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Festas e Rodeios

Ator de ’13 Reasons Why’ se irrita com perguntas, antes de vir ao Lolla tocar com banda de indie rock

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Dylan Minnette desabafou e foi antipático durante entrevista ao g1. Ele só se animou mais ao falar que ama reality shows e adoraria ir ao ‘Big Brother Brasil’. The Wallows no Lolla: Banda de ator revelado na série ’13 Reasons Why’ toca no festival
Caso você se encontre com Dylan Minnette, o jovem de olhos claros e expressão blasé da foto acima, evite fazer comentários sobre “13 reasons why”. O ator de 26 anos não gosta muito de ser lembrado que protagonizou a série produzida pela Netflix entre 2017 e 2020.
Minette sempre diz que prefere tocar baixo e cantar no Wallows, banda que toca no sábado (25) do festival Lollapalooza, do que ser ator.
“Atuar me fez querer que as pessoas soubessem quem eu sou além do que elas poderiam pensar que me conhecessem, como se eu fosse um personagem”, explica ele ao g1 (veja trechos no vídeo acima).
O personagem em questão é Clay Jensen, um jovem que vê a melhor amiga se matar e deixar fitas cassete gravadas para cada pessoa que convivia com ela e seria responsável pelo suicídio. “Então, o que atuar trouxe para mim foi a inspiração de colocar nossas próprias palavras e nos expor, ter nossas próprias personalidades.”
Dylan Minnette em pôster da série ’13 Reasons Why’
Divulgação/Netflix
Ao lado de dois amigos de infância, o baterista Cole Preston e o guitarrista Braeden Lemasters, ele formou o Wallows em 2011. Desde então, o trio vem tocando um indie rock nos moldes de Strokes e Arctic Monkeys.
“Eu fico super agradecido que o Wallows permitiu que as pessoas soubessem acima de tudo quem eu sou. Se eu não tivesse o Wallows ou essas músicas para criar, eu me sentiria como alguém que não pode se expressar.”
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TENDÊNCIA: Como redes sociais influenciam shows
“Eu quero que as pessoas saibam quem eu sou em vez de… eu acho, fazer isso por meio de um monte de entrevistas, de capas de revistas e de outras dessas coisas estúpidas, é uma forma diferente de fazer isso. Eu acho que a música é a única maneira de me inspirar, de expor quem eu sou, de ser vulnerável e não ter medo de ser completamente eu mesmo e coisas assim.”
A banda Wallows: Cole Preston, Braeden Lemasters e Dylan Minnette
Divulgação/Warner
Dylan continua atuando. Em 2022, foi protagonista de duas produções muito comentadas: um filme da franquia “Pânico” e a minissérie “The Dropout”. Por mais que não queira, a carreira de ator ainda parece mais lucrativa e estável do que a de indie roqueiro.
Talvez seja natural, então, conviver com umas perguntas meio bobinhas do tipo “quais seriam as treze razões para ouvir Wallows?”
No momento em que cito essa pergunta, em tom irônico, os outros dois caras da banda dão uma risada contida, meio que tapando a boca. Dylan não recebe tão bem o gracejo: “Tenho certeza de que nos perguntaram isso. Tenho certeza de que nos perguntaram no começo. Tenho certeza de que nunca respondi.”
Ui. O primeiro single do Wallows, “Pleaser”, saiu em abril de 2017, estrategicamente um mês depois da estreia de “13 Reasons Why”. Não por acaso, gerou curiosidade e entrou no top 50 viral global do Spotify. Mesmo assim, a produção da banda costuma avisar aos jornalistas que qualquer menção à carreira de ator pode “culminar no encerramento da entrevista”.
A banda Wallows: Braeden Lemasters, Cole Preston e Dylan Minnette
Divulgação/Warner
Também ator, o guitarrista Brendan Lemasters fez a série “Men of a certain age” e papéis menores em “House” e “Grey’s Anatomy”. A postura do rapaz é muito mais relaxada. Quando pergunto aos três se são influenciados pelo Arcade Fire, Dylan interrompe, diz apenas “sim” e se afasta da câmera.
Lemasters, com simpatia, conta sobre a primeira vez que ouviu o som da banda canadense: “Eu me lembro de ouvir o “Funeral”. Eu comprei na [livraria] Barnes & Noble. Lembro de não entender o que era aquilo… de não saber se gostava ou não, mas eu era bem novo, né? Eu tinha tipo 14 anos. Hoje, definitivamente acho um dos melhores álbuns de todos os tempos.”
O som do Wallows, porém, tem mais a ver com grupos em que dois homens de frente fazem duelos de vocais. É o caso do Blink 182, para o qual a banda abriu shows.
“Quando Dylan e eu começamos, acho que nós dois queríamos ser os vocalistas, desde o início. Nós meio que nos víamos como cantores e compositores, de uma forma mais individual, sabe? Acho que em bandas como Blink-182, Libertines, que é uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos, e outras bandas… isso adiciona uma camada diferente”, explica Lemasters.
A banda de indie rock Wallows em ação
Divulgação/Warner
O single de maior sucesso, “Are You Bored Yet?” (veja trecho do clipe no vídeo do topo), é uma parceria com a cantora Clairo, de 2019. Como outras letras do trio, versa sobre arrependimentos e relações entre jovens adultos. “Quando ficarmos velhos, vamos nos arrepender disso? Jovens demais para pensar em toda essa merda” diz o refrão.
A música foi impulsionada após virar trilha de vídeos no TikTok, principalmente após ter sido usada pela influenciadora Charlie D’amelio. Qual a opinião de vocês sobre muitas músicas serem hoje pensadas para se dançar no TikTok, em vez de serem pensadas para se dançar numa pista de dança?
“Na real, eu não tenho uma opinião sobre isso, porque a gente não toca dance music”, comenta Minette, com olhar fuzilador. Preston e Lemasters notam meu olho arregalado com a resposta e começam uma longa e divertida pensata sobre o tema.
“A indústria da música está uma loucura. Pode ser que algum dia a gente faça uma música inspirada no New Order e algum garoto faça algo no TikTok com ela e vire um hit. Deveriam fazer um experimento onde eles botassem 30 segundos com a música mais viral de todos os tempos, e o resto da música teria ruído branco… será que essa música seria muito ouvida? Você está dançando lá e de repente vem um shhhhhhhh”, teoriza o guitarrista, rindo um pouco.
“Há muitos casos em que há gente tentando criar uma parte melódica ou uma parte lírica que tenha chance de viralizar no TikTok. Mas ao mesmo tempo, as tendências são tão aleatórias, né? Eu acho que a gente nunca conseguiria planejar algo assim”, garante o baterista.
Alô, Boninho: que tal Wallows no BBB?
Quando eu hitei: Simple Plan, 20 anos do emo que foi parar no TikTok e no BBB
Dylan só alivia um pouco no mau humor quando pergunto sobre a alardeada paixão do trio por reality shows. “A gente ama esses programas e não estou falando que gostamos ironicamente. Para mim, ‘Big Brother’ está aqui e ‘Last of Us’ está aqui”, ele compara, com uma mão no alto para falar do reality e uma mão mais baixa quando cita a série baseada no game.
Como Nelly Furtado e Simple Plan (relembre no vídeo acima) já tocaram no “Big Brother Brasil”, será que eles topariam se apresentar por lá?
“Ah, sim, embora nunca tenha assistido ao Big Brother Brasil, eu ouvi dizer que é uma loucura”, anima-se Dylan. “Ouvi dizer que o Big Brother Brasil é bem diferente do Big Brother americano. Se nos chamassem, com certeza eu gostaria de tocar ou pelo menos de visitar.”

