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Festas e Rodeios

Cantoras avivam no Rio o repertório de Gal Costa em show que expõe a pluralidade da artista

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Natascha Falcão brilha no tributo feminino idealizado por Kátia Jorgesen e valorizado pela presença no elenco de Juliana Linhares e de Simone Mazzer, ovacionada de pé ao interpretar ‘Vaca profana’. Simone Mazzer (à esquerda), Kátia Jorgesen (à frente), Maíra Garrido, Taís Feijão, Janamô e Natascha Falcão no show ‘Viva Gal’
Mauro Ferreira / g1
Resenha de show
Título: Viva Gal
Artistas: Janamô, Juliana Linhares, Kátia Jorgesen, Maíra Garrido, Natascha Falcão, Simone Mazzer e Taís Feijão
Local: Teatro Rival (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 14 de março de 2023
Cotação: ★ ★ ★ ½
♪ Mãe de muitas vozes, Gal Costa (26 de setembro 1945 – 9 de novembro de 2022) teve evidenciada a pluralidade referencial do canto e do repertório na terceira apresentação do show coletivo Viva Gal na noite de ontem, 14 de março de 2023.
Sete cantoras subiram ao palco do Teatro Rival – casa carioca que abrigou a apresentação anterior do tributo, ofuscada em 7 de fevereiro pela chuva torrencial que alagou a cidade do Rio de Janeiro (RJ) naquela noite – para dar voz em solos, duos, trios e números coletivos a músicas eternizadas na voz cristalina da artista baiana que saiu inesperadamente de cena há quatro meses, deixando buraco no coração do Brasil que ainda bate no compasso da MPB.
Em que pesem performances de maior ou menor brilho individual, Janamô, Juliana Linhares, Kátia Jorgesen, Maíra Garrido, Natascha Falcão, Simone Mazzer e Taís Feijão se irmanaram na força do coletivo feminino para honrar o legado tropical(ista) de Gal, evocado inclusive pelo cenário decorado com plantas.
Os variados matizes dos perfis, das vozes e até dos figurinos das intérpretes do elenco flexível do tributo – diversidade ressaltada no número final em que cada cantora se apresentou à plateia antes de ecoarem juntas o verso-título do samba-rock Meu nome é Gal (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1979) – contribuíram para enfatizar a pluralidade do canto da diva celebrada no tributo idealizado por Kátia Jorgesen e apresentado pela primeira vez em 8 de dezembro de 2022, um mês após a morte de Gal, no pequeno e acolhedor palco da casa carioca Audio Rebel.
Natascha Falcão arrebata ao cantar ‘Como 2 e 2’ no show ‘Viva Gal’
Mauro Ferreira / g1
Vocalista da banda Ave Máquina, Jorgesen já havia estreado em 2019 um tributo solo à baiana, Mãe – Uma reverência a Gal Costa, fato que a absolve instantaneamente de qualquer eventual (falsa) acusação de oportunismo no momento em que o Brasil da MPB ainda expia a dor de estar sem a presença física da principal intérprete da música Dê um rolê (Moraes Moreira e Luiz Galvão, 1971), cantada por Maíra Garrido na calorosa abertura do show, com a pegada roqueira do trio formado por Rafael Oliveira (guitarra e direção musical), Fabrício Signorelli (baixo) e Cléo Henrique (bateria).
