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Festas e Rodeios

Aurora: conheça a cantora norueguesa que vem ao Lollapalooza e disse ao g1 que ‘queria ser ET’

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Cantora de pop alternativo foi revelada aos 17 anos, quando Katy Perry a chamou de ‘anjo’. Ela teve música na abertura da novela ‘Deus salve o Rei’ e disse que seu show serve para ‘chorar, rir e dançar’. Aurora canta em sua apresentação no Lollapalooza 2018
Fabio Tito/G1
“Finalmente. Uma nova música que faz meu coração vibrar. Conheça esse anjo de 17 anos, Aurora, de ‘Runaway'”. Essa mensagem empolgada no Twitter de Katy Perry foi um dos impulsos para a carreira da norueguesa Aurora Aksnes, hoje aos 26 anos.
A música elogiada por Katy Perry foi escrita por Aurora enquanto ela ainda estava no colégio. Outras são ainda mais antigas, feitas aos 9 ou aos 13 anos.
Hoje ela já tem quatro álbuns lançados – o mais recente é “The Gods we can’t touch”, de 2022. A pegada é pop alternativo feminino de outras cantoras como Lorde e Halsey.
Aurora é boa de trilhas: ela foi chamada para cantar com Idina Menzel a música “Into the Unknow”, do filme “Frozen 2”, de 2019. Também é dela a voz da abertura da novela “Deus Salve o Rei”, da TV Globo, de 2018, com uma versão da música folclórica “Scarborough Fair”.
Sua primeira faixa, “Puppet” foi lançada em 2012, aos 16 aninhos. Desde então ela colaborou com grupos como Chemical Brothers e Travis, e lançou sucessos como “Runaway”, “Cure for me” e “”Running with the Wolves”.
Ela já cantou no Brasil em 2017 e no Lollapalooza de 2018. A conversa dela com o g1 logo antes dos primeiros shows no país ilustra bem o jeitinho da Aurora:
g1 – Vi alguns vídeos de seus shows, e não são muito convencionais…
Aurora – O show é enérgico e emotivo. Eu me mexo muito, danço muito. Eu gosto de me sentir livre. Eu espero que as pessoas aí também gostem. Dancem, riem, chorem. É o que a música faz.
g1 – De onde surgiram estes movimentos que você faz no palco?
Aurora – No começo dos meus shows, eu apenas tocava piano e cantava. Acho que eu fiz uns cinco shows durante um ano, em 2013. E então tinha um festival grande na Noruega, em 2014. E aí meu empresário disse: “Você tem que arrumar uma banda e cantar sem o piano, ficar em pé”. Eu me lembro de fechar os olhos e não saber o que estava acontecendo. Percebi depois que eu estava mexendo muito minhas mãos.
Não foi algo em que eu pensei. Acho que é porque eu tenho um corpo pequeno. Mexi meu corpo para mostrar minha energia. Preciso de usar tudo o que eu tenho para tentar explicar isso para para as pessoas. É como um oceano dentro de mim. Não consigo controlar minhas mãos.
Aurora se apresenta no Lollapalooza Chile 2018
Francisco Medina/Divulgação
g1 – É verdade que você escreveu “Runaway” no 9º ano da escola? Como era fazer isso e ainda estudar?
Aurora – Acho que eu não gostava da escola. Era difícil ficar sentada por tanto tempo. Sobre a música, parece que eu não sabia o que eu estava escrevendo sobre na época. Agora eu entendo mais. Era a Aurora pequena escrevendo para a Aurora mais velha sobre a minha jornada.
g1 – E você já tinha escrito algo antes?
Aurora – “Lucky” eu comecei aos 9 anos e fui terminando até os 12. “Running with the Wolves” eu comecei com 13.
g1 – Seus amigos da escola sabiam?
Aurora – Não, acho que eles descobriram muito depois. Eu não tive a necessidade de ninguém saber. Era suficiente para mim escrever canções e saber que as músicas estavam ali, como meus bebês. Se algo ruim acontecesse, eu podia colocar numa música e meu corpo ia esquecer, e eu podia seguir em frente sem ter que carregar aquilo e pensar o tempo todo. E isso me confortou.
Aurora se apresenta no primeiro dia do Lollapalooza Chile 2018
Francisco Medina/Divulgação
g1 – Mas agora que todos sabem que você canta, você não parece ter medo de fazer coisas bem diferentes, como seus vídeos.
Aurora – Eu me importo muito com o visual das minhas músicas. Acho que um clipe pode mudar uma música. Eles levam as minhas músicas para um mundo mágico.
g1 – Vi que você postou no Twitter outro dia uma foto de uma nave espacial, dizendo que você poderia estar andando nela.
Aurora – Eu acho que se eu um dia tivesse um veículo, seria uma nave espacial. Sou muito apaixonada pelo espaço. Acho que todos nós viemos de um planeta diferente. Eu gostaria de ser um ET, mas ao mesmo tempo meus pés são muito plantados na Terra.
Aurora
Divulgação
g1 – Voltando à Terra então, como foi receber elogios da Katy Perry? Vocês se encontraram depois?
Aurora – Encontrei ela algumas vezes, uma delas no Grammy, e ela é uma mulher ótima, ela foi muito legal comigo. É muito tranquila e positiva. É sincera e confiante em quem era quer ser. Foi legal ver isso.
g1 – A área restrita para fãs do seu site se chama “Warriors and weirdos” (Guerreiros e esquisitos). Por quê?
Aurora – Acho legal que meus fãs sejam eles mesmos. Eu quero que “esquisito” seja visto como uma coisa positiva, e não um motivo para se fazer piada com os outros. Nós vemos isso como algo amável. E o guerreiro é ainda melhor, porque todos temos que ser seres humanos fortes, enfrentar situações difíceis uma vez ou outra.
Aurora
Divulgação

