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‘Pânico 6’ busca ser original, mas não sai do lugar comum da franquia de terror; g1 já viu

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Filme é o 1º da série que não conta com a participação de Neve Campbell, protagonista dos longas dirigidos por Wes Craven. Jenna Ortega, de ‘Wandinha’, ganha mais destaque na trama. Depois do sucesso do quinto “Pânico”, feito 11 anos após o quarto (e último do diretor Wes Craven, que morreu em 2015), foi questão de tempo para que saísse uma nova produção com o assassino Ghostface.
“Pânico 6”, que estreia no Brasil nesta quinta-feira (9), traz os elementos que os fãs da franquia adoram: cenas de mortes sangrentas, referências cinematográficas e algum humor. Mas quando tenta apresentar algo original, o filme cai no lugar comum, o que pode decepcionar os apreciadores do slasher, principalmente espectadores mais exigentes.
Assista ao trailer de ‘Pânico 6’
Ambientada um ano após os eventos do quinto filme, a trama mostra que o grupo de sobreviventes formado por Sam (Melissa Barrera), sua irmã Tara (Jenna Ortega) e os irmãos Mindy (Jasmin Savoy Brown) e Chad (Mason Gooding) deixam a cidade Woodsboro para viver em Nova York.
ENTREVISTA: Jenna Ortega se firma como a nova ‘rainha do terror’
Quando achavam que o pesadelo tinha acabado, surge um novo Ghostface, que se difere dos outros assassinos por ser mais violento e implacável. Os quatro jovens vão precisar se unir para impedir que o psicopata faça novas vítimas e, durante o processo, acabam por voltar a encontrar a jornalista Gale Weathers (Courtney Cox).
Prometeu, mas não cumpriu
Jenna Ortega e Melissa Barrera em cena de ‘Pânico 6’
Divulgação
Quando foram divulgados os primeiros trailers de “Pânico 6”, a impressão criada era de que o filme iria quebrar regras e convenções dos longas anteriores. Mostrar algo novo. Uma cena mostrava um Ghostface usando outras armas, além da faca. Os primeiros minutos do filme reforçam essa ideia com situações que não tinham sido mostradas até então, o que agrada pela inventividade.
Não demora muito e o filme cai de produção, investindo no que é seguro e já foi apresentado com muito mais impacto antes. Algumas cenas não diferem muito do que já foi visto e nem a direção de Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett (cineastas do longa anterior) consegue melhorar esse panorama.
A maior diferença do trabalho dos dois diretores em relação aos outros filmes está no fato de que as cenas estão com mais sangue e tripas, ao gosto do público mais jovem. Mas fora isso, não há nada de especial.
O Ghostface de ‘Pânico 6’
Divulgação
O suspense não funciona a contento (a não ser numa cena ambientada num vagão de metrô, a mais memorável do filme, mesmo não que não tenha muita lógica).
Além disso, os cineastas preferem apostar mais em sustos fáceis a criar momentos que realmente despertem medo, como Wes Craven fez em todos os seus filmes.
O Ghostface de ‘Pânico 6’
Divulgação
Facada cega
Outro problema em “Pânico VI” está no roteiro, da dupla James Vanderbilt e Guy Busick, que também escreveram a quinta parte da franquia. O script força a barra para justificar as ações do novo assassino, mais uma vez usando referências cinematográficas. Desta vez, a brincadeira não faz tanto sentido quanto antes.
Para piorar, o texto facilita a descoberta da identidade do assassino. O espectador mais esperto vai matar a charada muito antes do final do filme, o que torna tudo anticlimático. Isso sem falar nas inúmeras situações em que os personagens são esfaqueados, às vezes mais de uma vez na mesma cena, e reagem como se nada tivesse acontecido.
Melissa Barrera, Jenna Ortega, Jasmin Savoy Brown e Mason Gooding em cena de ‘Pânico 6’
Divulgação
O uso exagerado desse recurso, além de tornar tudo mais ridículo, acaba tirando a sensação de risco que é necessária para que o público tema pela vida dos personagens. Tudo bem que os outros filmes da série não eram totalmente realistas. Mas trabalhavam melhor a questão dos ataques feitos pelo assassino.
Pelo menos, os roteiristas acertaram ao inserir a questão das fake news, que afeta principalmente a vida de Sam, por causa dos eventos mostrados no filme anterior. O “cancelamento” da protagonista por causa de notícias falsas ficou interessante e dava para ser mais bem desenvolvido.
A ideia da criação de um culto aos assassinos anteriores também foi uma boa ideia e cria uma nostalgia que acaba se tornando bem-vinda aos fãs da série. Para quem gosta de referências, o filme lembra não só dos outros episódios, mas também de “Sexta-Feira 13”, especialmente as partes 2 e 8, quando Jason deixou Crystal Lake para atacar em Nova York, assim como o Ghostface.
Cadê a Sydney?
Courtney Cox retorna como a repórter Gale Weathers em ‘Pânico VI’
Divulgação
“Pânico 6” também é marcado por ser o primeiro da série a não contar com Sydney Prescott, a principal personagem dos filmes dirigidos por Craven e que também estava no quinto longa. Neve Campbell, sua intérprete, se recusou a voltar para a sexta parte por questões salariais, o que causou uma grande comoção entre o público.
Assim, Courtney Cox se torna a única a participar de todas as produções da franquia e se mostra mais do que confortável ao viver mais uma vez a ambiciosa Gale Weathers.
Pelo menos há uma explicação para a ausência da ex-protagonista, o que às vezes não acontece em outros longas. Um exemplo mais recente disso foi não darem nem uma citação sobre o paradeiro de Rocky Balboa (Sylvester Stallone) em “Creed III”.
Jasmin Savoy Brown e Hayden Panettiere numa cena de ‘Pânico VI’
Divulgação
Para compensar, o filme traz de volta a cinéfila Kirby Reed (Hayden Panettiere), que ficou muito popular após “Pânico IV”. Agora, a personagem aparece como uma agente do FBI interessada no ressurgimento de Ghostface e disposta a ajudar Sam e seus amigos.
Seu ressurgimento gera momentos até divertidos, como uma discussão sobre filmes de terror com Mindy para ver quem sabe mais. Embora Melissa Barrera seja a protagonista, é notório que deram mais espaço para Jenna Ortega se destacar.
Depois do sucesso da série “Wandinha”, a atriz se firmou como a nova Rainha do Terror. Por causa disso, ela tem mais tempo de tela do que no quinto “Pânico”, o que deve agradar bastante aos fãs. O restante do elenco está apenas correto, sem nada muito marcante em suas atuações.
“Pânico VI” acaba se tornando, no final das contas, um bom passatempo para quem só conheceu a franquia a partir do longa de 2022. Mas o filme desperdiça seu potencial de se tornar mais memorável. Ao contrário de outros episódios, pode ser facilmente esquecido ao final da sessão, o que mancha um pouco o legado deixado por Wes Craven. O mestre do terror merecia mais consideração.

