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A hora de apertar o botão: saída de Bruno Gaga do ‘BBB 23’ alerta sobre os perigos da ansiedade e a necessidade de procurar ajuda

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Pressão, exposição e críticas podem levar a crises de ansiedade, como no caso de Bruno. Ao g1, psicólogas destacam a importância de respeitar limites da mente e do corpo e de buscar ajuda. Momento em que Bruno Gaga aperta o botão e decide sair do ‘BBB 23’
Reprodução/TV Globo
“Cheguei no meu ápice da ansiedade”, disse Bruno Gaga ao explicar a decisão de deixar a casa do “BBB 23” na sexta-feira (17). “Não quero mostrar para o Brasil esse Bruno apagado”, afirmou o atendente de farmácia.
A atitude de apertar o botão e sair do reality acendeu o alerta para os perigos da ansiedade, um mecanismo de resposta do corpo que é comum, mas dúbio: pode beneficiar ou pode prejudicar. Tudo depende das circunstâncias e da intensidade.
“Todo mundo é capaz de ter ansiedade e vai sentir ansiedade pelo menos uma vez na vida”, explica a psicóloga Jhenifer Pardin.
“A ansiedade é um sentimento natural e vem para a nossa rotina com um papel protetor: ela mostra para a gente que alguma coisa vai acontecer e você precisa se preparar”, complementa a psicóloga Fernanda Moreira.
Mas a ansiedade é uma faca de dois gumes:
Pode estimular a pessoa a ficar alerta em situações que exigem isso (como no trânsito, por exemplo), ser controlada e passageira.
Por outro lado, de forma exagerada e fora de controle, pode impedir reações e até paralisar a pessoa.
No caso do confinamento, a pressão psicológica, a exposição, as críticas e as incertezas sobre o que está acontecendo fora da casa podem ser gatilhos para crises mais profundas. É quando a ansiedade realmente atinge o ápice e, se não tratada, pode evoluir para transtornos ou doenças.
Segundo psicólogas ouvidas pelo g1, “apertar o botão” pode ser visto como algo saudável e bom para a pessoa: um sinal de respeito aos próprios limites frente a situações que não fazem bem, mas também um alerta de que é a hora de buscar ajuda.
Crise é o pico da ansiedade
A ansiedade mostra o seu lado ruim ao chegar ao seu ápice: uma crise. Na crise, há uma descarga intensa de vários sentimentos, geralmente estimulados por algo que acontece externamente e que afeta a mente e a forma de agir da pessoa: são os famosos e perigosos gatilhos mentais.
Os sintomas de uma crise de ansiedade variam de pessoa para a pessoa, mas os principais são:
Pensamentos acelerados;
Choro compulsivo e incontrolável;
Dificuldade em falar e/ou respirar;
Dor em partes do corpo;
Tremores e/ou tonturas;
Medo extremo de algum objeto ou situação;
Sensação de que algo muito ruim irá acontecer.
“Quando a gente fala em transtorno, fala em um conjunto de sintomas. Você não vai sentir aquela ansiedade mais leve, que você consegue controlar. Vai estar sempre em uma proporção maior”, diz a psicóloga Jhenifer Pardin.
Crises de ansiedade recorrentes e sem controle podem evoluir para transtornos, como Síndrome do Pânico ou o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), podendo também se transformar em um quadro de depressão.
“A ansiedade pode ser considerada como uma emoção de alarme que se encontra associada a sensações de angústia, tensão e insegurança que, quando são frequentes, intensas e incontroláveis, causam um mal-estar significativo que conduzem a uma patologia”, explica a psicóloga Bruna Galioti.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2019 revelaram que quase 10% da população brasileira (18,6 milhões de pessoas) sofre de ansiedade, colocando o Brasil na triste e preocupante posição de primeiro lugar no ranking dos países mais ansiosos.
O momento de ‘apertar o botão’
De acordo com as especialistas, a atitude de Bruno pode ser um sinal positivo de autoconhecimento. Esse é um primeiro passo para identificar a ansiedade, os gatilhos que provocam as crises e como isso está afetando a saúde física e mental.
Quando a gente se conhece e sabe nossos limites, a gente reconhece que em tal situação a gente não consegue ir mais. Se não, eu vou estar me colocando em um cenário que não é favorável para mim.
A metáfora de “apertar o botão” é o momento do “preciso procurar ajuda”, segundo a psicóloga Fernanda Moreira.
“A pessoa está com todos os sintomas há muito tempo, mas esses sintomas acabam sendo naturalizados. Acha que é consequência da rotina, do trabalho e da vida corrida, não se atenta para os sintomas e não busca tratamento”, afirma.
As especialistas reforçam que ansiedade não é fraqueza e que, no caso do BBB, apertar o botão não necessariamente é uma desistência: tem mais a ver com olhar para si mesmo. Ou seja: está tudo bem se, o que antes era a realização de um sonho, se transformou hoje em algo que não está fazendo bem.
“Já vi vários casos de pacientes que sonham muito em entrar em uma empresa ou em uma faculdade e, depois que a pessoa está lá dentro, acha que vai acontecer tudo do jeito que ela sonhou. Mas, conforme os sintomas da ansiedade vão surgindo, a pessoa tem uma dificuldade de perceber que algo que ela sempre quis não está fazendo bem para ela”, conta Fernanda.
Como controlar a ansiedade: a ‘técnica do gelo’ e outras estratégias
Ansiedade tem solução e o quanto antes for tratada, melhor. Em caso de crises constantes e sem controle, o melhor a fazer é buscar ajuda de um profissional de saúde mental, como psicólogo ou psiquiatra. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento de graça nos postos de saúde ou nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
No meio de uma crise de ansiedade, um das táticas de controle ensinada pela psicóloga Bruna Galioti é a técnica do gelo. Ela consiste em esfregar um cubo de gelo sobre a pele, principalmente na palma da mão ou no pulso.
“Isso ajuda a desviar o foco dos sintomas da crise de ansiedade”, afirma a profissional.
Além disso, ela indica outras estratégias que ajudam a fazer com que a ansiedade não assuma o controle:
Manter o foco no presente;
Controlar a respiração;
Se conectar com a natureza;
Passe mais tempo com quem você ama;
Praticar atividade física.
“A psicoterapia ou acompanhamento psicológico pode ajudar numa melhor compreensão do problema e na forma como este é encarado, promovendo ainda a aquisição e o treino de estratégias para minimizar os sintomas que a pessoa apresenta”, diz Bruna.

