as experiências, é fascinante. É muito emocionante.
Médica Amanda (Letícia Colin) é viciada em droga na série “Onde Está Meu Coração”
Globo/Fábio Rocha
g1 – Quanto tempo você ficou nesses projetos para a preparação da personagem?
Leticia Colin – A gente ficou uns 5, 6 meses nesse processo de estudo. E também tinha a preparação da parte médica, né? Porque ela era uma personagem que tinha que ter as habilidades de quem tá ali no pronto-socorro, na emergência, recebendo os pacientes.
Então eu fui no InCor, no Hospital das Clínicas, entrei na sala de cirurgia, acompanhei algumas cirurgias.
Tive a sorte de ter o Dr. Roberto Kalil, que é um médico de São Paulo cardiologista, e da mesma área da Amanda. Ele me levou para muitos lugares. Eu fiz um curso de emergência, participei de algumas aulas que eu tinha que fazer umas manobras de ventilação e de massagem cardíaca.
Mas assim, às vezes coisas muito simples, eu achava muito difícil. Tipo abrir e fechar a maca com velocidade. É muito difícil ser médico em vários aspectos, e às vezes até os mais triviais.
Eu me preparei muito. Mas quando chegou nessa cena, eu falei: “Meu Deus, eu esqueci que tinha que abrir a maca”. Bons momentos de risadas também.
g1 – E com esse trabalho você foi indicada ao Emmy internacional no ano passado. Como essa indicação mexe na sua carreira? E você ficou chateada por não ter vencido?
Leticia Colin – Não. Zero chateado, imagina. Foi lindo, foi o máximo, eu amei. Eu achei um prêmio que realmente valoriza o nosso trabalho. Ele contempla todas as áreas, ele premia documentários, jornalismo, atores, e é do mundo inteiro. Então é lindo, porque a gente vê que o nosso ofício é o mesmo, que a gente se interessa por contar histórias, né? E que tem uma produção tão diversa de coisas tão maravilhosas para a gente assistir.
Eu voltei com uma lista gigante de lá, pra ver os colegas que também estavam concorrendo. Ah, eu achei fantástico. Eu adoraria voltar.
g1 – Quando você vai a um evento como esse, acaba conhecendo muita gente de vários países, como você comentou. Isso fez ou faz você pensar em uma carreira internacional? Está nos seus planos?
Letícia Colin – Não, não. Eu fico muito orgulhosa de poder falar a minha língua e levar meu trabalho para vários lugares. Acho que de alguma maneira essa série está sendo vista no mundo todo.
Pra mim, o fato de ter amigos, por exemplo, que moram fora do Brasil e assistem minhas séries, eu já me sinto internacional.
Mas a coisa de falar o inglês, de investir numa carreira, de parar minha vida aqui agora, isso eu não tenho vontade.
Eu me lembro muito de ter lido uma vez uma entrevista do Ricardo Dárin porque perguntam sempre isso para ele — não me comparando com Ricardo Dárin, porque o Dárin é o Dárin –, mas falando: ‘E Los Angeles, Nova York, e Estados Unidos? Você não tem vontade de receber um Oscar, fazer cinema americano?’.
Ele falava: ‘Eu acho muito linda a indústria deles, mas eu adoro a minha indústria. Eu adoro falar espanhol, estar aqui no meu país, e tem muitos diretores com quem eu ainda quero trabalhar’.
Então eu roubei um pouco para mim isso. Tem um monte de gente que eu quero conhecer, que eu quero fazer. Estou feliz de falar português e ter trabalho aqui. Me sinto muito privilegiada, abençoada, porque é uma profissão difícil, né?
Leticia Colin em “Todas as Flores”
Globo/Estevam Avellar
g1 – Além do seu trabalho como atriz, você também está como cantora na trilha sonora da série e, também, da novela “Todas as Flores”. Como que foi esse processo da música na sua vida, na sua carreira?
Letícia Colin – Eu tô cada vez mais próxima da música. Com mais música no meu dia a dia, com mais música pros meus processos de criação dos personagens, e também do canto.
Eu trabalhei com diretores que gostam de atores que cantam ou que valorizam isso e que ficam com isso na cabeça. Tipo a Luiza Lima, que é diretora da série, ela sabia que eu cantava. Eu já tinha feito “Nada será como antes” antes e fiz um teste que eu cantei pra eles. Então acho que isso ficou.