Na sequência de menor impacto, Maíra fez Chuva de prata (Ed Wilson e Ronaldo Bastos, 1984) cair sem o mel dessa balada que amplificou o canto de Gal na década de 1980. A carioca Maíra passou o bastão para Janamô, que obteve a cumplicidade da plateia ao cantar Barato total (Gilberto Gil, 1974), após fazer Flor de maracujá (João Donato e Lysias Enio, 1974) desabrochar sem o suingue donatiano.
Em seguida, Taís Feijão deu o próprio colorido a Azul (Djavan, 1982) antes de sobressair ao cantar o samba-rock Quando você olha pra ela (Mallu Magalhães, 2015), último real sucesso da discografia de Gal.
Intérprete pernambucana que lançou o álbum Ave mulher (2023) em 3 de março, Natascha Falcão alçou voo alto ao cantar Como 2 e 2 (Caetano Veloso, 1971) com força cênica e vocal – no primeiro número que realmente levantou a plateia do Teatro Rival – antes de errar as intenções de Nuvem negra (Djavan, 1993), canção de atmosfera down que jamais poderia ter sido cantada em tom extrovertido em número em que a artista buscou o coro do público.
Na sequência, Kátia Jorgesen se comunicou de forma mais natural com a plateia ao reviver a canção Baby (Caetano Veloso, 1968) antes de exasperar o tom da voz e da emoção no arremate arrebatador da balada Nada mais (Lately, Stevie Wonder, 1980, em versão em português de Ronaldo Bastos, 1984).
Simone Mazzer brilha ao cantar ‘Hotel das estrelas’ no show ‘Viva Gal’
Mauro Ferreira / g1
Cantora de grande força dramática na voz potente, Simone Mazzer brilhou intensamente em Hotel das estrelas (Jards Macalé e Duda Machado, 1970) – em número situado entre a balada, o rock e o blues – antes de ser merecidamente ovacionada de pé pelo canto roqueiro e apoteótico de Vaca profana (Caetano Veloso, 1984).
Entre um solo e outro, Mazzer se uniu a Kátia Jorgesen e a Maíra Garrido para pegar Vapor barato (Jards Macalé e Waly Salomão, 1971) e, em duo com Maíra, fazer Força estranha (Caetano Veloso, 1978) ecoar com a voz tamanha. Cantora de grande presença cênica, não evidenciada de todo no tributo, Juliana Linhares deu charme a Meu bem, meu mal (Caetano Veloso, 1981) antes de acertar o passo folião do frevo Deixa sangrar (Caetano Veloso, 1970) e antes se juntar com Janamô e Natascha Falcão.
Animado, o trio reviveu o Carnaval de Gal com a marcha Balancê (João de Barro e Alberto Ribeiro, 1937) e a marcha-frevo junina Festa do interior (Moraes Moreira e Abel Silva, 1981). Em seguida, Janamô fez duo com Taís Feijão para reverberar a denúncia social do rock-samba Brasil (Cazuza, George Israel e Nilo Romero, 1988), revivido após mais uma menção à falta de respostas sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (1979 – 2018), cobrança feita pelas artistas ao longo do show.
No bis, fortes e atentas aos sinais dissonantes do Brasil, as sete cantoras se juntaram para cantar Divino maravilhoso (Caetano Veloso e Gilberto Gil, 1978), hino tropicalista de Gal Costa, cantora já transcendental pelo vigor atemporal do repertório abordado nesse show vivaz por sete artistas filhas dessa voz matricial que iluminou os caminhos da MPB.
Juliana Linhares (à esquerda), Janamô e Natascha Falcão se unem no bloco carnavalesco do show ‘Viva Gal’
Mauro Ferreira / g1

