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‘Moana’: por que a Disney está fazendo tantos remakes? 

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O ator Dwayne Johnson anunciou um remake ‘live action’ de ‘Moana – Um Mar de Aventuras’ apenas sete anos após o lançamento da animação original. Dwayne ‘The Rock’ Johnson sobe ao palco para chamar a apresentação da canção “How far I’ll go”, de “Moana: Um ar de aventuras”, cantada por Lin-Manuel Miranda.
Lucy Nicholson / Reuters
O ator Dwayne Johnson anunciou que uma versão live action do filme de animação Moana – Um Mar de Aventuras (2016), da Disney, está em andamento.
O astro americano, conhecido como The Rock, revelou o projeto em um vídeo gravado em uma praia da ilha O’ahu, no Havai, ao lado das filhas.
Johnson, que dublou o semideus Maui na animação, tuitou que estava “profundamente grato” por ajudar a reproduzir a “bela história de Moana”.
A atriz que deu voz à Moana na versão original, Auliʻi Cravalho, também estará envolvida.
Ela postou um link para um artigo da revista online Deadline em sua conta do Instagram, que diz que ela e Johnson vão atuar como produtores executivos do projeto.
Ambientado na ilha polinésia de Motunui, Moana conta a história de uma adolescente aventureira, que embarca em uma ousada missão para salvar seu povo, com a ajuda de Maui.
Fazendo referência à história de seus próprios ancestrais, Johnson acrescentou:
“Esta história é minha cultura e é emblemática da graça, mana (conceito polinésio relacionado à força espiritual) e força guerreira do nosso povo.”
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No vídeo, postado na noite de segunda-feira (03/04), Johnson explicou como “o espírito do meu falecido avô, o chefe supremo Peter Maivia” o “inspirou” a dar vida ao personagem.
Ele falou como se sentia “honrado” por ter a chance de trabalhar com a Disney novamente para “contar nossa história por meio do reino da música e da dança, que é na essência quem somos como povo polinésio”.
A animação Moana – Um Mar de Aventuras foi um sucesso de bilheteria, arrecadando mais de US$ 645 milhões em todo o mundo, e recebeu uma indicação ao Oscar de melhor filme de animação.
Apenas sete anos depois do lançamento do filme original, o projeto de remake deixou alguns fãs nas redes sociais se perguntando se a Disney não estaria “indo rápido demais”.
Por que há tantos remakes da Disney?
Desde a década de 2010, você deve ter reparado que a Disney refez uma série de versões de clássicos animados, usando atores em carne e osso – e fazendo sucesso nas bilheterias.
Remakes de Alice no País das Maravilhas, A Bela e a Fera, Aladdin e o Rei Leão arrecadaram mais de US$ 1 bilhão.
E também há muitos outros remakes em andamento, incluindo Hércules, Peter Pan & Wendy e Mufasa – O Rei Leão, focado na história do pai de Simba.
Agora, no entanto, com títulos mais recentes como Moana e Lilo & Stitch, estamos começando a ver o mesmo modelo sendo aplicado a produções do século 21, de acordo com a crítica de cinema Helen O’Hara.
“Acho que Moana foi um ótimo filme, foi um sucesso de bilheteria, e você tem essas duas estrelas incrivelmente carismáticas que ainda estão na idade certa e com a aparência certa para voltar e interpretar seus papéis novamente”, diz ela à BBC News.
Filme “Moana”
Divulgação
“Então, nesse sentido, entendo o apelo de fazer agora, mas é inusitado porque é um intervalo bem mais curto entre o filme de animação e o remake de live action do que já vimos anteriormente.”
O’Hara acredita que a maioria dos remakes de live action, na verdade, não precisa existir, mas afirma que alguns dos melhores ao longo dos anos — como Cinderela, Mogli – O Menino Lobo e Dumbo — acrescentaram genuinamente algo às versões originais.
E embora a principal motivação para o negócio seja, sem dúvida, o dinheiro, ela enfatiza, os criadores envolvidos geralmente querem fazer o melhor filme possível.
“Há duas coisas diferentes acontecendo: as pessoas que tomam as decisões e dão o sinal verde só veem o dinheiro. As pessoas que fazem os filmes — os diretores, produtores, roteiristas, o elenco — almejam com frequência criar algo grandioso, eu acho, toda vez que se propõem”, explica.
“Eles querem fazer uma live action de Moana ou uma live action do Rei Leão, ou qualquer uma que seja, incrível.”
