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Festas e Rodeios

Brasileira é uma das vencedoras da ‘Copa do Mundo do Balé’ realizada na Suíça

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Duas brasileiras e dois brasileiros representaram o país no Prix de Lausanne, que recebeu mais de 400 inscrições e selecionou 87 candidatos de 18 países Ana Luísa Negrão em foto sem data de sua conta no Instagram
Reprodução/@analu_arantes12/
Mais uma vez, o Brasil brilhou nessa competição internacional que, por ser tão reconhecida mundo afora, é chamada de “Copa do Mundo do Balé”. Neste ano, duas brasileiras e dois brasileiros representaram o país no Prix de Lausanne, que recebeu mais de 400 inscrições e selecionou 87 candidatos de 18 países.  
A jovem goiana Ana Luisa Negrão representou o Brasil ao lado de Wendel Vieira Teles dos Santos, José Abilio Neri e Luiza Falcão. Ana Luisa, de 18 anos, foi uma das vencedoras da competição, levando para casa dois prêmios. Um deles foi ter ficado em sétimo lugar na classificação geral, que premiou 11 bailarinos e bailarinas de vários lugares do mundo.
Em entrevista à RFI, Ana Luisa deu detalhes sobre as recompensas. “Eu ganhei o prêmio de melhor contemporâneo da competição e também ganhei a sétima beca (bolsa), o que significa que terei direito a patrocinadores que me ajudarão com meu futuro na dança”, disse. “Provavelmente, neste ano, morarei fora do país para iniciar a minha carreira e ter um trabalho em uma companhia”, contou. 
A história de Ana Luisa com a dança começou cedo na infância. “Quando eu tinha por volta de 3 anos, pedi para a minha mãe me colocar nas aulas de balé porque eu estava mostrando um certo interesse”, recorda. “Aos 3 eu comecei e, aos 5, entrei no Basileu França”, acrescenta a bailarina goiana. 
Basileu França é a escola que fica em Goiânia (GO), onde ela faz balé até hoje. Professora de Ana Luisa e coordenadora de dança da instituição, Simone Malta explicou à RFI o que significa essa vitória. Há dez anos, Simone vem ao Prix de Lausanne para acompanhar seus alunos selecionados. 
“Foi a certeza de que estamos fazendo um trabalho de profissionalização e que, graças ao governo do estado de Goiás, que vem investindo na educação profissional, está dando certo. É muito importante isso para o estado e para o Brasil. Significa que estamos, sim, de igual para igual para as grandes escolas da Europa e da América”. 
Simone vem ao Prix desde 2013. A primeira vez que esteve na cidade suíça foi com Adhonay Soares, que foi o ganhador daquele ano. “Eu devo ter trazido por volta de 15 bailarinos ao longo desses dez anos”, conta a coordenadora. 
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“Eu não podia estar mais feliz”
Quinze anos depois de ter começado no balé, Ana Luisa esteve na Suíça para participar, pela segunda vez, do Prix de Lausanne. Mas como foi chegar até aqui?
À RFI, ela contou um pouco sobre as dificuldades. A jovem reconhece que não foi fácil, pois teve de abrir mão de muitas coisas, como sair com mais frequência com os amigos, mas acha que valeu a pena. “Todos esses anos foram de muita dedicação e muito esforço. Eu tive que abdicar de muitas coisas, porque eram muitas horas de ensaio e de aulas para poder chegar aonde nós, bailarinos, tanto sonhamos”, afirma. 
Ana Luisa diz que quando ouviu seu nome ser anunciado no palco como uma das ganhadoras, sentiu um misto de emoções. “Principalmente felicidade, a realização de um sonho. Foi tudo muito incrível e meio que inacreditável. Eu não podia estar mais feliz”, relata. 
Na primeira vez em que esteve no Prix, em 2020, a jovem ganhou uma bolsa de estudos completa de dois anos na Royal Ballet, em Londres, considerada uma das melhores escolas de dança do mundo. Agora, levou mais dois prêmios para casa.  
O Prix de Lausanne está completando 50 anos neste ano. Desde 1973, quando foi criado, mais de mil bailarinos receberam ajuda financeira. A competição coroou mais de 450 vencedores e centenas de bolsas de estudo foram oferecidas a jovens do mundo inteiro.
Brasil se destaca na “Copa do Mundo do Balé”
Não é de hoje que representantes do Brasil aparecem na lista de vencedores. Nessa “Copa do Mundo”, o país também tem ficado entre os melhores do planeta.
No ano passado, por exemplo, Luciana Sagioro e Miguel Oliveira foram os dois representantes na lista de vencedores. Eles ganharam bolsas para estudar em renomadas escolas e companhias de dança internacionais. Luciana ganhou o prêmio de terceiro lugar na competição, além de ter sido eleita a melhor bailarina pelo público na web. Ela recebeu oito bolsas de estudo em escolas europeias. Miguel, por sua vez, ganhou bolsa para estudar balé em Hamburgo, na Alemanha.
Em 2021, quem venceu foi Andrey Jesus Maciano. João Vitor Santana e Vitor Augusto Vaz foram os ganhadores de 2020, que colocaram o Brasil, mais uma vez, entre os premiados.

