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‘Partido alto’ estreia no Globoplay: Relembre novela com Elizabeth Savala, Gloria Pires e Betty Faria

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Obra de 1984 escrita por Gloria Perez e Aguinaldo Silva contava história de diferentes mulheres em mundos opostos. A novela “Partido Alto” estreia no Globoplay nesta segunda-feira (10). Escrita por Gloria Perez e Aguinaldo Silva e exibida em 1984, a obra conta a história de diferentes mulheres em mundos opostos no Rio de Janeiro.
Para quem viu na época, ou para quem vai assistir pela primeira vez, o g1 relembra alguns dos principais momentos, além de curiosidades dos bastidores, com dados do Memória Globo.
Entre as protagonistas, destaca-se Isadora (Elizabeth Savala), que vive um casamento difícil com um empresário sedutor e bem-sucedido (Herson Capri), mas que valoriza o dinheiro acima de tudo.
Após sentir um imenso vazio em sua vida, ela decide se separar do marido e encara a difícil tarefa de recomeçar, enquanto lida com as ameaças do marido em tirar a guarda do filho deles (Marcelo Peniche).
Partido Alto: Sérgio e Isadora brigam
Outra personagem importante é Celina (Gloria Pires), filha do bicheiro Célio Cruz (Raul Cortez), que tenta fugir do universo de contravenções do pai. Celina é uma moça íntegra, de personalidade forte, que repudia a forma como seu pai vive, mas que sente obrigação de ser fiel a ele.
Jussara (Betty Faria), amante do samba e do bicheiro, é mais uma personagem de destaque. Para sua felicidade, Célio fez dela destaque da escola de samba da Acadêmicos do Encantado, e ela não quer decepcioná-lo.
Partido Alto: Escadinha é assassinado
Exibida durante a ditadura militar, a novela foi alvo de diversas mudanças impostas pela Censura. Além de alterar rumos do enredo, o governo interferiu no último capítulo, que teve de ser alterado às pressas.
A sinopse original mostrava Célio e seu cúmplice, Reginaldo (Milton Gonçalves) fugindo para a Suíça um final inadequado para os militares. Na versão reescrita por Perez, o bicheiro insinua suborno ao policial que o prende.
Partido Alto: A fuga de Célio e Reginaldo
“‘Partido Alto’ foi ótimo. Direção do Roberto Talma. Autoria da Gloria Perez e do Aguinaldo Silva. Foi uma novela que nós tivemos a censura em cima. Então, por isso eu acho que ela teve que tomar um rumo totalmente diferente, teve que falar de outras coisas. Era o universo dos bicheiros, onde se cogitava o roubo da Taça Jules Rimet. […] Mas esse universo dos bicheiros, da violência, na época, estava proibido”, disse Cortez em depoimento ao Memória Globo.
“Em ‘Partido Alto’ foi a primeira vez que eu utilizei um recurso que depois virou uma marca minha, até como uma contribuição para a telenovela, que foi essa mistura da realidade com a ficção”, contou a autora.
“Entrei em contato com o pessoal da associação de moradores, e eles relataram os problemas do bairro. Uma das grandes dificuldades do bairro é que não tinha linha de ônibus. Então, eu comecei a fazer as cenas que a Dona Sulamita (Marilu Bueno) chegava em casa com o sapato na mão, exausta, maldizendo porque não tinha linha de ônibus. E o resultado é que nós ganhamos um ônibus para o Encantado. Eles ficaram muito gratos.”
Curiosidades
‘Partido Alto’ foi a primeira telenovela escrita em dupla por Gloria Perez e Aguinaldo Silva. No decorrer do trabalho, no entanto, a dupla se desfez, e a autora continuou a escrever a história sozinha até o último capítulo. Aguinaldo Silva assumiu a autoria de ‘Tenda dos Milagres’, minissérie exibida pela Globo em 1985;
a atriz Susana Vieira lembra que, em ‘Partido Alto’, Políbio, personagem interpretado por Guilherme Karam – um guru esotérico e espertalhão – fez um sucesso tão grande que entraram em moda as lojas de produtos esotéricos, vendendo búzios, baralhos de tarô, pirâmides, cristais etc;
para dar vida a Jussara, apaixonada por samba, a atriz Betty Faria passou a frequentar assiduamente a quadra da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, onde aprendeu a sambar e a atuar como porta-bandeira;
‘Partido Alto’ é a novela de estreia dos atores Roberto Bataglin e Guilherme Karam na Globo;
a abertura de ‘Partido Alto’, produzida por Hans Donner e sua equipe, reuniu um grupo de dançarinos de break e outro de sambistas. Juntos, ao som de ‘Enredo do Meu Samba’, de Dona Yvone Lara e Jorge Aragão, na voz de Sandra de Sá, eles deram um show. As roupas dos dançarinos de break eram muito coloridas, enquanto a dos sambistas, prateadas. Em dado momento da abertura, a roda de break virava roda de samba, num fascinante jogo de cores. A abertura de ‘Partido Alto’ foi a mais longa abertura de novela produzida por Hans Donner até então, com 40 segundos a mais do que as anteriores.

