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Personagem trans, voos e aulas de feitiços: veja polêmicas e destaques de ‘Hogwarts Legacy’, novo game da franquia ‘Harry Potter’

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Segundo a imprensa internacional, game apresenta a primeira personagem trans da franquia; tema repercutiu porque, nos últimos anos, a escritora J. K. Rowling fez comentários transfóbicos. ‘Legacy’ será lançado nesta sexta-feira (10). Hogwarts Legacy, jogo do Harry Potter
Divulgação/Warner Bros/Portkey Games
“Hogwarts Legacy”, jogo da franquia “Harry Potter”, será oficialmente disponibilizado ao público nesta sexta-feira (10). Distribuído pela Warner Bros, o game de RPG chega envolto em polêmicas e curiosidades.
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🎮 Como funciona o game? O jogo propõe que o jogador “crie seu próprio legado”, informa a Portkey Games, desenvolvedora do lançamento.
👀 Polêmica: O principal barulho em torno da produção, contudo, tem relação com o fato de ela trazer aquela que vem sendo apresentada pela imprensa internacional como “a primeira personagem trans da franquia”, Sirona Ryan.
Os desenvolvedores de “Legacy”, no entanto, não anunciaram isso oficialmente.
Na terça-feira (7), a revista “Forbes” publicou uma reportagem na qual descreve que “Sirona é uma bruxa que dirige uma taverna na vila de Hogsmeade, um NPC (personagem não jogador) com quem o usuário pode falar”.
“Embora Sirona não diga abertamente que é uma mulher trans, ela insinua isso por meio de um diálogo, quando fala sobre seus antigos colegas de classe e diz: ‘Levou apenas um segundo para perceberem que, na verdade, eu era uma bruxa, não um bruxo'”, afirma a reportagem.
Apesar da criação da personagem, internautas criticaram o nome escolhido, já que Sirona começa com “Sir”, que significa “senhor” em inglês.
Sirona Ryan é uma personagem trans do game
Reprodução
🗣️ Repercussão da personagem trans: A criação de Sirona Ryan ganhou a internet e esteve entre os assuntos mais comentados das redes sociais nos últimos dias.
Um dos motivos que gerou a repercussão é que autora dos livros de Harry Potter, a britânica J. K. Rowling fez comentários transfóbicos em suas redes sociais nos últimos anos.
Em junho de 2020, ela respondeu a um artigo do site de desenvolvimento global “Devex” sobre a desigualdade no mundo pós-Covid para “pessoas que menstruam”.
Na ocasião, a escritora postou no Twitter: “‘Pessoas que menstruam’. Tenho certeza de que costumava haver uma palavra para essas pessoas. Alguém me ajude? Wumben? Wimpund? Woomud? [modificações propositais da palavra ‘woman’, mulher em inglês]”.
Críticos apontaram que as visões de Rowling igualavam feminilidade à menstruação – sendo que há muitos homens transsexuais que menstruam, e muitas mulheres trans que não.
No dia seguinte ao post, o ator Daniel Radcliffe, que deu vida a “Harry Potter” no cinema, rebateu a criadora da série e escreveu: “Mulheres trans são mulheres”.
J. K. Rowling não está envolvida com o desenvolvimento do jogo.
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Hogwarts Legacy será lançado dia 10 de fevereiro de 2023
Divulgação/Warner Bros/Portkey Games
Veja, abaixo, perguntas e respostas sobre ‘Hogwarts Legacy’:
📚 O game é uma adaptação direta dos livros ou filmes?
De acordo com a desenvolvedora do jogo, a Portkey Game, “Hogwarts Legacy” não é uma adaptação direta dos livros e filmes da franquia “Harry Potter”.
Apesar disso, a produção é fiel ao universo mágico do mundo bruxo.
🎮 Como é o jogo?
Hogwarts Legacy é um RPG de ação imersivo e de mundo aberto ambientado no mundo bruxo dos anos 1800.
A história mostra a vida de estudantes da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
🗓️ Quando Hogwarts Legacy estará disponível?
10 de fevereiro para PlayStation®5, Xbox Series X|S e PC;
4 de abril para PlayStation®4 e Xbox One;
e 25 de julho para Nintendo Switch.
⚡ Será possível ver Harry Potter, Hermione Granger ou Ron Weasley no jogo?
A resposta é não.
“Hogwarts Legacy” se passa nos anos 1800, antes, portanto, do período das histórias originais de J. K. Rowling.
🎩 Os jogadores podem escolher sua casa de Hogwarts em ‘Hogwarts Legacy’?
Os jogadores podem escolher sua casa em Hogwarts no início do game.
🧹 ‘Hogwarts Legacy’ tem voo de vassoura?
O voo de vassoura é um método de viagem em Hogwarts Legacy e também há competições.
Os jogadores, inclusive, podem fazer “aula” para adquirir habilidades.
📜 Que aulas frequentam os personagens de ‘Hogwarts Legacy’? Os jogadores participarão de aulas como:
feitiços;
defesa contra as artes das trevas;
herbologia;
e poções.
🏰 O jogo acontece apenas no Castelo de Hogwarts?
“Hogwarts Legacy” tem cenários conhecidos e novos, incluindo a Floresta Proibida e a Vila de Hogsmeade.
🕹️ J. K. Rowling está envolvida com o jogo?
O material de divulgação de “Legacy” no site da Portkey Games informa que a autora não está envolvida na criação do jogo.
“Ela [J. K. Rowling] não está envolvida na criação do jogo, mas como criadora do mundo bruxo e uma das maiores contadoras de histórias do mundo, seus escritos extraordinários são a base de todos os projetos no mundo bruxo. Essa não é uma nova história de J. K. Rowling, no entanto, colaboramos com sua equipe em todos os aspectos do jogo para garantir que ele permaneça alinhado com as experiências mágicas que os fãs esperam.”
Foto de 15 de novembro mostra escritora J.K. Rowling ao chegar para a avant-première de filme em Londres, na Inglaterra
Neil Hall/ Reuters
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Coldplay ainda faz música de verdade ou apenas trilha para palestra motivacional?

