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Paramore faz shows no Rio e em SP; veja possível setlist dos shows no Brasil e review do novo álbum

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Banda de Hayley Williams toca no Rio, nesta quinta-feira (9); e em SP no fim de semana. Álbum fica no meio do caminho entre art rock com sintetizadores e som pueril e raivoso do começo. O Paramore se apresenta no Rio, nesta quinta-feira (9), no Qualistage; e em São Paulo, no Centro Esportivo Tietê, no sábado e no domingo, com ingressos esgotados. O grupo entra em turnê em 2023 com o álbum “This is Why”, o primeiro em cinco anos.
Como será o setlist do Paramore no Brasil?
O setlist não é sempre igual, mas tem uma estrutura que vem se repentido nesta turnê. O começo geralmente é com “Your first”. A música do álbum novo traz de volta o velho Paramore, com riff de guitarra que parece vir do álbum “Riot!” (2007). O vocal é mais gritado e sem tanta variação. A letra é sobre ficar com raiva de pessoas e só depois pensar no lado delas, no porquê de elas terem feito aquela coisa que te chateou.
Paramore se apresenta em São Paulo, no Credicard Hall, em 2011
Flavio Moraes/G1
A faixa-título do novo disco vem sendo responsável pelo encerramento, mas fique tranquilo: a banda toca quatro ou cinco novidades e deixa o restante do setlist para música que o fã-clube ama como “That’s What You Get”, “Decode” e “Misery Business”, já no bis e com um grupo de dois ou três fãs no palco.
Duas das músicas retiradas do álbum “After Laughter” (2017), ganham versões citando outras canções. “Hard Times” deve vir com trecho de “Heart of Glass”, do Blondie”. “Rose-Colored Boy” pode ter um pedacinho de “I Wanna Dance with Somebody”, famosa na voz da Whitney Houston.
Como é o novo álbum?
A capa do álbum ‘This is why’, do Paramore
Divulgação/Warner
Hayley Williams não aguenta mais. Há pelo menos dez anos, a cantora vem escrevendo letras em que descreve como anda desiludida com o mundo. Cantar sobre tempos difíceis com uma falsa alegria tem se tornado especialidade dela.
Cansada de escrever sobre estar cansada, Hayley foi convencida pelos dois colegas de banda a voltar ao batente. Diagnosticada com depressão, ela segue usando seus versos para mostrar um ponto de vista um tanto pessimista da vida.
ENTREVISTA: Fase anterior do Paramore mirou em No Doubt
REVIEW: Show do Paramore em 2011 teve pose e eficiência
ÁLBUM ANTERIOR: ‘After Laughter’ é colorido, pessimista e ótimo
Ao lado de Taylor York (guitarrista) e Zac Farro (baterista), a cantora americana de 34 anos lança o sexto álbum da banda, o primeiro desde 2017.
“This is why” fica no meio do caminho entre o som colorido com sintetizadores e o pop punk mais pueril e raivoso dos primeiros discos, nos anos 2000.
Hayley Williams (centro), vocalista do Paramore
Divulgação/Warner
“The News”, o segundo single, é um exemplo de música que deixa a seguinte impressão: o Paramore quer seguir seu rumo mais art rock alternativo, mas sem deixar de acenar para seu passado pop punk.
Se o Talking Heads fosse uma banda ex-emo liderada por uma mulher talentosa e atormentada, certamente ele seria o Paramore. A música que mais faz essa viagem fazer sentido é justamente o primeiro single, “This is why”.
“Running Out of Time” tem mais a ver com o pop oitentista do álbum anterior, o melhor da carreira. Ela tem bateria hipnotizante e levada disco. Faz valer a alcunha de Franz Ferdinand mal-humorado.
A letra é totalmente “ó vida, ó azar”, uma constante no cancioneiro do Paramore: “Apertei o botão soneca do meu despertador vinte vezes / Mas eu estava tão cansada / Peguei trânsito, derramei meu café, bati meu carro”.
Paramore se apresenta em São Paulo, no Credicard Hall, em 2011
Flavio Moraes/G1
“C’est Comme Ca” passaria desapercebida se fosse lançada pelo Ting Tings nos loucos anos 2000. Difícil sentir saudade dos tempos em que bastava um megafone, uma franjinha e uns berros para indies suspirarem. Mais difícil, porém, parece ser a vida de Hayley, levando em conta a letra dessa música: “Em apenas um ano, eu envelheci cem / Minha vida social é uma consulta no quiropata”.
“Big Man, Little Dignity” retoma o rumo do álbum, com refrão torto e métrica difícil. A letra é sobre “homens que não são responsabilizados por suas ações”, segundo Hayley. Ela canta a palavra “different” de um jeito que pouca gente conseguiria repetir.
“Eu só estava sendo legal, mas você confundiu com fraqueza”, canta Hayley em “Figure 8”. Se tivesse que pinçar só uma música do disco para sua carreira solo, seria essa. É mais uma com batida meio quebrada, mas o estouro tem algo de “Brand New Eyes”. O álbum de 2009 começou a mostrar que o Paramore poderia ir bem além do emo.
Em um disco quase sempre dançante, as duas únicas baladas estão na parte final. “Liar” tem letra e arranjo simples. Mais inventiva, “Thick Skull” expõe o vocal multifacetado de Hayley, indo do suave ao gritado. “Eu sou um ímã para pedaços quebrados / Eu sou atraída por pessoas quebradas.”

