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Festas e Rodeios

Obra de João Gilberto ganha álbum ao vivo com inédita gravação de show de abril de 1998 em São Paulo

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Com capa que expõe o artista em grafite de Speto, disco sai em 5 de abril e abre a série ‘Relicário’, criada pelo Selo Sesc para lançar registros fonográficos de apresentações históricas nas unidades paulistanas. João Gilberto (1931 – 2019) no traço de Speto em grafite exposto na capa do álbum ‘João Gilberto – Ao vivo no Sesc_1998’
Speto
♪ A arte maior de João Gilberto (10 de junho de 1931 – 6 de julho de 2019) poderá ser apreciada em inédito álbum ao vivo do cantor e violonista baiano.
Com capa que expõe o artista no traço do grafite de Speto, reproduzindo obra apresentada em 2020 em pintura estampada na parede de edifício da Avenida Senador Queirós na cidade de São Paulo (SP), o álbum João Gilberto – Ao vivo no Sesc_1998 traz o áudio das 36 músicas alinhadas no roteiro de show feito pelo cantor no Sesc Vila Mariana (SP) em minitemporada que foi de 3 a 5 de abril de 1998. A gravação do disco reproduz o áudio da apresentação de 5 de abril.
Primeiro título da série Relicário, criada pelo Selo Sesc para lançar discos com registros de shows históricos apresentados nas unidades do Sesc São Paulo, o álbum de João Gilberto será lançado em 5 de abril somente na plataforma Sesc Digital. A partir de 26 de abril, o disco estará disponível em formato de CD duplo e em edição digital nos tradicionais aplicativos de música.
Sob supervisão artística de Bebel Gilberto, filha de João, a gravação do show foi remasterizada a partir do registro original em fita DAT.
Das 36 músicas do show, poucas permaneceram inéditas na discografia de João ao longo dos últimos 25 anos. Umas delas é o samba Rei sem coroa (Herivelto Martins e Waldemar Ressureição), lançado em disco em 1945 na voz do cantor Francisco Alves (1898 – 1952). Por isso mesmo, essa faixa também será lançada em 5 de abril em single simultaneamente com a edição do álbum.
Capa do álbum ‘João Gilberto – Ao vivo no Sesc_1998’
Speto
♪ Eis, na ordem do disco, as 36 músicas cantadas pelo papa da Bossa Nova no inédito álbum João Gilberto – Ao vivo no Sesc_1998 em repertório dominado por músicas dos compositores Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994) e Dorival Caymmi (1914 – 2008):
CD 1
1. Violão amigo (Bide e Armando Marçal, 1942)
2. Isto aqui o que é? (Ary Barroso, 1942)
3. Vivo sonhando (Antonio Carlos Jobim, 1963)
4. Nova ilusão (Luiz Bittencourt e José Menezes, 1948)
5. Isaura (Herivelto Martins e Roberto Roberti, 1945)
6. Curare (Bororó, 1940)
7. Doralice (Dorival Caymmi e Antonio Almeida, 1945)
8. Rosa morena (Dorival Caymmi, 1942)
9. Aos pés da cruz (Zé da Zilda e Marino Pinto, 1942)
10. Louco (Ela é seu mundo) (Wilson Baptista e Henrique Almeida, 1947)
11. Pra que discutir com madame? (Janet de Almeida e Haroldo Barbosa, 1945)
12. Corcovado (Antonio Carlos Jobim, 1960)
13. Retrato em branco e preto (Antonio Carlos Jobim e Chico Buarque, 1968)
14. Rei sem coroa (Herivelto Martins e Waldemar Ressurreição, 1945)
15. Preconceito (Wilson Baptista e Marino Pinto, 1941)
16. Saudade da Bahia (Dorival Caymmi, 1957)
17. O pato (Jayme Silva e Neuza Teixeira, 1960)
18. Meditação (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1960)
CD 2
1. Carinhoso (Pixinguinha e Braguinha, 1937)
2. Guacyra (Heckel Tavares e Joracy Camargo, 1933)
3. Solidão (Antonio Carlos Jobim e Alcides Fernandes, 1954)
4. O amor em paz (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1960)
5. A primeira vez (Bide e Armando Marçal, 1940)
6. Ave Maria no morro (Herivelto Martins, 1942)
7. Bahia com H (Denis Brean, 1947)
8. Samba de uma nota só (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1960)
9. Caminhos cruzados (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1958)
10. Lá vem a baiana (Dorival Caymmi, 1947)
11. Ave Maria (Jayme Redondo e Vicente Paiva,1950)
12. Desafinado (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1959)
13. Um abraço no Bonfá (João Gilberto, 1960)
14. Chega de saudade (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958)
15. A valsa de quem não tem amor (Custódio Mesquita e Evaldo Ruy, 1945)
16. Eu sei que vou te amar (Antonio Carlos Jobim e Vinicius De Moraes, 1959)
17. Wave (Antonio Carlos Jobim, 1967)
18. Este seu olhar (Antonio Carlos Jobim, 1959)