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Roberta Sá sinaliza salutar fidelidade ao samba ao aprontar álbum com músicas inéditas para apresentar em 2025

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♫ COMENTÁRIO
♩ Roberta Sá apronta álbum com músicas inéditas, o primeiro desde Giro (2019), disco lançado há cinco anos com repertório inteiramente composto por Gilberto Gil para a cantora. Será um álbum de sambas, o que nem configura novidade na trajetória fonográfica da artista.
Com exceção de Segunda pele (2012), disco em que Roberta se desviaria totalmente da cadência bonita do gênero se não tivesse gravado um samba recebido de João Cavalcanti (O nego e eu) quando o álbum já estava alinhavado, a discografia da cantora é pautada pelo ritmo.
Foi na batida do samba que Roberta Sá se firmou como nome sobressalente na geração de cantoras brasileiras do século XXI com álbuns como Braseiro (2005) e Que belo estranho dia pra se ter alegria (2007). Essa discografia alcançou pico de beleza e sofisticação com o álbum Quando o canto é reza – Canções de Roque Ferreira (2010), gravado por Roberta com o Trio Madeira Brasil.
De lá para cá, Roberta Sá lançou bons discos – como o já mencionado e exuberante Segunda pele e o posterior e menos coeso Delírio (2015) – sem repetir o impacto desta trilogia fonográfica inicial.
Resta torcer para que o próximo álbum de Roberta Sá – previsto para 2025, 20 anos após a edição do disco Braseiro – venha na vibe dos primeiros trabalhos dessa cantora que sabe cair no samba com leveza. A fidelidade da artista ao samba é bom sinal

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Por que a cultura do estupro é tão comum na indústria musical e o que Sean Diddy tem a ver com isso

