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Festas e Rodeios

Após eliminação no ‘BBB 23’, Fred Nicácio fala sobre pódio: ‘Seria incrível ter final só com pretos’

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Participante esteve do café da manhã com o eliminado no ‘Mais Você’, nesta quarta-feira (12). Ele foi eliminado na noite desta terça-feira (11). Fred Nicácio participa do café da manhã com o eliminado, na quarta-feira (12)
Reprodução/Globoplay
Fred Nicácio voltou ao “Mais Você” na manhã desta quarta-feira (12), para o tradicional café da manhã com o eliminado. Ele foi entrevistado por Fabrício Battaglini e Talitha Morete.
Nicácio foi eliminado do “BBB 23” com 51,14% dos votos, no 13º paredão, em uma disputa com Bruna Griphao e Sarha Aline. O participante tinha sido eliminado em fevereiro e, em março, voltou ao lado de Larissa, em uma repescagem.
“Eu sou muito conhecido por não ter medo. Naquela segunda-feira, – tem uma música da Liniker que diz ‘descascar o medo para caber coragem’-, e naquela noite eu decidi não descascar o medo, eu tive coragem para sentir medo. E naquela segunda-feira, eu chorei de medo. Mostrar que o Fredão Grandão tem medo foi importante para mim”, comentou o participante ao falar sobre o sentimento na hora da eliminação da terça-feira (11).
Fred Nicácio fala sobre Alface durante o ‘Mais Você’, nesta quarta-feira (12)
Reprodução/Globoplay
“Quando eu entrei pela terceira vez, cria-se uma expectativa grande do que a gente vai fazer, vai falar, e por mais que a gente dê 100%, poderia não ser o suficiente para suprir as expectativas em cima de mim, e frustrar fãs, amigos. Mas depois que eu entendi que a frustração é das pessoas e não minha, eu fiquei em paz”, completou.
Pódio só de pretos
Battaglini lembrou do retorno de Nicácio, quando ele falou com os outros participantes para que se tenha um pódio com participantes negros. “Eu quero essa casa inteira de preto. Eu quero Big Preto Brasil”, diz.
Durante a entrevista, Talitha e Battaglini mostraram uma cena que aconteceu depois da fala de Nicácio, em que Alface fala para Aline que não concorda com o participante. “Quando ele falou que só vai ter preto, quer tirar os brancos. E eu não gostei disso. Ele querer que sair os brancos e ficar só os pretos, é uma forma de exclusão”, disse Alface na ocasião.
Fred Nicácio fala sobre pódio do ‘BBB 23’
Reprodução/Globoplay
Em resposta, Nicácio falou sobre racismo reverso e letramento racial. “Nem todo mundo que tem lugar de fala sabe o que está falando. O Ricardo é um homem preto que é pouco letrado racialmente. Ele falou já isso, e já quis aprender”, diz
“E não é só culpa dele, é culpa de um sistema que impede que informações cheguem a ele. Quando ele estiver aqui fora, ele quiser conversar, ele vai entender que não existe racismo inverso”, falou Nicácio. “Nunca, em 23 edições, tivemos um pódio só com finalistas pretos. Nunca um homem preto ganhou uma edição. Seria incrível se tivesse um ‘BBB’ só de pessoas pretas.”