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Voz icônica de Cid Moreira também fica eternizada em volumosa discografia calcada em orações e textos religiosos

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♫ MEMÓRIA
♪ A voz de Cid Moreira (29 de setembro de 1927 – 3 de outubro de 2024) é imediatamente reconhecida por todos os brasileiros desde 1969, ano em que o locutor começou a apresentar o Jornal Nacional, função exercida até 1996. Essa voz icônica, inconfundível, se calou hoje com a morte de Cid Moreira aos 97 anos, em Petrópolis (RJ), mas fica eternizada na extensa discografia do apresentador.
Lançando mão da oratória exemplar, Cid debutou no mercado fonográfico há 49 anos com a edição em 1975 do single Poemas pela gravadora Som Livre. Em 1977, o locutor lançou o primeiro álbum, Oração da minha vida, posto no mercado pela Edições Paulinas Discos.
Desde então, Cid Moreira construiu discografia calcada em orações e textos religiosos. Somente a série de discos Salmos gerou três volumes lançados em 1986, 1988 e 1996. Entre um e outro volume, o locutor lançou em 1994 o álbum O sermão da montanha, ao qual se seguiu o disco Quem é Jesus? em 1995.
Em 1999, Cid Moreira apresentaria o maior lançamento fonográfico da carreira, Paisagens bíblicas – As mais belas histórias da Bíblia interpretadas por Cid Moreira, monumental coleção composta por 24 discos. Foi um sucesso de vendas.
Outras coleções vieram no rastro desse êxito a partir dos anos 2000, com álbuns em que Cid Moreira interpretava textos do Velho Testamento e do Novo Testamento com a voz formal que jamais será esquecida pelo povo brasileiro.
Capa do primeiro single de Cid Moreira (1927 – 2024), “Poemas”, lançado em 1975
Reprodução / Capa de disco

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‘Tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele’, diz Sérgio Chapelin sobre Cid Moreira

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Chapelin dividiu a bancada do Jornal Nacional com Cid Moreira durante quase duas décadas e diz que ele foi o “melhor profissional” com quem trabalhou. Cid Moreira e Sérgio Chapelin na bancada, na década de 80
Acervo TV Globo
O jornalista Sérgio Chapelin, que apresentou o Jornal Nacional ao lado de Cid Moreira durante quase 20 anos, disse ao programa “Encontro” que o apresentador foi o “melhor profissional” com quem já trabalhou em sua carreira.
Essa foi uma homenagem ao ícone do jornalismo e dono de uma voz inconfundível, que morreu na manhã desta quinta-feira (3), depois de passar as últimas semanas internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, tratando uma pneumonia.
“Ele me ajudou muito e eu tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele”, disse Chapelin.
Leia o que disse Chapelin sobre Cid Moreira:
“A minha parceria com o Cid foi longa, foram quase 20 anos no jornal nacional. O que eu tenho a dizer a respeito dele é que ele foi o melhor profissional com quem eu já trabalhei. Ele me ajudou muito e eu tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele. Ele tinha uma voz privilegiada, uma técnica primorosa e um talento invejável. Então, a gente sente. Mas foram 97 anos vividos e 97 anos pesam bastante. Vamos lembrar as coisas boas que ele fez, que foram muitas. O Cid realmente trabalhou muito, era de fato um homem dedicado ao trabalho e fez coisas que a gente tem que respeitar. Então, vamos fazer agora uma oração e esperar que ele seja bem acolhido num plano superior”.
Cid Moreira morre aos 97 anos
Esposa de Cid Moreira diz que jornalista lutou bravamente até o último minuto
Cid Moreira conta o boa noite especial do dia da morte do poeta Carlos Drummond de Andrade

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Adeus a Cid Moreira: jornalistas prestam homenagens ao apresentador