“Mas os executivos do estúdio definitivamente tomam decisões com base no dinheiro, e essas decisões são tomadas com base em um nome conhecido do público, o que as pessoas vão ver no cinema? E as pessoas vão ao cinema para ver The Rock, as pessoas vão ao cinema para ver a Moana, então essa é a conta que eu acho que eles estão fazendo.”
A atriz Halle Bailey interpreta a personagem Ariel no live action do filme A Pequena Sereia
Reprodução/Instagram
Além de render muito dinheiro, apostar em remakes, sequências e franquias mais seguras permite à Disney — uma empresa que vem demitindo funcionários depois da queda no número de assinantes do seu serviço streaming, Disney+ — assumir riscos em outros projetos.
Alguns dos remakes também permitiram que os cineastas contassem as histórias a partir de diferentes perspectivas e de diferentes formas para o público moderno.
Malévola, por exemplo. recontou a história da Bela Adormecida sob o ponto de vista da vilã. E Halle Bailey, a estrela do remake de A Pequena Sereia, ficou impressionada com as pessoas compartilhando vídeos da alegria dos filhos ao assistir ao trailer do filme com uma atriz negra da Disney que se parecia com eles.
Apesar do grande sucesso comercial, os remakes da Disney não deixaram de receber críticas. No ano passado, o estúdio teve que responder às críticas feitas por Peter Dinklage, ator de Game of Thrones, sobre a adaptação live action de Branca de Neve e os Sete Anões.
Dinklage, que tem uma forma de nanismo chamada acondroplasia, disse que o remake do filme de animação de 1937, baseado na história dos irmãos Grimm, era “retrógrado”.
A Disney disse que iria “evitar reforçar os estereótipos do filme de animação original”.
Agora que a Walt Disney Company está prestes a completar 100 anos, o legado também é um problema, já que alguns de seus filmes clássicos estão se aproximando da data de validade de seus direitos autorais.
Mas a estratégia da empresa em relação aos remakes de live action, acredita O’Hara, tem menos a ver com estender os direitos autorais — algo que, de qualquer maneira, não se renova automaticamente ao fazer algo com o mesmo nome —, e mais a ver com tirar o máximo proveito de cada produto.
“Acho que houve uma discussão sobre isso em relação ao Mickey Mouse, por exemplo, porque os direitos autorais dele estão expirando e, obviamente, já vimos neste ano o que aconteceu quando o Ursinho Pooh perdeu os direitos autorais”, observou a crítica de cinema.
“Mas os filmes que eles têm atualmente na lista, como A Pequena Sereia ou Hércules, têm apenas 20 ou 30 anos, então não há dúvida de que esses ainda não entram na questão dos direitos autorais.”
“E, obviamente, algo como Moana ou Lilo & Stitch, esses ainda têm anos e anos pela frente.”
“Não acho que se trate tanto disso, mas sim de tirar o máximo proveito das ideias que eles têm e das ideias pelas quais as pessoas os conhecem”, avalia.
“Porque se você tiver sucesso com seu remake de live action, depois você pode ter uma sequência do remake de live action. Então, talvez renda dois ou três filmes, e não apenas um.”
– Este texto foi publicado em:
https://www.bbc.com/portuguese/articles/c51j46zqj76o

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Como o escândalo do rapper Diddy tem alimentado teorias de conspiração

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Os detalhes chocantes dos crimes pelos quais Diddy é acusado se tornaram combustível para inúmeras teorias de conspiração – incluindo uma que acredita em uma seita satanista que beberia o sangue de crianças para se manter eternamente jovens. Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
O escândalo envolvendo as denúncias contra o rapper americano “Diddy”, cujo nome real é Sean Combs, trouxe à tona detalhes chocantes sobre as ações do empresário musical, incluindo acusações de estupro, violência doméstica e tráfico de pessoas para exploração sexual.
Segundo promotores que investigam o caso, Diddy “criou uma organização criminosa” para “abusar, ameaçar e coagir mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar sua conduta”.
Diddy nega as acusações e se declara inocente.
As acusações, no entanto, são corroboradas por inúmeras evidências, apontam os promotores, incluindo imagens de uma câmara de segurança em que Diddy é visto agredindo sua então namorada em 2016, Cassie Ventura.
As imagens, que se tornaram públicas neste ano e foram transmitidas pelo canal de televisão americano CNN, mostraram Diddy empurrando Ventura para o chão e chutando-a enquanto ela estava no chão. Mais tarde, ele tentou arrastá-la pela blusa e jogar um objeto nela.
