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James Bond: a escritora que promete imprimir ‘perspectiva feminista’ a romances do espião

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Kim Sherwood será a primeira mulher a escrever livros do agente secreto desde que ele foi criado por Ian Fleming e diz que vai modernizar e expandir o universo do personagem. Lashana Lynch, Daniel Craig e Lea Seydoux
Getty via BBC
A autora Kim Sherwood escreverá a nova trilogia de livros de James Bond, tornando-se a primeira autora da série de romances de espionagem criada por Ian Fleming.
A primeira obra, com lançamento previsto para setembro de 2022, apresenta um mundo onde Bond está desaparecido e, com isso, se concentrará em uma nova geração de agentes secretos.
Atriz Lashana Rasheda será 1ª mulher a interpretar 007 e substituirá Daniel Craig
Sherwood disse à BBC que espera modernizar e expandir o cânone de Bond com uma “perspectiva feminista”. Ela prometeu um “elenco de heróis com quem todos podemos nos identificar”.
Sua parceria com a editora Ian Fleming Publications ocorre em um momento em que os responsáveis pela franquia de livros, que é a base da série de filmes de enorme sucesso, visa refletir a mudança de atitudes em relação à representatividade.
Sherwood, uma autora premiada por seu romance Testamento (2018), disse à BBC que Bond “permaneceu um símbolo perene para a Grã-Bretanha porque ele pode mudar junto com a gente”.
A escritora de 32 anos nascida em Londres afirmou que, no entanto, buscaria inspiração nos livros originais de Fleming para criar seus personagens.
Kim Sherwood diz que Bond é ‘perene’ e ‘pode mudar junto com a gente’
Francesco Guidicini via BBC
“Sempre acompanhamos 007, mas existem muitos outros espiões sobre quem você ocasionalmente ouve nos bastidores dos romances de Ian Fleming”, explicou ela.
“E isso me permite ter à disposição um grupo inteiro de heróis em missões ao redor do mundo. Isso tem sido realmente emocionante para mim como escritora”.
Sherwood também confirmou que “velhos favoritos”, incluindo a secretária de Bond, Srta. Moneypenny, e M, que chefia os espiões, retornarão na trilogia.
‘Um sonho’
A escritora disse que era um “sonho de toda a vida” ter a oportunidade de escrever um romance de Bond.
Seu trabalho se somará aos 40 livros oficialmente licenciados de James Bond, de autoria de seis escritores, desde 1953.
Ela disse que, embora seja uma honra incluir seu nome neste rol de escritores homens, está ansiosa para se juntar a uma “incrível linhagem” de mulheres que ajudaram a dar vida ao mundo de Bond.
O primeiro filme do personagem, 007 Contra o Satânico Dr. No (1962), bem como Moscou Contra 007 (1963), foram ambos coescritos por Johanna Harwood.
Os Diários de Moneypenny, uma série literária derivada da original, foi coescrita por Samantha Weinberg.
Sherwood disse que pretende refletir a “complexidade das mulheres em seus livros”, algo que ela sente que às vezes foi “ignorado” nos filmes.
Ian Fleming escreveu os romances originais de James Bond que inspiraram a franquia de filmes
Getty Images via BBC
Em reconhecimento a isso, a franquia de filmes de Bond recentemente recorreu à criadora da série Fleabag, Phoebe Waller-Bridge, para dar uma nova dinâmica às relações de gênero em 007 – Sem Tempo para Morrer, o último filme que terá Daniel Craig como James Bond e será lançado em setembro.
É uma jornada à qual Sherwood planeja dar continuidade com sua contribuição para o universo literário de Bond.
“Eu quero trazer uma perspectiva feminista para o cânone, como uma jovem escritora”, disse ela.
“Quero homenagear o que veio antes, mas também criar algo novo e abrir espaço para que todos sejamos heróis.”
“Vivemos em um mundo muito diferente dos romances de Fleming. E, de certa forma, o mundo sobre o qual Fleming estava escrevendo não existia.”
“Bond sempre foi uma fantasia, mas é uma fantasia que pode nos refletir e nos moldar, e estou muito animada para fazer parte disso para um mundo contemporâneo”, acrescentou.

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Will Smith faz show para garis, janta com Iza e ganha ‘parabéns para você’ em padaria com Luciano Huck; veja vídeos