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Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

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Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo
Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher
♫ NOTÍCIA
♪ Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro.
Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo.
Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller.
Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo.
Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas.
Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo.
O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo.
Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records
Dunja Opalko / Divulgação

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
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♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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Emiliano Queiroz: famosos lamentam morte do ator

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Emilio Orciollo Netto, Beth Goulart, Selton Mello e Lucio Mauro Filho foram alguns dos famosos que deixaram mensagens nas redes sobre a morte do artista de 88 anos. Emiliano Queiroz na novela Espelho da Vida
Acervo Grupo Globo
Emilio Orciollo Netto, Ary Fontoura, Beth Goulart, Selton Mello, Lucio Mauro Filho e outros famosos lamentaram a morte de Emiliano Queiroz. O ator de 88 anos morreu após sofrer uma parada cardíaca, na madrugada desta sexta-feira (4).
Emilio, que trabalhou com Emiliano na novela “Alma Gêmea”, fez uma postagem nas redes sociais lamentando a morte do ator.
“Meu amigo Milica, fez a passagem. Amigo, você me ensinou e ensina muito. Você é um exemplo de ator de caráter de amor a profissão. Você fez parte de um dos momentos mais felizes da minha vida. Meu eterno Tio Nardo. Obrigado por tanto e por tudo. Você é inspiração eterna. Te amo. Seu eterno Crispim. Te amo”, escreveu o ator.
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Veja mais mensagens de famosos que lamentaram a morte de Emiliano Queiroz:
Selton Mello, ator
“Gênio amado, Seu Emiliano querido demais.”
Lucio Mauro Filho, ator
“Nosso amado Emiliano Queiroz partiu para o outro plano, deixando uma saudade instantânea. Um dos grandes atores do nosso país, com quem tive a honra de dividir a cena em ‘Lisbela e o Prisioneiro’, rodando o Brasil em farras inesquecíveis! Vê-lo no palco aos 86 anos, brilhando como sempre, foi uma das últimas grandes emoções que vivi dentro de um teatro. Obrigado mestre Emiliano por tanta coisa linda que você sempre me proporcionou. Descansa em paz!”
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Ary Fontoura, ator
“Triste 😢💔”
Beth Goulart, atriz
“Mais uma perda para todos nós, o grande ator Emiliano Queiroz partiu hoje aos 88 anos. Com uma longa carreira de mais de 70 anos dedicados ao ofício da interpretação, deixa um enorme legado artístico ao nosso país. Nosso amado ‘Dirceu borboleta’ voou para novas dimensões de existência. Que Deus te abençoe e te receba em sua infinita luz e amor. Meus sentimentos para toda a família.”
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Andréa Faria Sorvetão, atriz e ex-paquita
“Nossas referências indo… Que possamos ser referência também.”
Junior Vieira, ator
“Muita luz.”
Rosane Gofman, atriz
“Tão querido e talentoso!”
Claudia Mauro, atriz
“Meu amigo da vida, meu padrinho de casamento, meu guru, meu amado Emily….E recentemente tivemos este encontro tão lindo. Respostando este vídeo e este registro recente. Meu amigo querido, faça uma boa viagem! Obrigada Liloye Boubli por me proporcionar este último encontro! Emiliano .. Emily… Inesquecível! Pessoa rara! Artista extraordinário! Um dos maiores atores da sua geração. E tantos, tantos e tantos momentos vivemos juntos. Obrigada por tudo! Pelas conversas, pela torcida, pelos conselhos, pelo amor e amizade incondicional. Te amamos muito!”
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Antonio Grassi, ator
“RIP Emiliano ! Que notícia triste.”
Bárbara Bruno, atriz
“Muito amado e querido!!!!!! Viva Emiliano Queiroz”
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Tadeu Mello, ator
“Emiliano foi muito especial na minha vida.”
Gustavo Wabner, ator
“Um dos grandes! O primeiro Veludo de “Navalha na Carne”, o inesquecível Dirceu Borboleta de ” O Bem Amado” e de tantos outros personagens inesquecíveis.”
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