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‘Efeito Super Bowl’: por que artistas como Rihanna se apresentam de graça na final do futebol americano

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Evento traz ganhos financeiros tangíveis; cantora de Barbados voltou a ser a mais ouvida do mundo mesmo longe dos palcos por sete anos. Rihanna durante show do intervalo no Superbowl
Mark J. Rebilas/USA TODAY Sports
Foram 12 canções em apenas 13 minutos, com direito a remix de funk feito por um DJ brasileiro, anúncio de nova gravidez e um “merchan” de sua marca de cosméticos.
Longe dos palcos há sete anos, a cantora Rihanna marcou seu retorno com uma apresentação ao vivo durante o show de intervalo do Super Bowl, a final da Liga de Futebol Americana (NFL, na sigla em inglês) e o evento esportivo mais importante dos Estados Unidos, no último domingo (12/02).
Mas se a cantora natural de Barbados encantou — e desencantou — fãs ansiosos ao redor do mundo — as críticas foram de muito positivas a muito negativas, não paira dúvida sobre quão acertada foi sua decisão de se apresentar no Super Bowl, pela qual, assim como outros artistas, não recebeu um único centavo de cachê.
Para Rihanna, ainda considerada uma das rainhas do pop mesmo sem lançar um álbum novo desde 2016, a lista de benefícios foi longa.
É o conhecido “efeito Super Bowl”.
Rihanna no Super Bowl 2023: “Quando você vira mãe, você sente que pode fazer tudo”
A cantora voltou a ser a mais ouvida do mundo. Seu show foi visto por quase 120 milhões de expectadores, 5 milhões a mais do que a apresentação conjunta dos rappers Dr. Dre, Snoop Dogg, Eminem, Mary J. Blige e Kendrick Lamar no ano passado. Além disso, 17 de suas canções ficaram no Top 40 no aplicativo Spotify.
Rihanna também ganhou 3 milhões de seguidores no Instagram e as buscas por sua marca de cosméticos, a Fenty Beauty, cresceram 833% após ela exibir um espelho compacto para retocar a maquiagem durante o show.
Também aproveitou para expor a nova coleção de sua recém-lançada linha de lingeries, a Savage X Fenty.
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A ação de marketing, que acabou gerando mais repercussão nas redes sociais do que qualquer outro produto dos anunciantes presentes, deve aumentar ainda mais a fortuna da cantora, hoje estimada em US$ 1,7 bilhão.
Rihanna é a mulher mais jovem a ter se tornado bilionária nas Américas e segue sendo uma das artistas mais ricas do mundo, não tanto por sua habilidade vocal, mas em grande parte devido à sua empresa de maquiagem, da qual é dona junto com a gigante de beleza francesa LVMH.
‘Efeito Super Bowl’
O rapper Snoop Dogg se apresenta durante o intervalo do Super Bowl em 2022
Mark J. Rebilas-USA TODAY Sports
O talento de Rihanna para negócios muito possivelmente pesou em sua decisão de se apresentar no show de intervalo do Super Bowl.
Em coletiva de imprensa do principal patrocinador do evento, a Apple Music, no entanto, ela deu outra justificativa: representatividade.
“Essa é uma grande parte do motivo pelo qual é importante para fazer esse show: representatividade”, disse Rihanna na ocasião.
“Representatividade os imigrantes. Representatividade para as mulheres negras em todos os lugares. Isso é fundamental para que as pessoas vejam as possibilidades. (…) Nunca poderia imaginar que chegaria aqui, então é uma celebração disso. Estou muito animada por ter Barbados no palco do Super Bowl.”
A cantora também afirmou que a maternidade a fez se sentir ainda mais forte e querer fazer algo grande e significativo, especialmente para mostrar essa representatividade ao filho.
Rihanna posta vídeo do filho pela primeira vez em rede social
Reprodução/TikTok
Rihanna é mãe de um menino de oito meses com o rapper americano A$AP Rocky e agora está grávida do segundo.
“Há algo que simplesmente acontece quando você sente que pode conquistar o mundo. Você pode fazer qualquer coisa”, disse.
“O Super Bowl é um dos maiores palcos do mundo, então, por mais assustador que seja, porque eu não subo no palco há sete anos, há algo emocionante sobre o desafio de tudo isso. É importante para eu fazer isso este ano. É importante para a representatividade. É importante que meu filho veja isso.”
Na prática, artistas geralmente gastam milhões de dólares de seu próprio dinheiro para bancar os custos de produção do evento, mas nenhum deles é remunerado.
Exposição
Por quê?
A resposta é: exposição.
O Super Bowl é assistido por 200 milhões de pessoas em todo o mundo, a maior parte nos Estados Unidos.
Não por menos, custa caro — e muito — anunciar no evento. Um intervalo de apenas 30 segundos durante o jogo deste ano custava US$ 7 milhões (cerca de R$ 36 milhões).
Mas o “sacrifício” de trabalhar de graça compensa.
O cantor Justin Timberlake viu um aumento de 534% nas vendas de música após se apresentar no Super Bowl em 2004 como artista convidado pela cantora Janet Jackson.
Já o cachê do rapper Travis Scott passou de US$ 500 mil para US$ 1 milhão depois do show de intervalo de 2019, em que se apresentou como artista convidado com o também rapper Big Boi em show comandado pelo grupo Maroon 5.
Shakira e Jennifer Lopez no Super Bowl 2020
Mike Blake / Reuters
As cantoras Jennifer Lopez e Shakira ganharam 3 milhões de seguidores depois de sua apresentação em 2020.
Em 1993, a apresentação do cantor Michael Jackson, morto em 2009, bateu recordes de audiência e levou o álbum “Dangerous”, lançado em 1991, ao topo das paradas de sucesso.
Os benefícios financeiros são ainda maiores quando os artistas fazem coincidir esses shows com turnês.
O cantor The Weeknd vendeu 1 milhão de ingressos para shows uma semana após se apresentar no Super Bowl em 2021.
Já os Rolling Stones estabeleceram um recorde de US$ 558 milhões em receita para sua turnê após o show do intervalo de 2006.
Segundo a empresa de compra e venda de ingressos StubHub, os artistas geralmente veem um aumento de 50% nas pesquisas por ingressos após se apresentarem no Super Bowl.
The Weeknd durante show do Super Bowl em Tampa, na Flórida
Getty Images via AFP
No caso de Rihanna, a cantora não lança um álbum desde 2016 e não tem turnê prevista, mas vai ganhar milhões em dólares da Apple Music por um documentário que fará sobre seu show no Super Bowl.
Além disso, deve faturar ainda mais com suas marcas.
Protesto
Mas se para os artistas os benefícios são claramente tangíveis, nem todos têm a mesma sorte.
Rihanna, exibindo um traje vermelho que a identificava facilmente no palco, se apresentou com centenas de dançarinos profissionais vestidos de branco.
Porém, anteriormente, a NFL pedia aos dançarinos profissionais que se apresentassem sem remuneração no show do intervalo do Super Bowl.
Eles eram obrigados a fazer 72 horas de ensaios durante os nove dias antes do jogo.
Mas, em meio à controvérsia depois de um contrato ter viralizado no ano passado, a NFL agora paga os dançarinos cerca de US$ 15 por hora.