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Festas e Rodeios

Por que a cultura do estupro é tão comum na indústria musical e o que Sean Diddy tem a ver com isso

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Com mais de 200 páginas, documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. Sean ‘Diddy’ Combs
Chris Pizzello/Invision/AP
O caso Diddy ainda parece distante de uma conclusão, mas, sem dúvidas, já é um marco na indústria da música. Há, inclusive, expectativas de que se torne o próximo MeToo, movimento que chacoalhou Hollywood em 2017 com uma onda de denúncias de crimes sexuais.
Preso em 16 de setembro, Dsddy se diz inocente e aguarda julgamento. Mas ele não foi o único músico a entrar na mira da Justiça nessas últimas semanas. Quem também foi processado é o astro country Garth Brooks, acusado de estupro, o que é negado por ele.
Dominado por homens, o setor musical tem uma extensa lista de denúncias e condenações por assédio e abuso. Isso é tão frequente que há uma naturalização do problema, o que acaba levando à chamada cultura do estupro.
“Por décadas, a indústria da música tem tolerado, perpetuado e, muitas vezes, comercializado uma cultura de abuso sexual contra mulheres e meninas menores de idade. Milhares de artistas, executivos e acionistas lucraram bilhões de dólares, enquanto se envolviam e/ou encobriam comportamentos sexuais criminosos”, diz o texto introdutório do relatório “Sound Off: Make the Music Industry Safe” (ou “Som desligado: Torne a Indústria da Música segura”, em português), publicado em fevereiro deste ano.
Com mais de 200 páginas, o documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. São histórias que vão dos anos 1950 a 2024.
A constante negligência de denúncias, investigações e até sentenças judiciais estimula crimes sexuais no mercado musical. É o que aponta o relatório, elaborado por uma coalizão entre os grupos feministas Lift Our Voices, Female Composer Safety League e Punk Rock Therapist.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Sexo, drogas e rock n’ roll
“Para desenvolver uma marca estética de alguns artistas, a indústria usa essa cultura a seu favor”, diz Nomi Abadi, pianista e fundadora da Female Composer Safety League, rede de suporte a compositoras vítimas de abuso sexual e assédio. Ela conversou com o g1 por videochamada. “É por isso que tem tanto músico acusado impune.”
Ela cita o famoso lema “sexo, drogas e rock n’ roll”. Para a artista, a ideia é menos sobre um espírito roqueiro e mais sobre uma dinâmica de poder que está presente em todos os gêneros musicais. É uma forma de relativizar histórias de mulheres que alegam terem sido drogadas e violadas sexualmente em festas com músicos, executivos, produtores e outros profissionais do setor.
De fato, não é raro encontrar esse tipo de queixa no meio musical. O próprio Diddy é acusado de drogar e estuprar mulheres durante seus festões luxuosos, chamados de “white parties” e “freak-off”. Inclusive, há relatos de que ele teria coagido algumas convidadas a usar fluidos intravenosos para recuperação física após submetê-las a longas e violentas performances eróticas.
O músico nega todas as acusações que levaram à sua prisão. Quanto ao caráter libertino de suas festas, ele sempre gostou de fazer menções, se gabando dos eventos.
Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
“Todos nós já sabíamos. Por muito tempo, ouvimos histórias sobre essas festas”, afirma Nomi. “Eu conheci uma vítima de P. Diddy. Minha amiga esteve em uma dessas festas… Ninguém a escutou. Ninguém se importou com ela.”
Os eventos, que rolavam desde os anos 2000, eram privados — a lista de convidados do rapper reunia atores, músicos, empresários e políticos. Jay-Z, Will Smith, Diana Ross, Leonardo DiCaprio, Owen Wilson, Vera Wang, Bruce Willis e Justin Bieber são algumas das celebridades que compareceram aos encontros.
“O que tinha nessas festas era coisa muito ruim. E mesmo envolvendo tantas pessoas, continuava acontecendo”, continua Nomi. É mais ou menos o que também afirmou a cantora Cassie, ex-namorada de Diddy, em 2023, quando ela abriu um processo contra ele, alegando ter sido estuprada e violentada por mais de uma década. Na ação, que já foi encerrada (sem os detalhes divulgados), a artista afirmou que os supostos crimes do rapper eram testemunhados por muita gente “tremendamente leal” que nunca fazia nada para impedi-lo.
Sean ‘Diddy’ Combs
Richard Shotwell/Invision/AP
Desde que fundou a Female Composer Safety League, Nomi tem tido contato com várias denúncias de agressão sexual no setor da música. “Uma coisa que me surpreendeu quando comecei a frequentar esse meio [de dar suporte a vítimas] é que cada sobrevivente tem sua própria versão da mesma história. As circunstâncias são diferentes. O que aconteceu com cada pessoa é único. Mas todas elas querem ser validadas, compreendidas e terem seus empregos mantidos”, afirma ela. “São os mesmos medos e os mesmos desejos.”
Anos atrás, a artista moveu processos contra Danny Elfman, compositor de trilhas de blockbusters como “Batman” e “Beetlejuice”. Nas ações, ela alegou ter sido vítima de crimes sexuais. Ele nega. Os dois entraram em um acordo com termos não divulgados.
A cultura externa
Também em entrevista ao g1, a pesquisadora de rap Nerie Bento analisa que, na indústria, a cultura do estupro é atrelada à desigualdade de gênero do mercado, além da própria influência de quem está de fora.
“É uma cultura que permeia toda a sociedade, então, obviamente vai estar aqui também”, diz ela. “E a própria música em si… A gente tem muita música misógina que contribui com isso.”
Neire menciona, então, a erotização de corpos femininos em videoclipes de cantores famosos como o próprio Sean Diddy, o que, segundo ela, também endossa a cultura do estupro, ao objetificar a figura da mulher.
O apelo às gravadoras
O relatório “Sound Off” também faz menções à erotização feminina no setor. Além disso, critica as três maiores empresas do mercado fonográfico (Warner Music, Universal Music e Sony Music), propondo que adotem as seguintes demandas:
O fim de NDAs (Non-disclosure agreements, na sigla em inglês), ou seja, acordos de confidencialidade — prática frequente para o encerramento desse tipo de processo no meio musical;
Uma lista pública dos músicos, executivos, gerentes, produtores e outros profissionais acusados de má conduta sexual;
Adoção de protocolos institucionalizados que estimulem a denúncia, não o silêncio;
Investigações conduzidas por partes externas
A defesa de leis que derrubem a prescrição em crimes sexuais
Demandas que surgem porque, segundo a coalizão do relatório, essas gravadoras “ignoraram acusações, silenciaram vítimas e até permitiram o abuso” por décadas.
O g1 entrou em contato com as assessorias da Warner, Universal e Sony, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