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Com mais de 200 páginas, documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. Sean ‘Diddy’ Combs
Chris Pizzello/Invision/AP
O caso Diddy ainda parece distante de uma conclusão, mas, sem dúvidas, já é um marco na indústria da música. Há, inclusive, expectativas de que se torne o próximo MeToo, movimento que chacoalhou Hollywood em 2017 com uma onda de denúncias de crimes sexuais.
Preso em 16 de setembro, Dsddy se diz inocente e aguarda julgamento. Mas ele não foi o único músico a entrar na mira da Justiça nessas últimas semanas. Quem também foi processado é o astro country Garth Brooks, acusado de estupro, o que é negado por ele.
Dominado por homens, o setor musical tem uma extensa lista de denúncias e condenações por assédio e abuso. Isso é tão frequente que há uma naturalização do problema, o que acaba levando à chamada cultura do estupro.
“Por décadas, a indústria da música tem tolerado, perpetuado e, muitas vezes, comercializado uma cultura de abuso sexual contra mulheres e meninas menores de idade. Milhares de artistas, executivos e acionistas lucraram bilhões de dólares, enquanto se envolviam e/ou encobriam comportamentos sexuais criminosos”, diz o texto introdutório do relatório “Sound Off: Make the Music Industry Safe” (ou “Som desligado: Torne a Indústria da Música segura”, em português), publicado em fevereiro deste ano.
Com mais de 200 páginas, o documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. São histórias que vão dos anos 1950 a 2024.
A constante negligência de denúncias, investigações e até sentenças judiciais estimula crimes sexuais no mercado musical. É o que aponta o relatório, elaborado por uma coalizão entre os grupos feministas Lift Our Voices, Female Composer Safety League e Punk Rock Therapist.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Sexo, drogas e rock n’ roll
“Para desenvolver uma marca estética de alguns artistas, a indústria usa essa cultura a seu favor”, diz Nomi Abadi, pianista e fundadora da Female Composer Safety League, rede de suporte a compositoras vítimas de abuso sexual e assédio. Ela conversou com o g1 por videochamada. “É por isso que tem tanto músico acusado impune.”
Ela cita o famoso lema “sexo, drogas e rock n’ roll”. Para a artista, a ideia é menos sobre um espírito roqueiro e mais sobre uma dinâmica de poder que está presente em todos os gêneros musicais. É uma forma de relativizar histórias de mulheres que alegam terem sido drogadas e violadas sexualmente em festas com músicos, executivos, produtores e outros profissionais do setor.
De fato, não é raro encontrar esse tipo de queixa no meio musical. O próprio Diddy é acusado de drogar e estuprar mulheres durante seus festões luxuosos, chamados de “white parties” e “freak-off”. Inclusive, há relatos de que ele teria coagido algumas convidadas a usar fluidos intravenosos para recuperação física após submetê-las a longas e violentas performances eróticas.
O músico nega todas as acusações que levaram à sua prisão. Quanto ao caráter libertino de suas festas, ele sempre gostou de fazer menções, se gabando dos eventos.
Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
“Todos nós já sabíamos. Por muito tempo, ouvimos histórias sobre essas festas”, afirma Nomi. “Eu conheci uma vítima de P. Diddy. Minha amiga esteve em uma dessas festas… Ninguém a escutou. Ninguém se importou com ela.”
Os eventos, que rolavam desde os anos 2000, eram privados — a lista de convidados do rapper reunia atores, músicos, empresários e políticos. Jay-Z, Will Smith, Diana Ross, Leonardo DiCaprio, Owen Wilson, Vera Wang, Bruce Willis e Justin Bieber são algumas das celebridades que compareceram aos encontros.
“O que tinha nessas festas era coisa muito ruim. E mesmo envolvendo tantas pessoas, continuava acontecendo”, continua Nomi. É mais ou menos o que também afirmou a cantora Cassie, ex-namorada de Diddy, em 2023, quando ela abriu um processo contra ele, alegando ter sido estuprada e violentada por mais de uma década. Na ação, que já foi encerrada (sem os detalhes divulgados), a artista afirmou que os supostos crimes do rapper eram testemunhados por muita gente “tremendamente leal” que nunca fazia nada para impedi-lo.
Sean ‘Diddy’ Combs
Richard Shotwell/Invision/AP
Desde que fundou a Female Composer Safety League, Nomi tem tido contato com várias denúncias de agressão sexual no setor da música. “Uma coisa que me surpreendeu quando comecei a frequentar esse meio [de dar suporte a vítimas] é que cada sobrevivente tem sua própria versão da mesma história. As circunstâncias são diferentes. O que aconteceu com cada pessoa é único. Mas todas elas querem ser validadas, compreendidas e terem seus empregos mantidos”, afirma ela. “São os mesmos medos e os mesmos desejos.”
Anos atrás, a artista moveu processos contra Danny Elfman, compositor de trilhas de blockbusters como “Batman” e “Beetlejuice”. Nas ações, ela alegou ter sido vítima de crimes sexuais. Ele nega. Os dois entraram em um acordo com termos não divulgados.
A cultura externa
Também em entrevista ao g1, a pesquisadora de rap Nerie Bento analisa que, na indústria, a cultura do estupro é atrelada à desigualdade de gênero do mercado, além da própria influência de quem está de fora.
“É uma cultura que permeia toda a sociedade, então, obviamente vai estar aqui também”, diz ela. “E a própria música em si… A gente tem muita música misógina que contribui com isso.”
Neire menciona, então, a erotização de corpos femininos em videoclipes de cantores famosos como o próprio Sean Diddy, o que, segundo ela, também endossa a cultura do estupro, ao objetificar a figura da mulher.
O apelo às gravadoras
O relatório “Sound Off” também faz menções à erotização feminina no setor. Além disso, critica as três maiores empresas do mercado fonográfico (Warner Music, Universal Music e Sony Music), propondo que adotem as seguintes demandas:
O fim de NDAs (Non-disclosure agreements, na sigla em inglês), ou seja, acordos de confidencialidade — prática frequente para o encerramento desse tipo de processo no meio musical;
Uma lista pública dos músicos, executivos, gerentes, produtores e outros profissionais acusados de má conduta sexual;
Adoção de protocolos institucionalizados que estimulem a denúncia, não o silêncio;
Investigações conduzidas por partes externas
A defesa de leis que derrubem a prescrição em crimes sexuais
Demandas que surgem porque, segundo a coalizão do relatório, essas gravadoras “ignoraram acusações, silenciaram vítimas e até permitiram o abuso” por décadas.
O g1 entrou em contato com as assessorias da Warner, Universal e Sony, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