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Roberta Sá sinaliza salutar fidelidade ao samba ao aprontar álbum com músicas inéditas para apresentar em 2025

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♫ COMENTÁRIO
♩ Roberta Sá apronta álbum com músicas inéditas, o primeiro desde Giro (2019), disco lançado há cinco anos com repertório inteiramente composto por Gilberto Gil para a cantora. Será um álbum de sambas, o que nem configura novidade na trajetória fonográfica da artista.
Com exceção de Segunda pele (2012), disco em que Roberta se desviaria totalmente da cadência bonita do gênero se não tivesse gravado um samba recebido de João Cavalcanti (O nego e eu) quando o álbum já estava alinhavado, a discografia da cantora é pautada pelo ritmo.
Foi na batida do samba que Roberta Sá se firmou como nome sobressalente na geração de cantoras brasileiras do século XXI com álbuns como Braseiro (2005) e Que belo estranho dia pra se ter alegria (2007). Essa discografia alcançou pico de beleza e sofisticação com o álbum Quando o canto é reza – Canções de Roque Ferreira (2010), gravado por Roberta com o Trio Madeira Brasil.
De lá para cá, Roberta Sá lançou bons discos – como o já mencionado e exuberante Segunda pele e o posterior e menos coeso Delírio (2015) – sem repetir o impacto desta trilogia fonográfica inicial.
Resta torcer para que o próximo álbum de Roberta Sá – previsto para 2025, 20 anos após a edição do disco Braseiro – venha na vibe dos primeiros trabalhos dessa cantora que sabe cair no samba com leveza. A fidelidade da artista ao samba é bom sinal

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Por que a cultura do estupro é tão comum na indústria musical e o que Sean Diddy tem a ver com isso

