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Michael K. Williams: traficante se declara culpado pela morte de ator

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Williams foi encontrado morto no apartamento em que morava no Brooklyn, em Nova York, em setembro de 2021. Williams foi indicado ao Emmy deste ano pela atuação na série ‘Lovecraft Country”. Michael K Williams como Omar Little em ‘The Wire’
Divulgação
Um homem se declarou culpado no tribunal por ter passado heroína com fentanil que resultou na morte do ator Michael K. Williams, de “The Wire”, em setembro de 2021.
Irvin Cartagena, também conhecido como Green Eyes, vendeu a droga “em plena luz do dia na cidade de Nova York, alimentando o vício e causando tragédias”, disse o advogado Damien Williams.
“Ele administrou a dose fatal que matou Michael K. Williams”, disse o advogado a um tribunal federal de Manhattan.
O ator foi encontrado morto no apartamento em morava no Brooklyn, em Nova York, no dia 6 de setembro de 2021. Ele tinha 54 anos. Mais tarde, foi revelado que a morte foi causada por uma overdose acidental.
Segundo reportagem da BBC News, Cartagena, de 39 anos, se declarou culpado de uma acusação de “conspiração para distribuir e possuir, com a intenção de distribuir análogos de fentanil, fentanil e heroína”. Como parte de sua confissão de culpa, o réu disse que suas ações “resultaram na morte de Michael K. Williams”.
Para esses casos, a sentença mínima obrigatória é de cinco anos de prisão e a sentença máxima é de 40 anos de prisão.
O advogado Williams disse ainda: “Este escritório e nossos parceiros de aplicação da lei continuarão a responsabilizar os traficantes que vendem esse veneno, exploram o vício e causam mortes sem sentido em nossa comunidade”.
Quem foi Michael K Williams
O ator foi encontrado morto no apartamento em morava no Brooklyn, em Nova York, no dia 6 de setembro de 2021, e sua morte gerou uma manifestação de emoção e homenagens de uma série de rostos famosos, incluindo o diretor de cinema Spike Lee, a atriz Viola Davis e o autor Stephen King, que descreveu Williams como “fantasticamente talentoso”.
Um dos papéis de maior destaque de Williams foi na série “The Wire”, como Omar Little.
O tenente John Grimpel, porta-voz da polícia de NY, disse que Williams foi encontrado morto em seu apartamento no Brooklyn após uma ligação para o serviço de emergência às 14h (horário de Brasília).
A polícia disse que há uma “investigação em andamento” sobre a morte do ator e que a causa da morte será informada posteriormente por um médico legista.
“Boardwalk Empire” e “Olhos que Condenam” estão entre as séries que Williams participou. No cinema, ele fez parte do elenco de “12 anos de Escravidão”, “Vício Inerente” e “Gone Baby Gone”.
Michael K. Williams posa ao chegar na festa do Oscar da Vanity Fair em Beverly Hills, Califórnia
Evan Agostini/Invision/AP, File
“É com profunda tristeza que a família anuncia a morte do ator indicado ao Emmy Michael K. Williams. Eles pedem privacidade enquanto sofrem essa perda intransponível”, confirmou a assessoria de imprensa do ator ao “The Hollywood Reporter”.
Ele concorre ao Emmy deste ano na categoria ator em série de drama por “Lovecraft Country”, série na qual interpretou Montrose Freeman. A cerimônia acontece no dia 19 de setembro.
Repercussão
Michael K. Williams em foto de março de 2021
Rodrigo Varela/Getty Images North America/Getty Images via AFP/Arquivo
Isiah Whitlock Jr. que atuou em “The Wire”, como o senador Clay Davis, lamentou a morte do colega.
“Chocado e triste com a notícia da morte de Michael K. Williams. Um dos caras mais legais do planeta com um coração gigante. Excelente ator, excelente alma. Espero que descanse em paz”, escreveu no Twitter.
O ator Wendell Pierce, que interpreta William Bunk Moreland na mesma série, fez um longo texto sobre Williams.
Michael K. Williams e William Bunk Moreland, como Omar e Bunk, em cena de ‘The Wire’
Divulgação
“A profundidade do meu amor por este irmão, só pode ser igualada pela profundidade da minha dor ao saber de sua perda. Um homem imensamente talentoso com a habilidade de dar voz à condição humana retratando a vida daqueles cuja humanidade raramente é elevada até que se cante sua verdade”.
Ele compartilhou comigo seus temores secretos e então assumiu sua atuação com verdadeira coragem, agindo diante do medo, não na ausência dele. Levei anos para aprender o que Michael tinha em abundância.
‘THE WIRE’ nos uniu e imortalizou Omar & Bunk naquela cena em um banco de parque. Mas, para nós, pretendíamos aproveitar aquele momento juntos e dizer algo sobre os homens negros. Nossa luta com nós mesmos, internamente e uns com os outros. Para mim e Mike não tínhamos nada além de respeito”.
James Gunn, diretor de ‘O Esquadrão Suicida’, também prestou homenagem ao ator.
“Michael K. Williams, além de ser um dos atores mais talentosos do mundo, era também uma das almas mais queridas e doces que eu já conheci. É de partir o coração. Meus pensamentos estão com todos aqueles que o amaram”.
Veja personalidades que morreram em 2023