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Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

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Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo
Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher
♫ NOTÍCIA
♪ Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro.
Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo.
Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller.
Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo.
Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas.
Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo.
O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo.
Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records
Dunja Opalko / Divulgação

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
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♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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Emiliano Queiroz: famosos lamentam morte do ator

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Emilio Orciollo Netto, Beth Goulart, Selton Mello e Lucio Mauro Filho foram alguns dos famosos que deixaram mensagens nas redes sobre a morte do artista de 88 anos. Emiliano Queiroz na novela Espelho da Vida
Acervo Grupo Globo
Emilio Orciollo Netto, Ary Fontoura, Beth Goulart, Selton Mello, Lucio Mauro Filho e outros famosos lamentaram a morte de Emiliano Queiroz. O ator de 88 anos morreu após sofrer uma parada cardíaca, na madrugada desta sexta-feira (4).
Emilio, que trabalhou com Emiliano na novela “Alma Gêmea”, fez uma postagem nas redes sociais lamentando a morte do ator.
“Meu amigo Milica, fez a passagem. Amigo, você me ensinou e ensina muito. Você é um exemplo de ator de caráter de amor a profissão. Você fez parte de um dos momentos mais felizes da minha vida. Meu eterno Tio Nardo. Obrigado por tanto e por tudo. Você é inspiração eterna. Te amo. Seu eterno Crispim. Te amo”, escreveu o ator.
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Veja mais mensagens de famosos que lamentaram a morte de Emiliano Queiroz:
Selton Mello, ator
“Gênio amado, Seu Emiliano querido demais.”
Lucio Mauro Filho, ator
“Nosso amado Emiliano Queiroz partiu para o outro plano, deixando uma saudade instantânea. Um dos grandes atores do nosso país, com quem tive a honra de dividir a cena em ‘Lisbela e o Prisioneiro’, rodando o Brasil em farras inesquecíveis! Vê-lo no palco aos 86 anos, brilhando como sempre, foi uma das últimas grandes emoções que vivi dentro de um teatro. Obrigado mestre Emiliano por tanta coisa linda que você sempre me proporcionou. Descansa em paz!”
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Ary Fontoura, ator
“Triste 😢💔”
Beth Goulart, atriz
“Mais uma perda para todos nós, o grande ator Emiliano Queiroz partiu hoje aos 88 anos. Com uma longa carreira de mais de 70 anos dedicados ao ofício da interpretação, deixa um enorme legado artístico ao nosso país. Nosso amado ‘Dirceu borboleta’ voou para novas dimensões de existência. Que Deus te abençoe e te receba em sua infinita luz e amor. Meus sentimentos para toda a família.”
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Andréa Faria Sorvetão, atriz e ex-paquita
“Nossas referências indo… Que possamos ser referência também.”
Junior Vieira, ator
“Muita luz.”
Rosane Gofman, atriz
“Tão querido e talentoso!”
Claudia Mauro, atriz
“Meu amigo da vida, meu padrinho de casamento, meu guru, meu amado Emily….E recentemente tivemos este encontro tão lindo. Respostando este vídeo e este registro recente. Meu amigo querido, faça uma boa viagem! Obrigada Liloye Boubli por me proporcionar este último encontro! Emiliano .. Emily… Inesquecível! Pessoa rara! Artista extraordinário! Um dos maiores atores da sua geração. E tantos, tantos e tantos momentos vivemos juntos. Obrigada por tudo! Pelas conversas, pela torcida, pelos conselhos, pelo amor e amizade incondicional. Te amamos muito!”
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Antonio Grassi, ator
“RIP Emiliano ! Que notícia triste.”
Bárbara Bruno, atriz
“Muito amado e querido!!!!!! Viva Emiliano Queiroz”
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Tadeu Mello, ator
“Emiliano foi muito especial na minha vida.”
Gustavo Wabner, ator
“Um dos grandes! O primeiro Veludo de “Navalha na Carne”, o inesquecível Dirceu Borboleta de ” O Bem Amado” e de tantos outros personagens inesquecíveis.”
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