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Com mais de 200 páginas, documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. Sean ‘Diddy’ Combs
Chris Pizzello/Invision/AP
O caso Diddy ainda parece distante de uma conclusão, mas, sem dúvidas, já é um marco na indústria da música. Há, inclusive, expectativas de que se torne o próximo MeToo, movimento que chacoalhou Hollywood em 2017 com uma onda de denúncias de crimes sexuais.
Preso em 16 de setembro, Dsddy se diz inocente e aguarda julgamento. Mas ele não foi o único músico a entrar na mira da Justiça nessas últimas semanas. Quem também foi processado é o astro country Garth Brooks, acusado de estupro, o que é negado por ele.
Dominado por homens, o setor musical tem uma extensa lista de denúncias e condenações por assédio e abuso. Isso é tão frequente que há uma naturalização do problema, o que acaba levando à chamada cultura do estupro.
“Por décadas, a indústria da música tem tolerado, perpetuado e, muitas vezes, comercializado uma cultura de abuso sexual contra mulheres e meninas menores de idade. Milhares de artistas, executivos e acionistas lucraram bilhões de dólares, enquanto se envolviam e/ou encobriam comportamentos sexuais criminosos”, diz o texto introdutório do relatório “Sound Off: Make the Music Industry Safe” (ou “Som desligado: Torne a Indústria da Música segura”, em português), publicado em fevereiro deste ano.
Com mais de 200 páginas, o documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. São histórias que vão dos anos 1950 a 2024.
A constante negligência de denúncias, investigações e até sentenças judiciais estimula crimes sexuais no mercado musical. É o que aponta o relatório, elaborado por uma coalizão entre os grupos feministas Lift Our Voices, Female Composer Safety League e Punk Rock Therapist.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Sexo, drogas e rock n’ roll
“Para desenvolver uma marca estética de alguns artistas, a indústria usa essa cultura a seu favor”, diz Nomi Abadi, pianista e fundadora da Female Composer Safety League, rede de suporte a compositoras vítimas de abuso sexual e assédio. Ela conversou com o g1 por videochamada. “É por isso que tem tanto músico acusado impune.”
Ela cita o famoso lema “sexo, drogas e rock n’ roll”. Para a artista, a ideia é menos sobre um espírito roqueiro e mais sobre uma dinâmica de poder que está presente em todos os gêneros musicais. É uma forma de relativizar histórias de mulheres que alegam terem sido drogadas e violadas sexualmente em festas com músicos, executivos, produtores e outros profissionais do setor.
De fato, não é raro encontrar esse tipo de queixa no meio musical. O próprio Diddy é acusado de drogar e estuprar mulheres durante seus festões luxuosos, chamados de “white parties” e “freak-off”. Inclusive, há relatos de que ele teria coagido algumas convidadas a usar fluidos intravenosos para recuperação física após submetê-las a longas e violentas performances eróticas.
O músico nega todas as acusações que levaram à sua prisão. Quanto ao caráter libertino de suas festas, ele sempre gostou de fazer menções, se gabando dos eventos.
Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
“Todos nós já sabíamos. Por muito tempo, ouvimos histórias sobre essas festas”, afirma Nomi. “Eu conheci uma vítima de P. Diddy. Minha amiga esteve em uma dessas festas… Ninguém a escutou. Ninguém se importou com ela.”
Os eventos, que rolavam desde os anos 2000, eram privados — a lista de convidados do rapper reunia atores, músicos, empresários e políticos. Jay-Z, Will Smith, Diana Ross, Leonardo DiCaprio, Owen Wilson, Vera Wang, Bruce Willis e Justin Bieber são algumas das celebridades que compareceram aos encontros.
“O que tinha nessas festas era coisa muito ruim. E mesmo envolvendo tantas pessoas, continuava acontecendo”, continua Nomi. É mais ou menos o que também afirmou a cantora Cassie, ex-namorada de Diddy, em 2023, quando ela abriu um processo contra ele, alegando ter sido estuprada e violentada por mais de uma década. Na ação, que já foi encerrada (sem os detalhes divulgados), a artista afirmou que os supostos crimes do rapper eram testemunhados por muita gente “tremendamente leal” que nunca fazia nada para impedi-lo.
Sean ‘Diddy’ Combs
Richard Shotwell/Invision/AP
Desde que fundou a Female Composer Safety League, Nomi tem tido contato com várias denúncias de agressão sexual no setor da música. “Uma coisa que me surpreendeu quando comecei a frequentar esse meio [de dar suporte a vítimas] é que cada sobrevivente tem sua própria versão da mesma história. As circunstâncias são diferentes. O que aconteceu com cada pessoa é único. Mas todas elas querem ser validadas, compreendidas e terem seus empregos mantidos”, afirma ela. “São os mesmos medos e os mesmos desejos.”
Anos atrás, a artista moveu processos contra Danny Elfman, compositor de trilhas de blockbusters como “Batman” e “Beetlejuice”. Nas ações, ela alegou ter sido vítima de crimes sexuais. Ele nega. Os dois entraram em um acordo com termos não divulgados.
A cultura externa
Também em entrevista ao g1, a pesquisadora de rap Nerie Bento analisa que, na indústria, a cultura do estupro é atrelada à desigualdade de gênero do mercado, além da própria influência de quem está de fora.
“É uma cultura que permeia toda a sociedade, então, obviamente vai estar aqui também”, diz ela. “E a própria música em si… A gente tem muita música misógina que contribui com isso.”
Neire menciona, então, a erotização de corpos femininos em videoclipes de cantores famosos como o próprio Sean Diddy, o que, segundo ela, também endossa a cultura do estupro, ao objetificar a figura da mulher.
O apelo às gravadoras
O relatório “Sound Off” também faz menções à erotização feminina no setor. Além disso, critica as três maiores empresas do mercado fonográfico (Warner Music, Universal Music e Sony Music), propondo que adotem as seguintes demandas:
O fim de NDAs (Non-disclosure agreements, na sigla em inglês), ou seja, acordos de confidencialidade — prática frequente para o encerramento desse tipo de processo no meio musical;
Uma lista pública dos músicos, executivos, gerentes, produtores e outros profissionais acusados de má conduta sexual;
Adoção de protocolos institucionalizados que estimulem a denúncia, não o silêncio;
Investigações conduzidas por partes externas
A defesa de leis que derrubem a prescrição em crimes sexuais
Demandas que surgem porque, segundo a coalizão do relatório, essas gravadoras “ignoraram acusações, silenciaram vítimas e até permitiram o abuso” por décadas.
O g1 entrou em contato com as assessorias da Warner, Universal e Sony, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