Jogo no ‘Mais Você’
Durante o programa, Nicácio sorteou carinhas com os participantes para comentar sobre a participação de cada um deles. Os sorteados foram Ricardo Alface, Amanda e Bruna Griphao.
Ricardo Alface: “eu acho que ele escolheu fazer um jogo solo, mas um jogo duplo. Ele fala que joga solo, mas se beneficia jogando nos dois quartos. É um estilo jogo que pode levá-lo longe, e aí cada um faz o que acha que pode se orgulhar. Eu sempre falei isso: eu prefiro fazer um jogo que eu me orgulho. Se ele se orgulha de fazer um jogo duplo, beleza.”
Fred Nicácio durante café da manhã no ‘Mais Você’
Reprodução/Globoplay
Amanda: “é uma plantona, é aquela plantona que criou raiz e foi se espalhando por aí”, diz. “Se for pensar em jogo, eu queria que alguém me apontasse uma jogada que a colocasse no protagonismo? Ninguém vai saber dizer. E por que ela está no programa? Porque tem um fandom enorme aqui, e respeito todos os fãs dela.”
“Eu falei isso para ela. Existe um fã clube baseado em um casal que nunca existiu”, comentou. Talitha e Battaglini falaram que a torcida para Amanda continuou ainda depois da saída de Cara de Sapato, de quem a participante tinha se aproximado. “Ninguém vai parar de torcer só porque o outro saiu.”
Bruna Gripao: “ela tem várias qualidades, uma delas é a intensidade. Mas intensidade sem autocontrole causa autodestruição, e falta ela se autoconhecer para controlar a intensidade. Ela não consegue ouvir ‘não’, ser contrariada. Ela é irritada, ‘xingona’. É palavrão o dia inteiro. Ela tem potencial, tem talento, mas essa intensidade dela precisa ter autocontrole, autoconhecimento, e saber escutar, saber escutar não.”
Futuro na medicina
Para encerrar, Talitha perguntou sobre o futuro na medicina, profissão de Nicácio. O ex-BBB afirmou que a profissão é como um “sacerdócio”, e que quer focar em ser médico no audiovisual.
“Continuo sendo médico, continuo tendo o prazer de ser médico. Para mim, a medicina é um sacerdócio”, diz.
“Mas eu entendo que eu tenho muito futuro no audiovisual. E ser médico dentro audiovisual é meu foco agora. Estar neste lugar como comunicador, como apresentador. E entendendo como eu posso caminhar nesses caminhos novos, que são prósperos e abundantes. Assim eu creio, axé!”
Primeiro café com o eliminado
Sétimo eliminado do programa, no Paredão do dia 28 de fevereiro, Nicácio conversou com Ana Mariga Braga no dia seguinte, 1º de março.
Na ocasião, ele falou sobre o comportamento de Cris, Key e Gustavo Cowboy em relação a sua religião. “Me bateu uma tristeza tão grande. Nesta altura do campeonato sofrer intolerância religiosa, e para além da intolerância religiosa, é racismo religioso”, comenta o médico.
“Você ser julgado fazendo algo de mal para alguém a partir da sua religião. Eu queria ver se fosse o terço de uma Nossa Senhora se alguém iria ter esse medo, a ponto de a Key querer apertar o botão para sair. Isso é muito sério, Ana, é grave.”
Larissa e Fred se beijam pela primeira vez no BBB