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Garth Brooks é processado por maquiadora que o acusa de estupro

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Mulher diz que agressão aconteceu em 2019. Ela afirma que sofreu diferentes tipos de abusos quando trabalhava para o astro do country americano. Garth Brooks faz show em prol do Hospital de Câncer de Barretos, em 2015
Mateus Rigola/G1
O astro do country Garth Brooks foi processado por uma mulher que o acusa de estupro, segundo o canal de notícias americano CNN nesta quinta-feira (3).
A ação diz que o ataque aconteceu quando ela trabalhava para ele como maquiadora e cabeleireira, em 2019.
A mulher, identificada como Jane Roe, afirma que o cantor também mostrava seus órgãos genitais para ela, falava sobre sexo, se trocava na sua frente e mandava mensagens sexualmente explícitas.
Ela afirma que foi estuprada por ele em um hotel, em Los Angeles, durante uma viagem para a gravação de uma homenagem do Grammy.
O cantor já tinha afirmado ser inocente em um processo movido por ele, anonimamente, em setembro. Na ação, Brooks pedia para que a Justiça declarasse que as acusações de Roe não eram verdade e a proibissem de divulgá-las.
Ele dizia que se tratava de uma tentativa de extorsão que causariam “dano irreparável” à sua carreira e sua reputação.

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DJ Gustah expõe a força crescente de vozes femininas do rap e do trap, como Azzy e Budah, no álbum coletivo ‘Elas’

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A rapper capixaba Budah integra o elenco do disco ‘Elas’, projeto fonográfico que o DJ Gustah lançará na terça-feira, 8 de outubro
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♫ NOTÍCIA
♪ As mulheres marcam cada vez mais posição e território no universo do hip hop. Projeto fonográfico que o DJ e produtor musical paulistano Gustah lança na terça-feira, 8 de outubro, o álbum Elas dá voz a mulheres que estão se fazendo ouvir nos segmentos do rap e do trap com força crescente.
Editado pelo selo de Gustah, 2050 Records, o disco apresenta 10 gravações inéditas entre as 12 faixas. Abismo no peito é música cantada e composta pela rapper capixaba Budah. Cynthia Luz sola a lovesong Mar de luz e, com Elana Dara, mergulha em Lago transparente.
A paulistana Bivolt dá voz ao boombap Faço valer. A novata Carla Sol defende Hora exata. Voz de São Gonçalo (RJ), município fluminense, Azzy é a intérprete de Mesmo lugar, faixa de tom mais introspectivo. Clara Lima canta Intenção. King Saint entra em Ondas sonoras.
Ex-integrante do duo Hyperanhas, Andressinha é a voz de Poucas conversas. Annick figura em Decisões. A paulista Quist apresenta Destilado em poesia. Killua fecha o disco com Lunaatica.
Embora calcada no rap e no trap, a sonoridade do disco Elas transita pelo R&B e também ecoa a MPB.
Capa do disco ‘Elas’, produzido pelo DJ Gustah
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Post Malone anuncia show exclusivo no festival VillaMix, em São Paulo

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Cantor será uma das principais atrações do festival, conhecido por focar na música sertaneja. Post Malone canta no The Town 2023
Luiz Franco/g1
O festival VillaMix anunciou o cantor Post Malone como uma das atrações da edição de 2024, no dia 21 de dezembro na Neo Química Arena, em São Paulo.
O show será exclusivo no festival, conhecido por focar em música sertaneja. Segundo a organização, a primeira edição em 5 anos de evento trará country, pop e sertanejo, e o line-up completo ainda será revelado.
A venda geral já tem início no próximo dia 7, pela Eventim.
Post Malone esteve no Brasil pela última vez em 2023, quando se apresentou no The Town. Ele apostou em versões roqueiras de hits mais antigos, e fechou a programação do primeiro dia de festival. Relembre como foi.
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