E aí tem essa conversa de uma coisa um pouco mais íntima e aconchegante, dessa protagonista, no caso da Amanda, que também canta e que tem uma um mundo bem delicado e mais lúdico que a música traz, e que abre a série.
Eu fiquei muito feliz. Duas músicas que eu cantei (“Mora na filosofia” e “As Rosas Não Falam) gravadas no soundtrack de uma novela. É um super sonho.
Pra mim, que ficava meio tímida e falava “Ai, não sei se eu sei cantar, ou se eu vou um dia ser cantora”, é um sonho realizado.
E um dia eu quero conseguir fazer um show, lançar um trabalho de música.
É uma coisa que eu espero conseguir na agenda essa maré boa para poder fazer música, porque eu gosto demais da sensação de cantar.
g1 – E em qual ritmo você vai investir, cantar? O que você gosta de ouvir?
Leticia Colin – Eu gosto muito de Ney Matogrosso, então eu faria, eu gostaria… — Olha ela, humilde (risos) — tentando pensar numa linha, numa coisa inspiradora.
O Ney, para mim, ele é uma figura quase religiosa. Eu sou um pouco devota do Ney Matogrosso. Acho ele um artista incrível. Ele é um imortal, é impecável. Ele com certeza seria uma referência. Até a parte do Secos & Molhados, com a parte mais romântica, com as composições do Cazuza. Eu me amarro.
Mas eu também adoro rock. Eu teria que encontrar grandes parceiros musicais aí para poder fazer essa magia. Misturar um pouco de Blondie, um pouco de rock dos anos 1980, Rolling Stones, seria uma salada por aí.
Sophie Charlotte e Letícia Colin cantando em trilha de “Todas as Flores”
Globo / Estevam Avellar
g1 – Bom, você fez uma série de elogios ao Ney, mas as redes sociais estão cheias de elogios a você. Seus últimos trabalhos renderam comentários como “intensa”, “impecável”, “incrível”, “absurda”, “uma das melhores atrizes dessa geração”. Você fica de olho nas redes? Como que absorve esse tipo de comentário?
Leticia Colin – De vez em quando eu vou lá dar uma olhada. Por sorte, a maioria é predominantemente positiva. Fico muito feliz. E me divirto muito, porque a internet é um espaço de um vocabulário e de uma criatividade muito divertidos, né? Eu fico feliz, porque a gente faz para quem tá vendo mesmo. Então eu preciso que as pessoas assistam, preciso que as pessoas se envolvam com as minhas histórias, e meu convite é sempre esse: vamos nessa?.
Então a pessoa tem que comprar essa parada. Com essa multiplicidade de opções que a gente tem, que a gente fica até perdido às vezes no streaming, eu acho que é um compromisso nosso, dos artistas, de sermos atraentes, para que a gente consiga capturar o seu interesse para assistir. Então eu sinto que meu trabalho tá sendo bem feito, né? Fico muito feliz.
g1- Essas são características que o público cita sobre você. Mas e Letícia por Letícia? Como que você se identifica?
Leticia Colin – O caos (risos). Um milagre que eu tenha conseguido chegar até aqui.
Não, é porque eu tenho me percebido, tenho me dado conta do meu processo, que é muito realmente caótico mesmo. Mas eu acho que o caos é maravilhoso, né? Tudo veio do caos, o universo, as coisas…
Eu acho que eu tô sempre nessa direção tentando organizar um pouco essa minha intensidade, como as pessoas falaram aí, faz sentido, essa quantidade de impulsos, de desejos, de pensamentos.
Eu acho que eu sou uma pessoa do muito, do excesso. Então agora estou com 33, e mãe… Tem me ajudado muito o processo do Uri, de organizar. Eu estou entendendo agora essa coisa de ser mãe, organizar um pouco a absorção do mundo e dos impulsos e dos desejos para o bebê, para criança que está se desenvolvendo. Esse processo meu da escolha, organizando o mundinho dele, tem ajudado a organizar o meu. Eu acho que foi bem bom, para mim, ser mãe, clinicamente falando.
Mas eu diria assim, se fosse uma frase, seria: “um caos em organização”.
Letícia Colin com o filho, Uri, e o marido, Michel Melamed
Reprodução/Instagram