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Bruno Mars começa tour no Brasil; show deve ter piada com calcinha e hit gravado com Lady Gaga

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Antes de turnê com 14 apresentações, g1 assistiu ao show do cantor para convidados. Com setlist semelhante ao do The Town, Bruno deve incluir novas piadinhas e grito de ‘Bruninho is back’. Bruno Mars encerra show no The Town com o sucesso ‘Uptown Funk’
Bruno Mars começa nesta sexta-feira (4) uma sequência de 14 shows, que vai até o dia 5 de novembro. Antes dessa turnê brasileira, o cantor havaiano de 38 anos fez um show beneficente no Tokio Marine Hall, em São Paulo, na terça-feira (1º). A apresentação para 4 mil pessoas arrecadou R$ 1 milhão para as vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul.
No show para famosos, convidados e também fãs que participaram de uma promoção, ele seguiu uma estrutura de setlist bem parecida com a do The Town. Bruno fez dois shows no festival paulistano, em setembro de 2024.
Ele ainda começa o show com “24 Magic” e termina com a trinca “Locked Out of Heaven”, “Just the Way You Are” e “Uptown Funk”. No show exclusivo antes da turnê, ele se comunicou um pouco menos com o público.
Entre as poucas interações, gritou “Bruninho is back!”, quando a plateia começou a gritar “Bruninho! Bruninho! Bruninho”, ainda no começo. Em “Billionaire”, alterou parte da letra e cantou “different calcinhas every night”, brincadeira que foi muito aplaudida.
Há ainda uma parte piano e voz, em que ele emenda várias músicas, começando com “Funk You” e passando por “Grenade”, “Talking to the moon” e “Leave the door open”, a única que ele toca do projeto Silk Sonic. A novidade nessa parte, que rolou no show de terça, deve ser a inclusão de um trecho de “Die With a Smile”, música lançada com Lady Gaga em agosto passado.
Bruno Mars
Divulgação
No show do Tokio Marine Hall, um pouco mais curto do que os da turnê, não houve a versão instrumental de “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó, tocada por seu tecladista. O solo de bateria, porém, continua presente. Então, não se sabe qual música brasileira será homenageada pela banda de Mars.
A banda que o acompanha, The Hooligans, segue impecável e o ajuda em coreografias cheias de gingado. Para tocar com Mars, não basta ser ótimo músico, tem que saber dançar. Com toda essa atmosfera de suingue e simpatia, fica difícil não se encantar pelo charme de Bruninho.
O repertório de Mars vai do soul ao pop rasgado, passando por R&B, levadas de reggae e baladas perfeitas para pedidos de casamento, como “Marry You”.
Antes dos shows no The Town, Bruno havia vindo ao Brasil em 2017 e em 2012, quando foi atração do festival Summer Soul.
Bruno Mars no Brasil
São Paulo: 4, 5, 8, 9, 12 e 13 de outubro – Estádio Morumbi
Rio: 16, 19 e 20 de outubro – Estádio Nilton Santos
Brasília: 26 e 27 de outubro – Arena Mané Garrincha
Curitiba: 31 de outubro e 1º de novembro – Estádio Couto Pereira
Belo Horizonte: 5 de novembro – Estádio Mineirão