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Durante a passagem de som, o ator e rapper de 55 anos chegou a se jogar na plateia formada por garis, funcionários e organizadores das estruturas do Rock in Rio. Além de jantar com artistas como Iza, Sophie Charlotte e Xamã, Will Smith ainda se encontrou com o funkeiro Naldo Benny. Will Smith ganha parabéns em padaria no Rio
Reprodução/Instagram
Will Smith pode ter tido uma passagem curta pelo palco Sunset da Cidade do Rock na última quinta (19), mas não economizou esforço para conquistar a ‘carteira de brasileiro’ tão disputada entre artistas da gringa que querem ganhar o público nacional.
Durante a passagem de som, o ator e rapper de 55 anos animou o público formado por funcionários do festival, garis e organizadores das estruturas do Rock in Rio, chegando a se jogar na plateia.
Will Smith faz show para garis e funcionários durante passagem de som
Prestes a completar 56 anos, o ator deu seguimento a sequência de rolês aleatórios ao comemorar seu aniversário ao lado do apresentador Luciano Huck em uma padaria em Copacabana. O ator sopra as velinhas no dia 26 de setembro, mas ganhou um “parabéns para você” adiantado em “grande estilo brasileiro”.
Will Smith ganha ‘parabéns para você’ em padaria com Luciano Huck
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O ator ainda teve um encontro com o funkeiro Naldo Benny, que publicou o momento no Instagram.
“Love you number one. Que honra”, escreveu Naldo
Naldo Benny publica vídeo de encontro com Will Smith no RiR: ‘Love you number one’
Além do funkeiro, a estrela do saudoso ‘Um Maluco no Pedaço’ ainda se encontrou com o influenciador baiano Naio Barreto, conhecido como o ‘sósia de Will Smith’.
Baiano sósia do Will Smith encontra o ídolo no palco Sunset do Rock In Rio
Jantar com Iza e banquete nordestino
Em sua passagem pelo Brasil, Will Smith também foi recebido com um banquete nordestino ao lado da cantora Iza, Xamã, Sophie Charlotte e Maju Coutinho. Segundo a chef Carmem Virginia, Smith amou vários pratos da culinária nordestina.
Will Smith e a cantora Iza
Reprodução Instagram
Segundo a chef confirmou ao g1, o ator “amou caipirinha de umbu cajá que só tem no Nordeste, bolo de rolo, pastel de festa e arroz caldoso”.

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DJ fã de Katy Perry vai se montar de drag no Rock in Rio e quer interagir com a cantora: ‘Ela foi a minha liberdade’

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Americana é a headliner do Palco Mundo nesta sexta (20). Renan Caetano vai se montar de Patty Patrícia na grade do show de Katy Perry
Cristina Boeckel/g1
Renan Caetano chegou aos portões do Rock in Rio às 23h de quinta-feira (19) para garantir a grade no show de Katy Perry, que é a estrela do Palco Mundo nesta sexta (20). Ele vem com um plano ousado: “Eu sou drag e vou me montar. Quero que ela me veja e interaja comigo.”
O esforço — e as 25 horas de espera ao relento — tem justificativa. A artista teve papel fundamental na sua formação. “Ela foi a minha liberdade. Ela me fez quem sou hoje, e atualmente posso me expressar por meio da minha arte”, destaca Renan.
A drag Patty Patrícia existe há 5 anos. Segundo Renan, que veio de São Paulo, a noite foi fria, mas a ansiedade o ajudou a se manter aquecido.
Sobre o look de Patty Patrícia, é importante manter o mistério. Só alguns pedaços foram mostrados para o g1: a peruca loira e o salto altíssimo.
Na espera, a manhã está sendo embalada pelo som de “143”, álbum que ela lança no festival.
“Eu ouvi e já gostei muito, está pop-dance, como ela prometeu, e quero cantar as músicas”, opinou.
Katy Perry: ‘Nunca mais farei esse tipo de show’
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Acordo sobre a herança de Gal Costa favorece a preservação e a possível expansão da discografia da cantora

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Há muito ouro de alto quilate a ser garimpado no baú da artista, que faria 80 anos em 2025. ♫ COMENTÁRIO
♩ É provável que quase todos os admiradores e seguidores de Gal Costa (26 de setembro de 1945 – 9 de novembro de 2022) tenham tomado algum partido na disputa travada na Justiça de São Paulo entre o filho da cantora, Gabriel Costa, e a viúva de Gal, Wilma Petrillo, pela herança da artista.
De todo modo, o fato de a briga judicial ter chegado ao fim nesta semana, com acordo firmado entre Gabriel e Wilma, deve ser comemorado por todos os que amam a arte maior de Gal Costa. O fim da disputa favorece a preservação e a possível expansão da obra da cantora através das edições de gravações inéditas.
Há relíquias nos acervos das gravadoras Universal Music (detentora dos discos feitos por Gal na Philips entre 1967 e 1983) e Sony Music, dona do patrimônio adquirido com a fusão com a companhia então denominada BMG, na qual Gal ingressou em 1984, quando a gravadora ainda se chamava RCA, e permaneceu até 2001.
Enquanto herdeiros brigam na Justiça pelo espólio de um artista, as gravadoras tendem a deixar a obra desse artista de lado para evitar dor-de-cabeça, sobretudo quando se trata da edição de produto inédito, para a qual são necessárias as devidas autorizações de todos os herdeiros (e de todos os envolvidos na gravação).
Com boa vontade, há muito ouro a ser garimpado no baú de Gal. São do mais alto quilate, por exemplo, as seis faixas do EP gravado por Gal com o violonista Raphael Rabello (1962 – 1995) em 1990, sendo que duas das seis músicas, o samba-canção Duas contas (Garoto, 1951) e Estrada branca (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958), permaneceram inéditas na voz da cantora.
Sem falar nos registros de shows dos anos 1970, como Cantar (1974), cujo roteiro incluía cinco músicas – o acalanto cubano Drume negrita (Ernesto Grenet, 1942), Me deixe mudo (Walter Franco, 1972), Não existe pecado ao sul do Equador (Chico Buarque e Ruy Guerra, 1973), Menina mulher da pele preta (Jorge Ben Jor, 1974) e Chorou, chorou (João Donato e Paulo César Pinheiro, 1973) – nunca gravadas por Gal.
Enfim, todos ganham literal e/ou metaforicamente com o acordo sobre a herança de Gal. O caminho está aberto para os lançamentos de gravações inéditas da cantora ao longo de 2025, ano em que a imortal Gal Costa faria 80 anos.

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