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Coldplay ainda faz música de verdade ou apenas trilha para palestra motivacional?

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‘Moon Music’, 10º álbum do grupo britânico, desperdiça boas participações em melodias ao mesmo tempo sem referência e sem identidade; veja análise do g1. g1 analisa ‘Moon Music’, novo álbum do Coldplay
O Coldplay lançou nesta sexta-feira (4) “Moon Music”, seu 10º álbum de estúdio — segundo o vocalista Chris Martin, o antepenúltimo da banda, que pretende parar de fazer música após o 12º trabalho. As dez novas faixas, no entanto, deixam a sensação de que eles já pararam.
Nas últimas décadas, o grupo britânico viveu uma das maiores transformações musicais do pop mundial. Foi do rock alternativo melancólico do disco “Parachutes” (2000), influenciado por nomes como Oasis e Radiohead, ao pop motivacional de arena, mostrado principalmente a partir de “Viva la Vida or Death and All His Friends”, de 2008.
A fase mais recente transformou o Coldplay em um fenômeno de venda de ingressos. Iniciada em 2022, a turnê global “Music of the Spheres” arrecadou US$ 945,7 milhões e foi descrita pela revista “Billboard” como a mais lucrativa de todos os tempos para uma banda de rock.
Coldplay no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues
No ano passado, o espetáculo visual cósmico, com lasers, fantoches e pulseirinhas coloridas, passou pelo Brasil em 11 apresentações de estádios, com entradas esgotadas.
Ainda assim, fãs mais antigos torcem o nariz — e torcem por algum indício de retorno da banda às raízes. Esses podem desencanar: o “Moon Music” segue a mesma atmosfera etérea-edificante do trabalho anterior de 2021, o que dá nome à turnê quase bilionária.
Nesses dois álbuns, “Music of the Spheres” e “Moon Music”, o ponto alto são as participações. O primeiro tem Selena Gomez e o grupo de k-pop BTS no auge. O novo disco traz a cantora nigeriana Ayra Starr enriquecendo os vocais de “Good Feelings”, pop funkeado sobre a importância de cultivar bons sentimentos.
Em “We Pray”, louvor com levada de rap, está o também nigeriano Burna Boy, outro astro do afrobeat. Com hits e artistas escalando nas paradas, o pop africano ganhou força global em 2024. Mas o que poderia ser uma boa referência no álbum do Coldplay acaba diluído em melodias que parecem de inteligência artificial.
O disco consegue ser, ao mesmo tempo, sem referências e sem identidade: os arranjos não se conectam de verdade com nenhum movimento musical. Já as letras falam de um mundo sem complexidade, onde apenas o poder do amor é capaz de resolver problemas geopolíticos e unir nações em guerra.
“One World”, a música que fecha o “Moon Music”, tem Chris Martin em um instrumental onírico repetindo as palavras “um mundo, apenas um mundo”, para depois concluir: “No fim, é só amor”.
Capa de ‘Moon Music’, 10º álbum do Coldplay
Divulgação
Escolha seu lugar
Não é exatamente para ouvir música que os fãs lotam as apresentações do Coldplay. Com ornamentações de todo tipo, os shows do grupo são vendidos como “experiências” que agradam também outros sentidos.
Mas, se ao vivo a combinação com elementos visuais ajuda a criar um clima mágico, no trabalho de estúdio tudo se torna bem mais monótono.
O Coldplay não está interessado na música em si, mas em guiar as sensações do público. E, sem pirotecnia ou chuva de papel picado, a experiência fica mais parecida com uma palestra motivacional.
Na música-título, que abre o álbum, há um instrumental ambiente de quase dois minutos, perfeito para os espectadores irem escolhendo seus lugares no auditório. Depois, o “Moon Music” encaminha o ouvinte para se animar em “Feels Like I’m Falling in Love”; para refletir em “We Pray”; se empoderar em “IAAM”; se emocionar ao lembrar de tempos mais difíceis em “All My Love”.
Quem consegue deixar o mau humor de lado para se entregar de corpo e alma a esse tipo de vivência pode dar o play tranquilo. Vai ser divertido. Os outros provavelmente vão achar um tanto cafona.

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Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

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Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo
Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher
♫ NOTÍCIA
♪ Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro.
Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo.
Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller.
Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo.
Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas.
Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo.
O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo.
Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records
Dunja Opalko / Divulgação

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
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♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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