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Caso Sean ‘Diddy’ Combs: veja marcas e empresas que já anunciaram fim de parceria com rapper

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Mesmo antes de sua prisão em 16 de setembro, algumas companhias já haviam se manifestado e se distanciando do artista. Sean ‘Diddy’ Combs
Mark Von Holden/Invision/AP
Os escândalos envolvendo o nome de Sean “Diddy” Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, já fizeram algumas empresas se manifestarem e retirarem apoios e parcerias ao cantor. Isso antes mesmo de sua prisão, em 16 de setembro.
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. O rapper, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Mas desde 2023, quando a cantora Cassie Ventura, ex-namorada do artista, o acusou de estupro e abusos físicos, houve um movimento de posicionamento do mercado. E até mesmo um reality show com o artista foi cancelado.
Início da fama, amizade com famosos e mais: ENTENDA ponto a ponto sobre o caso Sean Diddy Combs
Quem são os famosos citados nas notícias do escândalo de rapper
Veja marcas e empresas que já anunciaram o fim de parcerias com Sean “Diddy” Combs:
Capital Preparatory Harlem
Diddy é um dos fundadores da escola Capital Preparatory Harlem, mas a instituição cortou relações com o rapper em 2023, quando três mulheres acusaram o artista de abuso sexual.
Na época, um comunicado foi enviado pelo cofundador da instituição Dr. Steve Perry. “Embora esta decisão não tenha sido tomada de forma leviana, acreditamos firmemente que é de grande interesse para a saúde e o futuro da nossa organização”, escreveu.
A Capital Preparatory Harlem atende crianças de 6 a 12 anos e visa uma rigorosa educação preparatório para o ingresso na faculdade
Howard University
Outra instituição de estudos que cortou relações com Diddy foi a Howard University. O rapper frequentou a escola entre os anos de 1987 e 1989.
Em 2014, a instituição conferiu um título honorário ao cantor. Mas dez anos depois, em junho de 2024, o Conselho administrativo da Howard University votou por unanimidade para revogar o título, com “todas as suas honras e privilégios associados”.
A universidade afirmou que as imagens (da agressão à ex-namorada) “são incompatíveis com os valores e crenças” da instituição.
Além disso, eles anunciaram que iriam abandonar uma bolsa criada em nome do artista em 2016, devolvendo a doação de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,45 milhões) feita por Diddy ao programa.
Revolt TV
Também em novembro de 2023, Diddy deixou temporariamente o cargo da presidência da Revolt TV. O cantor é um dos fundadores da rede de TV a cabo, criada em 2013.
Diferentemente do que aconteceu com a Capital Preparatory Harlem, não houve nenhum manifesto dos sócios ou funcionários sobre a saída do cantor. Mas quatro meses após o anúncio, o TMZ informou que Diddy havia vendido todas as suas ações na emissora. A quantia não foi revelada.
Reality “Diddy+7”
O serviço de streaming Hulu estava desenvolvendo um reality show para acompanhar a vida de Diddy e seus familiares, mas foi descartado, segundo informou a revista Variety em dezembro de 2023
O projeto, que levaria o nome de Diddy+7, estava nas primeiras etapas de desenvolvimento e seria tocada pela produtora Fulwell 73, de James Corden.
Plataforma Empower Global
Em julho de 2023, Diddy criou uma plataforma de comércio eletrônico focada em produtos criados e vendidos exclusivamente por empreendedores negros, a Empower Global. Mas meses depois, em dezembro do mesmo ano, 18 marcas confirmaram que romperam relações com a empresa online.
Annette Njau, fundadora da empresa House of Takura, foi uma delas. A empresária afirmou que tomou a decisão de deixar a plataforma um dia após a abertura do caso de Cassie Ventura.
“Levamos muito a sério as acusações contra o Sr. Combs e consideramos tal comportamento abominável e intolerável. Acreditamos nos direitos das vítimas e apoiamos as vítimas a falarem a sua verdade, mesmo contra as pessoas mais poderosas”, afirmou Annette.
Peloton
Em maio de 2024, o aplicativo de treinos de atividades físicas Peloton anunciou aos seus usuários que iria pausar o uso de músicas gravadas por Diddy em sua plataforma. No comunicado, eles ainda informaram que seus instrutores não iriam mais usar a música do artista em nenhuma nova produção de séries em suas aulas.
America’s Best Contacts & Eyeglasses
Também em maio de 2024, a America’s Best Contacts & Eyeglasses interrompeu a venda de armações de óculos da linha Sean John. A marca de artigos de moda masculina foi criada por Diddy em 1998.
A empresa varejista informou que fez a retirada de produtos de suas prateleiras e trocou por produtos de preços similares. Além disso, as peças também foram retiradas das lojas virtuais.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso