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Bruno Mars começa tour no Brasil; show deve ter piada com calcinha e hit gravado com Lady Gaga

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Antes de turnê com 14 apresentações, g1 assistiu ao show do cantor para convidados. Com setlist semelhante ao do The Town, Bruno deve incluir novas piadinhas e grito de ‘Bruninho is back’. Bruno Mars encerra show no The Town com o sucesso ‘Uptown Funk’
Bruno Mars começa nesta sexta-feira (4) uma sequência de 14 shows, que vai até o dia 5 de novembro. Antes dessa turnê brasileira, o cantor havaiano de 38 anos fez um show beneficente no Tokio Marine Hall, em São Paulo, na terça-feira (1º). A apresentação para 4 mil pessoas arrecadou R$ 1 milhão para as vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul.
No show para famosos, convidados e também fãs que participaram de uma promoção, ele seguiu uma estrutura de setlist bem parecida com a do The Town. Bruno fez dois shows no festival paulistano, em setembro de 2024.
Ele ainda começa o show com “24 Magic” e termina com a trinca “Locked Out of Heaven”, “Just the Way You Are” e “Uptown Funk”. No show exclusivo antes da turnê, ele se comunicou um pouco menos com o público.
Entre as poucas interações, gritou “Bruninho is back!”, quando a plateia começou a gritar “Bruninho! Bruninho! Bruninho”, ainda no começo. Em “Billionaire”, alterou parte da letra e cantou “different calcinhas every night”, brincadeira que foi muito aplaudida.
Há ainda uma parte piano e voz, em que ele emenda várias músicas, começando com “Funk You” e passando por “Grenade”, “Talking to the moon” e “Leave the door open”, a única que ele toca do projeto Silk Sonic. A novidade nessa parte, que rolou no show de terça, deve ser a inclusão de um trecho de “Die With a Smile”, música lançada com Lady Gaga em agosto passado.
Bruno Mars
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No show do Tokio Marine Hall, um pouco mais curto do que os da turnê, não houve a versão instrumental de “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó, tocada por seu tecladista. O solo de bateria, porém, continua presente. Então, não se sabe qual música brasileira será homenageada pela banda de Mars.
A banda que o acompanha, The Hooligans, segue impecável e o ajuda em coreografias cheias de gingado. Para tocar com Mars, não basta ser ótimo músico, tem que saber dançar. Com toda essa atmosfera de suingue e simpatia, fica difícil não se encantar pelo charme de Bruninho.
O repertório de Mars vai do soul ao pop rasgado, passando por R&B, levadas de reggae e baladas perfeitas para pedidos de casamento, como “Marry You”.
Antes dos shows no The Town, Bruno havia vindo ao Brasil em 2017 e em 2012, quando foi atração do festival Summer Soul.
Bruno Mars no Brasil
São Paulo: 4, 5, 8, 9, 12 e 13 de outubro – Estádio Morumbi
Rio: 16, 19 e 20 de outubro – Estádio Nilton Santos
Brasília: 26 e 27 de outubro – Arena Mané Garrincha
Curitiba: 31 de outubro e 1º de novembro – Estádio Couto Pereira
Belo Horizonte: 5 de novembro – Estádio Mineirão

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