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Jornalista, locutor e apresentador faleceu nesta quinta (3), aos 97 anos. Ele estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia. Cid Moreira morre aos 97 anos
Jornalistas e apresentadores da TV Globo prestaram homenagens nesta quinta (3) a Cid Moreira, um dos maiores ícones da história do jornalismo brasileiro.
O apresentador faleceu aos 97 anos, deixando um legado de credibilidade e carisma durante décadas na história da televisão. Colegas da TV Globo se reuniram para relembrar os momentos mais marcantes de Cid Moreira e sua voz inconfundível. Veja a seguir:
Sérgio Chapelin: ‘Foi o melhor profissional com quem eu trabalhei’
Cid Moreira e Sérgio Chapelin
Rede Globo
“A minha parceria com o Cid foi longa. Foram quase 20 anos no Jornal Nacional. O que eu tenho para dizer a respeito dele é que foi o melhor profissional com quem eu trabalhei. Ele me ensinou muito e eu tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele.”
William Bonner : ‘Quando vi o rosto dele de perfil, lembro que fiquei petrificado’
Cid Moreira e William Bonner
Acervo TV Globo
“Cid Moreira, na Globo, inaugurou o Jornal Nacional. Foi em setembro de 1969. E ele permaneceu no Jornal Nacional initerruptamente até o fim de março de 1996. Para qualquer pessoa que teve mais de 40 anos de idade o Jornal Nacional teve aquele rosto. Para quem tem menos de 40 anos de idade talvez o rosto do JN não seja o do Cid Moreira, mas o Cid Moreira é o rosto e a voz do Fantástico porque, embora ele tenha trabalhado para o Fantástico e para o Jornal Nacional simultaneamente durante muitos anos, quando ele deixou o JN ele passou de se dedicar não apenas a leitura de editoriais no Jornal Nacional mas também ao Fantástico.
Essa foi uma fase em que eu acho que o Cid Moreira pode se divertir mais enquanto profissional.
O Cid Moreira era um grande brincalhão e ele adorava que brincavam com ele também. Quando ele pode passar a brincar com ele mesmo a carreira dele entrou para um outro patamar, ou por um outro caminho. Quem aqui não vai se lembrar do vozeirão dele falando ‘Mister M’? Quem não vai se lembrar na Copa do Mundo de 2010? Quando eu leio ‘Jabulane’ vem a cabeça a voz do Cid.
Na minha carreira, pessoalmente, tem dois momentos muito marcantes. O primeiro momento mais importante da minha vida foi o dia em que eu vi o Cid Moreira de perfil. A visão do Cid Moreira é na tela da TV, olhando para a câmera. Foi muito estranho ver o rosto do Cid de perfil. Quando vi o rosto dele de perfil, lembro que fiquei petrificado.
O segundo momento mais marcante da minha carreira foi quando eu olhei à direita e vi o Cid Moreira sentado ao meu lado na mesma bancada em que eu me encontrava para apresentar o JN. Isso é uma experiência profissional que quem passou por ela tem uma certa dificuldade de descrever. Ele é uma figura gigantesca. Co-fundador do Jornal Nacional, uma voz de uma credibilidade indiscutível e em um tempo onde não tinha internet, rede social, televisão por assinatura, streaming. O Jornal Nacional era a principal fonte de informação dor brasileiros.”
Sandra Annenberg: ‘O Cid é a voz e continuará sendo para sempre’
“Passo por aqui para deixar um abraço muito apertado para a Fátima e para toda a família do Cid e, principalmente para o Brasil, que vai viver sem essa voz. O Cid é a voz e continuará sendo para sempre. Tenho a honra no meu currículo de ter estreado ao lado dele. Fui a primeira mulher a aparecer toda noite ao lado do Cid e do Sérgio na previsão do tempo. Ele sempre foi muito carinhoso, muito cuidadoso, um mestre. Como todo mestre tem que ser, será lembrado para sempre.”
Fatima Bernardes: ”A voz dele era uma grife, um selo de qualidade”
“Quando eu comecei a assistir ao Jornal Nacional, ele estava lá. Quando eu me tornei jornalista, ele estava lá. A primeira vez em que entrei ao vivo no JN no meio de uma enchente, foi ele que chamou o meu nome: ‘de lá fala ao vivo a repórter Fátima Bernardes’.
A voz dele naquela bancada, era uma grife, um selo de qualidade. Hoje, o Cid Moreira se foi, mas não será esquecido, marcou uma época. Meu carinho sincero pra todos que o amavam.”
‘Ele é uma marca indelével’, diz Míriam Leitão sobre Cid Moreira
Miriam Leitão: ‘Transformava a voz no veículo da informação’
“O Cid Moreira marca a história do jornalismo brasileiro. Ele fez parte da contrução do maior produto do jornalismo brasileiro, que é o Jornal Nacional. Durante décadas, ele foi a voz que transmitia informação. Não estava sozinho, esteve com o Sergio Chapelin durante muito tempo, depois foi para o Fantástico. Mas o importante era a maneira como ele transformava a voz dele no veículo da informação.
A voz dele é atemporal. Ela transitou bem pelo tempo, pelas novas de fazer jornalismo. Ele passava uma coisa que os jornalistas de televisão buscam que é credibilidade: ‘Cid Moreira falou, então aconteceu'”.
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