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Festas e Rodeios

Cannes tem Karim Aïnouz, nomes consagrados e recorde de diretoras na disputa pela Palma de Ouro

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Diretor brasileiro, Wes Anderson, Ken Loach e Wim Wenders disputarão o principal prêmio do festival francês. Evento acontece entre os dias 16 e 27 de maio. Palma de Ouro do Festival de Cannes
REUTERS/Gonzalo Fuentes
Estrelas de Hollywood e do cinema europeu, como Wes Anderson e Ken Loach, assim como seis diretoras, um recorde para o evento, disputarão a Palma de Ouro na 76ª edição do Festival de Cannes. A lista também inclui o filme mais recente do diretor brasileiro Karim Aïnouz, “Firebrand”.
Dezenove filmes disputarão o prêmio máximo, uma seleção que “vai misturar jovens diretores com veteranos, para recordar que na arte não há prazo de validade”, declarou o diretor geral do festival, Thierry Frémaux.
O americano Wes Anderson, o britânico Ken Loach e o alemão Wim Wenders, presenças constantes em Cannes, são os destaques na lista, que pode incluir no último minuto o americano Martin Scorsese, 80 anos, que exibirá “Killers of the Flower Moon”, com Leonardo di Caprio e Robert De Niro, em Cannes.
O filme, que narra uma série de assassinatos de indígenas nos anos 1920, foi anunciado há duas semanas e ainda pode integrar a mostra competitiva, segundo Frémaux.
Karim Ainouz, diretor de ‘A Vida Invisivel de Euridice Gusmao’, recebe o prêmio da mostra Um Certo Olhar em Cannes 2019
Reuters
“Firebrand”, o novo longa-metragem dirigido por Karim Aïnouz (“Madame Satã”, “O Céu de Suely” e “A Vida Invisível”, entre outros), narra o casamento do rei Henrique VIII com Catherine Parr e tem como protagonistas Alicia Vikander, Eddie Marsan e Jude Law.
O português João Salaviza e a brasileira Renée Nader Messora exibirão “A Flor do Buriti” na mostra “Um certo olhar”.
Além da mostra oficial, o festival promete várias estreias mundiais. Cannes selecionou seis diretoras para a mostra competitiva este ano, superando o recorde de cinco de 2022. A austríaca Jessica Hausner, a tunisiana Kaouther Ben Hania, as francesas Justine Triet e Catherine Breillat, a italiana Alice Rohrwacher e a senegalesa Ramata-Toulaye Sy disputarão a Palma de Ouro.
Indiana Jones e Johnny Depp
A cinco semanas do início do evento (16 a 27 de maio), Cannes já confirmou a estreia do quinto filme da série de Indiana Jones, a exibição de uma produção dirigida por Pedro Almodóvar e Johnny Depp no papel do rei Luís XV em “Jeanne Du Barry”, da diretora Maiwenn.
Harrison “Indiana Jones” Ford, 80 anos, receberá uma homenagem especial e Pedro Almódovar participará em um debate com o público após a exibição especial de seu média-metragem “Strange way of life”, uma peça ambientada no Velho Oeste e com temática gay.
O diretor será acompanhado pelos protagonistas do filme, o americano Ethan Hawke e chileno Pedro Pascal.
Entre as produções que serão exibidos na mostra ‘Cannes Premières’, criada recentemente dentro da seleção oficial do festival mas com filmes que não disputam a Palma de Ouro, está “Retratos Fantasmas”, do brasileiro Kleber Mendonça Filho.
Outros longas-metragens na mesma mostra são “Cerrar los ojos”, do veterano espanhol Víctor Erice (82 anos), e “Cobweb”, do sul-coreano Kim Jee-woon.
Cannes homenageia os veteranos, mas não deixa presente e o futuro do cinema mundial de lado. “Para saber o que o cinema nos reserva nos próximos 10 a 20 anos, o evento acontece em maio em Cannes”, disse a presidente do festival, Iris Knobloch.
Pela primeira vez, Cannes exibirá um filme de Mongólia, “If only I could hibernate”, de Zoljargal Purevdash.
Tapete vermelho
O tapete vermelho também terá as presenças de Julianne Moore e Natalie Portman, as protagonistas de “May/December”, de Todd Haynes).
A exibição do filme de Wes Anderson, “Asteroid City”, promete ser espectacular, com uma longa lista de estrelas: Tom Hanks, Margot Robbie, Scarlet Johansson, Steve Carellm entre outros.
O mercado de Cannes é o mais importante do mundo para o cinema, com mais de 12.500 visitantes credenciados e 4.000 projeções previstas em 33 locais da cidade.
O presidente do júri do festival este ano é o sueco Ruben Östlund, que venceu a Palma de Ouro no ano passado com “Triângulo da Tristeza”. Ele também venceu o festival com “The Square”, em 2017.