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Bruno Mars começa tour no Brasil; show deve ter piada com calcinha e hit gravado com Lady Gaga

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Antes de turnê com 14 apresentações, g1 assistiu ao show do cantor para convidados. Com setlist semelhante ao do The Town, Bruno deve incluir novas piadinhas e grito de ‘Bruninho is back’. Bruno Mars encerra show no The Town com o sucesso ‘Uptown Funk’
Bruno Mars começa nesta sexta-feira (4) uma sequência de 14 shows, que vai até o dia 5 de novembro. Antes dessa turnê brasileira, o cantor havaiano de 38 anos fez um show beneficente no Tokio Marine Hall, em São Paulo, na terça-feira (1º). A apresentação para 4 mil pessoas arrecadou R$ 1 milhão para as vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul.
No show para famosos, convidados e também fãs que participaram de uma promoção, ele seguiu uma estrutura de setlist bem parecida com a do The Town. Bruno fez dois shows no festival paulistano, em setembro de 2024.
Ele ainda começa o show com “24 Magic” e termina com a trinca “Locked Out of Heaven”, “Just the Way You Are” e “Uptown Funk”. No show exclusivo antes da turnê, ele se comunicou um pouco menos com o público.
Entre as poucas interações, gritou “Bruninho is back!”, quando a plateia começou a gritar “Bruninho! Bruninho! Bruninho”, ainda no começo. Em “Billionaire”, alterou parte da letra e cantou “different calcinhas every night”, brincadeira que foi muito aplaudida.
Há ainda uma parte piano e voz, em que ele emenda várias músicas, começando com “Funk You” e passando por “Grenade”, “Talking to the moon” e “Leave the door open”, a única que ele toca do projeto Silk Sonic. A novidade nessa parte, que rolou no show de terça, deve ser a inclusão de um trecho de “Die With a Smile”, música lançada com Lady Gaga em agosto passado.
Bruno Mars
Divulgação
No show do Tokio Marine Hall, um pouco mais curto do que os da turnê, não houve a versão instrumental de “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó, tocada por seu tecladista. O solo de bateria, porém, continua presente. Então, não se sabe qual música brasileira será homenageada pela banda de Mars.
A banda que o acompanha, The Hooligans, segue impecável e o ajuda em coreografias cheias de gingado. Para tocar com Mars, não basta ser ótimo músico, tem que saber dançar. Com toda essa atmosfera de suingue e simpatia, fica difícil não se encantar pelo charme de Bruninho.
O repertório de Mars vai do soul ao pop rasgado, passando por R&B, levadas de reggae e baladas perfeitas para pedidos de casamento, como “Marry You”.
Antes dos shows no The Town, Bruno havia vindo ao Brasil em 2017 e em 2012, quando foi atração do festival Summer Soul.
Bruno Mars no Brasil
São Paulo: 4, 5, 8, 9, 12 e 13 de outubro – Estádio Morumbi
Rio: 16, 19 e 20 de outubro – Estádio Nilton Santos
Brasília: 26 e 27 de outubro – Arena Mané Garrincha
Curitiba: 31 de outubro e 1º de novembro – Estádio Couto Pereira
Belo Horizonte: 5 de novembro – Estádio Mineirão

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