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Garth Brooks é processado por maquiadora que o acusa de estupro

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Mulher diz que agressão aconteceu em 2019. Ela afirma que sofreu diferentes tipos de abusos quando trabalhava para o astro do country americano. Garth Brooks faz show em prol do Hospital de Câncer de Barretos, em 2015
Mateus Rigola/G1
O astro do country Garth Brooks foi processado por uma mulher que o acusa de estupro, segundo o canal de notícias americano CNN nesta quinta-feira (3).
A ação diz que o ataque aconteceu quando ela trabalhava para ele como maquiadora e cabeleireira, em 2019.
A mulher, identificada como Jane Roe, afirma que o cantor também mostrava seus órgãos genitais para ela, falava sobre sexo, se trocava na sua frente e mandava mensagens sexualmente explícitas.
Ela afirma que foi estuprada por ele em um hotel, em Los Angeles, durante uma viagem para a gravação de uma homenagem do Grammy.
O cantor já tinha afirmado ser inocente em um processo movido por ele, anonimamente, em setembro. Na ação, Brooks pedia para que a Justiça declarasse que as acusações de Roe não eram verdade e a proibissem de divulgá-las.
Ele dizia que se tratava de uma tentativa de extorsão que causariam “dano irreparável” à sua carreira e sua reputação.

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DJ Gustah expõe a força crescente de vozes femininas do rap e do trap, como Azzy e Budah, no álbum coletivo ‘Elas’

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A rapper capixaba Budah integra o elenco do disco ‘Elas’, projeto fonográfico que o DJ Gustah lançará na terça-feira, 8 de outubro
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♫ NOTÍCIA
♪ As mulheres marcam cada vez mais posição e território no universo do hip hop. Projeto fonográfico que o DJ e produtor musical paulistano Gustah lança na terça-feira, 8 de outubro, o álbum Elas dá voz a mulheres que estão se fazendo ouvir nos segmentos do rap e do trap com força crescente.
Editado pelo selo de Gustah, 2050 Records, o disco apresenta 10 gravações inéditas entre as 12 faixas. Abismo no peito é música cantada e composta pela rapper capixaba Budah. Cynthia Luz sola a lovesong Mar de luz e, com Elana Dara, mergulha em Lago transparente.
A paulistana Bivolt dá voz ao boombap Faço valer. A novata Carla Sol defende Hora exata. Voz de São Gonçalo (RJ), município fluminense, Azzy é a intérprete de Mesmo lugar, faixa de tom mais introspectivo. Clara Lima canta Intenção. King Saint entra em Ondas sonoras.
Ex-integrante do duo Hyperanhas, Andressinha é a voz de Poucas conversas. Annick figura em Decisões. A paulista Quist apresenta Destilado em poesia. Killua fecha o disco com Lunaatica.
Embora calcada no rap e no trap, a sonoridade do disco Elas transita pelo R&B e também ecoa a MPB.
Capa do disco ‘Elas’, produzido pelo DJ Gustah
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