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Filarmônica de Pasárgada faz música para crianças sem dar lição de moral em álbum malcriado e questionador

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Agendado para 9 de outubro, o disco da banda paulistana tem participação de Tom Zé e do escritor Ignácio de Loyola Brandão ao longo de nove faixas. A banda paulistana Filarmônica de Pasárgada segue a cronologia de um dia na vida de uma criança nas nove faixas do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’
Edson Kumakasa / Divulgação
Capa do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’, da Filarmônica de Pasárgada
Arte de Guto Lacaz
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Música infantil para crianças malcriadas
Artista: Filarmônica de Pasárgada
Cotação: ★ ★ ★ 1/2
♪ Sempre houve certa espirituosidade na música da Filarmônica de Pasárgada que parece até natural que o quinto álbum da banda paulistana, Música infantil para crianças malcriadas, seja disco direcionado para o público infantil.
No mundo a partir da próxima quarta-feira, 9 de outubro, o álbum reúne nove canções compostas e arranjadas por Marcelo Segreto. Gravado de 12 a 23 de março no estúdio da gravadora YB Music, em São Paulo (SP), Música infantil para crianças malcriadas consegue ser um disco lúdico e ao mesmo tempo conceitual e, em alguns momentos, até provocador.
As nove músicas seguem a cronologia de um dia na vida de uma criança do momento em que ela acorda (mote da faixa inicial Despertador) até a hora de dormir e sonhar – assunto da marchinha Tá na hora de dormir e de Sonho, a faixa final, aberta com o texto O menino que vendia palavras, na voz do escritor Ignácio de Loyola Brandão – em sequência que faz o disco roçar os 20 minutos. Ou seja, com faixas ágeis e curtas, Música infantil para crianças malcriadas é álbum moldado para a impaciente geração TikTok.
Entre o despertar e o sonho, o inédito repertório de Marcelo Segreto aborda a ida para a escola, o almoço, a lição de casa e a hora do banho. Só que inexiste no álbum aquele didatismo tatibitate e moralizante da maioria dos discos infantis. Ao contrário.
A canção O alface é infinito, por exemplo, versa sobre almoço com a participação de Tom Zé sem endeusar a dieta das folhas. Escola pode escandalizar educadores e pais mais ortodoxos com os versos finais “A gente atrasa / E quando a gente tá doente / Que beleza, minha gente / A gente fica em casa”.
Já pro banho encena diálogo de mãe e filho para mostrar a resistência da criança em se lavar com a verve de versos questionadores como “Por que os franceses podem e eu não posso? / E, além disso, olha onde é que eu moro / Em São Paulo eu tomo banho de cloro”.
Enfim, a Filarmônica de Pasárgada resiste à tentação de educar as crianças – tarefa mais adequada para pais e professores – neste disco malcriado que, por isso mesmo, tem lá algum encanto.
O álbum infantil da banda é tão abusado que até o projeto gráfico de Guto Lacaz descarta as cores recorrentes nas capas e encartes de discos para crianças para ser fiel à estética em preto e branco da discografia da Filarmônica de Pasárgada.
Filarmônica de Pasárgada lança o álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’ em 9 de outubro, em edição da gravadora YB Music
Edson Kumakasa / Divulgação

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Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

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Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

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