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Filarmônica de Pasárgada faz música para crianças sem dar lição de moral em álbum malcriado e questionador

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Agendado para 9 de outubro, o disco da banda paulistana tem participação de Tom Zé e do escritor Ignácio de Loyola Brandão ao longo de nove faixas. A banda paulistana Filarmônica de Pasárgada segue a cronologia de um dia na vida de uma criança nas nove faixas do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’
Edson Kumakasa / Divulgação
Capa do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’, da Filarmônica de Pasárgada
Arte de Guto Lacaz
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Música infantil para crianças malcriadas
Artista: Filarmônica de Pasárgada
Cotação: ★ ★ ★ 1/2
♪ Sempre houve certa espirituosidade na música da Filarmônica de Pasárgada que parece até natural que o quinto álbum da banda paulistana, Música infantil para crianças malcriadas, seja disco direcionado para o público infantil.
No mundo a partir da próxima quarta-feira, 9 de outubro, o álbum reúne nove canções compostas e arranjadas por Marcelo Segreto. Gravado de 12 a 23 de março no estúdio da gravadora YB Music, em São Paulo (SP), Música infantil para crianças malcriadas consegue ser um disco lúdico e ao mesmo tempo conceitual e, em alguns momentos, até provocador.
As nove músicas seguem a cronologia de um dia na vida de uma criança do momento em que ela acorda (mote da faixa inicial Despertador) até a hora de dormir e sonhar – assunto da marchinha Tá na hora de dormir e de Sonho, a faixa final, aberta com o texto O menino que vendia palavras, na voz do escritor Ignácio de Loyola Brandão – em sequência que faz o disco roçar os 20 minutos. Ou seja, com faixas ágeis e curtas, Música infantil para crianças malcriadas é álbum moldado para a impaciente geração TikTok.
Entre o despertar e o sonho, o inédito repertório de Marcelo Segreto aborda a ida para a escola, o almoço, a lição de casa e a hora do banho. Só que inexiste no álbum aquele didatismo tatibitate e moralizante da maioria dos discos infantis. Ao contrário.
A canção O alface é infinito, por exemplo, versa sobre almoço com a participação de Tom Zé sem endeusar a dieta das folhas. Escola pode escandalizar educadores e pais mais ortodoxos com os versos finais “A gente atrasa / E quando a gente tá doente / Que beleza, minha gente / A gente fica em casa”.
Já pro banho encena diálogo de mãe e filho para mostrar a resistência da criança em se lavar com a verve de versos questionadores como “Por que os franceses podem e eu não posso? / E, além disso, olha onde é que eu moro / Em São Paulo eu tomo banho de cloro”.
Enfim, a Filarmônica de Pasárgada resiste à tentação de educar as crianças – tarefa mais adequada para pais e professores – neste disco malcriado que, por isso mesmo, tem lá algum encanto.
O álbum infantil da banda é tão abusado que até o projeto gráfico de Guto Lacaz descarta as cores recorrentes nas capas e encartes de discos para crianças para ser fiel à estética em preto e branco da discografia da Filarmônica de Pasárgada.
Filarmônica de Pasárgada lança o álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’ em 9 de outubro, em edição da gravadora YB Music
Edson Kumakasa / Divulgação

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Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

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Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

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Médico que ajudou a fornecer cetamina a Matthew Perry se declara culpado por morte do ator

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Conhecido por atuar em ‘Friends’, Matthew Perry morreu em outubro de 2023 por overdose. Mark Chaves é uma das cinco pessoas que enfrentam acusações federais pela morte do ator Matthew Perry
Mike Blake/Reuters
O médico Mark Chavez se declarou culpado por fornecer cetamina ao ator Matthew Perry, morto por overdose em outubro de 2023. O americano fez sua declaração nesta quarta-feira (2), no tribunal federal de Los Angeles (EUA), e se tornou a terceira pessoa a admitir culpa pela morte do ator, que ganhou fama ao interpretar Chandler em “Friends”.
Até a conclusão da sentença, Chavez está livre sob fiança. Ele concordou em entregar sua licença médica. Seu advogado, Matthew Binninger, havia dito em 30 de agosto que ele estava arrependido e tentava “fazer tudo para corrigir o erro”.
Além de Chavez, há dois envolvidos na morte de Perry: Kenneth Iwamasa, assistente do ator, e Erik Fleming, outro fornecedor de droga.
Perry foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem. Quem achou seu corpo foi Iwamasa, que morava com ele.
O assistente admitiu que várias vezes injetou cetamina no ator sem treinamento médico, inclusive no dia de sua morte. Já Fleming alegou ter comprado 50 frascos de cetamina e repassado para Iwamasa.
A Justiça americana ainda investiga mais duas pessoas: Salvador Plasencia, outro médico, e Sangha, suposta traficante conhecida como “Rainha da Cetamina”.
O ator Matthew Perry, morto aos 54 anos, em imagem de 2009
Matt Sayles, File/AP
Um ano antes de morrer, Perry havia lançado sua autobiografia: “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”.
“Existe um inferno”, escreveu Perry, no livro, que narra sua luta contra a dependência química durante os últimos anos de gravação de “Friends”. “Não deixe ninguém lhe dizer o contrário. Eu estive lá; isso existe; fim de discussão.”
O ator, que, na época do vício, passou pela clínica de reabilitação, havia dito que já se sentia melhor e queria que o livro ajudasse as pessoas.
Médio Mark Chavez e Matthew Perry.
Robyn Beck / AFP e Willy Sanjuan/Invision/AP

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