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Filarmônica de Pasárgada faz música para crianças sem dar lição de moral em álbum malcriado e questionador

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Agendado para 9 de outubro, o disco da banda paulistana tem participação de Tom Zé e do escritor Ignácio de Loyola Brandão ao longo de nove faixas. A banda paulistana Filarmônica de Pasárgada segue a cronologia de um dia na vida de uma criança nas nove faixas do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’
Edson Kumakasa / Divulgação
Capa do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’, da Filarmônica de Pasárgada
Arte de Guto Lacaz
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Música infantil para crianças malcriadas
Artista: Filarmônica de Pasárgada
Cotação: ★ ★ ★ 1/2
♪ Sempre houve certa espirituosidade na música da Filarmônica de Pasárgada que parece até natural que o quinto álbum da banda paulistana, Música infantil para crianças malcriadas, seja disco direcionado para o público infantil.
No mundo a partir da próxima quarta-feira, 9 de outubro, o álbum reúne nove canções compostas e arranjadas por Marcelo Segreto. Gravado de 12 a 23 de março no estúdio da gravadora YB Music, em São Paulo (SP), Música infantil para crianças malcriadas consegue ser um disco lúdico e ao mesmo tempo conceitual e, em alguns momentos, até provocador.
As nove músicas seguem a cronologia de um dia na vida de uma criança do momento em que ela acorda (mote da faixa inicial Despertador) até a hora de dormir e sonhar – assunto da marchinha Tá na hora de dormir e de Sonho, a faixa final, aberta com o texto O menino que vendia palavras, na voz do escritor Ignácio de Loyola Brandão – em sequência que faz o disco roçar os 20 minutos. Ou seja, com faixas ágeis e curtas, Música infantil para crianças malcriadas é álbum moldado para a impaciente geração TikTok.
Entre o despertar e o sonho, o inédito repertório de Marcelo Segreto aborda a ida para a escola, o almoço, a lição de casa e a hora do banho. Só que inexiste no álbum aquele didatismo tatibitate e moralizante da maioria dos discos infantis. Ao contrário.
A canção O alface é infinito, por exemplo, versa sobre almoço com a participação de Tom Zé sem endeusar a dieta das folhas. Escola pode escandalizar educadores e pais mais ortodoxos com os versos finais “A gente atrasa / E quando a gente tá doente / Que beleza, minha gente / A gente fica em casa”.
Já pro banho encena diálogo de mãe e filho para mostrar a resistência da criança em se lavar com a verve de versos questionadores como “Por que os franceses podem e eu não posso? / E, além disso, olha onde é que eu moro / Em São Paulo eu tomo banho de cloro”.
Enfim, a Filarmônica de Pasárgada resiste à tentação de educar as crianças – tarefa mais adequada para pais e professores – neste disco malcriado que, por isso mesmo, tem lá algum encanto.
O álbum infantil da banda é tão abusado que até o projeto gráfico de Guto Lacaz descarta as cores recorrentes nas capas e encartes de discos para crianças para ser fiel à estética em preto e branco da discografia da Filarmônica de Pasárgada.
Filarmônica de Pasárgada lança o álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’ em 9 de outubro, em edição da gravadora YB Music
Edson Kumakasa / Divulgação

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Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

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Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

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Médico que ajudou a fornecer cetamina a Matthew Perry se declara culpado por morte do ator

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Conhecido por atuar em ‘Friends’, Matthew Perry morreu em outubro de 2023 por overdose. Mark Chaves é uma das cinco pessoas que enfrentam acusações federais pela morte do ator Matthew Perry
Mike Blake/Reuters
O médico Mark Chavez se declarou culpado por fornecer cetamina ao ator Matthew Perry, morto por overdose em outubro de 2023. O americano fez sua declaração nesta quarta-feira (2), no tribunal federal de Los Angeles (EUA), e se tornou a terceira pessoa a admitir culpa pela morte do ator, que ganhou fama ao interpretar Chandler em “Friends”.
Até a conclusão da sentença, Chavez está livre sob fiança. Ele concordou em entregar sua licença médica. Seu advogado, Matthew Binninger, havia dito em 30 de agosto que ele estava arrependido e tentava “fazer tudo para corrigir o erro”.
Além de Chavez, há dois envolvidos na morte de Perry: Kenneth Iwamasa, assistente do ator, e Erik Fleming, outro fornecedor de droga.
Perry foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem. Quem achou seu corpo foi Iwamasa, que morava com ele.
O assistente admitiu que várias vezes injetou cetamina no ator sem treinamento médico, inclusive no dia de sua morte. Já Fleming alegou ter comprado 50 frascos de cetamina e repassado para Iwamasa.
A Justiça americana ainda investiga mais duas pessoas: Salvador Plasencia, outro médico, e Sangha, suposta traficante conhecida como “Rainha da Cetamina”.
O ator Matthew Perry, morto aos 54 anos, em imagem de 2009
Matt Sayles, File/AP
Um ano antes de morrer, Perry havia lançado sua autobiografia: “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”.
“Existe um inferno”, escreveu Perry, no livro, que narra sua luta contra a dependência química durante os últimos anos de gravação de “Friends”. “Não deixe ninguém lhe dizer o contrário. Eu estive lá; isso existe; fim de discussão.”
O ator, que, na época do vício, passou pela clínica de reabilitação, havia dito que já se sentia melhor e queria que o livro ajudasse as pessoas.
Médio Mark Chavez e Matthew Perry.
Robyn Beck / AFP e Willy Sanjuan/Invision/AP

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