No entanto, em meio aos detalhes chocantes das denúncias e acusações reais feitas por vítimas contra Diddy e sendo investigadas pela polícia e pela promotoria, rapidamente passaram a ser compartilhadas postagens que misturam informações sobre o caso com alegações sem qualquer evidência — o caso se tornou combustível para a disseminação de teorias da conspiração, especialmente as teorias QAnon.
O QAnon é uma teoria de conspiração de extrema direita que afirma que o ex-presidente Donald Trump luta uma guerra secreta contra pedófilos adoradores de Satanás do alto escalão dos governos do mundo (principalmente o americano), do setor empresarial e da imprensa. Segundo a teoria, autoridades e celebridades participariam de uma seita que bebe o sangue de crianças para se manter eternamente jovens.
Tão logo surgiram nos EUA postagens tentando implicar celebridades que conheciam ou não Diddy com os crimes pelos quais ele é acusado, o mesmo tipo de mensagem começou a aparecer nos grupos de extrema direita no Brasil.
Mais de 1500 postagens diferentes citando o caso Diddy foram identificadas em grupos de direita brasileiros nas duas semanas após a prisão do rapper, em 16 de setembro, pelo sistema de monitoramento coordenado pelo pesquisador Leonardo Nascimento, da UFBA (Universidade Federal da Bahia).
A BBC News Brasil analisou mais de 600 dessas mensagens e todas elas continham informações sobre o caso real misturadas com alegações conspiratórias sem fundamento.
Entre elas, acusações — sem qualquer evidência — de que diversas outras celebridades ou figuras importantes participaram dos crimes pelos quais Diddy é investigado.
As postagens tentam implicar, entre outros, a ex-primeira-dama Michelle Obama, a vice-presidente Kamala Harris, o jogador de basquete LeBron James, o ator Kevin Hart, o cantor Justin Bieber (às vezes como vítima, às vezes como acusado), a cantora Taylor Swift, o ator Will Smith e até mesmo o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
Não existe qualquer evidência ou indício de que qualquer uma dessas pessoas estivesse envolvida ou tenha qualquer relação com os crimes pelos quais Diddy é investigado.
Muitas das postagens também alegam que artistas tentaram, no passado, “denunciar” ou “divulgar” o caso de Diddy através de mensagens escondidas em letras de músicas e clipes musicais. Entre eles estariam Justin Bieber e Kanye West.
Outras postagens tentam relacionar as denúncias contra Diddy com o caso de Jeffrey Epstein , empresário condenado por tráfico sexual e que era ligado a inúmeras pessoas importantes.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Combustível para o QAnon
Os conspiracionistas do QAnon afirmam que sua luta contra uma “rede internacional satanista” de tráfico de crianças levará a um dia de ajuste de contas, em que pessoas proeminentes serão presas e executadas.
Mas há tantos desdobramentos, desvios e debates internos que a lista total de teorias do QAnon é enorme — e muitas vezes contraditória.
Segundo Juciane Pereira de Jesus, pesquisadora da UFBA (Universidade Federal da Bahia), casos reais de investigação ou condenação de ricos e famosos – que de fato conhecem e se encontram com muitas pessoas outras pessoas proeminentes – são uma base fértil para a construção de narrativas conspiratórias.
“Eles tentam de qualquer jeito implicar outras pessoas – especialmente figuras do partido democrata – nos crimes pelos quais os criminosos são condenados”, diz Pereira, que monitora redes brasileiras de extrema direita no Telegram desde 2022.
Ou seja, os casos reais funcionam como “combustível” para a teorias de conspiração. Leonardo Nascimento explica que casos que envolvem crimes de caráter sexual são especialmente propícios por se encaixarem na narrativa existente.
“Tudo o que tem a ver com escândalo sexual é uma porta de entrada, um pretexto para você elencar alguma teoria conspiratória”, afirma.
Segundo Juciane Pereira, os adeptos do QAnon usam fatos e informações reais em meio a cenários inventados para chegar a conclusões sem nenhum fundamento.
“Toda teoria da conspiração tem algum elemento de verdade. A teoria precisa ter pelo menos um vestígio de algo da realidade para ser crível”, afirma Juciane Pereira.
“Porque o primeiro momento é o momento do ceticismo, antes da pessoa entrar totalmente naquela narrativa conspiratória. A teoria precisa ter algo verificável, em um primeiro momento, para que essa pessoa possa depois ir construindo uma visão cada vez mais conspiratória.”