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Filarmônica de Pasárgada faz música para crianças sem dar lição de moral em álbum malcriado e questionador

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Agendado para 9 de outubro, o disco da banda paulistana tem participação de Tom Zé e do escritor Ignácio de Loyola Brandão ao longo de nove faixas. A banda paulistana Filarmônica de Pasárgada segue a cronologia de um dia na vida de uma criança nas nove faixas do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’
Edson Kumakasa / Divulgação
Capa do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’, da Filarmônica de Pasárgada
Arte de Guto Lacaz
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Música infantil para crianças malcriadas
Artista: Filarmônica de Pasárgada
Cotação: ★ ★ ★ 1/2
♪ Sempre houve certa espirituosidade na música da Filarmônica de Pasárgada que parece até natural que o quinto álbum da banda paulistana, Música infantil para crianças malcriadas, seja disco direcionado para o público infantil.
No mundo a partir da próxima quarta-feira, 9 de outubro, o álbum reúne nove canções compostas e arranjadas por Marcelo Segreto. Gravado de 12 a 23 de março no estúdio da gravadora YB Music, em São Paulo (SP), Música infantil para crianças malcriadas consegue ser um disco lúdico e ao mesmo tempo conceitual e, em alguns momentos, até provocador.
As nove músicas seguem a cronologia de um dia na vida de uma criança do momento em que ela acorda (mote da faixa inicial Despertador) até a hora de dormir e sonhar – assunto da marchinha Tá na hora de dormir e de Sonho, a faixa final, aberta com o texto O menino que vendia palavras, na voz do escritor Ignácio de Loyola Brandão – em sequência que faz o disco roçar os 20 minutos. Ou seja, com faixas ágeis e curtas, Música infantil para crianças malcriadas é álbum moldado para a impaciente geração TikTok.
Entre o despertar e o sonho, o inédito repertório de Marcelo Segreto aborda a ida para a escola, o almoço, a lição de casa e a hora do banho. Só que inexiste no álbum aquele didatismo tatibitate e moralizante da maioria dos discos infantis. Ao contrário.
A canção O alface é infinito, por exemplo, versa sobre almoço com a participação de Tom Zé sem endeusar a dieta das folhas. Escola pode escandalizar educadores e pais mais ortodoxos com os versos finais “A gente atrasa / E quando a gente tá doente / Que beleza, minha gente / A gente fica em casa”.
Já pro banho encena diálogo de mãe e filho para mostrar a resistência da criança em se lavar com a verve de versos questionadores como “Por que os franceses podem e eu não posso? / E, além disso, olha onde é que eu moro / Em São Paulo eu tomo banho de cloro”.
Enfim, a Filarmônica de Pasárgada resiste à tentação de educar as crianças – tarefa mais adequada para pais e professores – neste disco malcriado que, por isso mesmo, tem lá algum encanto.
O álbum infantil da banda é tão abusado que até o projeto gráfico de Guto Lacaz descarta as cores recorrentes nas capas e encartes de discos para crianças para ser fiel à estética em preto e branco da discografia da Filarmônica de Pasárgada.
Filarmônica de Pasárgada lança o álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’ em 9 de outubro, em edição da gravadora YB Music
Edson Kumakasa / Divulgação

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Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

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Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

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Médico que ajudou a fornecer cetamina a Matthew Perry se declara culpado por morte do ator

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Conhecido por atuar em ‘Friends’, Matthew Perry morreu em outubro de 2023 por overdose. Mark Chaves é uma das cinco pessoas que enfrentam acusações federais pela morte do ator Matthew Perry
Mike Blake/Reuters
O médico Mark Chavez se declarou culpado por fornecer cetamina ao ator Matthew Perry, morto por overdose em outubro de 2023. O americano fez sua declaração nesta quarta-feira (2), no tribunal federal de Los Angeles (EUA), e se tornou a terceira pessoa a admitir culpa pela morte do ator, que ganhou fama ao interpretar Chandler em “Friends”.
Até a conclusão da sentença, Chavez está livre sob fiança. Ele concordou em entregar sua licença médica. Seu advogado, Matthew Binninger, havia dito em 30 de agosto que ele estava arrependido e tentava “fazer tudo para corrigir o erro”.
Além de Chavez, há dois envolvidos na morte de Perry: Kenneth Iwamasa, assistente do ator, e Erik Fleming, outro fornecedor de droga.
Perry foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem. Quem achou seu corpo foi Iwamasa, que morava com ele.
O assistente admitiu que várias vezes injetou cetamina no ator sem treinamento médico, inclusive no dia de sua morte. Já Fleming alegou ter comprado 50 frascos de cetamina e repassado para Iwamasa.
A Justiça americana ainda investiga mais duas pessoas: Salvador Plasencia, outro médico, e Sangha, suposta traficante conhecida como “Rainha da Cetamina”.
O ator Matthew Perry, morto aos 54 anos, em imagem de 2009
Matt Sayles, File/AP
Um ano antes de morrer, Perry havia lançado sua autobiografia: “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”.
“Existe um inferno”, escreveu Perry, no livro, que narra sua luta contra a dependência química durante os últimos anos de gravação de “Friends”. “Não deixe ninguém lhe dizer o contrário. Eu estive lá; isso existe; fim de discussão.”
O ator, que, na época do vício, passou pela clínica de reabilitação, havia dito que já se sentia melhor e queria que o livro ajudasse as pessoas.
Médio Mark Chavez e Matthew Perry.
Robyn Beck / AFP e Willy Sanjuan/Invision/AP

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