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Festas e Rodeios

Juca Chaves deixa obra musical indissociável da política brasileira

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Artista, que morreu neste sábado, tinha lançado em seu primeiro álbum (1960) samba satírico que fazia graça com presidente Juscelino Kubitscheck. Ele também lançou músicas que haviam sido vetadas durante a ditadura militar. Juca Chaves no Altas Horas, da TV Globo, em 2015
Reprodução/TV Globo
Carioca criado na cidade de São Paulo (SP), Juca Chaves tinha sólida formação musical. Ele concluiu o estudo de regência musical erudita, tendo também aprendido harmonia, contraponto e fuga. Se a fala era musical, a música do artista era quase falada.
Ao morrer na noite deste sábado (26), aos 84 anos, Juca Chaves deixa obra musical indissociável da política do Brasil. Logo no primeiro álbum do artista, “As duas faces de Juca Chaves”, lançado em 1960, o samba satírico “Presidente Bossa Nova” fez graça com o modernista JK, apelido do presidente Juscelino Kubitscheck.
O Menestrel também lega modinhas românticas como “Por quem sonha Ana Maria?”, outro hit do álbum de estreia de Juca. Ainda assim, é pelos temas políticos que o compositor e humorista fica eternizado. Tanto que a discografia do artista ficou estancada a partir da edição do álbum “Sentir-se jovem”, em 1989, ano em que a democracia já estava restaurada no Brasil.
‘Humor sofisticado’, ‘artista completo’: políticos e famosos lamentam morte
Relembre a carreira de Juca em FOTOS
Juca Chaves uniu lirismo e humor mordaz na obra musical. Por tanta ironia, o artista sofreu perseguição da censura federal no período da ditadura. Proibições de músicas nunca desanimaram o Menestrel, que aproveitou os ventos da abertura de 1979 para lançar o disco “O pequeno notável”, com registros de músicas até então vetadas.
Irônico, o cantor lançou já em 1962 um álbum intitulado “As músicas proibidas de Juca Chaves”. Entre singles, EPs e álbuns, a discografia do artista compreende 46 títulos. Essa obra inclui registros ao vivo dos shows em que Juca Chaves fazia humor e música, alternando canções e piadas.

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Chris Brown esgota 50 mil ingressos em uma hora para show em São Paulo

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Músico anunciou show extra no Allianz Parque. Ingressos serão vendidos nesta quinta-feira (3). Chris Brown esgota ingressos para show em SP
Paul R. Giunta/Invision/AP
Os ingressos para o show de Chris Brown no dia 21 de dezembro, em São Paulo, esgotaram rapidamente nesta quinta-feira (3). Segundo a Live Nation, foram 50 mil ingressos vendidos em uma hora.
Com isso, o cantor anunciou mais uma apresentação para o dia 22, também no Allianz Parque. Os valores estão entre R$ 210 (cadeira superior, meia-entrada) e R$ 790 (pista premium, inteira).
Os ingressos para a nova data também serão vendidos nesta quinta-feira, a partir das 15h, no site da Ticketmaster, ou na bilheteria oficial a partir das 15h30.
Chris Brown não se apresenta no Brasil desde 2010. Após passar pelos EUA e Canadá com a turnê “11:11”, o cantor trará um show diferente ao país, focado em seus maiores sucessos. O setlist deve incluir hits novos, como “Under the Influence”, e sucessos de Brown dos anos 2000.
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Voz icônica de Cid Moreira também fica eternizada em volumosa discografia calcada em orações e textos religiosos

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♫ MEMÓRIA
♪ A voz de Cid Moreira (29 de setembro de 1927 – 3 de outubro de 2024) é imediatamente reconhecida por todos os brasileiros desde 1969, ano em que o locutor começou a apresentar o Jornal Nacional, função exercida até 1996. Essa voz icônica, inconfundível, se calou hoje com a morte de Cid Moreira aos 97 anos, em Petrópolis (RJ), mas fica eternizada na extensa discografia do apresentador.
Lançando mão da oratória exemplar, Cid debutou no mercado fonográfico há 49 anos com a edição em 1975 do single Poemas pela gravadora Som Livre. Em 1977, o locutor lançou o primeiro álbum, Oração da minha vida, posto no mercado pela Edições Paulinas Discos.
Desde então, Cid Moreira construiu discografia calcada em orações e textos religiosos. Somente a série de discos Salmos gerou três volumes lançados em 1986, 1988 e 1996. Entre um e outro volume, o locutor lançou em 1994 o álbum O sermão da montanha, ao qual se seguiu o disco Quem é Jesus? em 1995.
Em 1999, Cid Moreira apresentaria o maior lançamento fonográfico da carreira, Paisagens bíblicas – As mais belas histórias da Bíblia interpretadas por Cid Moreira, monumental coleção composta por 24 discos. Foi um sucesso de vendas.
Outras coleções vieram no rastro desse êxito a partir dos anos 2000, com álbuns em que Cid Moreira interpretava textos do Velho Testamento e do Novo Testamento com a voz formal que jamais será esquecida pelo povo brasileiro.
Capa do primeiro single de Cid Moreira (1927 – 2024), “Poemas”, lançado em 1975
Reprodução / Capa de disco

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‘Tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele’, diz Sérgio Chapelin sobre Cid Moreira

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Chapelin dividiu a bancada do Jornal Nacional com Cid Moreira durante quase duas décadas e diz que ele foi o “melhor profissional” com quem trabalhou. Cid Moreira e Sérgio Chapelin na bancada, na década de 80
Acervo TV Globo
O jornalista Sérgio Chapelin, que apresentou o Jornal Nacional ao lado de Cid Moreira durante quase 20 anos, disse ao programa “Encontro” que o apresentador foi o “melhor profissional” com quem já trabalhou em sua carreira.
Essa foi uma homenagem ao ícone do jornalismo e dono de uma voz inconfundível, que morreu na manhã desta quinta-feira (3), depois de passar as últimas semanas internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, tratando uma pneumonia.
“Ele me ajudou muito e eu tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele”, disse Chapelin.
Leia o que disse Chapelin sobre Cid Moreira:
“A minha parceria com o Cid foi longa, foram quase 20 anos no jornal nacional. O que eu tenho a dizer a respeito dele é que ele foi o melhor profissional com quem eu já trabalhei. Ele me ajudou muito e eu tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele. Ele tinha uma voz privilegiada, uma técnica primorosa e um talento invejável. Então, a gente sente. Mas foram 97 anos vividos e 97 anos pesam bastante. Vamos lembrar as coisas boas que ele fez, que foram muitas. O Cid realmente trabalhou muito, era de fato um homem dedicado ao trabalho e fez coisas que a gente tem que respeitar. Então, vamos fazer agora uma oração e esperar que ele seja bem acolhido num plano superior”.
Cid Moreira morre aos 97 anos
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