Ela afirma também que o compartilhamento desse tipo de conteúdo no Brasil tende a ser vertical, ou seja ser divulgado pelos canais de direita do Telegram mais do que compartilhado entre os usuários.
Segundo Leonardo Nascimento, que coordena o monitoramento na UFBA, os conteúdos conspiratórios são adaptados das redes de extrema direita dos EUA e da Europa com muita rapidez.
“Existe uma capilaridade muito grande nesses grupos, de tradução, adaptação de conteúdo”, afirma Nascimento. “Inclusive as ferramentas de tradução de IA ajudam nisso.”
Orgias, violência e drogas: a série de acusações que levou rapper Diddy à prisão
A famosa prisão onde rapper Diddy está detido: ‘O caos reina’
Os altos e baixos da vida e carreira do rapper Sean ‘Diddy’ Combs, acusado de tráfico sexual

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Caso Sean ‘Diddy’ Combs: veja marcas e empresas que já anunciaram fim de parceria com rapper

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Mesmo antes de sua prisão em 16 de setembro, algumas companhias já haviam se manifestado e se distanciando do artista. Sean ‘Diddy’ Combs
Mark Von Holden/Invision/AP
Os escândalos envolvendo o nome de Sean “Diddy” Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, já fizeram algumas empresas se manifestarem e retirarem apoios e parcerias ao cantor. Isso antes mesmo de sua prisão, em 16 de setembro.
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. O rapper, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Mas desde 2023, quando a cantora Cassie Ventura, ex-namorada do artista, o acusou de estupro e abusos físicos, houve um movimento de posicionamento do mercado. E até mesmo um reality show com o artista foi cancelado.
Início da fama, amizade com famosos e mais: ENTENDA ponto a ponto sobre o caso Sean Diddy Combs
Quem são os famosos citados nas notícias do escândalo de rapper
Veja marcas e empresas que já anunciaram o fim de parcerias com Sean “Diddy” Combs:
Capital Preparatory Harlem
Diddy é um dos fundadores da escola Capital Preparatory Harlem, mas a instituição cortou relações com o rapper em 2023, quando três mulheres acusaram o artista de abuso sexual.
Na época, um comunicado foi enviado pelo cofundador da instituição Dr. Steve Perry. “Embora esta decisão não tenha sido tomada de forma leviana, acreditamos firmemente que é de grande interesse para a saúde e o futuro da nossa organização”, escreveu.
A Capital Preparatory Harlem atende crianças de 6 a 12 anos e visa uma rigorosa educação preparatório para o ingresso na faculdade
Howard University
Outra instituição de estudos que cortou relações com Diddy foi a Howard University. O rapper frequentou a escola entre os anos de 1987 e 1989.
Em 2014, a instituição conferiu um título honorário ao cantor. Mas dez anos depois, em junho de 2024, o Conselho administrativo da Howard University votou por unanimidade para revogar o título, com “todas as suas honras e privilégios associados”.
A universidade afirmou que as imagens (da agressão à ex-namorada) “são incompatíveis com os valores e crenças” da instituição.
Além disso, eles anunciaram que iriam abandonar uma bolsa criada em nome do artista em 2016, devolvendo a doação de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,45 milhões) feita por Diddy ao programa.
Revolt TV
Também em novembro de 2023, Diddy deixou temporariamente o cargo da presidência da Revolt TV. O cantor é um dos fundadores da rede de TV a cabo, criada em 2013.
Diferentemente do que aconteceu com a Capital Preparatory Harlem, não houve nenhum manifesto dos sócios ou funcionários sobre a saída do cantor. Mas quatro meses após o anúncio, o TMZ informou que Diddy havia vendido todas as suas ações na emissora. A quantia não foi revelada.
Reality “Diddy+7”
O serviço de streaming Hulu estava desenvolvendo um reality show para acompanhar a vida de Diddy e seus familiares, mas foi descartado, segundo informou a revista Variety em dezembro de 2023
O projeto, que levaria o nome de Diddy+7, estava nas primeiras etapas de desenvolvimento e seria tocada pela produtora Fulwell 73, de James Corden.
Plataforma Empower Global
Em julho de 2023, Diddy criou uma plataforma de comércio eletrônico focada em produtos criados e vendidos exclusivamente por empreendedores negros, a Empower Global. Mas meses depois, em dezembro do mesmo ano, 18 marcas confirmaram que romperam relações com a empresa online.