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‘Moon Music’, 10º álbum do grupo britânico, desperdiça boas participações em melodias ao mesmo tempo sem referência e sem identidade; veja análise do g1. g1 analisa ‘Moon Music’, novo álbum do Coldplay
O Coldplay lançou nesta sexta-feira (4) “Moon Music”, seu 10º álbum de estúdio — segundo o vocalista Chris Martin, o antepenúltimo da banda, que pretende parar de fazer música após o 12º trabalho. As dez novas faixas, no entanto, deixam a sensação de que eles já pararam.
Nas últimas décadas, o grupo britânico viveu uma das maiores transformações musicais do pop mundial. Foi do rock alternativo melancólico do disco “Parachutes” (2000), influenciado por nomes como Oasis e Radiohead, ao pop motivacional de arena, mostrado principalmente a partir de “Viva la Vida or Death and All His Friends”, de 2008.
A fase mais recente transformou o Coldplay em um fenômeno de venda de ingressos. Iniciada em 2022, a turnê global “Music of the Spheres” arrecadou US$ 945,7 milhões e foi descrita pela revista “Billboard” como a mais lucrativa de todos os tempos para uma banda de rock.
Coldplay no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues
No ano passado, o espetáculo visual cósmico, com lasers, fantoches e pulseirinhas coloridas, passou pelo Brasil em 11 apresentações de estádios, com entradas esgotadas.
Ainda assim, fãs mais antigos torcem o nariz — e torcem por algum indício de retorno da banda às raízes. Esses podem desencanar: o “Moon Music” segue a mesma atmosfera etérea-edificante do trabalho anterior de 2021, o que dá nome à turnê quase bilionária.
Nesses dois álbuns, “Music of the Spheres” e “Moon Music”, o ponto alto são as participações. O primeiro tem Selena Gomez e o grupo de k-pop BTS no auge. O novo disco traz a cantora nigeriana Ayra Starr enriquecendo os vocais de “Good Feelings”, pop funkeado sobre a importância de cultivar bons sentimentos.
Em “We Pray”, louvor com levada de rap, está o também nigeriano Burna Boy, outro astro do afrobeat. Com hits e artistas escalando nas paradas, o pop africano ganhou força global em 2024. Mas o que poderia ser uma boa referência no álbum do Coldplay acaba diluído em melodias que parecem de inteligência artificial.
O disco consegue ser, ao mesmo tempo, sem referências e sem identidade: os arranjos não se conectam de verdade com nenhum movimento musical. Já as letras falam de um mundo sem complexidade, onde apenas o poder do amor é capaz de resolver problemas geopolíticos e unir nações em guerra.
“One World”, a música que fecha o “Moon Music”, tem Chris Martin em um instrumental onírico repetindo as palavras “um mundo, apenas um mundo”, para depois concluir: “No fim, é só amor”.
Capa de ‘Moon Music’, 10º álbum do Coldplay
Divulgação
Escolha seu lugar
Não é exatamente para ouvir música que os fãs lotam as apresentações do Coldplay. Com ornamentações de todo tipo, os shows do grupo são vendidos como “experiências” que agradam também outros sentidos.
Mas, se ao vivo a combinação com elementos visuais ajuda a criar um clima mágico, no trabalho de estúdio tudo se torna bem mais monótono.
O Coldplay não está interessado na música em si, mas em guiar as sensações do público. E, sem pirotecnia ou chuva de papel picado, a experiência fica mais parecida com uma palestra motivacional.
Na música-título, que abre o álbum, há um instrumental ambiente de quase dois minutos, perfeito para os espectadores irem escolhendo seus lugares no auditório. Depois, o “Moon Music” encaminha o ouvinte para se animar em “Feels Like I’m Falling in Love”; para refletir em “We Pray”; se empoderar em “IAAM”; se emocionar ao lembrar de tempos mais difíceis em “All My Love”.
Quem consegue deixar o mau humor de lado para se entregar de corpo e alma a esse tipo de vivência pode dar o play tranquilo. Vai ser divertido. Os outros provavelmente vão achar um tanto cafona.

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Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

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Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo
Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher
♫ NOTÍCIA
♪ Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro.
Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo.
Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller.
Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo.
Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas.
Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo.
O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo.
Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records
Dunja Opalko / Divulgação

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
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♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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