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Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

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Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo
Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher
♫ NOTÍCIA
♪ Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro.
Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo.
Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller.
Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo.
Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas.
Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo.
O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo.
Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records
Dunja Opalko / Divulgação

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
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♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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Emiliano Queiroz: famosos lamentam morte do ator

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Emilio Orciollo Netto, Beth Goulart, Selton Mello e Lucio Mauro Filho foram alguns dos famosos que deixaram mensagens nas redes sobre a morte do artista de 88 anos. Emiliano Queiroz na novela Espelho da Vida
Acervo Grupo Globo
Emilio Orciollo Netto, Ary Fontoura, Beth Goulart, Selton Mello, Lucio Mauro Filho e outros famosos lamentaram a morte de Emiliano Queiroz. O ator de 88 anos morreu após sofrer uma parada cardíaca, na madrugada desta sexta-feira (4).
Emilio, que trabalhou com Emiliano na novela “Alma Gêmea”, fez uma postagem nas redes sociais lamentando a morte do ator.
“Meu amigo Milica, fez a passagem. Amigo, você me ensinou e ensina muito. Você é um exemplo de ator de caráter de amor a profissão. Você fez parte de um dos momentos mais felizes da minha vida. Meu eterno Tio Nardo. Obrigado por tanto e por tudo. Você é inspiração eterna. Te amo. Seu eterno Crispim. Te amo”, escreveu o ator.
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Veja mais mensagens de famosos que lamentaram a morte de Emiliano Queiroz:
Selton Mello, ator
“Gênio amado, Seu Emiliano querido demais.”
Lucio Mauro Filho, ator
“Nosso amado Emiliano Queiroz partiu para o outro plano, deixando uma saudade instantânea. Um dos grandes atores do nosso país, com quem tive a honra de dividir a cena em ‘Lisbela e o Prisioneiro’, rodando o Brasil em farras inesquecíveis! Vê-lo no palco aos 86 anos, brilhando como sempre, foi uma das últimas grandes emoções que vivi dentro de um teatro. Obrigado mestre Emiliano por tanta coisa linda que você sempre me proporcionou. Descansa em paz!”
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Ary Fontoura, ator
“Triste 😢💔”
Beth Goulart, atriz
“Mais uma perda para todos nós, o grande ator Emiliano Queiroz partiu hoje aos 88 anos. Com uma longa carreira de mais de 70 anos dedicados ao ofício da interpretação, deixa um enorme legado artístico ao nosso país. Nosso amado ‘Dirceu borboleta’ voou para novas dimensões de existência. Que Deus te abençoe e te receba em sua infinita luz e amor. Meus sentimentos para toda a família.”
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Andréa Faria Sorvetão, atriz e ex-paquita
“Nossas referências indo… Que possamos ser referência também.”
Junior Vieira, ator
“Muita luz.”
Rosane Gofman, atriz
“Tão querido e talentoso!”
Claudia Mauro, atriz
“Meu amigo da vida, meu padrinho de casamento, meu guru, meu amado Emily….E recentemente tivemos este encontro tão lindo. Respostando este vídeo e este registro recente. Meu amigo querido, faça uma boa viagem! Obrigada Liloye Boubli por me proporcionar este último encontro! Emiliano .. Emily… Inesquecível! Pessoa rara! Artista extraordinário! Um dos maiores atores da sua geração. E tantos, tantos e tantos momentos vivemos juntos. Obrigada por tudo! Pelas conversas, pela torcida, pelos conselhos, pelo amor e amizade incondicional. Te amamos muito!”
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Antonio Grassi, ator
“RIP Emiliano ! Que notícia triste.”
Bárbara Bruno, atriz
“Muito amado e querido!!!!!! Viva Emiliano Queiroz”
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Tadeu Mello, ator
“Emiliano foi muito especial na minha vida.”
Gustavo Wabner, ator
“Um dos grandes! O primeiro Veludo de “Navalha na Carne”, o inesquecível Dirceu Borboleta de ” O Bem Amado” e de tantos outros personagens inesquecíveis.”
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