Annette Njau, fundadora da empresa House of Takura, foi uma delas. A empresária afirmou que tomou a decisão de deixar a plataforma um dia após a abertura do caso de Cassie Ventura.
“Levamos muito a sério as acusações contra o Sr. Combs e consideramos tal comportamento abominável e intolerável. Acreditamos nos direitos das vítimas e apoiamos as vítimas a falarem a sua verdade, mesmo contra as pessoas mais poderosas”, afirmou Annette.
Peloton
Em maio de 2024, o aplicativo de treinos de atividades físicas Peloton anunciou aos seus usuários que iria pausar o uso de músicas gravadas por Diddy em sua plataforma. No comunicado, eles ainda informaram que seus instrutores não iriam mais usar a música do artista em nenhuma nova produção de séries em suas aulas.
America’s Best Contacts & Eyeglasses
Também em maio de 2024, a America’s Best Contacts & Eyeglasses interrompeu a venda de armações de óculos da linha Sean John. A marca de artigos de moda masculina foi criada por Diddy em 1998.
A empresa varejista informou que fez a retirada de produtos de suas prateleiras e trocou por produtos de preços similares. Além disso, as peças também foram retiradas das lojas virtuais.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso

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Filarmônica de Pasárgada faz música para crianças sem dar lição de moral em álbum malcriado e questionador

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Agendado para 9 de outubro, o disco da banda paulistana tem participação de Tom Zé e do escritor Ignácio de Loyola Brandão ao longo de nove faixas. A banda paulistana Filarmônica de Pasárgada segue a cronologia de um dia na vida de uma criança nas nove faixas do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’
Edson Kumakasa / Divulgação
Capa do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’, da Filarmônica de Pasárgada
Arte de Guto Lacaz
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Música infantil para crianças malcriadas
Artista: Filarmônica de Pasárgada
Cotação: ★ ★ ★ 1/2
♪ Sempre houve certa espirituosidade na música da Filarmônica de Pasárgada que parece até natural que o quinto álbum da banda paulistana, Música infantil para crianças malcriadas, seja disco direcionado para o público infantil.
No mundo a partir da próxima quarta-feira, 9 de outubro, o álbum reúne nove canções compostas e arranjadas por Marcelo Segreto. Gravado de 12 a 23 de março no estúdio da gravadora YB Music, em São Paulo (SP), Música infantil para crianças malcriadas consegue ser um disco lúdico e ao mesmo tempo conceitual e, em alguns momentos, até provocador.
As nove músicas seguem a cronologia de um dia na vida de uma criança do momento em que ela acorda (mote da faixa inicial Despertador) até a hora de dormir e sonhar – assunto da marchinha Tá na hora de dormir e de Sonho, a faixa final, aberta com o texto O menino que vendia palavras, na voz do escritor Ignácio de Loyola Brandão – em sequência que faz o disco roçar os 20 minutos. Ou seja, com faixas ágeis e curtas, Música infantil para crianças malcriadas é álbum moldado para a impaciente geração TikTok.
Entre o despertar e o sonho, o inédito repertório de Marcelo Segreto aborda a ida para a escola, o almoço, a lição de casa e a hora do banho. Só que inexiste no álbum aquele didatismo tatibitate e moralizante da maioria dos discos infantis. Ao contrário.
A canção O alface é infinito, por exemplo, versa sobre almoço com a participação de Tom Zé sem endeusar a dieta das folhas. Escola pode escandalizar educadores e pais mais ortodoxos com os versos finais “A gente atrasa / E quando a gente tá doente / Que beleza, minha gente / A gente fica em casa”.
Já pro banho encena diálogo de mãe e filho para mostrar a resistência da criança em se lavar com a verve de versos questionadores como “Por que os franceses podem e eu não posso? / E, além disso, olha onde é que eu moro / Em São Paulo eu tomo banho de cloro”.
Enfim, a Filarmônica de Pasárgada resiste à tentação de educar as crianças – tarefa mais adequada para pais e professores – neste disco malcriado que, por isso mesmo, tem lá algum encanto.
O álbum infantil da banda é tão abusado que até o projeto gráfico de Guto Lacaz descarta as cores recorrentes nas capas e encartes de discos para crianças para ser fiel à estética em preto e branco da discografia da Filarmônica de Pasárgada.
Filarmônica de Pasárgada lança o álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’ em 9 de outubro, em edição da gravadora YB Music
Edson Kumakasa / Divulgação

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