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Bruno Mars começa tour no Brasil; show deve ter piada com calcinha e hit gravado com Lady Gaga

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Antes de turnê com 14 apresentações, g1 assistiu ao show do cantor para convidados. Com setlist semelhante ao do The Town, Bruno deve incluir novas piadinhas e grito de ‘Bruninho is back’. Bruno Mars encerra show no The Town com o sucesso ‘Uptown Funk’
Bruno Mars começa nesta sexta-feira (4) uma sequência de 14 shows, que vai até o dia 5 de novembro. Antes dessa turnê brasileira, o cantor havaiano de 38 anos fez um show beneficente no Tokio Marine Hall, em São Paulo, na terça-feira (1º). A apresentação para 4 mil pessoas arrecadou R$ 1 milhão para as vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul.
No show para famosos, convidados e também fãs que participaram de uma promoção, ele seguiu uma estrutura de setlist bem parecida com a do The Town. Bruno fez dois shows no festival paulistano, em setembro de 2024.
Ele ainda começa o show com “24 Magic” e termina com a trinca “Locked Out of Heaven”, “Just the Way You Are” e “Uptown Funk”. No show exclusivo antes da turnê, ele se comunicou um pouco menos com o público.
Entre as poucas interações, gritou “Bruninho is back!”, quando a plateia começou a gritar “Bruninho! Bruninho! Bruninho”, ainda no começo. Em “Billionaire”, alterou parte da letra e cantou “different calcinhas every night”, brincadeira que foi muito aplaudida.
Há ainda uma parte piano e voz, em que ele emenda várias músicas, começando com “Funk You” e passando por “Grenade”, “Talking to the moon” e “Leave the door open”, a única que ele toca do projeto Silk Sonic. A novidade nessa parte, que rolou no show de terça, deve ser a inclusão de um trecho de “Die With a Smile”, música lançada com Lady Gaga em agosto passado.
Bruno Mars
Divulgação
No show do Tokio Marine Hall, um pouco mais curto do que os da turnê, não houve a versão instrumental de “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó, tocada por seu tecladista. O solo de bateria, porém, continua presente. Então, não se sabe qual música brasileira será homenageada pela banda de Mars.
A banda que o acompanha, The Hooligans, segue impecável e o ajuda em coreografias cheias de gingado. Para tocar com Mars, não basta ser ótimo músico, tem que saber dançar. Com toda essa atmosfera de suingue e simpatia, fica difícil não se encantar pelo charme de Bruninho.
O repertório de Mars vai do soul ao pop rasgado, passando por R&B, levadas de reggae e baladas perfeitas para pedidos de casamento, como “Marry You”.
Antes dos shows no The Town, Bruno havia vindo ao Brasil em 2017 e em 2012, quando foi atração do festival Summer Soul.
Bruno Mars no Brasil
São Paulo: 4, 5, 8, 9, 12 e 13 de outubro – Estádio Morumbi
Rio: 16, 19 e 20 de outubro – Estádio Nilton Santos
Brasília: 26 e 27 de outubro – Arena Mané Garrincha
Curitiba: 31 de outubro e 1º de novembro – Estádio Couto Pereira
Belo Horizonte: 5 de novembro – Estádio Mineirão

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Garth Brooks é processado por maquiadora que o acusa de estupro

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Mulher diz que agressão aconteceu em 2019. Ela afirma que sofreu diferentes tipos de abusos quando trabalhava para o astro do country americano. Garth Brooks faz show em prol do Hospital de Câncer de Barretos, em 2015
Mateus Rigola/G1
O astro do country Garth Brooks foi processado por uma mulher que o acusa de estupro, segundo o canal de notícias americano CNN nesta quinta-feira (3).
A ação diz que o ataque aconteceu quando ela trabalhava para ele como maquiadora e cabeleireira, em 2019.
A mulher, identificada como Jane Roe, afirma que o cantor também mostrava seus órgãos genitais para ela, falava sobre sexo, se trocava na sua frente e mandava mensagens sexualmente explícitas.
Ela afirma que foi estuprada por ele em um hotel, em Los Angeles, durante uma viagem para a gravação de uma homenagem do Grammy.
O cantor já tinha afirmado ser inocente em um processo movido por ele, anonimamente, em setembro. Na ação, Brooks pedia para que a Justiça declarasse que as acusações de Roe não eram verdade e a proibissem de divulgá-las.
Ele dizia que se tratava de uma tentativa de extorsão que causariam “dano irreparável” à sua carreira e sua reputação.

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